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As Mulheres na Cadeia Produtiva Florestal Brasileira

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Publicação revela a Participação das Mulheres na Cadeia Produtiva Florestal Brasileira

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O estudo da Embrapa Florestas, conduzido pela engenheira Cristiane Aparecida Fioravante Reis, explora a presença e os desafios das mulheres no setor florestal brasileiro, historicamente dominado por homens. Intitulado “A Participação das Mulheres na Cadeia Produtiva Florestal Brasileira”, o trabalho destaca a necessidade de um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo, reforçando o papel fundamental da equidade de gênero no setor. A publicação, lançada no evento “1º Painel Mulheres Florestais” com participação de figuras importantes do setor, oferece dados robustos para orientar pesquisadores e formuladores de políticas na promoção da inclusão.
A pesquisa, fundamentada em dados de órgãos como o Sistema Nacional de Informações Florestais e o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, revela que, ao longo de 12 anos, as mulheres compuseram em média 21,4% dos postos no setor florestal, com a maioria possuindo ensino médio completo. Em 2021, os estados com maior número de empregos formais femininos em florestas plantadas foram Minas Gerais, São Paulo, Paraná, entre outros, onde cultivos de Eucalyptus e Pinus predominam. Esses dados indicam a importância de políticas regionais para considerar as especificidades locais e promover a inclusão das mulheres no setor.
O estudo também aborda desigualdades salariais, mostrando que 71,85% das mulheres recebem entre 0,5 e 2 salários mínimos, destacando a correlação entre remuneração e nível educacional. Embrapa espera que a publicação inspire gestores e empresários a adotar práticas mais inclusivas, promovendo uma cadeia produtiva florestal mais justa e eliminando barreiras e discriminações de gênero. O chefe geral da Embrapa Florestas, Marcelo Francia Arco-Verde, enfatiza a importância de uma sociedade mais equitativa e a relevância de iniciativas que eliminem práticas discriminatórias no setor.
A pesquisa da Embrapa Florestas destaca também como a diversidade de gênero pode impulsionar a inovação e a sustentabilidade no setor florestal, reforçando que a inclusão das mulheres vai além de uma questão social. Ao aumentar a participação feminina, o setor pode beneficiar-se de novas perspectivas e abordagens para a resolução de problemas, contribuindo para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), como igualdade de gênero e trabalho decente. Esse enfoque é essencial para um setor que busca adaptar-se às demandas contemporâneas por práticas ambientais e sociais mais responsáveis, mostrando que a diversidade é um recurso estratégico para fortalecer o mercado florestal brasileiro.

Fonte: Portal Embrapa 11/11/2024

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Tags: Cadeia Produtiva Florestal Brasileira, desigualdades salariais, equidade de gênero, florestas plantadas, Mulheres no agro, Participação, publicacao

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