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GERAIS
Mapa autoriza que estabelecimentos Sisbi do RS processem matérias-primas de outras unidades com inspeção
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) concedeu autorização, em caráter excepcional, para que estabelecimentos do Sisbi-POA (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal) do estado do Rio Grande do Sul possam processar matérias-primas oriundas de outros estabelecimentos com inspeção para fabricação de produtos.
A medida é mais uma flexibilização que o Ministério adota, diante do cenário de calamidade pública em diversos municípios do estado, para auxiliar o setor de produtos de origem animal nas perdas econômicas e assegurar a continuidade do fornecimento de alimentos à população do RS.
“Por exemplo, um animal abatido em um serviço de inspeção municipal que não integra o Sisbi-POA poderá, neste momento, ser industrializado em uma unidade com Sisbi e, assim, transformado em um embutido que pode utilizar na sua rotulagem o selo do Sistema Brasileiro de Inspeção, atestando a qualidade deste produto”, explica o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.
Entre as regras, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa destaca que os estabelecimentos fornecedores das matérias-primas devem observar as condições higiênico sanitárias satisfatórias de funcionamento das operações, produção, manipulações, acondicionamento e conservação adequada dos produtos, bem como, no caso de abatedouros frigoríficos, a realização da inspeção ante e post-mortem seguindo os critérios do Decreto n° 9.013/2017.
Já os estabelecimentos processadores, que fabricarão os produtos com utilização do selo Sisbi na rotulagem, devem se atentar a previsão de controle de recebimento de matéria-prima, de rastreabilidade e da produção.
SISBI-POA
O Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), que faz parte do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (SUASA), padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção e fiscalização dos produtos de origem animal em todo o país.
Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os Consórcios Públicos Municipais que quiserem podem solicitar a equivalência dos seus Serviços de Inspeção com o Serviço de Inspeção Federal. Para obtê-la, é necessário demostrar que possuem condições de executar a inspeção e fiscalização de produtos de origem animal com a mesma eficiência do Mapa.
Com o Sisbi, os estabelecimentos registrados nos Serviços de Inspeção Estadual, Municipal e seus consórcios, podem ampliar a comercialização de seus produtos em todo o território nacional.
Fonte da reportagem: MAPA 14/05/2024
PRODUÇÃO
Novo sorgo forrageiro alia alta produtividade e qualidade nutricional
A Embrapa lança a cultivar de sorgo forrageiro BRS 661. Desenvolvido para atender à demanda por cultivares mais produtivas, esse sorgo reúne atributos fundamentais para o alcance de alta produtividade de massa verde com excelente qualidade nutricional. É a escolha ideal para aumentar a eficiência e a sustentabilidade dos cultivos, uma vez que alia produtividade, adaptabilidade e resistência a doenças.
A nova cultivar foi criada especialmente para sistemas de produção de silagem com baixo custo e tem potencial para atingir produtividade de massa verde superior a 70 toneladas por hectare. Sua adaptabilidade a diversos sistemas de produção de forragem a tornam uma escolha versátil e estratégica para pecuaristas e agricultores. Isso chama a atenção e torna esse sorgo uma escolha eficaz para o Sudeste, o Centro-Oeste e o Nordeste, regiões para as quais ele é indicado.
“A cultivar BRS 661 também se sobressai pela capacidade de rebrota, tolerância ao alumínio no solo, estresse hídrico e acamamento, e pela sanidade foliar”, comenta o engenheiro-agrônomo da Embrapa Milho e Sorgo Frederico Botelho. Para Reginaldo Coelho, também engenheiro-agrônomo da Embrapa Milho e Sorgo, em relação à sanidade do material, a BRS 661 demonstrou ser mais tolerante às piores doenças que incidem na cultura do sorgo, principalmente a antracnose.
A cultivar é recomendada para a safra de verão e segunda safra. “Há uma demanda dos pecuaristas por cultivares com melhor desempenho nas condições de segunda safra. Isso porque a maior parte dos materiais de sorgo existentes no mercado, que são cultivares híbridas, tem seu rendimento reduzido nessa fase, por serem sensíveis ao fotoperiodismo (reação da planta à disponibilidade de luz)”, explica o agrônomo.
“Nesse contexto, a BRS 661, por ser uma cultivar insensível ao fotoperiodismo, se torna uma excelente opção pela ampla adaptabilidade em diversos ambientes, inclusive no período da segunda safra”, complementa Coelho. Botelho enfatiza que o novo sorgo é a escolha ideal para quem busca maximizar a produção de forragem com qualidade. “A produtividade, adaptabilidade e a sanidade a tornam uma opção indispensável para sistemas de produção eficientes e sustentáveis”, acrescenta.
Fonte: Embrapa 14/05/2024
Óleos essenciais ajudam a controlar fungos que atacam a manga na pós-colheita
Cientistas da Embrapa e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) registraram atividades antifúngicas de sete óleos essenciais contra quatro fungos causadores de doenças pós-colheita em mangas. Os resultados mostraram que os de orégano, alecrim pimenta, canela casca e alfavaca cravo inibiram 100% do crescimento dos patógenos estudados.
A concentração mínima inibitória variou de acordo com o óleo e o fungo alvo. O de orégano se destacou pelo efeito inibidor sobre os patógenos C. siamense, L. theobromae e B. dothidea, demonstrando excelente atividade antifúngica na menor concentração testada. Já o A. alternata foi mais sensível ao óleo essencial de casca de canela do que ao de orégano.
A análise por cromatografia gasosa revelou a composição dos óleos e a sua relação com a atividade antifúngica. Foi observada essa atividade em constituintes dos óleos como o carvacrol, o timol, o linalol e o α-pineno. Carvacrol e timol, constituintes majoritários dos óleos essenciais de orégano e alecrim pimenta, respectivamente, apresentaram os melhores resultados, evidenciando o significativo efeito inibitório dos fungos C. siamense, A. alternata, L. theobromae e B. dothidea, com maior atividade antifúngica contra os fungos pós-colheita da manga avaliados.
O componente principal encontrado no óleo de alecrim foi o carvacrol, com aproximadamente 69%; já no óleo de alecrim pimenta destacou-se o timol, com teor de 77%; cinamaldeído é o principal constituinte do óleo canela casca, 85%, e o eugenol é o componente mais abundante da alfavaca cravo, com mais de 84%.
A manga é uma fruta climatérica, que geralmente é colhida ainda imatura e amadurece mesmo após a colheita, durante o armazenamento. Seu amadurecimento envolve alterações fisiológicas e bioquímicas, acompanhadas de aumento acentuado da respiração e da produção de etileno. “Durante esse processo de amadurecimento, as frutas se tornam mais suscetíveis ao ataque de patógenos, principalmente durante o armazenamento e transporte, causando severas perdas”, explica o pesquisador da Embrapa Daniel Terao.
Ele conta que os fungos são os principais causadores das perdas de qualidade e produtividade das frutas. “Com os fungos, fazer chegar frutas de qualidade aos consumidores é um desafio”, afirma Terao, ao contar que a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum siamense, é a doença pós-colheita mais comum na manga. Além desse patógeno, a fruta ainda é alvo de Alternaria alternata, fungo causador da mancha de alternaria; de Lasiodiplodia theobromae, e Botryosphaeria dothidea, causadores de severas podridões nas frutas.
O mecanismo de ação antifúngica dos óleos essenciais é atribuído aos seus componentes, que atuam de forma sinérgica (um complementando a ação do outro) ou aditiva no exercício de seus efeitos. Por isso, de acordo com o pesquisador, o conhecimento da atividade antifúngica desses constituintes pode ajudar a compreender a eficácia dos óleos essenciais e sua atividade contra os fungos.
Fonte: MAPA 14/05/2024
Ajustes na área de milho e soja resultam em uma produção de 295,45 milhões de toneladas na safra 2023/2024
A área semeada para a soja na safra 2023/2024 teve um ajuste a partir da identificação de novas áreas de cultivo no Maranhão, Goiás, Pará, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O mesmo foi verificado para o milho 2ª safra. As informações estão no 8º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024 divulgado nesta terça-feira (14) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Diante disso, a estimativa para a produção nesta temporada está em 295,45 milhões de toneladas de grãos. No entanto, as fortes chuvas registradas no Rio Grande do Sul trarão impactos negativos para o resultado final do atual ciclo.
Atualmente, a produção para o arroz está estimada em 10,495 milhões de toneladas. Porém, as frequentes e volumosas chuvas registradas no Rio Grande do Sul, principal produtor do grão no país, resultarão em perdas nas lavouras da cultura no estado. Os prejuízos ainda estão sendo mensurados, mas pelo menos 8% da área gaúcha para a cultura registrará perdas devido às volumosas chuvas. Nos demais estados, a colheita avança favorecida pela estabilidade climática. Até o dia 5 deste mês cerca de 80,7% da área semeada em todo país já estava colhida. A qualidade dos grãos colhidos é satisfatória, com bons rendimentos também na quantidade de grãos inteiros.
Para o feijão, as atenções se voltam para a segunda safra da leguminosa. Com a área toda semeada, as lavouras vêm apresentando um bom desenvolvimento. No Paraná, as chuvas foram irregulares nas principais regiões produtoras nas últimas semanas, mas, de acordo com as avaliações dos técnicos da Conab, é perceptível que as condições climáticas gerais estão melhores que no início do ciclo, beneficiando as lavouras mais tardias e devendo elevar a média produtiva da cultura em comparação à temporada anterior. Já em Minas Gerais foi verificado um leve incremento de área plantada em relação ao ano passado. As condições gerais das lavouras mineiras são consideradas boas, com a umidade do solo sendo favorável ao desenvolvimento da cultura. Somando as três safras do grão, a produção nacional deverá atingir 3,32 milhões de toneladas, volume 9,5% superior à produção de 2022/23.
O levantamento da Companhia também estima uma colheita de milho em 111,64 milhões de toneladas, redução de 15,4% se comparada com a temporada passada. A primeira safra do cereal teve, na maioria dos estados produtores, produtividades inferiores às obtidas no último ciclo, influenciadas por condições climáticas adversas ocorridas. Na segunda safra do grão, as condições não são uniformes. Em Mato Grosso, a maioria das lavouras encontram-se em enchimento de grãos, com bom desenvolvimento e boa reserva hídrica no solo. Porém, em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e parte do Paraná, a redução das precipitações em abril provocou sintomas de estresse hídrico em diversas áreas.
Em virtude dos ajustes de área e produtividade, neste levantamento, caso a condição de catástrofe climática não tivesse ocorrido no Rio Grande do Sul, a produção brasileira de soja, estimada nesse levantamento, seria superior a 148,4 milhões de toneladas. No entanto, a estimativa atualizada de produção da oleaginosa é de 147,68 milhões de toneladas, redução de 4,5% sobre a safra anterior. Com a atualização realizada, área total cultivada na safra 2023/24 é de 45,7 milhões de hectares, 3,8% superior ao semeado na safra passada. Porém, as produtividades foram inferiores às da safra passada em quase todo o país, reflexo das condições climáticas adversas ocorridas durante a implantação e desenvolvimento da cultura, com falta e excesso de precipitações em épocas importantes no desenvolvimento da cultura.
Já para o algodão, é esperado um crescimento de 16,7% na área cultivada, explicado, principalmente, pelas boas perspectivas de mercado. As condições climáticas continuam favorecendo as lavouras, predominando os estágios de floração e formação de maçãs. Com isso, a produção da pluma deve atingir 3,64 milhões de toneladas, recorde na série histórica da Conab.
No caso das culturas de inverno, a semeadura do trigo já teve início nos estados do Centro-Oeste e Sudeste e no Paraná. No Rio Grande do Sul, em face dos altos índices pluviométricos que vêm ocorrendo no estado, o plantio da cultura deverá iniciar com um certo atraso nas regiões mais quentes do estado (Alto Uruguai e região das Missões), que também são as responsáveis pelo maior plantio da cultura.
Mercado – Neste levantamento, a Conab fez ajustes no quadro de suprimento de arroz. Estima-se uma expansão do consumo nacional do grão para 11 milhões de toneladas na safra 2023/24. Essa revisão foi realizada com base no provável cenário de políticas públicas de incentivo à ampliação de consumo de arroz ao longo de 2024. As importações do grão foram aumentadas e agora estão projetadas em 2,2 milhões de toneladas, enquanto as exportações tiveram leve redução e podem atingir 1,2 milhão de toneladas. No entanto, essas estimativas serão atualizadas à medida que os impactos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul forem mensurados, uma vez que os dados ainda são preliminares, dada a dificuldade de acesso às regiões afetadas. A redução deverá acontecer tanto no produto a ser colhido, quanto no grão já estocado em áreas inundadas.
Para a soja, a revisão na área cultivada permitiu um leve aumento na produção em relação ao último levantamento, o que possibilita uma estimativa de exportações em 92,5 milhões de toneladas. Mas, assim como no caso do arroz, a projeção tende a ser revisada à medida que os impactos das chuvas no estado gaúcho forem dimensionados. No entanto, a produção brasileira atende o abastecimento interno, devendo as vendas ao mercado internacional serem impactadas.
Fonte: Embrapa 15/05/2024
Abrapa compartilha conhecimento com futuras lideranças da soja
O sistema de governança da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e os desafios enfrentados para que o país alcançasse a posição de segundo maior exportador mundial da pluma foram alguns dos temas abordados pelo diretor executivo da entidade, Marcio Portocarrero, durante uma palestra ministrada para os delegados da Aprosoja/MT, em Brasília. O evento, realizado em 13 de maio, integrou a programação da Academia de Liderança da Aprosoja, uma iniciativa que existe desde 2008 e na qual a Abrapa participa há várias edições.
O objetivo do encontro foi discutir a cadeia produtiva do algodão e o papel desta no desenvolvimento do setor. Portocarrero enfatizou a importância da colaboração e da definição de estratégias conjuntas entre as duas entidades, considerando que a maioria dos produtores de algodão também cultiva soja e milho. “As cadeias produtivas são convergentes e têm muito a compartilhar e a aprender uma com a outra. O setor da fibra é vanguardista em diversos aspectos e tem uma história de grandes conquistas que não teriam sido possíveis sem um intenso trabalho de relações institucionais”, afirmou.
Durante a palestra, o executivo abordou os principais desafios da cotonicultura brasileira, incluindo a necessidade de aumentar a produtividade e a competitividade, bem como a importância de garantir a sustentabilidade da produção. Ele destacou as conquistas significativas da Abrapa, como a posição de destaque na exportação mundial de algodão, e os programas estratégicos da entidade nas áreas de promoção, sustentabilidade, rastreabilidade e qualidade.
Academia de Liderança
Fonte: Embrapa 15/05/2024
Monitoramento semanal das condições das lavouras – atualizado em 13 de maio
Arroz– A colheita de arroz no Brasil atingiu 83,7%. No Rio Grande do Sul, a colheita está paralisada devido às intensas chuvas, granizo, vendavais e inundações. Na Zona Sul do estado, resta cerca de 18% para ser colhido e na região Central faltam 22% da área. Em Santa Catarina, a colheita está quase finalizada, restando algumas lavouras na região Sul. No Maranhão, houve avanço na colheita do arroz sequeiro favorecido no Centro-Norte, e do arroz sequeiro no Sul e Oeste. Em Goiás, a colheita está praticamente concluída nas regiões de tabuleiros e avança nas áreas de pivôs centrais. No Tocantins, a colheita atingiu 85% do total das áreas. No Mato Grosso, a colheita está em progresso e verifica-se boa qualidade de grãos.
Algodão – A semeadura do arroz no Brasil atingiu 100%. Em Mato Grosso, o clima seco e as temperaturas elevadas contribuíram para os tratos culturais. Na Bahia, as lavouras entraram na fase de maturação. No Mato Grosso do Sul, o clima favoreceu a maturação e a colheita foi finalizada no Sudoeste. No Maranhão, as lavouras de primeira safra estão na fase de abertura de capulhos e as de segunda safra em formação de maçãs. Em Goiás, as áreas irrigadas estão em fase vegetativa e em boas condições. Em Minas Gerais, o clima seco favorece a qualidade das fibras. Em São Paulo, a colheita está concluída na região de Holambra
Feijão 1ª safra – A colheita de arroz no Brasil atingiu 92,0%. Na Bahia, a colheita está em fase final nas regiões Centro-Sul e Centro-Norte. As chuvas, em alguns pontos, limitaram a colheita, mas a qualidade dos grãos se mantém satisfatória. No Oeste baiano, o clima favoreceu a colheita e as condições das lavouras são boas.
Feijão 2ª safra -No PR, a colheita chegou a cerca de 1/3 da área total. Os dias quentes e secos beneficiaram a colheita. Contudo, o calor associado à umidade no solo gerou ambiente propício às doenças. Em SC, as chuvas foram esparsas e houve aumento da temperatura. A maioria das lavouras está em maturação e colheita. Em MG, o clima está seco e a maioria das lavouras está na fase reprodutiva. Na BA, as chuvas ocorreram no Nordeste do estado e colaboraram para a boa condição de desenvolvimento, especialmente do feijão-caupi, que é manejado em sequeiro e foi recém semeado. As áreas para o cultivo de feijão-cores irrigado estão em fase final de preparação dos solos para o início da semeadura.
Milho 1ª Safra – A colheita de feijão 2ª safra no Brasil atingiu 68,1%. Em Minas Gerais (MG), o tempo seco colabora para o avanço da colheita. No Rio Grande do Sul (RS), parte das lavouras apresentou perda total devido às enchentes. Nas demais regiões do estado, em menor intensidade, observa-se a germinação de grãos nas espigas devido ao excesso e persistência das precipitações, resultando em uma colheita lenta. Na Bahia (BA), a colheita progride no Centro-Norte, mas com baixos rendimentos. No Piauí (PI) e Maranhão (MA), a colheita foi iniciada e verificam-se bons rendimentos. Em Goiás (GO), a redução na umidade dos grãos permitiu o progresso na colheita, com boas produtividades sendo alcançadas.
Milho 2ª Safra – A semeadura está 100% concluída, A situação das lavouras nas diferentes regiões do Brasil está variada conforme as condições climáticas e as etapas do desenvolvimento das plantas. Em Mato Grosso (MT), as lavouras estão na fase reprodutiva e apresentam bom desenvolvimento. No Paraná (PR), o tempo seco e quente prejudica as lavouras do Sudoeste e Sul, mas facilita o manejo de pragas e doenças, cuja incidência aumentou nesta safra. Em Mato Grosso do Sul (MS), a falta de chuvas está afetando o desenvolvimento das plantas, antecipando o ciclo e reduzindo o peso dos grãos em grande parte das lavouras. Em Goiás (GO), a maioria das lavouras está em boas condições, mas aquelas semeadas tardiamente sofrem com déficit hídrico. Em São Paulo (SP), a ausência de chuvas compromete o potencial produtivo das lavouras. Em Minas Gerais (MG), as lavouras mais atrasadas estão impactadas pela baixa umidade do solo. Em Tocantins (TO), a maioria das áreas está nos estágios reprodutivos. No Maranhão (MA) e Piauí (PI), as lavouras apresentam bom desenvolvimento, favorecidas pela regularidade das chuvas. No Pará (PA), apesar da redução das precipitações, as lavouras estão com bom desenvolvimento. Em geral, a variabilidade climática está influenciando de forma significativa as condições das lavouras em cada região, afetando tanto o manejo quanto o desenvolvimento das plantas.
Soja – Com 95,6% da colheita concluída, a situação da colheita nas diferentes regiões do Brasil é variada, influenciada pelas condições climáticas e o estágio das lavouras. No Rio Grande do Sul (RS), as fortes e constantes chuvas impediram a colheita, acarretando perdas produtivas e impactando negativamente a qualidade dos grãos. As perdas variam entre 20% e 100%, conforme a severidade da inundação e o estágio de desenvolvimento. Para reduzir as perdas, nos períodos sem chuvas, intensificou-se a colheita, mesmo sob condições de alta umidade. Em Mato Grosso do Sul (MS), Goiás (GO) e Tocantins (TO), a colheita está sendo concluída. No Maranhão (MA), a colheita foi encerrada no Sul e avança nas demais regiões. Na Bahia (BA), as lavouras estão com bom desenvolvimento. Em Santa Catarina (SC), o tempo mais seco permitiu a evolução da colheita. No Piauí (PI), a colheita se restringe a pequenas áreas no médio Parnaíba. No Pará (PA), a redução das chuvas facilitou a colheita em Paragominas e Santarém, verificando-se boas produtividades.
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