Visita ao banco de germoplasma Flor da Paixão
“Somos pessoas apaixonadas pelo gênero Passiflora”. Assim o diretor da Passiflora Society International (PSI), Sérgio Lloreda, definiu os membros da instituição da qual ele faz parte. Ele e um grupo de associados estiveram na Embrapa Cerrados (Planaltina-DF) como parte de uma programação de uma viagem de estudos que também inclui a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília-DF) e a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas-BA). A programação na Embrapa Cerrados contou com visitas aos campos experimentais e ao banco de germoplasma Flor da Paixão e, também, com palestras técnicas.
A pesquisadora Ana Maria Costa esteve à frente da organização da visita e, também, foi uma das palestrantes. Ela tratou da germinação de sementes de passifloras e da técnica de microenxertia; o pesquisador Alexei Dianese abordou questões ligadas à fitopatologia e ao armazenamento de frutos de espécies silvestres de passifloras. Já o pesquisador Fábio Faleiro, chefe de Transferência de Tecnologia da Unidade, apresentou o programa de melhoramento genético do maracujazeiro e repassou informações relativas ao registro de cultivares. E o pesquisador Nilton Junqueira abordou o controle de pragas e doenças dos maracujazeiros, além de acompanhar o grupo em visitas de campo.
“O mais importante para mim e para a sociedade que represento são os vínculos que estamos criando com os pesquisadores da Embrapa. Alguns já conhecíamos, outros estamos tendo a oportunidade de conhecer agora. Creio que essa visita não acaba aqui e queremos continuar com essa relação. Reconhecemos a Embrapa como líder mundial em pesquisa com passiflora e estar aqui hoje é de uma importância muito grande para nós”, afirmou o diretor da PSI, Sérgio Lloreda.
Lloreda é gerente da empresa colombiana Ocati, cujo foco é a exportação de frutas exóticas, dentre elas as passifloras, especialmente a variedade Gulupa (Passiflora edulis f. edulis). Apesar de seu amplo conhecimento sobre as passifloras, ele relatou que foi uma grande surpresa, durante a visita, conhecer o maracujazeiro silvestre Passiflora setacea. “Nunca havia provado essa fruta e achei absolutamente primorosa, além de ter muitas características que facilitam seu cultivo em campo”, destacou.
A Sociedade Internacional das Passifloras é uma instituição sem fins lucrativos que tem por objetivo ajudar na conservação e na preservação das passifloras silvestres. “É uma organização que conta com associados no mundo inteiro, especialmente na Europa, e que tem essa preocupação com a biodiversidade das passifloras, principalmente por conta da beleza das flores”, explica a pesquisadora Ana Maria Costa. Segundo ela, são pessoas de fato apaixonadas pelas passifloras e que investem em ações e projetos de diferentes países relacionados ao tema.
Reconhecimento internacional – segundo Ana Maria Costa, o interesse dos associados da Sociedade em conhecer de forma mais aprofundada os trabalhos desenvolvidos pela Embrapa relacionados às passifloras deve-se, em grande parte, ao reconhecimento internacional relativo à produção científica da empresa sobre o tema. O Brasil é líder em publicações científicas sobre o maracujá e a Embrapa é a instituição com a maior força de ligação entre instituições na rede de colaboração científica e número de publicações na plataforma Web of Science. Acesse aqui artigo que trata desse tema.
Foto: Fábio Faleiro
Juliana Caldas (MTb 4861/DF)
Embrapa Cerrados
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Publicado em: Embrapa