(Curadoria Agro Insight)
Olá pessoal do Agro!
A curadoria de hoje nos traz um panorama do clima nos próximos meses. Como sabemos, o conhecimento do clima é fundamental para o planejamento do agronegócio. Conhecendo a previsão, que está cada vez mais assertiva, podemos nos planejar melhor e aumentar a nossa eficiência. Algumas questões que podem ser mais bem avaliadas após o conhecimento do clima são: a época de semeadura, de colheita, a necessidade de irrigação, questões de seguro agrícola, etc…
Nesse contexto, trouxemos o Prognóstico Agroclimático para o período de dezembro de 2021, janeiro e fevereiro de 2022. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia – INMET.
PROGNÓSTICO AGROCLIMÁTICO
Região Norte
A previsão climática indica predomínio de chuvas acima da média climatológica em grande parte da Região Norte, durante o trimestre.
A temperatura média do ar deverá prevalecer próxima da climatologia do trimestre em grande parte da região, exceto na parte norte do Pará e Amapá, onde as temperaturas devem ligeiramente abaixo da média.
A previsão do balanço hídrico no solo indica o predomínio de déficit hídrico no extremo norte da Região Norte, principalmente em dezembro/2021. Nas demais áreas, a previsão indica elevados níveis de umidade no solo para os próximos meses.
Região Nordeste
A previsão indica chuvas acima da média histórica para a Região Nordeste, principalmente sobre a parte norte. Já no centro-leste da Bahia, Sergipe e sul de Alagoas as chuvas podem ser próximas da média.
As temperaturas do ar devem predominar próximas e acima da média em grande parte da Região Nordeste.
De maneira geral, a previsão indica o predomínio de déficit hídrico no solo sobre o centro e leste da Região Nordeste.
Em áreas dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e oeste da Bahia a previsão indica níveis de umidade do solo mais satisfatórios, principalmente no norte do Maranhão em fevereiro/2022.
Região Centro-Oeste
A previsão do multi-modelo indica tendência de precipitação acima da climatologia em praticamente toda região, exceto nas partes central e oeste do Mato Grosso do Sul, onde as chuvas previstas podem ser próximas ou ligeiramente abaixo da média.
As previsões indicam que as temperaturas devem predominar acima da média nos próximos meses, sobre o sul do Mato Groso do Sul e de Goiás, além do Mato Grosso do Sul. Nas demais áreas, as temperaturas devem permanecer próximas a média.
Diferente do ano passado, a previsão indica elevados níveis de umidade do solo para grande parte da Região Centro-Oeste, exceto em uma pequena área do sudoeste do Mato Grosso e noroeste do Mato Grosso do Sul, onde são previstos déficits hídricos nos meses de dezembro/2021 e janeiro/2022.
Região Sudeste
Para a Região Sudeste, são previstos totais de chuva acima da média em São Paulo e nas partes central e sul de Minas Gerais. No restante da região, são previstas chuvas próximas e ligeiramente abaixo da climatologia do trimestre.
A temperatura do ar deve permanecer próxima da média histórica na Região Sudeste, exceto no oeste de São Paulo, onde a previsão indica temperatura acima da média.
Para o mês de dezembro/2021, a previsão indica bons níveis de umidade do solo em toda Região Sudeste. Já em janeiro e fevereiro/2022, áreas pontuais no norte de Minas Gerais e Espírito Santo podem sofrer deficiência hídrica, enquanto que o restante da região seguirá com volume de excedente hídrico satisfatório.
Região Sul
Para a Região Sul, prevê-se chuvas próximas e abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, em decorrência dos impactos que o fenômeno La Niña pode causar. Porém, em áreas do leste de Santa Catarina e do Paraná a previsão indica chuvas ligeiramente acima da média.
A temperatura do ar na Região Sul deverá prevalecer próxima e acima da climatologia do período.
São previstos valores de excedente hídrico favoráveis para a maior parte da Região Sul, principalmente no leste de Santa Catarina e Paraná. Porém, em áreas do centro e sul do Rio Grande do Sul, existe uma tendência de redução dos níveis de umidade do solo nos próximos meses, o que pode prejudicar o desenvolvimento das culturas de verão.