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GERAIS
Seguro rural atinge recorde de mais de 217 mil apólices contratadas em 2021
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou na última segunda-feira (18) o relatório com o resultado consolidado da execução do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) em 2021.
Foram aplicados R$ 1,18 bilhão em subvenção ao prêmio do seguro rural, o que permitiu auxiliar financeiramente a contratação de 217.934 apólices. Essas apólices foram contratadas pelos produtores rurais em todas as regiões do país e totalizaram cerca de 14 milhões de hectares segurados. Já o valor total segurado representou a importância de R$ 68,3 bilhões.
Contratação
O produtor que tiver interesse em contratar o seguro rural deve procurar um corretor ou uma instituição financeira que comercialize apólice de seguro rural. Atualmente, 16 seguradoras estão habilitadas para operar no PSR. O seguro rural é destinado aos produtores, pessoa física ou jurídica, independente de acesso ao crédito rural.
A subvenção econômica concedida pelo Ministério da Agricultura pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo Programa.
A partir de 2022, o percentual de subvenção ao prêmio será fixo em 40% para todas as culturas/atividades, exceto para a soja, cujo percentual permanece fixo em 20%. Essa regra vale para qualquer tipo de produto e cobertura, conforme as regras do PSR.
Fonte: Mapa
Governo abre crédito suplementar para equalizar dívidas de Planos Safras de anos anteriores
A Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia publicou na última terça-feira (20) uma Portaria abrindo crédito suplementar no valor de R$ 1,52 bilhão para suportar a equalização de operações de crédito rural do estoque de dívidas do crédito rural. Os recursos serão utilizados para o pagamento da equalização de dívidas contratadas em Planos Safras de anos anteriores, tanto para custeio, investimento ou no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Os recursos liberados hoje não estão relacionados com a suspensão das novas contratações com recursos equalizáveis pelo Tesouro Nacional, correspondentes ao Plano Safra 2021/2022, que ainda dependem da aprovação pelo Congresso Nacional do PLN 1/2022, que prevê R$ 868 milhões para essa finalidade.
“Essa aprovação é crucial para a reabertura das linhas do Plano Safra 2021/2022 que estão suspensas. Nós temos represados cerca de R$ 24 bilhões em linhas de crédito que dependem desse PLN”, diz Wilson Vaz de Araujo, Diretor de Políticas de Financiamento ao Setor Agropecuário, da SPA/Mapa.
Fonte: Mapa
Embrapa é pioneira em pesquisas com biogás e biometano no Brasil
As primeiras atuações da Embrapa no tema ocorreram ainda no fim da década de 1970, com foco em projetos de extensão rural. As ações eram concentradas em tecnologias rurais de biodigestores.
A partir do fim da década de 1990 e início dos anos 2000 houve uma nova fase do desenvolvimento de novos projetos de biogás no Brasil. Essa etapa foi impulsionada pelo Protocolo de Kyoto, acordo firmado entre os países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) para mitigar, remediar e reduzir os efeitos das mudanças climáticas, causados pela produção de resíduos e a emissão de Gases do Efeito Estufa (GEEs).
Para reduzir a emissão de GEEs foi criado o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que possibilitava que países desenvolvidos pudessem compensar suas emissões de GEEs comprando Certificados de Emissões Reduzidas (créditos de carbono) de outros países. No Brasil, esse mecanismo incentivou o desenvolvimento de vários projetos de biogás. Entre eles o do uso de biodigestores lagoa coberta (inicialmente intitulados como biodigestor modelo canadense) aplicados principalmente na suinocultura que foi bastante difundido na região sul do Brasil.
De acordo com o pesquisador Airton Kunz, da Embrapa Suínos e Aves, nessa segunda fase surgiram novos desafios que contribuíram para que muitos projetos deixassem de ser operados, resultando na descontinuidade de muitos biodigestores. Para superar esses gargalos novas linhas de pesquisas foram desenvolvidas pela Embrapa.
Fonte: Embrapa
Livro infanto-juvenil marca o Dia Nacional da Conservação do Solo
A Embrapa Solos promoveu, no dia 18 de abril, live celebrando o Dia Nacional da Conservação do Solo (15 de abril), evento em que foi lançada a versão em português do livro infanto-juvenil “A surpreendente história não contada da biodiversidade do solo e nosso bem-estar”, de autoria do pesquisador Fabiano Balieiro da Embrapa Solos.
A publicação possui a missão especial de chamar a atenção das crianças, pais, professores e outros leitores para a importância da biodiversidade do solo e do papel desses organismos vivos para a saúde do solo e para nossa própria saúde. O livro foi um dos finalistas de concurso da FAO em 2020.
Baixe o livro clicando aqui.
Fonte: Embrapa
PRODUÇÃO
Bioclásticos, do mar para a agricultura
O 1° Workshop Brasileiro de Lithothamnium (WBL) – Uso de Bioclásticos Marinhos na Agricultura, organizado pela Embrapa Solos (RJ) e pela Rede FertBrasil, reunirá especialistas para debater os desafios atuais e futuros do possível uso de granulados bioclásticos marinhos como uma das alternativas para a indústria de fertilizantes no Brasil. O evento, 100% on-line e gratuito, terá transmissão pelo YouTube no próximo dia 5 de maio.
Para acessar a página do evento clique aqui
Os granulados bioclásticos marinhos, de acordo com definição da Agência Nacional de Mineração (ANM), são areias e cascalhos inconsolidados, constituídos por fragmentos de algas coralíneas (algas vermelhas), artículos de Halimeda (algas verdes), moluscos, briozoários (pequenos animais invertebrados), foraminíferos bentônicos (protozoários com carapaças) e quartzo.
De acordo com dados da ANM, a plataforma continental brasileira possui o mais longo e contínuo depósito carbonático de algas calcárias do mundo, se estendendo por cerca de 4 mil quilômetros, desde o estado do Maranhão até o norte do Rio de Janeiro.
Nos países que possuem essas áreas com granulados bioclásticos marinhos, esse recurso tem sido explorado intensamente por mais de 60 anos, utilizando-o não só como fertilizante, mas também como suplemento de ração animal, nutrição humana, farmacologia/cosmética, biotecnologia e, ainda, como filtro para tratamento de água e esgotos domésticos e industriais.
Fonte: Embrapa
Método de combate ao capim-annoni pode garantir ganho líquido de 139 kg de peso vivo por hectare
O método baseia-se em quatro pilares de manejo: controle de plantas indesejáveis adultas, correção e manutenção da fertilidade do solo, introdução de espécies forrageiras de inverno e de verão em semeadura direta e controle da oferta de pasto. Trata-se de uma série de práticas agropecuárias que visam melhorar o potencial produtivo e reverter a degradação das pastagens, sem a necessidade de mobilização do solo ou da dessecação total da vegetação.
Os resultados, conforme Perez, podem ser sentidos no desempenho líquido da recria de novilhas. O ganho anual do campo recuperado pelo Mirapasto é de 382 quilos por hectare, com custo médio de recuperação de 243 quilos por hectare, considerando os anos iniciais, que são aqueles de maior desembolso. Isso gera um saldo de 139 quilos por hectare.
Já em um campo infestado, se corrigida a fertilidade do solo e feita a introdução de espécies de inverno, os ganhos medidos na experimentação são de 222 quilos por hectare com um custo de 172 quilos por hectare, com saldo de apenas 50 quilos por hectare. O resultado líquido anual nesse último caso, pode ficar abaixo do obtido em uma área infestada sem correção que, no estudo realizado foi de 78 quilos por hectare.
Fonte: Embrapa
Zoneamento Agrícola de Risco Climático da maçã
A partir de agora, além dos produtores de macieira do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, os fruticultores dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo também já podem utilizar essa ferramenta para auxiliar na decisão de produzir maçãs.
O pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Gilmar Nachtigall, participa do programa Prosa Rural e dá todos os detalhes sobre o assunto.
Fonte: Embrapa
Inseticida fisiológico inédito é registrado para o controle de lagartas
O Ato n° 18 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado na última terça-feira (19), traz o registro de 28 defensivos agrícolas formulados, ou seja, produtos que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Desses, dois são de ingredientes ativos inéditos, sendo um deles considerado de baixo impacto.
Entre os produtos químicos registrados, pela primeira vez um produto formulado à base do ingrediente ativo Bistriflurom será ofertado aos agricultores. Trata-se de um inseticida fisiológico para o controle de lagartas importantes, com indicação de uso nas culturas do algodão, citros, milho e soja. Segundo a classificação da Anvisa, este é um produto Classe V, ou seja, improvável de causar dano agudo.
Para o controle da ferrugem-asiática e da mancha-alvo na soja, novamente será ofertado um fungicida à base de Impirfluxam, o terceiro registrado em 2022.
A novidade dos biológicos fica por conta do primeiro registro da vespinha Trichospilus diatraeae com uso aprovado para a agricultura orgânica. As larvas dessa vespinha parasitam as pupas das lagartas, sendo nesse registro específico, indicada para controle da lagarta dos eucaliptos e da broca da cana-de-açúcar.
Além disso, outros quatro produtos foram registrados com uso aprovado para a agricultura orgânica. Uma vespinha, Palmistichus elaeisis, um isolado de Beauveria bassiana, um Metarhizium anisopliae e um outro com o óleo de neem.
Outros três produtos de baixo impacto divulgados no Ato são hormônios vegetais, que embora não tenham efeito tóxico para pragas são registrados com base na mesma Lei dos Agrotóxicos.
Os produtos de baixo impacto são importantes para a agricultura não apenas pelos aspectos toxicológico e ambiental, mas também por beneficiar as culturas de suporte fitossanitário insuficiente, uma vez que esses produtos são aprovados por pragas-alvo e podem ser recomendados em qualquer cultura.
Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.
Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.
Fonte: Mapa
Recomendações para a criação de abelhas-sem-ferrão
A meliponicultura contribui com a conservação das abelhas-sem-ferrão, que são importantes para a polinização e a formação de frutos e sementes de inúmeras espécies de plantas, nativas e cultivadas.
A pesquisadora da Embrapa Meio-Norte, Patrícia Drumond, participa do programa Prosa Rural. Ela fala sobre o assunto e explica sobre as normas ambientais, que devem ser atendidas pelo produtor comercial de mel. As normas ajudam a inserir os produtores em mercados mais competitivos e exigentes, que estão em busca de produtos diferenciados.
Fonte: Embrapa
MERCADO
Os impactos do conflito no Leste Europeu para a cadeia produtiva da carne bovina brasileira
A guerra no Leste Europeu não deve ter forte impacto na demanda por proteínas brasileiras, já que a Rússia e a Ucrânia são compradores com pouca relevância comparados a outros países. Juntos, suas importações representam no mercado global 1,9% de carne bovina, 2,6% da proteína de frango e 1,1% de suínos. Atualmente, a Rússia não está entre os grandes destinos dos produtos do agronegócio brasileiro. Segundo a FGV Agro, o Brasil exportou quase US$ 1,3 bilhão para a Rússia em 2021 frente à cifra de US$ 3,7 bilhões, em 2014.
Entre os principais produtos exportados pelas atividades de agroindústria, os destaques ficam com as carnes de frango e suína (US$ 191,0 milhões) e a carne bovina (139,0 milhões). Em 2021, foram 106 mil toneladas de frango, enquanto os embarques de suínos somaram 9,29 mil toneladas, e as vendas de carne bovina atingiram 35,35 mil toneladas. A Rússia tem diminuído sua dependência na importação de proteínas e investido na produção interna.
Já a Ucrânia nunca foi um mercado relevante para as exportações brasileiras de proteína animal. A forte demanda chinesa e norte-americana deve manter o bom desempenho das exportações de carne bovina brasileira enquanto durar o conflito. Uma evidência disso foram os embarques do mês de março, que atingiram um volume recorde para o mês, de 169,41 mil toneladas, o que representou um avanço de 26,6% sobre o resultado obtido em igual mês de 2021, de 133,82 mil toneladas, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Foi o terceiro mês consecutivo de volume recorde das exportações brasileiras de carne bovina – no acumulado do primeiro trimestre, as vendas externas foram recordes tanto em volume quanto em receita.
O aumento dos preços das commodities certamente vai afetar o custo da produção de proteína animal, com maior impacto para aves e suínos, mas também para a bovinocultura de corte intensiva, que se utiliza da ração como fonte de nutrição dos animais.
Cerca de 65-75% dos custos de produção de frangos são associados ao milho, enquanto nos suínos esta relação está entre 60-70%, e na pecuária intensiva entre 20-30%. O reflexo no custo da proteína animal brasileira dependerá diretamente do tempo que durará o conflito. Para mitigar ao máximo o aumento desses produtos, o setor precisará urgentemente de “calibragens” nos sistemas produtivos.
A expectativa é de enfraquecimento do Produto Interno Bruto (PIB) da pecuária de corte em 2022, tendo como principal fator de pressão o forte aumento dos custos com insumos ao longo de todas as etapas da cadeia produtiva.
Por fim, a elevação dos custos de produção na cadeia produtiva da carne bovina brasileira deve fazer com que haja um aumento no processo inflacionário e uma pressão de repasse ao longo da cadeia de produção atingindo o consumidor final, que já se defronta com uma situação inflacionária no mercado doméstico. Mesmo antes da guerra, o cenário mais otimista para trajetória de queda no preço da carne era 2023. Adicionalmente, com a menor oferta global — causada pela guerra —, a exportação brasileira de carne bovina se fortaleceu, mantendo firmes os preços pagos pelos animais terminados e fazendo pressão no preço da carne bovina no mercado doméstico.
Fonte: Embrapa
Conjuntura do mercado do algodão
Mercado Interno
O mercado brasileiro do algodão segue com preços firmes, diante da baixa disponibilidade doméstica e dos ganhos no mercado Internacional. Este, valorizou-se diante do reforço da expectativa de seca nos EUA, do aumento do preço do barril de petróleo e da perspectiva de afrouxamento das medidas restritivas na China, devido ao aumento de casos da covid-19 em Xangai.
O prêmio em relação ao produto brasileiro segue alto. Como pode ser visualizado na Tabela 1, os preços ao produtor na média do estado do Mato Grosso estão cerca de 10% acima da paridade de exportação. Refletindo a baixa disponibilidade interna, diante da menor produção e do bom volume de exportações.
Mercado Externo
Bolsa de Nova Iorque
A média semanal das cotações do contrato de primeiro vencimento na Ice subiu, quando comparada à da semana anterior. Modelos meteorológicos reforçam a perspectiva de seca nos estados do Texas e Oklahoma. Além disso, aumentou a expectativa em relação ao afrouxamento das medidas contra a covid-19 na China. O petróleo também se valorizou.
Análise
No 7° Levantamento da Safra 2021/22 de grãos, a perspectiva da Conab é de um aumento de 16,8% na área a ser destinada ao algodão, totalizando 1,6 milhão de hectares. Com isso, a produção esperada é de 2,82 milhões de toneladas, aumento de 19,9% em relação à safra 2019/20. Os preços da pluma de algodão vêm numa crescente desde meados de 2020, proporcionando uma expectativa de boa rentabilidade.
Fonte: Conab
Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
PRODUTO | COTAÇÃO |
Soja | O preço do óleo de soja subiu significativamente na última semana, tanto no mercado externo quanto no doméstico. A valorização esteve atrelada a preocupações quanto ao escoamento do derivado na Argentina, devido à greve dos caminhoneiros no país. A demanda internacional pelo produto também está firme, o que ajudou a impulsionar os valores. Além disso, a recente valorização do petróleo, que incentiva a mistura de biodiesel ao óleo diesel, também influenciou o aumento dos preços. No spot nacional, as cotações do óleo de soja (São Paulo, com 12% de ICMS) subiram 4,4% entre 7 e 13 de abril, para a média de R$ 9.074,10/tonelada na quarta-feira, 13. Para a soja em grão, a liquidez aumentou um pouco nos últimos dias, com a presença mais ativa de indústrias brasileiras e de importadores no mercado. No entanto, a desvalorização cambial e a retração vendedora limitaram as negociações. |
Algodão | Os preços do algodão em pluma voltaram a subir no mercado brasileiro. Entre 12 e 19 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ subiu 0,24%, fechando a R$ 7,1885/lp na terça-feira, 19. Na parcial de março, por outro lado, o Indicador ainda registra baixa, de 0,96%. Aas expressivas altas nos preços internacionais e a elevação na paridade de exportação fizeram com que os valores do algodão em pluma voltassem a subir no Brasil. Atentos a esse cenário, vendedores estiveram mais firmes e/ou aumentaram os valores pedidos pelos lotes disponibilizados no spot, sobretudo para o produto de maior qualidade. |
Milho | Os preços do milho seguem em queda na maior parte das regiões, refletindo a retração de compradores, que têm adquirido pequenos volumes, à espera de novas desvalorizações. Do lado vendedor, as colheitas regionais têm levado parte dos agentes a negociar o cereal. Na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa está em queda há 10 dias consecutivos, e na última quinta-feira, 14, fechou a R$ 87,30/saca de 60 kg, 1,97% inferior ao do dia 7. A média mensal, por sua vez, já está 10,4% inferior à de março. |
Arroz | O ritmo de negócios de arroz em casca está reduzido no Rio Grande do Sul, devido à retração de agentes por conta dos feriados de abril, de acordo com informações do Cepea. As oscilações da taxa de câmbio e as incertezas quanto ao ritmo de compras por parte de atacadistas/varejistas também diminuíram a liquidez. Nesse cenário, as cotações do arroz com casca continuam em queda. Entre 12 e 19 de abril, a média ponderada do estado do Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros e pagamento à vista), caiu 1,48%, fechando a R$ 72,64/saca de 50 kg na terça-feira, 19. |
Etanol | Os preços dos etanóis hidratado e anidro registraram forte alta no mercado paulista na semana passada. Entre 11 e 14 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ semanal do hidratado fechou a R$ 3,8366/litro, elevação de 8,07% frente ao período anterior. No caso do anidro, a alta foi de 2,68%, com o Indicador CEPEA/ESALQ fechando em R$ 4,0838/litro. A oferta dos etanóis esteve baixa na semana passada. Além do número ainda pequeno de usinas em atividade da safra 2022/23, as chuvas também limitaram a entrada no campo para retirada da cana-de-açúcar e, consequentemente, o andamento da produção. |
Açúcar | A média de preços do açúcar cristal registrou pequena baixa na semana passada no mercado spot paulista. De 11 a 14 de abril, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, foi de R$ 142,17/saca de 50 kg, queda de 0,37% em relação à da semana anterior (de R$ 142,70/sc). O ritmo das negociações no mercado spot paulista do açúcar cristal esteve lento ao longo da última semana. Até a quarta-feira, 13, a demanda esteve um pouco mais aquecida, com algumas indústrias e empacotadores realizando novas compras para pronta-entrega. No entanto, como as usinas mantêm estoques limitados, a liquidez no mercado foi baixa. |
Boi | As cotações do bezerro estão em movimento de queda desde o início de 2022 – na parcial deste mês (de 31 de março a 19 de abril), o Indicador do bezerro ESALQ/BM&FBovespa – Mato Grosso do Sul recuou 6,31%. A pressão sobre os valores da reposição vem da recomposição cada vez maior da oferta de animais jovens, dos elevados custos aos pecuaristas criadores e da chegada da entressafra, quando as condições dos pastos pioram para a recria. Esse fator, inclusive, pode motivar pecuaristas a mandarem mais animais aos confinamentos ao longo deste ano. Vale lembrar que o animal de reposição é o item de maior custo dentro do confinamento, seguido pela alimentação. |
CLIMA
Previsão de chuva
Previsão de chuva – 18/04/2022 – 25/04/2022
De acordo com o modelo numérico do INMET, os maiores acumulados são previstos no oeste da Região Sul, em grande parte da Região Norte e faixa norte da Região Nordeste.
REGIÃO | PREVISÃO DE CHUVA |
Sul | Os maiores volumes de chuva, entre 50 e 100 mm, são previstos no oeste da região, com destaque para o oeste de Santa Catarina, áreas do sul do Paraná e Norte do Rio Grande do Sul em decorrência da passagem de uma frente fria entre os dias 22 e 23/04. Nas demais áreas da região, não estão previstos grandes acumulados de chuva que ultrapassem os 50 mm. |
Sudeste | Não são previstos acumulados de chuva que ultrapassem os 10 mm em toda a região. Porém, assim como na região Centro-Oeste, a ocorrência de chuvas em pontos isolados devido à convergência local de umidade não será descartada. |
Centro-Oeste | Não há previsão de acumulados de chuva significativos em praticamente todos os estados da região, chegando a no máximo 40 mm no extremo norte do Mato Grosso. Porém, não se descarta a ocorrência de chuvas em pontos isolados ocasionadas por convergência local de umidade. |
Nordeste | São previstos acumulados abaixo de 10 mm em grande parte da Bahia, além de baixos acumulados, menores que 30 mm no leste da região. Entretanto, na região Metropolitana de Salvador e nordeste baiano, além do norte dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, são previstos volumes de chuva significativos, podendo ultrapassar 80 mm. |
MATOPIBA | Os acumulados de chuva previstos, poderão variar entre 0 e 60 mm em grande parte da região, porém no norte do Piauí, Tocantins e Maranhão, são previstos acumulados de chuva de até 150 mm nos próximos dias. |
Norte | São previstos maiores acumulados de chuva em grande parte da região, com valores em torno de 60 mm, podendo ultrapassar os 150 mm. Para os estados do Acre, Rondônia, sul de Tocantins e leste de Roraima, os acumulados de chuva previstos, não irão ultrapassar os 50 mm. |
Figura 1. Previsão de chuva para o período entre 18/04/ e 25/04/2022.
Previsão de chuva – 26/04/2022 – 04/05/2022
De acordo com o modelo de previsão numérica GFS, a semana poderá apresentar grandes acumulados de chuva na maior parte da Região Norte e no norte da Região Nordeste do país.
REGIÃO | PREVISÃO DE CHUVA |
Sul | Os maiores acumulados de chuva previstos se concentrarão no centro da região, podendo chegar a 125 mm no oeste de Santa Catarina. Nas demais áreas, os acumulados deverão ser inferiores a 30 mm. |
Sudeste | Assim como no Centro-Oeste, os maiores acumulados previstos serão inferiores a 20 mm em toda a região, o que não descarta a possibilidade de maiores acumulados em pontos isolados, principalmente no litoral. |
Centro-Oeste | As chuvas deverão ser inferiores a 20 mm em praticamente toda a região, com os maiores acumulados concentrados em áreas do Mato Grosso e Goiás. |
Nordeste | São previstos menores acumulados de chuva que não deverão ultrapassar os 20 mm em Sergipe e grande parte do estado baiano. No litoral da região, os volumes de chuva poderão ser inferiores a 50 mm, enquanto em grande parte do norte da região, principalmente no norte do Maranhão, Piauí e Ceará, os acumulados previstos poderão chegar a 125 mm. |
MATOPIBA | Pode haver ausência de chuva em áreas do oeste da Bahia, enquanto no norte dos estados do Piauí, Tocantins e Maranhão, os valores de chuva poderão ser maiores que 70 mm. |
Norte | São previstos acumulados entre 70 e 150 mm nos estados do Pará, Amapá e grande parte do Amazonas e Roraima. Nas demais áreas, os acumulados de chuva previstos não deverão ultrapassar os 60 mm. |
Figura 2. Previsão de chuva para o período de 26/04/22 a 04/05/2022.
CURSOS E EVENTOS
Selecionamos uma série de eventos importantes no mundo Agro e que podem interessar você. Todos online e sem custos!
Data | Evento | Instituição promotora | Link de acesso |
05/05/22 | 1° Workshop Brasileiro de Lithothamnium (WBL) – Uso de Bioclásticos Marinhos na Agricultura | Embrapa | Clique aqui |
Contínuo | Qualifica Mulher
· Hortas em pequenos espaços · Produção de hortaliças PANC para consumo doméstico · Plantas aromáticas e condimentares: identificação e cultivo · Meliponicultura urbana: abelhas sem ferrão · Gestão de Hortas Pedagógicas · Batata-doce: da produção de mudas à pós-colheita · Meliponicultura: criação de espécies de abelhas sem ferrão |
Embrapa | Clique aqui |
07/04/22
(09:00) |
Anúncio do 7º Levantamento da Safra de Grãos 2021/22 | Conab | Clique aqui |
18/04/22
(09:00) |
Anúncio do 4º Boletim Hortigranjeiro Prohort 2022 | Conab | Clique aqui |
Contínuo | Medidas de Prevenção, Monitoramento e Controle da Vespa-da-Madeira | Embrapa | Clique aqui |
Contínuo | RENIVA – Introdução às estratégias de produção de materiais de plantio de mandioca | Embrapa | Clique aqui |
Contínuo | Apicultura para Iniciantes | Embrapa | Clique aqui |
Contínuo | Curso de Viticultura Tropical no Semiárido | Embrapa | Clique aqui |
17/02/22
a 31/12/22 |
Produção e Tecnologia de Sementes e Mudas | Embrapa | Clique aqui |
Contínuo | Produção de mudas de cajueiro – enxertia | Embrapa | Clique aqui |
Contínuo | Viticultura Tropical no Semiárido | Embrapa | Clique aqui |
Contínuo | Apicultura para Iniciantes | Embrapa | Clique aqui |