Neste post publicamos itens gerais referentes ao mundo do agronegócio, entre eles: monitoramento das lavouras, informações sobre mercado e economia, previsões de chuva e clima em todas as regiões do Brasil, diversos cursos e eventos agro.
GERAIS
Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras (atualizado em 12 de fevereiro de 2024)
Fonte da imagem: terra 15/02/2024
Destaques da semana
Arroz – No Rio Grande do Sul, os períodos de céu claro e alta incidência solar foram benéficos para o desenvolvimento das plantações. A colheita iniciou-se timidamente na Fronteira Oeste. Em Santa Catarina, no Norte, a colheita progride dentro da normalidade. No Maranhão, a semeadura de arroz de sequeiro está quase concluída, embora algumas áreas estejam atrasadas devido à escassez de chuvas. Em Goiás, a colheita começou em São Miguel do Araguaia e em partes das regiões de arroz irrigado. No Tocantins, em Formoso do Araguaia, a colheita já alcançou 7% das áreas do estado. Em Mato Grosso, a colheita está ocorrendo de forma pontual nos primeiros talhões irrigados, com boa qualidade nos grãos colhidos.
Algodão – Em Mato Grosso, quase toda a área destinada à semeadura já está concluída, com um desenvolvimento favorável das culturas. Na Bahia, as plantações estão progredindo bem, e o plantio nas áreas irrigadas está avançando rapidamente. Em Mato Grosso do Sul, as plantações continuam a se desenvolver de forma excelente, com uma notável uniformidade em seu crescimento. No Maranhão, as lavouras estão em condições favoráveis. Em Goiás, o clima tem sido propício para o crescimento das plantas, e ainda há áreas sendo semeadas para a safrinha. Em Minas Gerais, as condições agrícolas são favoráveis. Em São Paulo, as plantações estão entrando na fase de formação de frutas. No Piauí, as lavouras continuam a se desenvolver de maneira satisfatória.
Feijão 1ª safra – No Paraná, houve variação climática significativa, com algumas áreas experimentando chuvas volumosas e ventos fortes, enquanto outras enfrentaram um clima seco e quente. Globalmente, a colheita avançou, atingindo 90% da área total, mas a umidade durante a maturação e pré-colheita resultou em perda de qualidade nos grãos. Na Bahia, as chuvas no Oeste foram benéficas para o desenvolvimento das plantações, enquanto nas regiões centrais do estado, a pluviosidade irregular prejudicou o crescimento das culturas. No Piauí, a semeadura começou no Norte, onde as chuvas são mais escassas e irregulares. Em Minas Gerais, houve atraso na colheita, com quase um terço da área total já colhida. Em Goiás, apesar das chuvas, a colheita está em andamento, embora a qualidade dos grãos tenha sido afetada. No Rio Grande do Sul, a colheita está progredindo nas áreas com clima mais seco e quente. No Planalto Superior, onde a semeadura ocorre mais tarde, as plantações estão se desenvolvendo bem, especialmente devido às temperaturas mais amenas devido à altitude.
Milho 1ª Safra – Em Minas Gerais, o desenvolvimento das plantações está abaixo do padrão devido às condições climáticas adversas. Há notáveis campos abandonados, especialmente nas regiões Norte e Noroeste. No Rio Grande do Sul, o clima seco e quente tem sido propício para a colheita, embora tenha prejudicado as plantações mais tardias e os cuidados culturais devido à escassez de água. Na Bahia, as chuvas têm sido benéficas para os cultivos. No Piauí, as plantações estão em bom estado. No Paraná, a colheita está avançando, impulsionada pelo clima seco. Em Santa Catarina, a colheita está em curso, mas há uma diminuição na produtividade nas áreas iniciais. No Pará, o atraso na regularização das chuvas está impactando a área a ser semeada.
Soja – Em Mato Grosso, as condições climáticas favoráveis proporcionaram uma colheita bem-sucedida, resultando em produtividades superiores às colhidas anteriormente. No Rio Grande do Sul, há evidências de sintomas de déficit hídrico, afetando o potencial produtivo em algumas regiões. No Paraná, as operações de colheita ocorreram em boas condições, com predominância de plantações com desenvolvimento satisfatório. Em Goiás, a colheita no Sudoeste está mais avançada em comparação com a última safra, enquanto as plantações mais tardias continuam se beneficiando das precipitações favoráveis. Em Mato Grosso do Sul, as chuvas garantiram umidade adequada no solo para o florescimento e o enchimento de grãos. Em Minas Gerais, as operações de colheita estão ocorrendo sem atrasos. Na Bahia, as plantações apresentam bom desenvolvimento, mas as áreas irrigadas, semeadas precocemente, foram afetadas pelos efeitos das altas temperaturas. No Tocantins, a colheita está seguindo normalmente, com observação de antecipação no ciclo devido às condições climáticas. No Maranhão, o plantio continua e está atrasado. No Piauí, as plantações estão com bom desenvolvimento, a maioria em fase de enchimento de grãos. No Pará, o plantio foi concluído no polo de Paragominas, e as precipitações favoreceram o desenvolvimento das culturas.
Fonte: CONAB. Boletim de monitoramento semanal das condições da lavoura de 12/02/2024
Mercado e Economia Agro: Safra de grãos segundo IGC
O Conselho Internacional de Grãos revisou a previsão para a produção global de grãos na temporada 2023/24, acrescentando 3 milhões de toneladas, totalizando 2,310 bilhões de toneladas, em comparação com a projeção anterior, em janeiro (2,307 bilhões de t). De acordo com o levantamento do IGC, divulgado hoje de manhã (15), o aumento é principalmente atribuído a uma revisão ascendente para o milho.
Nesta mesma temporada, o IGC aumentou a estimativa de consumo mundial em 3 milhões de toneladas em relação aos números de janeiro, passando de 2,314 bilhões de t para 2,317 bilhões de t. No entanto, a projeção para os estoques finais foi reduzida em 1 milhão de t, para 589 milhões de t.
A previsão de produção de soja em 2023/24 foi reduzida em 1 milhão de toneladas, totalizando 391 milhões de toneladas, refletindo os cortes na produção brasileira. Ainda assim, “é um recorde e 5% maior que o ano anterior”, destacou o IGC. O consumo global da oleaginosa também foi revisado para baixo em 1 milhão de t, para 383 milhões de t, enquanto os estoques foram ajustados de 66 milhões de toneladas para 65 milhões de toneladas.
Quanto ao milho, o Conselho elevou a previsão de produção de 1,230 bilhão de toneladas em 2023/24, previstas no mês passado, para 1,234 bilhão de t. Isso supera a estimativa de 1,163 bilhão de toneladas para 2022/23. A projeção para o consumo subiu 4 milhões de toneladas em relação a janeiro, atingindo 1,222 bilhão de t, enquanto para 2022/23 ficou em 1,175 bilhão de toneladas.
Em relação ao trigo da temporada 2023/24, o IGC manteve a projeção de produção em 788 milhões de t, menor que os 803 milhões de toneladas previstos para 2022/23. O consumo do cereal diminuiu para 803 milhões de toneladas, enquanto os estoques foram reduzidos para 265 milhões de t.
Para a safra 2022/23, o IGC diminuiu a previsão de produção global de grãos em 2 milhões de toneladas, para 2,267 bilhões de toneladas. O consumo mundial passou de 2,271 bilhões de t para 2,270 bilhões de toneladas, e os estoques finais caíram para 596 milhões de t.
Fonte da imagem: faespenar 15/02/2024
Fonte do texto: canal rural 15/02/2024