Neste post publicamos itens gerais referentes ao mundo do agronegócio, entre eles: monitoramento das lavouras, informações sobre mercado e economia, previsões de chuva e clima em todas as regiões do Brasil, diversos cursos e eventos agro.
GERAIS
Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras (atualizado em 22 de JANEIRO de 2024)
Fonte da imagem: buscarrural 23/01/2024
Destaques da semana
Arroz – 95,6% das sementes já encontraram seu lugar na terra no Rio Grande do Sul. Nas plantações desse estado, tudo segue um curso normal, apesar dos contratempos enfrentados durante a fase inicial de implantação, que já são coisas do passado. Em Santa Catarina, as temperaturas elevadas aceleraram o processo de maturação, sinalizando uma possível mudança na qualidade dos grãos. O clima quente deixou sua marca na agricultura catarinense. No Maranhão, nas áreas sem irrigação, a semeadura prossegue sem interrupções. Enquanto isso, a colheita do arroz irrigado já foi concluída, marcando um ciclo na produção. Em Goiás, nas áreas beneficiadas por sistemas de irrigação, as máquinas estão a todo vapor na colheita. Os agricultores goianos veem os frutos de seu trabalho se materializarem. No Tocantins, a colheita começou. As condições climáticas favoreceram não apenas as adubações de cobertura e o controle fitossanitário, mas também a recarga dos reservatórios para a irrigação. Em Mato Grosso, a semeadura avança rapidamente. O aumento das chuvas e a melhoria do armazenamento de água no solo têm sido aliados no desenvolvimento vigoroso das plantações.
Feijão 1ª safra – No Paraná, a estabilidade climática permitiu que mais de 70% da área total fosse colhida. As chuvas recentes foram especialmente benéficas para as lavouras mais tardias, melhorando significativamente as condições, especialmente nas áreas em fase de enchimento de grãos. Na Bahia, o Oeste desfruta de condições climáticas favoráveis para a cultura, embora enfrente uma maior incidência de pragas como mosca-branca e lagartas. No Centro-Norte, as lavouras mantêm boas condições, mesmo com a menor quantidade de chuvas. Entretanto, no Centro-Sul, o plantio enfrenta atrasos devido à escassez de precipitações. Em Minas Gerais, o clima quente e seco tem contribuído para o aumento da incidência de mosca-branca, especialmente na região do Triângulo. No Noroeste, a colheita está começando. Em Goiás, a colheita avançou, especialmente no Leste, onde as chuvas foram mais escassas e menos abundantes, favorecendo o processo de colheita. Em Santa Catarina, algumas das lavouras semeadas no início da janela de cultivo já foram colhidas. As lavouras mais tardias apresentam condições favoráveis. No Rio Grande do Sul, a semeadura foi concluída, com o encerramento do plantio no Planalto Superior. A colheita de feijão preto avança em outras regiões do estado, e as condições gerais das lavouras e dos grãos são positivas.
Milho 1ª Safra – Em Minas Gerais, a grande maioria das plantações está atualmente passando pelas fases de floração e enchimento de grãos. No Rio Grande do Sul, as operações de colheita continuam progredindo, enfrentando desafios devido ao volume elevado de precipitações. Na Bahia, na região Oeste, as lavouras continuam seu desenvolvimento positivo, embora enfrentem infestações de cigarrinhas e lagartas. No Centro-Norte, as plantações estão se desenvolvendo bem, enquanto no Centro-Sul, o plantio permanece estagnado devido à irregularidade das chuvas. No Piauí, as chuvas intensas e regulares impulsionaram a semeadura no Sudoeste e no Norte. No Paraná, as boas condições climáticas favoreceram o enchimento de grãos e impulsionaram o avanço da colheita. Em Santa Catarina, a colheita está em andamento, principalmente na região Oeste. A maioria das plantações está nas fases finais dos estágios reprodutivos, embora haja controle sobre a incidência de doenças, como a bacteriose, e presença moderada de cigarrinhas. Em São Paulo, as elevadas temperaturas marcam o início da colheita, com predominância de lavouras em estágios reprodutivos. No Pará e no Maranhão, o plantio está atrasado, apesar do progresso na semeadura. Em Goiás, as lavouras em fase reprodutiva estão se beneficiando do volume generoso de chuvas.
Milho 2ª Safra – Em Mato Grosso, a semeadura avança de acordo com o desenrolar da colheita da soja. O clima propício tem desempenhado um papel significativo no desenvolvimento vegetativo. No Paraná, as precipitações recentes têm sido benéficas para o início da semeadura. Em Goiás, as primeiras áreas foram semeadas no Sul, marcando o início do processo nas terras goianas.
Soja – Em Mato Grosso, aproximadamente 10% da área total já passou pelo processo de colheita. As condições da cultura variam nas diversas regiões, mas, de modo geral, as chuvas recentes trouxeram alívio à escassez hídrica. No Rio Grande do Sul, os temporais que atingiram algumas regiões limitaram as atividades de manejo preventivo e a conclusão da semeadura enfrentou obstáculos. No Paraná, a colheita está em andamento, mas ainda concentrada em determinadas regiões. Embora as chuvas tenham sido escassas e em baixo volume, beneficiaram as lavouras mais tardias, que estão em fase de floração e enchimento de grãos. Em Goiás, as lavouras de ciclo médio e tardio estão se recuperando com as chuvas recentes, enquanto as áreas mais precoces já estão em processo de colheita. Em Mato Grosso do Sul, a colheita segue em ritmo lento, com as plantações principalmente em fases reprodutivas. Em Minas Gerais, as lavouras mais tardias estão se beneficiando das chuvas recentes, enquanto as áreas mais precoces enfrentam perdas devido ao calor e à estiagem. Na Bahia, a colheita começou recentemente, especialmente em áreas irrigadas. A maioria das plantações, incluindo as de sequeiro, está em boas condições. No Maranhão, a colheita teve início, principalmente no Sul. A semeadura continua nas regiões central, Leste e Oeste maranhenses, mas está limitada pela escassez de chuvas.
Fonte: CONAB. Boletim de monitoramento semanal das condições da lavoura de 22/01/2024
Mercado e Economia: Tendência de Queda no Preço da Arroba do Boi Gordo? Confira a Cotação Atual no Mercado físico
Por Gabriel Azevedo – Agência Safras
No início desta semana, o cenário no mercado físico do boi gordo se desenha com algumas iniciativas de compra em níveis de preço mais reduzidos. De acordo com as análises do consultor de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos estão operando com escalas de abate mais tranquilas neste momento. “Além disso, a marcha lenta nas vendas de carne neste início de ano contribui para um movimento contínuo de queda nos preços no segmento atacadista”, observa Iglesias.
O fluxo de exportações continua mantendo um ritmo notável em relação ao volume. “No entanto, o desafio persiste na trajetória descendente dos preços no mercado internacional, exercendo um impacto desfavorável nas receitas geradas pelas exportações”, destaca Iglesias. Os valores no mercado atacadista demonstram uma diminuição ao longo da segunda-feira (22), especialmente no quarto traseiro. Esse declínio é uma tendência marcante nesta época do ano, dada a natureza restrita do padrão de consumo.
Em janeiro, as exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada alcançaram a marca de US$ 554,764 milhões, considerando 14 dias úteis, com uma média diária de US$ 39,626 milhões. O volume total exportado atingiu 123,021 mil toneladas, resultando em uma média diária de 8,787 mil toneladas. O preço médio por tonelada ficou registrado em US$ 4.509,50. Comparado a janeiro de 2023, observamos um aumento de 12,4% no valor médio diário das exportações, um crescimento de 20,7% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 6,9% no preço médio por tonelada. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior. Quarto traseiro foi precificado a R$ 18,45, por quilo, queda de R$ 0,25. Quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13,00, por quilo. Ponta de agulha ainda é precificada a R$ 13,10 por quilo.
Fonte da imagem: comprerural 23/01/2024
Fonte do texto: canalrural 23/01/2024
CLIMA: Boletim metereológico INMET
Entre os dias 30 de janeiro e 7 de fevereiro de 2024, poderá ocorrer volumes de chuva maiores que 60 mm em grande parte do País, mas principalmente em áreas da Região Norte e leste do Brasil. Em áreas das Regiões Norte e Nordeste, além do extremo sul, há previsão de pouca chuva.
Eventos e cursos do agronegócio
MAIS CURSOS E EVENTOS
E-mail: [email protected]
Mais informações e inscrições: Agroagenda 23/01/2024
Evento online e gratuito e contínuo
PREÇOS: Estudante de graduação: 30,00 / Profissional: 40,00 / Grupo de 5: 25,00