Neste post publicamos itens gerais referentes ao mundo do agronegócio, entre eles: monitoramento das lavouras, informações sobre mercado e economia, previsões de chuva e clima em todas as regiões do Brasil, diversos cursos e eventos agro.
GERAIS
Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras (atualizado em 11 de DEZEMBRO de 2023)
Fonte da imagem: agroemdia 12/12/2023
Destaques da semana
Arroz – No Rio Grande do Sul, a irregularidade das chuvas afetou as áreas agrícolas de forma diversa, dificultando o avanço total da semeadura, que alcança 90% no estado. Na região da Zona Sul, a atividade quase atingiu a conclusão, enquanto na Depressão Central, o plantio está atrasado, enfrentando desafios nos cuidados culturais devido à alta umidade no solo. Em Santa Catarina, o aumento da insolação beneficiou o crescimento das plantações, com algumas áreas já entrando na fase de florescimento. No entanto, os tratamentos fitossanitários não avançaram tanto, devido à necessidade de manter condições ideais de temperatura para o progresso das culturas. No Maranhão, a colheita de lavouras de arroz irrigado, localizadas em municípios das regiões norte e centro do estado, está em andamento. Ao mesmo tempo, dá-se início à semeadura nas áreas de arroz de sequeiro no norte do estado. Em Goiás, algumas áreas já implantadas alcançaram a fase reprodutiva e as condições das lavouras irrigadas são consideradas favoráveis. No Tocantins, apesar das precipitações, os níveis dos reservatórios estão baixos. Observa-se um investimento significativo na recuperação dos canais de irrigação. No Mato Grosso, o aumento do volume de chuvas beneficiou o processo de semeadura e o crescimento inicial das plantações em desenvolvimento.
Feijão 1ª Safra – No Paraná, há pequenas áreas pendentes para serem semeadas. As chuvas, aliadas às altas temperaturas, têm dificultado a conclusão do plantio e contribuído para o surgimento de doenças nas plantações. Em Minas Gerais, embora o plantio tenha progredido, ele ainda está atrasado em comparação com a safra anterior. Na Bahia, especialmente no oeste do estado, o início das chuvas impulsionou o avanço da semeadura e proporcionou um bom nível hídrico para as lavouras já estabelecidas. No entanto, em outras regiões, a irregularidade das precipitações está atrasando o plantio e causando danos às plantas. Em Goiás, a fase de plantio foi concluída e as primeiras lavouras implantadas estão entrando na etapa de enchimento de grãos. No geral, as condições são favoráveis, principalmente nas áreas irrigadas. Em Santa Catarina, o ritmo da semeadura está mais lento na região da Serra. Nas demais áreas, o plantio está próximo da conclusão, apesar das condições climáticas instáveis, com chuvas intensas em algumas localidades e uma grande variação de temperatura. O excesso de umidade no solo tem dificultado as pulverizações, o que tem contribuído para o aumento da incidência de doenças como antracnose e o aparecimento de lesmas e caracóis. No Rio Grande do Sul, embora as chuvas tenham sido em volumes menores, o progresso da semeadura ainda foi limitado, abrangendo apenas algumas áreas na região Sul e na Campanha. No Planalto Superior, estão sendo realizadas operações de preparo dos solos. Os dias nublados e as temperaturas mais baixas não têm sido favoráveis para as lavouras já estabelecidas, embora a maioria esteja em boas condições.
Soja – Em Mato Grosso, as últimas áreas estão sendo semeadas. A maioria das plantações se beneficiou das chuvas recentes, resultando numa recuperação parcial das áreas afetadas pela falta de água. No entanto, em algumas regiões, o retorno tardio das chuvas não conseguiu reverter o estresse hídrico anterior. No Rio Grande do Sul, a diminuição das chuvas possibilitou um avanço maior na área semeada. Em certas regiões, houve replantio devido a falhas no estande de plantas. No geral, as plantações estão apresentando um bom desenvolvimento. No Paraná, o plantio está chegando ao fim. A maioria das áreas está em desenvolvimento vegetativo com um bom progresso. Em Goiás, o ritmo da semeadura acelerou devido ao retorno das chuvas. Em Mato Grosso do Sul, o plantio está quase finalizado, e as plantações implantadas estão se recuperando parcialmente do estresse hídrico observado no início de novembro. Em Minas Gerais, o plantio está quase encerrado no sul do estado. Há replantio em uma porcentagem maior no noroeste, e algumas plantações enfrentam perda do potencial produtivo. Na Bahia, o retorno das chuvas permitiu um avanço na semeadura. Em São Paulo, o plantio foi concluído e a maioria das plantações está em boas condições. No Tocantins, o retorno das chuvas melhorou as condições das plantações, mas houve perdas de potencial produtivo no centro do estado. No Maranhão e no Piauí, o ritmo de plantio segue a ocorrência das chuvas. No Pará, as condições climáticas continuam desfavoráveis para o plantio e desenvolvimento das plantações.
Mercado e Economia: JBS defende mais financiamento climático para a agropecuária regenerativa
Diretor Global de Sustentabilidade da Companhia defendeu, em painel da COP, a importância de aumentar a rentabilidade econômica e a capacidade produtiva sustentável dos pequenos produtores agrícolas
Dubai, 08 de dezembro de 2023 – No painel “Conectando a cadeia de valor: do campo ao prato”, realizado hoje durante a COP28, o Diretor Global de Sustentabilidade da JBS, Jason Weller, mostrou como a Companhia vem priorizando a produção sustentável e o combate a ação climática em seus investimentos. “Estamos utilizando diversos métodos – incluindo títulos verdes, autofinanciamento e parcerias público-privadas – para fornecer recursos para a ação climática. E, principalmente, estamos tentando simplificar e nos concentrar no que é mais importante, que é como podemos aumentar a rentabilidade econômica e a capacidade produtiva sustentável dos produtores agrícolas familiares, das quais, em última análise, dependemos para os nossos sistemas alimentares”. A empresa tem destacado que menos de 2% do financiamento climático é destinado aos pequenos produtores, segundo a ONU.
A grande dimensão e a complexidade das emissões de gases de efeito estufa (GEE) do sistema alimentar levam também a Companhia a defender a necessidade de uma atuação conjunta, entre ONGs, sociedade civil, setores público e privado, e uma mobilização em grande escala de ferramentas financeiras para investir em melhorias do sistema e catalisar projetos na cadeia de abastecimento. “Se você não está pensando sobre como desenhar intervenções e práticas que realmente beneficiem a produtividade e a lucratividade, ou seja, a habilidade geral do produtor rural para ter sucesso economicamente, isso não é sustentável”, afirmou Weller.
Segundo o executivo, o sistema de produção de alimentos não precisa de mais métricas e sistemas de dados robustos e complexos. “Nós já temos muita informação disponível. Tudo que é necessário é que eles sejam consolidados e simplificados e que cheguem aos produtores”, aponta.
Weller também defende que os produtores hoje já têm a vontade e o cuidado com a sua produção, e muitas soluções já vêm da terra. “Para mim, foi bem impactante ver o nível de cuidado e orgulho que os produtores de carne suína, por exemplo, têm em nossas operações, um nível realmente alto de inovação. Ao longo da última década, conseguiram reduzir em 50% a intensidade de carbono da produção dessa proteína no sistema de alta produtividade do Reino Unido”, afirma.
Segundo o executivo, o mesmo nível de comprometimento também é presente na Austrália, em que a Companhia tem um programa de garantia agrícola com apoio de especialistas a produtores de gado no Leste e no Sul do país. Weller explicou que a empresa tem tido conversas sobre como incorporar sistemas de gestão de pastoreio regenerativo, não apenas em pastagens e piquetes, mas em sistemas abertos. E conversas sobre como melhorar o cuidado, o bem-estar dos animais e, em essência, como gerir esses grandes ecossistemas intactos. “Estamos olhando não apenas para a produção de gado, mas também para a biodiversidade e outros serviços que são realmente importantes para manter a vitalidade dos nossos sistemas. Então, temos uma grande oportunidade de engajar esses produtores, sobretudo das propriedades familiares, para cuidar dos recursos de que necessitamos e dependemos para alimentar o mundo”, disse.
Na frente de redução de emissões, o foco da JBS tem sido a colaboração com parceiros do setor para desenvolver “impressões digitais” de GEE das cadeias de valor, usando-as para desbloquear ações direcionadas. Segundo Weller, é preciso construir não apenas uma pegada de GEE, mas compreendê-la de forma mais profunda. “Para entender o impacto climático global do sistema de cadeia de fornecimento direto e geral da nossa empresa, a JBS investiu recursos significativos para construir um inventário de emissões ‘de baixo para cima’, usando os melhores dados disponíveis de nossas mais de 500 instalações. Aprendemos que os melhores métodos disponíveis para estimar as pegadas de GEE não fornecem a granularidade necessária para tomar medidas direcionadas. Por isso a JBS está colaborando com parceiros da cadeia de fornecimento para desenvolver ‘impressões digitais’ próprias”, explicou.
Com uma compreensão de alta resolução do inventário de emissões da cadeia de valor, aponta o executivo, a JBS tem um melhor entendimento das emissões relativas – e dos riscos – para cada unidade de negócio, instalação de produção e cliente. “Seremos então capazes de priorizar ações de investimento para lidar com as emissões diretas da JBS, ao mesmo tempo que trabalhamos com os principais fornecedores e clientes estratégicos para avaliar opções para descarbonizar os sistemas alimentares primários, abarcando também as emissões indiretas”. Todo esse esforço faz parte da estratégia da JBS de se tornar Net Zero até 2040.
Sobre a JBS
A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a Companhia conta com mais de 270 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em todos os continentes, em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 152 mil colaboradores. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 190 países. A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular. A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável.
JBS – Atendimento à Imprensa
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CLIMA: Previsão para 11/12/2023 a 18/12/2023
Fonte da imagem: INMET 12/12/2023
Na Região Norte, os maiores volumes de chuva nos últimos cinco dias foram observados no Acre e no Amazonas, com valores superiores a 60 mm. Em contrapartida, áreas de Roraima, Tocantins e partes do Pará registraram baixos índices pluviométricos. Destacam-se as localidades de Tarauacá (AC), com 155,8 mm, e Codajás (AM), com 85,8 mm.
Na maior parte da Região Nordeste, não houve registros significativos de chuva, predominando um clima seco e baixa umidade relativa do ar, muitas vezes abaixo de 35%. Entretanto, em algumas áreas isoladas do Piauí, Bahia e Paraíba, observaram-se acumulações nos últimos cinco dias, como 71,6 mm em Floriano (PI), 43,8 mm em Conde (BA) e 39,3 mm em São Gonçalo (PB).
Nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste, ocorreram chuvas expressivas nos últimos cinco dias, com áreas pontuais registrando volumes consideráveis. Por exemplo, em Angra dos Reis (RJ), foram registrados 168,2 mm, em Caparaó (MG) 122,1 mm, e em Uberlândia (MG) 114,6 mm. Por outro lado, em áreas de Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e norte de Minas Gerais, os acumulados ficaram abaixo de 20 mm.
Na Região Sul, nos últimos cinco dias, destacaram-se acumulados de chuva especialmente no Paraná e em Santa Catarina, com valores alcançando 88,6 mm em Paranapoema (PR), 86,8 mm em Chapecó (SC) e 85,6 mm em Itapoá (SC). Em áreas do Rio Grande do Sul, os volumes de chuva foram inferiores a 80 mm
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DATA DE INÍCIO: 20 de dezembro de 2023 18:00
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