Curadoria Semanal: Principais Informações do Mundo Agro! 24 a 30 de agosto de 2024

A complexidade da agricultura brasileira

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Ações do Governo Federal para alavancar o agro brasileiro

No dia 27/08, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da abertura do 11º Congresso Brasileiro de Fertilizantes em São Paulo, promovido pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Durante o evento, Fávaro destacou as ações do Governo Federal para impulsionar a agropecuária brasileira, incluindo o novo Plano Safra, que conta com recursos recordes de R$ 400,59 bilhões, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, além de políticas para a modernização do setor.

O ministro ressaltou a importância da retomada das relações diplomáticas, que resultou na abertura de 181 novos mercados internacionais para o agro brasileiro em 58 destinos desde 2023. Além disso, Fávaro sublinhou o compromisso do governo em reduzir a dependência do Brasil de fertilizantes importados, através do Plano Nacional de Fertilizantes, que visa aumentar a produção nacional desse insumo estratégico até 2050, promovendo a sustentabilidade e a independência do setor.

Durante o evento, Fávaro também apresentou o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas, destacando a relevância dos fertilizantes para o sucesso desse programa, e reiterou o compromisso com o desenvolvimento e uso de biofertilizantes. O presidente do Conselho de Administração da Anda, Eduardo Monteiro, elogiou a inovação e o uso responsável dos fertilizantes pelos produtores brasileiros, destacando a eficiência no uso da terra.

O Congresso, que ocorre desde 2011, tem como objetivo debater temas centrais do agronegócio e da sustentabilidade, como análise de mercado, inovação e melhores práticas de ESG. Além do ministro, participaram da abertura outras autoridades, incluindo o secretário de Agricultura de São Paulo, Guilherme Piai, e o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.

Fonte: Mapa 28/08/2024


Possíveis impactos da regulamentação da cannabis no sistema produtivo brasileiro

No dia  22/08, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e a chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ana Paula Porfírio, se reuniram com o coordenador da Comissão Especial sobre Drogas Ilícitas do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Marcos Machado, para falar sobre os aspectos da regulamentação do plantio de cannabis no Brasil.

De acordo com estimativa da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (Abicann) o país deixa de movimentar cerca de U$ 30 bilhões por ano pela falta de regulamentação do setor. Somente na agroindústria, a capacidade é para a produção de aproximadamente 50 mil itens a partir da planta, além do já conhecido uso medicinal que, atualmente, no Brasil, é viabilizado por meio de importação dos produtos, conforme a associação.

Exemplo disso são as fibras do cânhamo industrial, que podem ser utilizadas na produção de tecidos, na construção civil, biocombustíveis, entre outros. Em um hectare é possível cultivar cerca de 560 mil plantas e produzir até 10 toneladas de fibras internas, 4 toneladas de fibras longas, 1,6 tonelada de sementes e 800 quilos de flores medicinais.

“Precisamos de um Mapa contemporâneo, atento às necessidades dos produtores e às oportunidades de mercado, mas sobretudo que permita o desenvolvimento do país, oportunizando renda e acesso a produtos para os brasileiros e brasileiras”, explicou o ministro. Durante a reunião, foram debatidos os impactos no sistema produtivo brasileiro a partir das experiências bem sucedidas de outros países.

Fonte: Mapa 28/08/2024


 Política Nacional de Transição Energética

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da 1ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e da cerimônia de lançamento da Política Nacional de Transição Energética no Ministério de Minas e Energia (MME) nesta segunda-feira (26), quando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou as resoluções aprovadas e o projeto de lei que amplia o acesso ao Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha.

Membro efetivo do CNPE, Fávaro destaca o papel do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na transição energética, citando como, exemplo, a produção de biocombustíveis. “Somos o grande líder mundial dos biocombustíveis. O etanol e o biodiesel cumprem um grande papel na transição energética mundial, que geram renda e oportunidades no campo”, comentou.

Atualmente, o setor da Agropecuária responde pelo uso de 5% da energia no Brasil, conforme o Balanço Energético Nacional 2024, realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O Brasil é o país que tem a maior participação de energia limpa entre os integrantes do G20 com a utilização de recursos renováveis, biomassas e resíduos. A biomassa da cana é a principal, correspondendo a 16,9% das energias renováveis.

A ampliação da oferta de gás natural é importante para o incremento da produção de fertilizantes em território nacional e, de outro norte, o país vem se destacando na produção agropecuária e agroindustrial de biocombustíveis, inclusive para exportação. Durante a cerimônia, o presidente Lula destacou a importância dessas ações. “Eu já conversei com mais gente vendendo as coisas boas do nosso país, vendendo a autoestima do nosso país, mostrando que nós temos uma Embrapa que é de muita qualidade, nós temos uma Petrobras, aprenderem a mostrar até a igualdade de condições porque tem gente que trata o Brasil”, disse, destacando o trabalho do ministro Carlos Fávaro na abertura de mercados para os produtos da agropeguária brasileira, que atingiu a marca de 180 desde o início de 2023.

A Política Nacional de Transição Energética foi desenvolvida para apoiar sua articulação com demais política públicas, aumentar a capacidade do país de atrair investimento, gerando emprego e renda, influenciar o desenvolvimento do setor energético global, promovendo oportunidades de inserção econômica e geopolítica do Brasil.

Fonte: Embrapa 28/08/2024


Indústria lança primeiro arroz rastreado 

Foto grátis colher na tigela com arroz

Foto: Paulo Lanzetta

O Sistema Brasileiro de Agrorrastreabilidade (Sibraar), desenvolvido pela Embrapa utilizando tecnologia blockchain, começou a ser aplicado à cadeia do arroz, com a Arrozeira Pelotas lançando o primeiro lote rastreado do cereal. A partir de um QR Code nas embalagens, os consumidores podem acessar informações detalhadas sobre a origem e o processo de produção do arroz. Inicialmente, cerca de 300 toneladas de arroz branco tipo 1 da marca Brilhante foram rastreadas, com planos de expansão para outros produtos.

O lançamento oficial da tecnologia ocorrerá durante a 47ª Expointer em Esteio, RS, com lotes já distribuídos no Distrito Federal e Rio Grande do Sul, e previsão de expansão para outros estados. A iniciativa atende à Lei do Autocontrole, que requer o monitoramento e registro auditável de informações no processo produtivo agropecuário, buscando garantir a qualidade, segurança e conformidade legal dos produtos. Nathalia Xavier, supervisora de qualidade da Arrozeira Pelotas, destacou o apoio da empresa ao projeto, visando oferecer transparência aos consumidores.

O Sibraar, criado pela Embrapa Agricultura Digital em 2022, assegura a integridade dos dados registrados, que são protegidos por tecnologia blockchain. A ferramenta, inicialmente desenvolvida para o setor sucroenergético, foi adaptada para outras cadeias agrícolas, incluindo a produção de arroz, e tem parcerias com diversas associações, como a Associação Brasileira de Proteína Animal, para expandir a rastreabilidade em outras indústrias. A rastreabilidade envolve informações sobre a cadeia produtiva, como a origem, industrialização e comercialização, acessíveis ao consumidor via QR Code.

A Embrapa tem estabelecido parcerias com associações de produtores, como a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), para expandir o uso do Sibraar. Essas parcerias permitem a criação de protocolos de rastreabilidade que integram sistemas de gestão e monitoramento das empresas associadas. Andressa Silva, diretora-executiva da Abiarroz, afirmou que a rastreabilidade melhora a gestão da cadeia de suprimentos, aumenta a confiança do consumidor e agrega valor ao produto, ao alinhar-se com práticas de sustentabilidade e autocontrole.

Fonte: Embrapa 28/08/2024


Nova calculadora da pegada de carbono ajuda a mitigar a emissão de GEE na pecuária de corte

Leonardo Hostin - Calculadora vai fazer estimativa das emissões pelos bovinos

Foto: Leonardo Hostin

A Embrapa Pecuária Sul (RS) apresentou na 47ª Expointer a CarbonGado, uma inovadora calculadora que estima e auxilia na mitigação da emissão de gases de efeito estufa (GEE) em rebanhos bovinos de corte. Desenvolvida em parceria com a Universidade Federal do Pampa (Unipampa), a ferramenta utiliza um algoritmo que conecta os indicadores zootécnicos das propriedades às emissões de gases, permitindo que os produtores identifiquem áreas de maior potencial para redução de emissões, promovendo uma pecuária mais sustentável e eficiente.

A CarbonGado considera diversos fatores, como taxa de desmame, idade de abate, mortalidade e qualidade das pastagens, para calcular a produtividade da propriedade e a emissão de CO2 equivalente por quilo de peso bovino produzido. Dessa forma, a ferramenta oferece ao produtor uma referência para melhorar pontos específicos da produção, contribuindo para a mitigação dos GEE e a sustentabilidade da atividade pecuária.

A ferramenta está atualmente em fase beta, com o objetivo de prospectar parcerias e investidores para seu aperfeiçoamento e futura disponibilização ao público. Durante essa fase, a CarbonGado busca testar sua eficácia em diferentes contextos de produção pecuária e incorporar novas variáveis que possam aumentar seu potencial de mitigação de gases de efeito estufa.

O lançamento da CarbonGado na Expointer visa atrair parceiros de pesquisa e investidores que possam contribuir para a finalização do projeto e a expansão de suas funcionalidades. A colaboração com esses parceiros é essencial para aprimorar a ferramenta e ampliar seu impacto positivo na sustentabilidade da pecuária brasileira.

Fonte: Embrapa 28/08/2024


Nova cultivar de amoreira-preta, sem espinhos, aumenta em 30% a eficiência na colheita

Rodrigo Franzon - A nova amora BRS Karajá é indicada para congelamento, processamento ou consumo fresco

A Embrapa lançou a BRS Karajá, sua terceira cultivar de amoreira-preta sem espinhos, que oferece uma colheita e poda mais eficientes, com uma redução mínima de 30% no tempo necessário para os tratos culturais em comparação às variedades com espinhos. Além disso, a nova cultivar se destaca pelo menor amargor e acidez, tornando-a atraente para o mercado tanto para consumo fresco quanto para fins industriais. A BRS Karajá foi registrada oficialmente em março de 2023 e será lançada durante a 47ª Expointer, com mudas disponíveis em viveiros licenciados.

A ausência de espinhos na BRS Karajá melhora a qualidade da fruta colhida, reduzindo danos e facilitando a colheita em horários adequados, o que também diminui o risco de lesões aos trabalhadores. Isso resulta em uma colheita mais ágil e eficiente, aumentando a produtividade e a disponibilidade de mão de obra para outras tarefas no pomar. A produção de amora no Brasil cresceu significativamente nos últimos anos, com a área plantada dobrando e a produção variando entre 15 e 20 toneladas por hectare ao ano, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do país.

A BRS Karajá foi desenvolvida através de um processo de polinização e seleção que começou em 2003, utilizando cultivares norte-americanas como Brazos e Arapaho. A cultivar resultante oferece frutos menores, mas com melhor sabor, quando comparada à BRS Xavante. Desde 2006, a Embrapa Clima Temperado tem conduzido pesquisas de campo para aprimorar as características dessa variedade, visando atender às necessidades do mercado brasileiro.

As plantas da BRS Karajá têm crescimento ereto e brotação que começa em agosto, com flores brancas e rosáceas que surgem entre setembro e outubro. A colheita geralmente começa em novembro e se estende até dezembro, antecedendo outras cultivares como BRS Tupy e BRS Xavante. Em condições ideais, com irrigação e suporte, a produção média nos primeiros três anos pode chegar a 2,73 kg por planta, com uma produção acumulada de cerca de 54,67 t/ha.

A BRS Karajá representa um avanço significativo no melhoramento genético da amoreira-preta no Brasil, oferecendo uma opção mais eficiente e menos trabalhosa para os produtores. Com sua produção crescente e adaptada às condições brasileiras, essa nova cultivar promete atender às demandas do mercado e fortalecer a posição do Brasil como um importante produtor de amora-preta.

Fonte: Embrapa 28/08/2024

Foto: Rodrigo Franzo


Brasil avança na padronização de análises de carbono do solo

Vista de árvores verdes da floresta com co2

O 11º International Carbon Dioxide Conference, realizado em Manaus de 29 de julho a 2 de agosto, reuniu cientistas renomados, incluindo Luciana Gatti e Carlos Nobre, para discutir pesquisas e desafios relacionados ao ciclo global do carbono no Sistema Terrestre. Organizado por instituições como Inpe, Impa, Nasa, Selper, Noaa e LBA, o evento destacou a importância das pesquisas climáticas em escala global.

Um dos estudos apresentados foi o “Proficiency test in total soil carbon: collaborative network and adequacy of results,” liderado por Ruan Carnier e desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente em parceria com a Bayer Crop Science. Este ensaio pioneiro no Brasil visa padronizar as análises de carbono total do solo entre laboratórios, em resposta à crescente demanda por projetos de carbono. No primeiro ano do Ensaio de Proficiência em Carbono do Solo (EPCS), 82% dos laboratórios participantes foram considerados proficientes. O segundo ano do EPCS começou em julho de 2024, com a participação de 28 laboratórios de todas as regiões do Brasil.

Fonte: Embrapa 28/08/2024

Foto: Freepik, 2024

 

 


Desafios para satélites monitorarem a intensificação agrícola no Cerrado

Nave espacial orbitando o planeta Terra para comunicações globais geradas por IA

Fonte: freepik, 2024

As ações de avaliação dos projetos de pesquisa da cafeicultura nacional estão se aproximando do fim, com a Embrapa Café coordenando a análise técnica das propostas entre 19 e 23 deste mês. Mais de 40 pesquisadores de 10 instituições estão envolvidos na avaliação rigorosa das ideias submetidas, com 161 propostas recebidas nas chamadas Geral e Induzida. A chamada Geral visa contratar novos projetos no âmbito do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, enquanto a chamada Induzida foca na Segurança dos Bancos Ativos de Germoplasma (BAGs) de café no Brasil, essenciais para a conservação da variabilidade genética dos cafés do país.

O sucesso dessas chamadas fortalece o Consórcio Pesquisa Café, que reúne instituições dedicadas à pesquisa cafeeira, impulsionadas pelo Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) e financiadas pelo Funcafé. Os projetos aprovados poderão receber até R$ 550 mil, com um teto total de R$ 40 milhões na Chamada Geral e R$ 4,5 milhões na Chamada Induzida. Após a análise e julgamento, as propostas recomendadas serão submetidas ao CDPC para aprovação final, com apoio financeiro garantido por meio de instrumentos firmados com a Embrapa Café, previstos para serem concluídos ainda este ano.

Fonte: Embrapa 28/08/2024

Técnicas de combate à desertificação 

Jorge Meza, Representante da FAO no Brasil, visitou a Embrapa Semiárido em Petrolina (PE) para conhecer iniciativas voltadas à sustentabilidade dos sistemas de produção agrícola em áreas impactadas pela desertificação. Durante a visita, Meza se reuniu com a Chefe-Geral Maria Auxiliadora Coêlho de Lima e outros pesquisadores para discutir possíveis parcerias, abordando temas como o manejo do umbuzeiro, estratégias de captação de água e conservação florestal. Meza também visitou o Campo Experimental da Caatinga, onde conheceu tecnologias desenvolvidas pela Embrapa, como o Banco de Germoplasma de Umbuzeiro e práticas de captação de água da chuva.

A visita destacou a importância das pesquisas da Embrapa para mitigar os impactos das mudanças climáticas no Semiárido brasileiro. Meza elogiou as soluções acessíveis desenvolvidas pela instituição, que ajudam agricultores a enfrentar a seca, e ressaltou a relevância dessas práticas para otimizar os projetos da FAO na região. O Semiárido brasileiro, abrangendo 12% do território nacional e enfrentando desafios como secas intensificadas pelo aquecimento global, necessita de soluções inovadoras para garantir segurança alimentar e sustentabilidade.

Nesse contexto, o projeto REDESER, em parceria com a FAO, o MMA e o Fundo Global para o Meio Ambiente, busca reverter a desertificação em áreas críticas do Semiárido nordestino. Implementado em 14 municípios, o projeto visa a gestão sustentável de 900 mil hectares e beneficia cerca de 1.500 produtores, promovendo práticas agroflorestais sustentáveis e fortalecendo o bioma Caatinga para enfrentar os desafios climáticos e ecológicos da região.

Fonte: FAO 28/08/2024

Monitoramento semanal das condições das lavouras

Atualizado em 26 de agosto

Foto grátis planta de algodão macio no prado dourado do pôr do sol gerado por ia

Algodão  – 76,1% colhido. Em MT, o clima quente e seco favoreceu o avanço da colheita. O manejo de pragas e o pós-colheita ocorrem normalmente. Na BA, a colheita avança e a produtividade obtida superou as expectativas iniciais. Em MS, a colheita foi finalizada. No MA, as chuvas de final de ciclo reduziram a produtividade, e a colheita de primeira e de segunda está finalizando. Em GO, nas áreas irrigadas, com pivô central, a colheita ocorre em ritmo mais lento. Em MG, a colheita está sendo concluída e confirma-se a boa produção. No PI, a operação de colheita está em progresso.

 

Vista superior de comida deliciosa e saudável
Feijão 2ª safra – Na Bahia, cerca de 80% da área total de cultivo já foi colhida. As plantações de feijão de cores estão em fase de maturação e colheita, com as operações avançando rapidamente. A produtividade tem sido considerada boa, graças à alta luminosidade e à baixa presença de nuvens, fatores que favoreceram o desenvolvimento das culturas..

 

 

Feijão em foto de close up para tema de agricultura e comida

Feijão 3ª safra – Em Minas Gerais, a colheita atingiu cerca de 60% da área total, mas está atrasada em relação ao ano passado devido ao plantio tardio para evitar a infestação de mosca-branca. Em Goiás, a colheita avança lentamente, com a região Leste alcançando aproximadamente 50% da área, enquanto as demais regiões estão finalizando as operações. A qualidade do produto é considerada boa, embora haja uma redução no potencial produtivo no Sudoeste do estado devido à restrição hídrica, que resultou na limitação das horas de funcionamento dos pivôs para economizar água. Na Bahia, a estiagem na região Nordeste, que concentra o feijão de terceira safra, tem acelerado o ciclo das plantas, e mais da metade da área total já foi colhida. No entanto, a falta de chuvas está reduzindo o potencial produtivo, impactando negativamente os resultados finais.

Foto grátis vista de perto do milho ainda em sua casca

Milho 2ª Safra – A colheita de grãos no Brasil está em fase final, com 97,9% da área total já colhida. No Paraná, restam apenas algumas áreas semeadas tardiamente para serem colhidas. Em Mato Grosso do Sul, a colheita está quase finalizada em todos os municípios, exceto na região Oeste, onde o plantio mais tardio causou um leve atraso. Em Goiás, a colheita também está praticamente concluída, faltando apenas algumas lavouras na região Leste. Em Minas Gerais, a colheita está sendo concluída, mas enfrentou desafios como a falta de chuvas e o ataque de cigarrinha, resultando em grãos menores e mais leves. Em São Paulo, a colheita está próxima do fim, porém, os resultados ficaram aquém das expectativas iniciais. No Maranhão, a colheita já foi finalizada, mas os rendimentos foram inferiores às estimativas. No Pará, a colheita nas regiões Noroeste e Nordeste também está sendo concluída, com rendimentos abaixo do esperado devido à redução das chuvas durante o ciclo.

Campo de trigo dourado

Trigo – Até o momento, 9,4% da colheita de grãos foi realizada no Brasil. No Rio Grande do Sul, apesar das geadas e da irregularidade nas chuvas, o desenvolvimento das lavouras segue normalmente, com as áreas semeadas mais cedo entrando na fase de enchimento de grãos. No Paraná, diversas regiões, especialmente no Noroeste, Norte Pioneiro, Norte e partes dos Campos Gerais, Centro-Sul e Centro-Ocidental, foram afetadas pelo clima seco, o que não só reduziu a umidade do solo, como também acelerou a maturação das plantas. Em São Paulo, a colheita começou, mas o clima quente e seco impactou negativamente a produtividade. Em Santa Catarina, o tempo firme e com poucas chuvas favoreceu os tratos culturais, e embora as geadas seguidas de temperaturas mais altas tenham beneficiado o desenvolvimento vegetativo, há relatos de problemas pontuais com manchas foliares e oídio. Na Bahia, as lavouras estão em boas condições, enquanto em Minas Gerais, as áreas de sequeiro, especialmente no Cerrado Mineiro, foram prejudicadas pelas condições climáticas, afetando tanto a produtividade quanto a qualidade do produto, embora as áreas irrigadas estejam apresentando desenvolvimento satisfatório. Em Goiás, a colheita das áreas irrigadas está em andamento, enquanto em Mato Grosso do Sul, os baixos volumes de chuva não foram suficientes para melhorar as condições das lavouras.

Fonte: CONAB – Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras. Atualizado em 26 de agosto de 2024


MERCADO

INDICADORES CEPEA

Foto grátis molho de soja e soja no assoalho de madeira molho de soja conceito de nutrição alimentar.

SOJA: Dólar e prêmio de exportação impulsionam cotações internas. Levantamentos do Cepea mostram que os preços da soja subiram no mercado brasileiro na última semana. Segundo pesquisadores deste Centro, o impulso veio da valorização cambial (R$/US$), que atraiu consumidores estrangeiros ao País e elevou os prêmios de exportação da oleaginosa. Além disso, a alta do grão também esteve atrelada à cautelosa de alguns vendedores, que evitam comercializar grandes volumes no spot e que optam pela estocagem e negociação apenas em época do cultivo da safra 2024/25 na América do Sul, ainda conforme explicam pesquisadores do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis poluição por óleo na água criada com a tecnologia generative ai

ETANOL: Fraca demanda mantém pressão sobre cotações.Os preços dos etanóis anidro e hidratado tiveram novas quedas no mercado paulista na última semana. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão continua vindo da demanda enfraquecida num cenário de expectativa de baixa nas cotações do biocombustível, tendo em vista o bom desempenho da produção de etanol na região Centro-Sul no acumulado da safra 2024/25. Entre 19 e 23 de agosto, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado foi de R$ 2,5438/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), recuo de 2,07% frente ao intervalo anterior. Para o anidro, a desvalorização foi de 0,44% em igual comparativo, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 2,9342/litro (líquido de PIS/Cofins). Pesquisadores explicam ainda que, tradicionalmente, o mês de agosto costuma ser de preços mais baixos por ser considerado período de pico de colheita da cana-de-açúcar no Centro-Sul. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis bela foto de um campo branco com céu nubladoTRIGO: Geadas no Sul deixam produtores em alerta. Geadas ocorridas no Sul do País, sobretudo no Paraná, vêm deixando triticultores em alerta. Segundo pesquisadores do Cepea, por um lado, o fenômeno climático pode contribuir para a implantação da cultura, mas, por outro, pode ser prejudicial às lavouras que estão em fases reprodutivas, tendo em vista que pode afetar o florescimento e a formação de grãos – por enquanto, ainda não há dados oficiais quanto a impactos negativos. No Paraná, a maior parte das lavouras está em fase de floração e de frutificação, com cerca de 28% em maturação, segundo informações da Seab/Deral. No Rio Grande do Sul, 83% estão em germinação e desenvolvimento vegetativo; e 17%; em floração, conforme dados da Emater. Em Santa Catarina, a semeadura foi finalizada, e 97% das lavouras estão em condições boas. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

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AÇÚCAR:  Cristal tem novas quedas de preço no spot paulista. Levantamento do Cepea mostra que os preços do algodão em pluma seguem em queda no Brasil, refletindo o aumento gradativo da oferta da atual safra. Com o produto mais atrativo a compradores, a liquidez nas negociações para pronta-entrega tem se aquecido, também conforme acompanhamento do Cepea. Na parcial de agosto (até o dia 26), o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, acumula baixa de 3%. Mesmo diante da desvalorização doméstica, dados do Cepea apontam que a venda da pluma no Brasil é mais vantajosa que a externa, porque a paridade de exportação – apesar de ter avançado nos últimos dias – está menor. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

 

Flores de algodão

ALGODÃO: Pluma segue em queda no BR.Levantamento do Cepea mostra que os preços do algodão em pluma seguem em queda no Brasil, refletindo o aumento gradativo da oferta da atual safra. Com o produto mais atrativo a compradores, a liquidez nas negociações para pronta-entrega tem se aquecido, também conforme acompanhamento do Cepea. Na parcial de agosto (até o dia 26), o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, acumula baixa de 3%. Mesmo diante da desvalorização doméstica, dados do Cepea apontam que a venda da pluma no Brasil é mais vantajosa que a externa, porque a paridade de exportação – apesar de ter avançado nos últimos dias – está menor. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis visão da xícara de caféCAFÉ: Indicador do robusta segue renovando recordes. Em alta desde o último trimestre de 2023, os preços do café robusta atingiram patamares recordes reais em março/24, os quais vêm sendo renovados com certa frequência nas últimas semanas. Nessa segunda-feira, 26, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 1.378,89/saca de 60 kg, maior valor real da série histórica do Cepea, iniciada em novembro de 2001 (deflacionamento pelo IGP-DI de junho/24). Na parcial de agosto (até o dia 26), o Indicador desta variedade acumula avanço de 107,61 Reais/sc ou de 8,5%. Segundo pesquisadores do Cepea, as valorizações estão relacionadas à expectativa de oferta mais restrita por parte do Vietnã e às limitações de produção do Brasil, uma vez que a safra 2024/25 do robusta nacional ficou aquém do potencial. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis detalhes de papel de parede de arroz em casca e arroz brancoARROZ : Em meio à liquidez ainda baixa, preços oscilam entre regiões. Os negócios envolvendo arroz em casca no Rio Grande do Sul seguem enfraquecidos. Segundo pesquisadores do Cepea, na última semana, esse cenário foi influenciado por diversos fatores que causaram oscilações nos preços em várias microrregiões do estado. Enquanto produtores mantêm expectativas de valorização da matéria-prima, compradores enfrentam dificuldades na venda do arroz beneficiado, restringindo a aquisição do casca mesmo precisando repor estoques. De modo geral, as negociações se concentraram principalmente no cereal com mais de 60% de grãos inteiros, ainda conforme acompanhamento do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Composição nutritiva de raízes de mandioca fatiadas

MANDIOCA:  Média avança pela 11ª semana consecutiva. Os preços da mandioca continuam subindo em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea – a última semana foi a 11ª consecutiva de alta. O impulso vem da combinação de oferta restrita com demanda aquecida, conforme explicam pesquisadores do Cepea. Enquanto produtores seguem com baixo interesse em negociar lavouras de 1º ciclo e a estiagem se agrava na maioria das áreas, a procura por matéria-prima continua fortalecida, sobretudo pelas fecularias que visam a formação ou reposição de estoques, ainda segundo pesquisas do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Refeição

MILHO: Com colheita praticamente encerrada, preço reage. Os preços do milho reagiram nos últimos dias, na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea. Na quinta-feira, 22, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), fechou a R$ 60,12/saca de 60 kg, patamar que não era verificado desde o dia 9 de abril deste ano. De acordo com pesquisadores do Cepea, com a colheita de milho de segunda safra praticamente encerrada, produtores voltaram a reduzir o volume de lotes ofertado no spot nacional, resultando em aumento nas cotações do cereal na maior parte das praças. Por outro lado, as valorizações foram limitadas pelas demandas interna e externa enfraquecidas, ainda conforme levantamentos do Cepea. Segundo a Conab, até o dia 18 de agosto, 96,4% da área nacional havia sido colhida, restando apenas os estados de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis pacote de ovos de vista superior na parte superior da cozinha

OVOS: Mercado tem vendas lentas e preços estáveis. As vendas de ovos no atacado continuam lentas nesta segunda quinzena de agosto, com poucas negociações e em volumes reduzidos. Quanto aos preços, estão praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea; porém, em algumas localidades, as cotações recuaram de forma expressiva, reforçando o cenário atual de mercado desaquecido. Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, a pressão compradora por descontos e promoções nas negociações aumentou no final da última semana, principalmente devido ao excesso de mercadorias em estoque. Agentes esperam que as cotações da proteína só voltem a subir novamente no início do próximo mês, com o fortalecimento do poder de compra, ainda conforme levantamentos do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis vista de uma refeição deliciosa pronta para comer

FRANGO: Cresce poder de compra do avicultor paulista. Levantamento do Cepea mostra que o poder de compra de avicultores do estado de São Paulo frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja) vem crescendo em agosto. Isso porque, enquanto os preços do frango vivo estão subindo, os do milho registram pequena alta e os do farelo, queda, em relação a julho. De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o reajuste positivo do animal vivo se deve à menor oferta interna e à elevação da procura por parte de frigoríficos. Na parcial de agosto (até o dia 20), o preço médio do frango vivo no estado de São Paulo estava em R$ 5,34/kg, forte aumento de 5,1% sobre julho. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis vista fotorrealista de vacas pastando na natureza ao ar livre

 

BOI: Mercado pecuário encerra mês com preços firmes. Os mercados de animais para reposição, para abate e também de carne com osso seguem firmes neste final de agosto. Segundo pesquisadores do Cepea, as ofertas são consideradas baixas frente ao interesse de compra, que tem aumentado, mas pontualmente. Com isso, os preços do bezerro, do boi magro, do boi gordo e da carne vêm se sustentando. Apesar do cenário parecer favorável ao pecuarista, agentes ligados à atividade de cria, de recria e de engorda não se mostram satisfeitos com os valores que estão sendo obtidos com a venda de seus animais, ainda conforme levantamento do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

 

 

 

Mão desenhada colorida ilustração laranja

LARANJA: Laranja pera in natura atinge novo recorde real. Os preços da laranja pera operam em patamares históricos neste ano, tanto no segmento in natura quanto no industrial. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem da oferta restrita da atual safra e da elevada demanda por parte da indústria. Levantamento do Cepea mostra que a caixa de 40,8 kg da laranja pera comercializada no mercado de mesa registra média de R$ 100, na árvore, na parcial desta semana (segunda a quinta-feira), alta de 1,19% frente à anterior e um novo recorde real da série histórica do Cepea, iniciada em 1994 para a variedade – os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de julho/24. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

 

 

Vista superior de batatas em saco de aniagem

BATATA: Colheita normaliza e preços recuam. Levantamento da equipe Hortifrúti/Cepea mostra que, na última semana, o preço médio da batata tipo ágata especial foi de R$ 100,50/sc de 25 kg no atacado de São Paulo, recuo de 10,18% frente ao do período anterior; em Belo Horizonte (MG) e no Rio de Janeiro, as baixas foram de 8,91% e 11,64%, com respectivas médias de R$ 89,02/sc e R$ 96,81/sc. Segundo pesquisadores do Hortifrúti/Cepea, a queda é atribuída sobretudo à normalização do ritmo de colheita, favorecida pelo tempo mais firme. Além disso, a proximidade do período de fim de mês tende a enfraquecer a demanda pelo produto. Fonte: Hortifrúti/Cepea (www.hfbrasil.org.br/br)

Cena fotorrealista com porcos criados em um ambiente de fazenda

SUÍNOS: Baixa oferta eleva com força médias do vivo em agosto. Os preços do suíno vivo seguem em alta no mercado independente. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso continua vindo da oferta restrita de animais em peso ideal para abate. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a média da parcial de agosto (até o dia 27) está em R$ 8,39/kg, forte aumento de 9,3% em relação à de julho. Trata-se do maior avanço mensal desde agosto de 2014, quando a variação atingiu 9,5% – naquela época, as cotações vinham sendo influenciadas por vendas mais aquecidas da carne – que elevaram com força a demanda de frigoríficos por novos lotes – e pela oferta enxuta, ainda conforme pesquisadores do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)


Agroclima

CLIMA EM SETEMBRO NO BRASIL

Para setembro, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas acima da média na faixa norte da Região Norte, sul do Mato Grosso do Sul, São Paulo e grande parte da Região Sul, enquanto o Centro-Oeste, Sudeste, sul da Região Norte, interior do Nordeste e oeste do Paraná devem ter chuvas próximas ou abaixo da média. A redução das chuvas, causada por massas de ar seco, pode aumentar o risco de queimadas e doenças respiratórias em grande parte do país.

Esse cenário climático pode impactar as principais culturas agrícolas no Brasil. A pouca chuva prevista pode reduzir a umidade do solo, especialmente no MATOPIBA, afetando culturas como o trigo em fase de enchimento de grãos, mas beneficiando a maturação e colheita do algodão, milho e trigo em outras regiões. Na Região Sul, as condições de chuva dentro da média podem favorecer o manejo e desenvolvimento dos cultivos de inverno.

As temperaturas em setembro devem ficar acima da média na maior parte do país, com algumas regiões, como o Pará e o Amazonas, enfrentando calor excessivo. Em áreas de maior altitude no sul e sudeste, as temperaturas podem ser mais baixas, com possibilidade de geadas devido à entrada de massas de ar frio.

 

 

Foto grátis foto de foco seletivo de plantas com folhas verdes no campo durante o dia

Setembro marca o início do plantio da safra 24/25 de soja no Brasil, e os produtores enfrentam o desafio da instabilidade climática. A variação nas condições de umidade do solo e a restrição hídrica podem impactar negativamente o desenvolvimento das lavouras, o que torna a previsão do tempo uma ferramenta essencial para planejar o plantio. O meteorologista Vinicius Lucyrio, em entrevista ao podcast Agrotalk, ressaltou que o mês será caracterizado por temperaturas elevadas e frequentes ondas de calor, apesar de alguns episódios de massas de ar frio na Região Sul.

A massa de ar polar que havia trazido temperaturas baixas para o centro-sul do Brasil começou a perder força, o que deve favorecer a elevação das temperaturas nas próximas semanas. Em outras regiões do país, o tempo seco predomina, criando condições ideais para a colheita da cana-de-açúcar, mas também aumentando o risco de incêndios, especialmente no Centro-Oeste, em áreas do meio oeste de São Paulo e no oeste de Minas Gerais. Esse risco pode comprometer operações no campo e danificar maquinários.

Vista frontal de varas de bambu

Na primeira quinzena de agosto, as usinas do Centro-Sul processaram 43,83 milhões de toneladas de cana, uma redução de 8,57% em comparação ao mesmo período da safra anterior. Apesar disso, a qualidade da matéria-prima permaneceu alta, com um aumento no índice de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) para 151,09 kg por tonelada de cana-de-açúcar. Ao final do período, 258 unidades ainda estavam em operação, sendo a maioria delas focada no processamento de cana e uma pequena parte na produção de etanol a partir do milho.

A produção agrícola de cana no Centro-Sul sofreu uma retração de 12,2% em rendimento agrícola em julho, com a expectativa média de 86,6 toneladas por hectare colhido. No acumulado da safra, a produção média caiu 5,6%, passando de 94,0 para 88,7 toneladas por hectare. Mesmo com essa queda, a qualidade da matéria-prima se manteve estável, e os índices de produção mostram que o setor continua a ter um desempenho positivo apesar dos desafios climáticos.

Bela foto de milharal com céu azul

Além das questões relacionadas à cana-de-açúcar, o milho segunda safra também enfrentou dificuldades, com as chuvas irregulares impactando a produtividade em várias regiões. A colheita do milho está praticamente finalizada, com exceção de algumas áreas de plantio tardio. As condições climáticas, incluindo o tempo seco, permitiram a finalização da colheita, mas em algumas regiões, como no Maranhão e no noroeste do Pará, os rendimentos ficaram abaixo das expectativas iniciais devido à redução das precipitações durante o ciclo.

 

 

Fontes:

Climatempo 28/08/2024   

INMET 28/08/2024


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Mais informações e inscrições: Embrapa 03/07/2024
                      

 


 

DATA DE INÍCIO: 17 de setembro de 2024 08:00
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