Curadoria Semanal
Principais informações sobre o mundo AGRO: ações públicas, produção, inovações, técnicas, pesquisa e muito mais.
TUDO AQUI!
Atualize-se e compartilhe!
Comprometimento dos produtores brasileiros com sustentabilidade e boas práticas
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou nesta terça-feira (26) da abertura oficial do Forbes Agro100, em São Paulo (SP). O evento reúne anualmente empresas de destaque no agronegócio brasileiro e lideranças do setor para discutir as perspectivas e expectativas para o agro, assim como temas prioritários para o futuro do setor. Focado na qualidade dos produtos agrícolas brasileiros, o ministro destacou em seu discurso o comprometimento dos produtores com o cumprimento das normas ambientais.
O resultado desse empenho dos setores que produzem alimentos no Brasil são as 281 aberturas de mercados agropecuários em 61 destinos desde o início de 2023, os protocolos fitossanitários e sanitários firmados, as exportações recordes e a permanência da posição de maior fornecedor de alimentos do mundo.
O compromisso com a sustentabilidade, o respeito ao meio ambiente e a inovação tecnológica estão presentes no Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD), que, segundo o ministro, aponta o Brasil para o futuro. O PNCPD promove práticas que sequestram carbono e reduzem o desmatamento, incentivando produtores que adotam boas práticas ao oferecer condições de crédito acessíveis, como juros baixos. Essa abordagem demonstra o compromisso do governo em unir desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
Além de reunir representações, o Forbes Agro100 apresenta o desempenho das empresas do setor no ano anterior. Neste ano, o objetivo foi trazer um olhar diferenciado em relação às 100 maiores empresas presentes no agronegócio brasileiro, focando na crescente presença feminina na liderança dessas companhias.
De acordo com os dados apresentados, as mulheres ocupam hoje 29% dos cargos de liderança, um aumento significativo em relação aos 17% registrados em 2015. Entre as 10 principais empresas da lista Forbes Agro100 2024, todas contam com mulheres em posições de destaque, com expectativa de que essa tendência se intensifique no futuro.
Fonte: MAPA 27/11/2024
Reestruturação do Inmet
Em alusão ao aniversário de 115 anos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciará, nesta quinta-feira (28), às 14h, no auditório Olacyr de Moraes, a reestruturação do Instituto.
Na ocasião, será apresentado o novo Planejamento Estratégico do Inmet para o período 2025-2031 e a nova estrutura de cargos e competência dos serviços de apoio meteorológicos nos 27 estados. O ministro Fávaro também fará a assinatura da Portaria de atualização do planejamento estratégico do Mapa com o do Instituto.
O planejamento estratégico irá pautar nos próximos anos uma governança cujos três resultados para os públicos-alvo são: ampliar a utilização de dados meteorológicos na agropecuária e no suporte à tomada de decisão no campo; reformular a comunicação dos produtos e serviços prestados pelo INMET e fortalecer a pesquisa aplicada e a inovação dos processos e serviços do Instituto.
Profissionais interessados devem enviar seus dados para o e-mail [email protected].
SERVIÇO
Anúncio da reestruturação do Inmet – “Reestruturar para Fortalecer”
Dia: 28 de novembro
Horário: 14h (horário de Brasília)
Local: Auditório Olacyr de Moraes, Edifício Sede do Mapa, Bloco D, Esplanada dos Ministérios
Fonte: Mapa 27/11/2024
Mapa divulga marcas e lotes de café torrado desclassificados para consumo
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulga aos consumidores o alerta de risco de sete novas marcas e lotes de café torrado que foram desclassificadas, após serem consideradas impróprias para o consumo. Nelas foram detectadas presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido na Portaria 570/2022, que estabelece o padrão oficial de classificação do café torrado, por isso estes produtos foram considerados impróprios ao consumo.
Matérias estranhas são detritos de qualquer natureza, sem relação com o café, tais como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. Já as impurezas são elementos provenientes do cafeeiro como cascas e paus. As apreensões de lotes de cafés impróprios para consumo fazem parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRAUDE), e visam diminuir a ocorrência de fraudes e a promover a regularidade de estabelecimentos produtores de produtos de origem vegetal. A coordenação compete ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária.
Após análise dos laudos laboratoriais e notificação das empresas responsáveis, o Mapa divulga os dados e determinará o recolhimento dos produtos inadequados. O Ministério orienta os consumidores que adquiriram esses produtos a interromper o consumo e solicitar a substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor. Denúncias podem ser feitas pelo canal Fala.BR, informando o estabelecimento e o endereço da compra.
É importante ressaltar a interpretação correta dos critérios específicos que fundamentam a lista a fim de evitar equívocos e interpretações injustas. Os lotes desclassificados resultam do cruzamento de dados como marca, lote, empresa responsável, unidade federativa do embalador, presença de registro no CGC/MAPA e tipos específicos de irregularidades, que podem variar entre problemas de composição e questões administrativas.
.Fonte: Mapa 27/11/2024
Carta do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, às entidades do agro
Cumprimentando-os respeitosamente venho por meio desta enaltecer a gestão ativa e altiva demonstrada por sua entidade e por seus associados em função de declaração veiculada na última semana pelo CEO Global da Rede Carrefour, Sr. Alexandre Bompard.
O Brasil, como é de notório conhecimento, tem padrões elevados de qualidade, sanidade e sustentabilidade, o que agora volta a ser reconhecido pelo CEO Global da Rede Carrefour em declaração de retratação publicada na data de hoje onde ele menciona a qualidade, o respeito às normas e o sabor da carne brasileira.
Trabalharemos sempre no intuito de esclarecer os fatos e não deixar que declarações equivocadas deturpem a verdade.
Esperamos que a partir desta retratação do CEO Global da Rede Carrefour a situação volte à normalidade.
Carlos Fávaro
Ministro da Agricultura e Pecuária
Fonte: Mapa 27/11/2024
Tecnologia Embrapa para absorção de fósforo rende R$ 4 bilhões ao Brasil em cinco anos
Uma tecnologia inovadora lançada em 2019, o BiomaPhos, foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com a Bioma para facilitar a absorção de fósforo pelas plantas. Desde seu lançamento até a safra 2022/2023, o inoculante foi aplicado em mais de 10 milhões de hectares e gerou benefícios estimados em R$ 4,2 bilhões para a agricultura brasileira, representando um avanço significativo em produtividade e sustentabilidade. Inicialmente aplicado em lavouras de milho, sua utilização se expandiu para culturas como soja, cana-de-açúcar e feijão.
O sucesso do BiomaPhos reflete sua eficiência na solubilização de fósforo, um nutriente essencial para o crescimento das plantas, mas frequentemente indisponível nos solos. Desenvolvido a partir de microrganismos tropicais, o produto é aplicado nas sementes ou no sulco de semeadura, promovendo a liberação de fósforo por meio de bactérias como Bacillus subtilis e Bacillus megaterium. Essas bactérias não apenas aumentam a absorção de fósforo, mas também melhoram a produtividade das lavouras, com ganhos médios significativos em culturas como milho e soja.
O custo de desenvolvimento do BiomaPhos, cerca de R$ 53,3 milhões, foi amplamente superado pelos benefícios gerados, reforçando a importância dos investimentos em pesquisa agrícola. Desde seu lançamento, o uso do produto tem crescido rapidamente, atingindo quase 4 milhões de hectares na safra 2022/2023. A expectativa é que ultrapasse 5 milhões de hectares na safra 2023/2024, consolidando-se como uma das tecnologias mais adotadas da Embrapa.
O alcance do BiomaPhos extrapolou o mercado brasileiro, com registros em países como Alemanha, Canadá e Argentina, além de liberação para uso em 14 estados dos EUA. Ensaios no exterior mostraram ganhos de produtividade expressivos, demonstrando o potencial do inoculante para transformar a agricultura em diferentes contextos globais. Essa expansão internacional posiciona a tecnologia como uma solução promissora para desafios agrícolas em diversos países.
A base científica do BiomaPhos está na mineralização do fósforo orgânico presente no solo, um processo facilitado pelas enzimas produzidas pelas bactérias Bacillus. Essa abordagem sustentável reduz a dependência de fertilizantes químicos importados, que representam 85% do consumo nacional. Além disso, os ganhos de produtividade e eficiência no uso do fósforo contribuem para uma agricultura mais competitiva e ambientalmente responsável.
O desenvolvimento do BiomaPhos é resultado de mais de 19 anos de pesquisa e uma parceria público-privada entre a Embrapa e a Bioma. A seleção rigorosa de cepas bacterianas eficazes, combinada com testes de larga escala, garantiu o sucesso do produto. Novas aplicações estão sendo validadas, incluindo o uso em culturas como sorgo e arroz, o que deve ampliar ainda mais os benefícios dessa tecnologia inovadora no mercado de bioinsumos.
Fonte: Embrapa 27/11/2024
Pesquisa desenvolve amora-preta mais doce e de alto potencial de lucro
A Embrapa lançou a cultivar de amora-preta BRS Terena, projetada para o mercado de consumo in natura. Com alta produtividade de até 1,8 kg por planta, sabor doce, baixa acidez e longa conservação pós-colheita, a BRS Terena traz vantagens significativas para agricultores e consumidores. Além disso, sua menor densidade de espinhos facilita o manejo e a colheita, oferecendo um potencial de lucro de cerca de R$ 30 mil por hectare aos produtores.
Um dos diferenciais da BRS Terena é seu sabor mais doce e menos ácido, com teor de sólidos solúveis (Brix) de 10,3º, superior ao de cultivares como a Tupy e a Cainguá. Essa característica atende à preferência do mercado brasileiro por frutas de menor acidez. Outro ponto forte é a conservação pós-colheita: a fruta mantém sabor, cor e firmeza por até 10 dias em armazenamento refrigerado, garantindo sua atratividade no mercado de frutas frescas.
Indicada para cultivo nas regiões Sul e Sudeste e algumas áreas do Nordeste, a BRS Terena alcançou produtividades de até 1,8 kg por planta em quatro safras consecutivas, superando a Tupy em algumas condições. Essa adaptabilidade a diferentes climas e solos aumenta sua viabilidade comercial. As mudas estarão disponíveis em viveiros licenciados após o lançamento oficial.
A nova cultivar é fruto de um longo programa de melhoramento genético iniciado nos anos 1970. A Embrapa tem trabalhado para desenvolver cultivares com características desejadas, como maior conservação, sabor doce e facilidade de manejo. A BRS Terena homenageia os povos indígenas, alinhando tradição e inovação tecnológica no agronegócio.
Além da BRS Terena, a Embrapa lançou recentemente outras cultivares, como a BRS Xingu, Cainguá, Ticuna e Karajá, com diferentes características para atender a mercados específicos. Essas iniciativas ampliam o período de colheita e oferecem opções tanto para consumo in natura quanto para processamento industrial, promovendo maior diversificação e rentabilidade aos produtores.
O programa de melhoramento genético busca atender às demandas do mercado por frutas mais doces, sem espinhos e com maior resistência a doenças, além de explorar cultivares remontantes. O lançamento da BRS Terena reforça a posição da Embrapa como líder no desenvolvimento de tecnologias para o setor agrícola, garantindo competitividade e sustentabilidade para a fruticultura brasileira.
Foto: Silvio Alves
Fonte: Portal Embrapa 27/11/2024
Manejo de Doenças da Soja é tema de Webinar amanhã
A Embrapa Soja promove, neste dia 28 de novembro, a partir das 9h, o Webinar Manejo de Doenças da Soja, com a pesquisadora da Embrapa Soja, Claudia Godoy. A pesquisadora pretende abordar as principais doenças que impactam a soja, a exemplo, da ferrugem-asiática. Neste dia 26 novembro, o Consórcio Antiferrugem registrou as primeiras ocorrências da ferrugem, em lavoura comercial, na safra 2024/2025. A identificação das plantas infectadas ocorreu em Itaberá (SP), por técnico da empresa Sipcan Agro, e em Itapetininga (SP), pela empresa G12 Agro. De acordo com Godoy, a ocorrência da ferrugem tradicionalmente ocorre no final de novembro ou início de dezembro, portanto, manteve o mesmo padrão na safra atual. Faça sua inscrição gratuita para o Webinar Manejo de Doenças da Soja Aqui e receba o link da transmissão.
A pesquisadora explica que as doenças da soja são um dos principais fatores que limitam a exploração máxima do potencial de produtividade do grão. Existem mais de 40 doenças causadas por fungos, bactérias, nematoides e vírus já foram identificados no Brasil. Porém, a importância econômica de cada doença varia de região para região, a cada safra, dependendo das condições climáticas. “Por isso, é importante buscar informações atualizadas sobre manejo de cada doença, cultivares resistentes e controle químico, visando utilizar as técnicas mais eficientes de controle de doenças”, explica Cláudia Godoy.
Faça sua inscrição gratuita para o Webinar Manejo de Doenças da Soja Aqui para receber o link da transmissão.
Monitoramento semanal das condições das lavouras
Atualizado em 25 de novembro
ARROZ – 77,4% da área já foi semeada. No Rio Grande do Sul, nas regiões Sul e Fronteira-Oeste, faltam poucas áreas a serem semeadas. Na região Central, o plantio foi interrompido devido às precipitações, causando atraso em relação às demais regiões. Em Santa Catarina, a semeadura está sendo concluída, favorecida pelas condições climáticas, com as lavouras em pleno desenvolvimento. No Tocantins, as lavouras estão em boas condições de sanidade, e o plantio em áreas altas já progrediu em mais de 55%. Em Goiás, o plantio avança nas áreas sob pivôs e tabuleiros; entretanto, em algumas áreas, o volume de chuvas provocou atraso na semeadura, com as lavouras sob pivô já entrando na fase reprodutiva. No Maranhão, a colheita está em andamento nas áreas produtoras de Arari e Vitória do Mearim, e as lavouras se encontram em diferentes estádios fenológicos. No Mato Grosso, a semeadura progride, apesar das chuvas que interromperam o plantio e os tratos culturais. No Pará, a colheita está em andamento, e as lavouras estão em boas condições devido à boa luminosidade, que favorece o desenvolvimento das plantas.
FEIJÃO (1ª safra) – 53,2% da semeadura foi concluída. No Paraná, as precipitações melhoraram os níveis hídricos do solo, favorecendo o bom desenvolvimento das lavouras. Em Minas Gerais, as primeiras lavouras iniciaram a fase reprodutiva em boas condições, com chuvas regulares beneficiando tanto a implantação quanto o desenvolvimento. Na Bahia, o avanço do plantio e o desenvolvimento das lavouras têm ocorrido de forma mais expressiva no Oeste do estado, onde as precipitações têm sido favoráveis. No Centro-Norte, o retorno das chuvas permitiu a continuidade da semeadura, embora em ritmo lento, enquanto no Centro-Sul as operações de preparo do solo aguardam chuvas mais regulares para efetivar o plantio. Em Santa Catarina, o plantio avança tanto para o feijão preto, em fase final de execução, quanto para o feijão cores, cuja semeadura é mais tardia. As lavouras apresentam bom desenvolvimento, graças às chuvas regulares e às temperaturas médias elevadas, embora a pressão de doenças seja um fator preocupante, controlado de forma eficaz até o momento. No Rio Grande do Sul, as altas temperaturas registradas na última semana trouxeram estresse para algumas lavouras, enquanto a redução das precipitações causou impacto no avanço do plantio, que foi pequeno. A retomada das chuvas em algumas localidades ajudou a amenizar parcialmente a situação.
MILHO (1ª safra) – 58,7% da semeadura foi concluída. Em Minas Gerais, o avanço do plantio ocorre de forma lenta devido às precipitações frequentes e à alta umidade do solo. No Rio Grande do Sul, a redução das chuvas e as altas temperaturas já impactam o potencial produtivo em algumas regiões. Apesar de precipitações no Alto Uruguai, Missões e no entorno de Cruz Alta, os volumes acumulados foram inferiores a 15 mm, justamente quando as lavouras dessas áreas estão no início do período reprodutivo, que demanda maior umidade no solo. No Paraná, as chuvas da semana beneficiaram o desenvolvimento da cultura, com o plantio em fase de finalização. Em Santa Catarina, as condições climáticas continuam favoráveis, contribuindo para o bom desenvolvimento do cereal. Em Goiás, a semeadura avança nas regiões Leste e extremo-sul do estado, com a maioria das lavouras apresentando bom desenvolvimento inicial. Na Bahia, o plantio avança na região Oeste, onde as precipitações recentes foram benéficas para as culturas. No Centro-Sul do estado, entretanto, os produtores ainda aguardam a regularização das chuvas para iniciar o plantio.
SOJA – 83,3% da área já foi semeada. Em Mato Grosso, o plantio das últimas áreas está concentrado no Nordeste do estado. Apesar das boas condições das lavouras, dias consecutivos de tempo nublado limitaram a fotossíntese em várias regiões. No Rio Grande do Sul, a semeadura progrediu nas áreas com chuvas mais significativas, como na Depressão Central e no Planalto Superior. Entretanto, no Alto Uruguai e Missões, a falta de umidade interrompeu o plantio, causando atrasos na emergência das sementes e, em alguns casos, a necessidade de replantio. No Paraná, o plantio está quase finalizado, com as chuvas recentes favorecendo o desenvolvimento da cultura. Em Goiás, a semeadura continua nas regiões Leste e Norte, com previsão de conclusão ainda neste mês, enquanto as chuvas regulares asseguram o bom desenvolvimento das lavouras em todo o estado. No Mato Grosso do Sul, a redução das temperaturas e o retorno das chuvas beneficiaram as culturas, embora algumas lavouras no Centro-Sul já apresentem sinais de déficit hídrico. Em Minas Gerais, o plantio está em fase final, com as primeiras áreas semeadas entrando nos estádios reprodutivos. Na Bahia, o avanço do plantio é favorecido por chuvas regulares intercaladas com períodos de sol. No Tocantins, algumas áreas já atingiram o estágio reprodutivo, com a maioria dos talhões apresentando bom desenvolvimento. No Maranhão, a semeadura está próxima de ser concluída na região dos Gerais de Balsas e avança no município de Carolina. As lavouras da região apresentam bom estabelecimento, consolidando um cenário positivo para a safra.
TRIGO – 94,4% da colheita do trigo foi concluída. No Rio Grande do Sul, a colheita foi finalizada nas regiões de Missões e Alto Uruguai, embora a produtividade tenha ficado abaixo do esperado. No Planalto Superior e na região Sul, a operação ainda está em progresso. No Paraná, a colheita já foi finalizada. Em Santa Catarina, a semeadura está evoluindo no Meio-Oeste, com produtividades consideradas boas e PH acima de 72. No Extremo-Oeste, a qualidade do produto é considerada excelente, com PH variando entre 78 e 82.
FONTE: Monitoramento da lavoura – CONAB – atualizado em 25 de novembro
MERCADO
INDICADORES CEPEA
AÇUCAR – Indicador do cristal se enfraquece. Após renovar a máxima nominal da série Cepea no último dia 18, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal branco, cor Icumsa de 130 a 180, se enfraqueceu, caindo para a casa dos R$ 167/saca de 50 kg e seguindo nesse nível até o encerramento da semana passada. Segundo pesquisadores do Cepea, esse movimento pode indicar que os preços do cristal no mercado spot do estado de São Paulo teriam atingido um “patamar máximo” de negociação neste encerramento da safra 2024/25. No entanto, agentes de usinas paulistas relatam que os estoques de açúcar, em especial os dos tipos de melhor qualidade, como o Icumsa 150, devem se manter restritos para vendas no spot até o início da produção da próxima temporada 2025/26, que começa oficialmente em abril/25. Do lado comprador, a demanda foi mais fraca nos últimos dias, resultando em queda na liquidez captada pelo Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ALGODÃO – Preços da pluma reagem. Os preços do algodão em pluma reagiram nos últimos dias. Segundo pesquisadores do Cepea, os aumentos refletiram a postura firme de vendedores em suas ofertas e a disposição de parte de compradores em pagar valores um pouco maiores, sobretudo quando encontram lotes com a qualidade desejada. Além disso, a valorização externa reforçou o movimento de recuperação no Brasil. Pesquisadores do Cepea explicam que, com a proximidade do final de ano, agentes estão focados nos embarques dos contratos a termo, direcionados aos mercados interno e externo. No entanto, alguns ainda realizam novas aquisições para atender à necessidade imediata e/ou para manutenção de estoque. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ARROZ –Liquidez segue baixa e cotações, em queda. Levantamentos do Cepea mostram que as negociações de arroz em casca no Rio Grande do Sul seguiram lentas na última semana, com os preços nos menores patamares desde o início de maio, período das inundações que atingiram o estado. Pesquisadores do Cepea explicam que a pressão vem sobretudo do aumento da oferta. Receosos quanto a quedas mais intensas antes mesmo da chegada da nova safra, vendedores disponibilizaram um volume maior no spot. Por outro lado, compradores continuam adquirindo o produto apenas para repor parte dos estoques, buscando escoar esses lotes a valores superiores aos atuais. Segundo colaboradores do Cepea, a quantidade beneficiada segue reduzida, o que reforça a retração nas compras. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
BOI – Altas seguem firmes; escalas são ainda menores que em outubro. O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição. No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos. No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme. Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro. No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
CAFÉ – Indicador do arábica sobe mais de 30% em novembro. O Indicador CEPEA/ESALQ do café arábica do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, iniciou esta semana próximo dos R$ 2 mil/saca de 60 kg, acumulando forte alta de 30,44% no mês (até o dia 25). Nessa segunda-feira, 25, o Indicador fechou a R$ 1.989,64/saca de 60 kg, o maior valor real da série histórica desde 21 de janeiro de 1998, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de outubro/24). Pesquisadores do Cepea explicam que o impulso vem da oferta de café bastante limitada no spot nacional. Mesmo diante das sucessivas altas, as negociações envolvendo o arábica continuam lentas. Segundo o Centro de Pesquisas, produtores estão afastados, acreditando em novas valorizações, enquanto outra parcela prefere não negociar nesta proximidade do fim do ano, por questões fiscais. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
CITROS – Tahiti tem nova queda de preço na semana. Os preços da lima tahiti seguem em queda, de acordo com levantamento do Cepea. Na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), a caixa de 27,2 kg foi negociada à média de R$ 88,89, baixa de 7% frente ao intervalo anterior. Pesquisadores do Cepea explicam que a pressão vem do aumento da oferta da fruta de qualidade inferior (“limão miúdo”). Ressaltam, porém, que, desde meados de setembro os preços estão em altos patamares, devido à baixa disponibilidade. Ainda conforme pesquisadores do Cepea, após as chuvas mais frequentes, espera-se que haja aumento no volume colhido em São Paulo a partir de dezembro, o que deve pressionar os valores de forma significativa e sucessiva até o fim do pico de safra, previsto para meados de março. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ETANOL – Oferta controlada e demanda aquecida sustentam cotações. Os preços do etanol no mercado paulista avançam novembro firmes, conforme apontam levantamentos do Cepea. Considerando-se as três semanas cheias do mês, a média do Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado (estado de São Paulo) está em R$ 2,6197/litro, 3,9% superior à de outubro. No caso do anidro, a elevação é de 3,2%, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 2,9042/litro. Pesquisadores do Cepea explicam que, ao longo de novembro, chuvas em áreas produtoras dificultaram a colheita e a moagem da cana-de-açúcar da safra 2024/25 em Goiás, Minas Gerais e em algumas regiões de São Paulo, cenário que manteve controlada a oferta de etanol e vendedores firmes nos valores de negociação. Demandantes, por sua vez, seguem mais ativos – os três feriados deste mês (Finados, da Proclamação da República e da Consciência Negra) aqueceram especialmente os negócios do etanol hidratado no mercado spot, conforme aponta o Centro de Pesquisas. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
FEIJÃO – Clima favorece colheita. O clima ao longo da semana passada, de modo geral, favoreceu os trabalhos de campo envolvendo o feijão. Assim, levantamento do Cepea mostra que a oferta de feijão de melhor qualidade cresceu frente ao registrado na semana anterior. Dentre as regiões acompanhadas, o destaque foi Itapeva (SP), onde a estabilidade climática permitiu a intensificação da colheita e, consequentemente, o crescimento na disponibilidade de grãos de qualidade superior. Porém, também foram verificadas ofertas de lotes prejudicados pelas chuvas de semanas anteriores – nestes casos, a preços menores. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
FRANGO – Competitividade frente à carne suína é a maior desde nov/20. Levantamentos do Cepea mostram que a competividade da carne de frango frente à suína está no maior patamar dos últimos quatro anos – desde novembro de 2020. Na parcial de novembro (até o dia 19), o frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro. Pesquisadores do Cepea explicam que isso acontece pelo fato das valorizações da proteína suína estarem mais intensas que as da de frango. O mesmo cenário é observado frente à carne bovina, cujos preços também vêm subindo com mais força que os da proteína avícola ao longo de novembro. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
MANDIOCA – Leve aumento de oferta limita valorizações. Motivados pelas contínuas altas de preços, produtores de mandioca sinalizaram maior interesse pela comercialização na última semana, seja para se capitalizar ou por conta de expectativas baixistas, sobretudo para o início de 2025. Assim, pesquisas do Cepea mostram que houve leve aumento na oferta de raízes, o que, ainda que de forma pontual, minimizou o movimento altista das cotações. Segundo levantamentos do Cepea, o valor médio nominal a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 692,06 (R$ 1,2036 por grama de amido) na semana passada, ligeira elevação de 0,6% sobre o do período anterior. Em 12 meses, o aumento é de 9,9%, em termos reais (utilizando-se o IGP-DI como deflator). Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
MELÃO – Preços nominais são recordes no ano. O preço médio do melão subiu neste ano no Rio Grande do Norte/Ceará, atingindo recorde nominal da série histórica do Hortifrúti/Cepea, iniciada em 2001. Na parcial de 2024 (até 22 de novembro), o amarelo tipo 5 a 8 foi vendido por R$ 62,00/cx de 13 kg (posto SP), aumento de 23% em relação ao ano anterior e o maior valor nominal do Cepea. O pele de sapo, orange, cantaloupe e gália também alcançaram esse desempenho. O pele de sapo, por exemplo, foi comercializado a R$ 57,00/cx de 10 kg (posto SP), alta de 24% na comparação anual e também recorde. Pesquisadores do Hortifrúti/Cepea explicam que esse cenário se deve à menor disponibilidade interna de fruta, sobretudo nos primeiros meses da safra de exportação 2024/25. Fonte: Hortifrúti/Cepea (www.hfbrasil.org.br)
MILHO – Menor interesse comprador interrompe altas de preços. O movimento de alta dos preços do milho, que vinha sendo verificado desde agosto, foi interrompido na última semana em parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão veio do menor interesse de compradores. Do lado vendedor, pesquisadores do Cepea explicam que muitos produtores, sobretudo os do estado de São Paulo, estão afastados das negociações, atentos ao desenvolvimento da safra verão, que vem sendo favorecido pelo clima na maioria das regiões. A semeadura da safra verão 2024/25 avança e se aproxima da reta final no Sul do País. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
SOJA – Cotações internas e externas recuam. Os preços internos e externos da soja caíram na última semana. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão veio do encerramento da colheita nos Estados Unidos, do bom ritmo das semeaduras no Brasil e na Argentina e da desaceleração na demanda global. Por outro lado, a alta do dólar frente ao Real limitou a queda doméstica. Agentes de indústrias brasileiras, que vinham adquirindo bons volumes de soja nas últimas semanas, agora estão mais afastados das compras, conforme explicam pesquisadores do Cepea. Do lado dos vendedores, o Centro de Pesquisa aponta que há certa resistência nas negociações do remanescente da safra 2023/24, e muitos indicam não ter necessidade de caixa neste momento. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
CATEGORIA – Fórum
Grátis
Endereço: Faculdade de Engenharia Ilha Solteira – Avenida Brasil Sul – Centro, Ilha Solteira – SP, Brasil – Ilha Solteira – São Paulo
DATA DE TÉRMINO: 5 de dezembro de 2024 22:00
E-mail: [email protected]
DATA DE TÉRMINO: 10 de janeiro de 2025 18:00
Endereço: Estação Experimental da Copagril, em Marechal Cândido Rondon, na região Oeste do Paraná