Curadoria Semanal: Principais Informações do Mundo Agro! 06 a 13 de dezembro de 2024

Noticias da Semana

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Abertura de mercado no Canadá

O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo do Canadá, da aprovação do modelo de certificado sanitário internacional para que o Brasil exporte penas de aves para aquele país. O produto tem diversos usos industriais, incluindo a fabricação de almofadas, travesseiros, roupas de cama e estofados, além de ser utilizado como matéria-prima em produtos de isolamento térmico e acústico, o que amplia o mercado potencial para os produtos avícolas do Brasil.
Esta abertura também fortalece a relação comercial com o Canadá, que, nos primeiros dez meses de 2024, importou mais de USD 964 milhões em produtos agropecuários do Brasil. Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 207 aberturas de mercado neste ano, totalizando 285 novas oportunidades de negócio em 62 destinos desde o início de 2023. Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: MAPA 12/12/2024


Abertura de mercado no Japão

Caranguejo.jpgO governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio da aprovação sanitária para que o Brasil exporte caranguejo ornamental vivo ao mercado japonês, sem necessidade de Certificado Zoossanitário Internacional. O Japão foi o 4º maior destino dos produtos agrícolas brasileiros em 2023, com exportações que totalizaram US$ 4,1 bilhões. Entre janeiro e outubro de 2024, as vendas de produtos agrícolas para o país foram de US$ 2,84 bilhões.
A autorização se soma à abertura de mercado no Japão para outros sete produtos neste ano: abacate Hass, farelo de mandioca, feno, polpa cítrica desidratada, flor seca de cravo-da-índia, folha seca de erva-mate e fruto seco de macadâmia. O Brasil alcança a marca de 206 novos mercados abertos em 2024, em total de 284 aberturas em 62 países desde o início de 2023. Esses resultados são fruto da ação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Fonte: Mapa 12/12/2024

Mapa apreende 300 penas de aves vindas da Nigéria no Aeroporto de Guarulhos

Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Aeroporto Internacional de Guarulhos impediu a entrada de 42,43 quilos de produtos de interesse agropecuário no país, que poderiam conter pragas ou doenças capazes de afetar plantas e animais. A apreensão ocorreu na sexta-feira (6) e envolveu a bagagem de um passageiro proveniente da Nigéria. Além dos produtos, a equipe do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) encontrou 300 penas de aves, possivelmente de papagaio-do-congo e coruja. A fiscalização foi uma ação conjunta com a Receita Federal e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) no terminal 3 do aeroporto. A principal suspeita é que a mercadoria seria comercializada para fins religiosos e tenha origem de aves da fauna silvestre exótica.
O passageiro alegou ter recebido a mala somente no aeroporto de embarque para entregar em Guarulhos para outra pessoa que não conhece. Para ingressar no Brasil, esse tipo de material precisaria de licença de importação, documentação que não foi apresentada. Os produtos irregulares representam risco à sanidade da agropecuária do Brasil. O Vigiagro atua em todos os pontos de fronteira do país com o objetivo de prevenir a introdução, a disseminação e o estabelecimento de pragas e enfermidades. É o setor do Mapa que assegura que as importações não comprometam a saúde da população e dos animais.
.Fonte: Mapa 12/12/2024

 


Vigifronteiras participa de operação contra venda ilegal no DF

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio do Vigifronteiras, participou da Operação Hermanos em conjunto com a Polícia Civil do Distrito Federal, contra um grupo que comercializava drogas em diversas regiões do DF. A ação foi realizada nesta quinta-feira (05). Entre os alvos, há dois empreendimentos agropecuários que comercializavam cetamina de uso veterinário – substância anestésica de uso controlado e conhecida por ter efeitos alucinógenos quando utilizada de forma recreativa.
Foram apreendidos 195 frascos (lacrados) de cetamina e uma casa agropecuária foi interditada, autuada por infrações administrativas e teve seus produtos apreendidos cautelarmente, por não estar autorizada a comercializar nem produtos de uso veterinário, nem agrotóxicos. Além disso, o estabelecimento não dispunha de condições adequadas para armazenamento e segregação desses produtos, e mantinha animais em más condições de bem-estar animal.
A cetamina de uso veterinário é um anestésico comumente utilizado na realização de cirurgias de animais de estimação, mas tem sido identificado com frequência o seu desvio de uso como droga recreativa. A Operação Hermanos correspondeu à LXXIII Operação Ronda Agro, de coerção a atividades ilícitas com produtos agropecuários. Os infratores estão sujeitos a responder pela venda não autorizada de produtos de uso veterinário e agrotóxicos, por crimes relacionados a maus tratos com os animais, além de outros crimes.
Fonte: MAPA 12/12/2024

 


Embrapa conquista Prêmio Embrapii na categoria de projeto mais inovador

Embrapa -
A Unidade Embrapii Itech-Agro, da Embrapa Instrumentação, foi premiada como a mais inovadora na categoria de projetos com micro e pequenas empresas durante o Prêmio Embrapii. O destaque foi o projeto Grain Analytic System (GRAS), uma tecnologia pioneira para classificação automática de grãos de soja utilizando fotônica, visão computacional e inteligência artificial. Credenciada há menos de um ano e meio, a unidade competiu com 19 outros projetos, evidenciando sua relevância e capacidade de inovação no agronegócio.
A cerimônia de premiação ocorreu em Brasília durante o Encontro Anual das Unidades Embrapii. O programa reconhece projetos alinhados ao modelo de excelência da Embrapii, promovendo contribuições para a inovação industrial brasileira. Álvaro Toubes Prata, diretor-presidente da Embrapii, destacou o impacto real dos projetos premiados na indústria e sociedade, reforçando a importância da inovação colaborativa.
O GRAS foi desenvolvido em parceria com a startup Brasil Agritest, com apoio da VLI para sua finalização. A diretora de tecnologia da startup, Anielle Ranulfi, celebrou o prêmio como reconhecimento ao esforço coletivo e à inovação proposta, ressaltando a dedicação de todos os parceiros e equipes envolvidas. A tecnologia é um marco por substituir o processo manual de inspeção de grãos de soja por um método rápido e preciso, reduzindo o tempo de análise de 90 para 4 minutos.
A Itech-Agro atua em áreas como nanotecnologia, biotecnologia, sensores e automação, integrando soluções avançadas ao agronegócio. Além disso, a unidade desenvolve tecnologias para controle de qualidade e agricultura de precisão. O prêmio reforça sua visibilidade e consolida a capacidade da Embrapa Instrumentação em liderar projetos inovadores no setor, destacando-se pelos critérios de originalidade, impacto e escalabilidade.
Desde 2013, a Embrapii promove a inovação industrial brasileira, conectando instituições de pesquisa e empresas. Segundo Marcelo Prim, diretor de Operações da Embrapii, o prêmio reconhece a conexão entre conhecimento e soluções inovadoras. O GRAS exemplifica essa missão, representando um avanço significativo para o agronegócio e um incentivo para o desenvolvimento contínuo de tecnologias transformadoras.
Fonte: Portal Embrapa 12/12/2024

Pecuária de Precisão auxilia na tomada de decisões e no aumento da eficiência

As ferramentas da Pecuária de Precisão podem contribuir para aumentar a produtividade, a eficiência e a rentabilidade dos sistemas de produção. Automação de processos, inteligência artificial, sensores, chips, entre outras tecnologias que permitam o monitoramento contínuo em tempo real de aspectos produtivos, reprodutivos, saúde e bem-estar dos bovinos e controle das áreas de pastagens são essenciais para reduzir o impacto ambiental e melhorar a sustentabilidade da pecuária nacional.  No livro Agricultura de Precisão: um novo olhar na era digital, lançado em novembro pela Embrapa, há uma seção dedicada para apresentar tecnologias e resultados de pesquisas de vários centros da Embrapa sobre Pecuária de Precisão.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste Alberto Bernardi, que também é editor do livro, os capítulos tratam de diversos assuntos relacionados às tecnologias digitais e de como elas podem aumentar a lucratividade com menor dano ao meio ambiente, com bem-estar animal, diminuição de resíduos e equilíbrio no uso dos recursos naturais. “As  tecnologias digitais que possibilitem identificar e medir os indicadores produtivos, comportamentais e fisiológicos para melhorar a produtividade e bem-estar dos animais podem ser decisivas para tornar a pecuária bovina ainda eficiente. Como já se tem observado no contexto da produção de suínos e aves”, fala Bernardi.
Os capítulos da seção abordam temas como o uso de robôs na ordenha, drones, softwares e sensores para monitoramento e captura de imagens e movimentos. Essas tecnologias permitem a coleta de dados e a organização e processamento dessas informações para contribuir na tomada de decisões mais acertadas nessa atividade em que o Brasil é um dos principais produtores mundiais de carne e leite bovinos, com rebanho estimado em mais de 230 milhões de animais. Veja a seção completa no link do livro, da página 621 a 747.

Fonte: Embrapa 12/12/2024


Arroz da Gente – Governo Federal institui programa para estimular produção de arroz

O agricultor mantém o arroz na mão.

O Governo Federal instituiu o Programa Arroz da Gente. A Portaria Interministerial nº 15, que oficializa as ações, foi publicada nesta quarta-feira (11), no Diário Oficial da União (DOU), assinada pelos ministros do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias.
O Programa, que conta com a participação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), visa incentivar a produção de arroz em áreas que já cultivaram o grão, além de assegurar o acompanhamento técnico e a garantia de comercialização do produto. A medida contará com crédito com juros menores, fomento, acompanhamento técnico, garantia de comercialização, além de buscar facilitar o acesso a tecnologias adaptadas à realidade local, incluindo pequenas máquinas, colheitadeiras e silos secadores de pequeno porte.
“O Arroz da Gente simboliza o redescobrimento no país desse alimento tão importante para os brasileiros e brasileiras, pois passa a visibilizar e valorizar a produção de arroz dos povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e da agricultura familiar”, ressalta a coordenadora do Programa na Conab, Maria Kazé.
Nesta primeira etapa, o Programa será desenvolvido em 36 territórios de 148 municípios, distribuídos em 17 estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Cerca de 10 mil famílias produtoras deverão receber incentivo para aprimorar o cultivo de arroz, seja a partir de acompanhamento técnico, do apoio para aquisição de pacotes tecnológicos de baixo impacto (aquisição de maquinário, construção de silos armazenadores) de forma a zerar a colheita manual, até a comercialização. Dentre as ferramentas já existentes e executadas pela Conab que podem ser utilizadas como forma de apoiar o escoamento do produto estão o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) entre outras.
Compra de arroz – Em setembro deste ano, a Conab realizou uma compra de 100 toneladas de arroz de agricultores e as agricultoras do território quilombola Brejão dos Negros, localizado no município de Brejo Grande, em Sergipe, sendo destinados R$ 750 mil para esta aquisição que simbolizou a primeira ação do Arroz da Gente.
Fonte: Conab 12/12/2024

Imagem: freepik


Produtores de diversos estados são beneficiados com bônus do PGPAF em dezembro

Homem sênior trabalhando no campo com vegetaisNeste mês de dezembro, pequenos produtores de várias regiões do Brasil serão beneficiados com o bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O programa visa apoiar os agricultores cujos preços recebidos por seus cultivos ficaram abaixo da garantia estabelecida, oferecendo descontos nas parcelas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Entre as novidades deste mês, destaca-se a inclusão do cará/inhame no estado do Amazonas na lista de bonificação. Além disso, entraram novos produtos, como a cana-de-açúcar e a castanha de caju na Bahia, e a castanha de caju na Paraíba, além da banana nos estados de Alagoas, Espírito Santo e Piauí. A manga também passou a ser bonificada no Rio de Janeiro e em São Paulo, e o tomate foi incluído no Paraná. Por outro lado, saíram da lista de bonificação a banana de Goiás, o feijão-caupi do Amapá, o tomate da Bahia e o trigo do Distrito Federal.
A Conab reforça que nenhum produto deixou de ser bonificado e que as alterações visam ajustar o programa às condições de mercado, beneficiando os produtores em todo o Brasil. A portaria com os valores do bônus mensal é divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Nesta edição, o benefício entra em vigência a partir do dia 10 de dezembro de 2024, com validade até 9 de janeiro de 2025. Confira a lista completa na PORTARIA Nº 233, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2024, que indica os preços de garantia dos produtos e os percentuais de bônus nos estados contemplados.
Fonte: Conab 12/12/2024

Imagem: freepik


Monitoramento semanal das condições das lavouras

Atualizado em 09 de dezembro

Closeup colher com arroz cruARROZ – 86,6% semeado. No Rio Grande do Sul, a semeadura foi finalizada nas regiões da Campanha e Planície Costeira Externa. Nas demais áreas, o percentual de semeadura supera 95%, exceto na região Central, onde apenas 70% da área foi semeada devido a atrasos causados por condições climáticas no início da operação. Em Santa Catarina, a cultura está completamente implantada, com as lavouras apresentando bom desenvolvimento, embora, de forma pontual, áreas na região Norte enfrentem alta nebulosidade e baixa incidência solar, resultando em atraso no crescimento das plantas. No Tocantins, a disponibilidade de água tem aumentado para a cultura, permitindo a inundação dos talhões, com as lavouras em fase reprodutiva exibindo boas condições de sanidade. Em Goiás, as lavouras sob pivôs estão próximas do início da colheita, enquanto os plantios escalonados continuam nas lavouras de tabuleiro. No Maranhão, a colheita do arroz irrigado alcançou cerca de 66% no Norte e Centro do estado. Nas áreas de arroz sequeiro, o plantio foi iniciado no centro do estado devido à ocorrência das chuvas. Em Mato Grosso, a semeadura tem avançado bem, beneficiada pela regularidade das chuvas e pelo aumento na capacidade de armazenamento hídrico do solo, o que favorece o desenvolvimento vegetativo. No Pará, a colheita da primeira etapa, irrigada, está em fase final.

Foto grátis arranjo de close-up com deliciosa comida brasileira

FEIJÃO (1ª safra) – 60,5% semeado. No Paraná, a colheita foi iniciada, embora de forma ainda pontual, com operações de dessecação sendo realizadas nas áreas em maturação. A cultura segue em boas condições. Na Bahia, o plantio continua, destacando-se o Oeste, onde o volume de chuvas e a umidade do solo têm favorecido a implantação e o desenvolvimento das lavouras. Nas regiões Centro-Norte e Centro-Sul, a semeadura prossegue em ritmo menos intenso devido à irregularidade das chuvas. Em Goiás, o plantio está finalizado, e a cultura apresenta boa evolução fenológica, com as primeiras áreas entrando na fase de enchimento de grãos, enquanto a maioria ainda está em floração e desenvolvimento vegetativo, mostrando bom vigor. Em Santa Catarina, a semeadura avançou pouco, mas está em ritmo superior ao da safra passada. Nas áreas semeadas mais cedo, as plantas encontram-se predominantemente em floração e enchimento de grãos. A semeadura do feijão preto já atingiu mais de 95% da área estimada, enquanto o feijão cores alcançou cerca de 50%, pois sua semeadura é mais tardia nas regiões de maior altitude. A pressão de doenças foi reduzida, o que contribui para o bom desenvolvimento das lavouras. No Rio Grande do Sul, apesar da instabilidade climática, com fortes chuvas, ventanias e até geadas, a semeadura prosseguiu, incluindo o início do plantio do feijão cores na região do Planalto Superior. A evolução da semeadura no Rio Grande do Sul ainda é incipiente, especialmente nas áreas de sucessão à colheita do trigo, mas as condições de umidade no solo são favoráveis.
RefeiçãoMILHO  (1ª safra) – 72,2% semeado.Em Minas Gerais, o plantio está quase concluído, com as condições climáticas favorecendo tanto o desenvolvimento das lavouras quanto a realização dos tratos culturais. No Rio Grande do Sul, uma pequena parte das lavouras se aproxima da maturação, enquanto o retorno das precipitações tem beneficiado o plantio e o desenvolvimento da cultura. Na Bahia, o plantio avança rapidamente no Oeste devido às condições climáticas favoráveis, mas ocorre de forma mais lenta no Centro-Norte, onde as chuvas continuam irregulares. No Piauí, a semeadura segue no Sudoeste, impulsionada pelo término do plantio da soja em algumas regiões. No Paraná, as precipitações recentes aumentaram a umidade no solo, favorecendo principalmente as áreas em florescimento e enchimento de grãos, que correspondem à maioria no estado. Em Santa Catarina, as lavouras apresentam desenvolvimento satisfatório, também favorecido pelas condições climáticas. Em São Paulo, as precipitações contribuíram para o bom desenvolvimento do cereal. No Maranhão, o plantio foi iniciado no Sul, com previsão de intensificação ao longo do mês. Em Goiás, as condições climáticas seguem colaborando para o bom desenvolvimento da cultura, garantindo perspectivas positivas para a safra.
Textura de fundo de feijão de grão de bicoSOJA –  94,1% semeado. Em Mato Grosso, o plantio foi concluído, e as atividades de campo estão focadas nos tratos culturais, com as lavouras apresentando bom desempenho. No Rio Grande do Sul, os períodos alternados de sol e chuvas têm favorecido o avanço no plantio e o desenvolvimento da cultura, especialmente em áreas que enfrentavam déficit hídrico. No Paraná, as chuvas recentes contribuíram para o bom desenvolvimento das lavouras, que se encontram majoritariamente nos estádios reprodutivos. Em Santa Catarina, o plantio avança conforme as condições climáticas e a colheita das culturas de inverno. Em Goiás, restam apenas áreas pontuais para finalizar o plantio, previsto para a primeira quinzena de dezembro, com lavouras apresentando bom desenvolvimento em todos os estádios fenológicos. No Mato Grosso do Sul, o retorno das chuvas permitiu a retomada do plantio em regiões afetadas por déficit hídrico, bem como o replantio em áreas com baixo estande de plantas. Em Minas Gerais, a cultura segue com bom desenvolvimento, enquanto na Bahia o plantio está próximo da conclusão, beneficiado por condições climáticas favoráveis. No Maranhão, o plantio foi finalizado nos Gerais de Balsas, apesar da irregularidade climática, e segue avançando no Leste do estado. No Piauí, a semeadura continua, mesmo com chuvas irregulares, com algumas lavouras já em floração, embora a maioria ainda esteja em desenvolvimento vegetativo. No Tocantins, o plantio está em andamento, enquanto no Pará as lavouras das regiões de Redenção e da BR-163 têm recebido boas precipitações, mas em outras áreas a demora na regularização das chuvas tem atrasado o início do plantio.
.FONTE: Monitoramento da lavoura – CONAB – atualizado em 09 de dezembro

 

MERCADO
INDICADORES CEPEA

Dia Mundial da Diabetes; açúcar em uma tigela de madeira na superfície escura
AÇUCARPreços iniciam dezembro com novas quedas. Levantamento do Cepea mostra que os preços médios do açúcar cristal branco iniciaram dezembro em baixa no mercado spot do estado de São Paulo. O Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, chegou a mostrar reação na última quarta-feira, 4, quando avançou 1,36%, porém, nos demais dias, voltou a cair. No balanço de 2 a 6 de dezembro, a média do Indicador foi de R$ 163,61/saca de 50 kg, recuo de 1,16% sobre a do período anterior. A liquidez captada pelo Cepea diminuiu em relação ao encerramento de novembro, e, segundo o Centro de Pesquisas, o ritmo das negociações no spot do cristal costuma ser mesmo mais baixo em dezembro. A produção nas indústrias é menor, devido ao recesso de final do ano. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Nuvens brancas acinzentadasALGODÃOAltas de preços se intensificam neste início de dezembro. Os preços do algodão em pluma têm subido com mais força neste início de dezembro. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem da posição firme de vendedores, que, por sua vez, estão atentos à valorização do dólar frente ao Real. Agentes de indústrias seguem afastados do spot nacional, apontando ter estoques para dezembro e sinalizando retorno das compras apenas no início de 2025. Nesse sentido, o Centro de Pesquisas indica que alguns players realizam novos contratos a termo, para entrega no decorrer do próximo ano. Vale considerar que negociações para exportação também foram captadas pelo Cepea, principalmente diante do atual patamar do dólar. O Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, iniciou esta semana a R$ 4,2095/lp (no dia 9), o maior valor desde 15 de março de 2024 e acumulando alta de 3,5% na parcial de novembro. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br

O arroz branco é colocado em uma xícara no chão de madeira.

ARROZ Preços sinalizam estabilidade; agentes seguem atentos ao dólar e leilões. Pesquisas do Cepea mostram que os preços do arroz em casca no Rio Grande do Sul têm se mostrado mais estáveis nos últimos dias. De modo geral, agentes seguem atentos à valorização cambial e aos leilões de opção de venda ofertados pelo Governo – o último leilão apresentou fraca demanda, sinalizando que os patamares dos contratos são considerados baixos pelo mercado. Quanto às transações externas, dados da Secex analisados pelo Cepea apontam que, em novembro, as compras brasileiras de arroz em casca se limitaram a 74,76 mil toneladas, forte queda de 38,1% em relação ao mês anterior e a menor quantidade adquirida desde fevereiro de 2022. As exportações também caíram em novembro/24, para 111,79 mil toneladas em equivalente arroz em casca, redução de 8,98% no comparativo mensal e de 20,1% sobre o mesmo período de 2023. Trata-se, ainda, do menor volume embarcado desde junho/24. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
 Uma bela foto de vaca.BOI – Indicador cai 10% neste início de dezembro. O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumulou forte queda de 10,2% na primeira dezena de dezembro, encerrando o período a R$ 316,10 (dia 10). Pesquisadores do Cepea explicam que a pressão veio sobretudo da concentração pontual das entregas. Em alguns casos, frigoríficos vinham ofertando preços considerados baixos pelo vendedor, o que dificultou a negociação de uma quantidade maior de animais. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada bovina se desvalorizou 3,44% nos dez primeiros dias do mês, também de acordo com levantamento do Cepea. Quanto às exportações, em novembro, o volume embarcado de carne bovina superou em 21% o do mesmo período do ano passado, mas diminuiu 15,6% em relação ao recorde de outubro. Na primeira semana de dezembro, novamente, os dados indicam diminuição dos envios frente à última semana de novembro. Com isso, o interesse dos frigoríficos pelo boi gordo também caiu, impactando os preços no mercado doméstico, conforme explicam pesquisadores do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Grãos de café levitam em um fundo brancoCAFÉPoder de compra frente à ureia é o maior da série Cepea.O poder de compra de cafeicultores brasileiros frente aos insumos agrícolas, sobretudo fertilizantes, vem crescendo neste ano, de acordo com levantamentos do Cepea. Em relação à ureia, por exemplo, o produtor do Sul de Minas Gerais precisa de aproximadamente 1,59 saca de café arábica do tipo 6 para adquirir uma tonelada do insumo, na parcial de dezembro (até o dia 6). Trata-se do momento mais favorável ao cafeicultor, considerando-se a série histórica do Cepea para a ureia, iniciada em janeiro de 2008. Segundo o Centro de Pesquisas, essa melhora se deve à expressiva alta de preços do café ao longo de 2024, refletindo os cenários produtivos no Brasil e no Vietnã. A oferta pressionada tem levado os estoques mundiais do café a volumes baixos. Do lado da demanda, a procura global segue firme, mesmo com os valores elevados ao consumidor. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Uma foto de close de deliciosas laranjas frescas em uma árvoreCITROS Com novas quedas de preços, tahiti se desvaloriza 52% em um mês. O mercado da lima ácida tahiti segue com preços em queda. Segundo pesquisadores do Cepea, mesmo com as chuvas atrapalhando a colheita, observa-se aumento gradual do calibre, embora ainda abaixo do padrão normal. Na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), a caixa de 27,2 kg da lima ácida tahiti foi cotada a R$ 48,36, forte recuo de 44,24% frente à média da semana anterior e de 52,36% em relação à de período equivalente do mês passado. Para a laranja de mesa, as cotações também seguem em baixa. O valor da parcial desta semana está em R$ 113,32/cx de 40,8 kg, recuo de 5,66% sobre o da semana anterior. Pesquisadores do Cepea explicam que o calibre da fruta tem melhorado, mas a oferta de laranja no mercado continua limitada. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Close no tratamento com ácido hialurônicoETANOL – Indicadores seguem firmes em SP. Apesar da demanda mais ativa, o ritmo de negócios envolvendo o etanol hidratado no mercado spot do estado de São Paulo se manteve estável na primeira semana de dezembro. Segundo pesquisadores do Cepea, parte dos compradores mostra interesse em adquirir novos lotes diante da proximidade das festividades de final de ano e de dificuldades logísticas na segunda quinzena de dezembro.mDo lado vendedor, de modo geral, a postura foi firme, ainda mais num cenário de demanda aquecida, conforme explicam pesquisadores do Cepea. Entre 2 e 6 de dezembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado teve média de R$ 2,6295/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), pequena alta de 0,31% frente ao período anterior. Para o anidro, a elevação foi de 3,93% no mesmo comparativo, com o Indicador a R$ 2,9291/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins). Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Carne crua de frangoFRANGOPreços do vivo e da carne seguem em alta. Impulsionados pela demanda aquecida, os preços da carne de frango e do animal vivo continuam em alta neste início de dezembro. Segundo pesquisadores do Cepea, as perspectivas de agentes são de que a procura pela proteína siga firme nas próximas semanas, fundamentados nas festas de final de ano, quando tipicamente as vendas crescem. Ressalta-se que colaboradores do Cepea indicam que muitas aves natalinas têm sido negociadas a valores elevados, o que pode reforçar a procura pela carne de frango. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

 

Sopa de grão-de-bico com vegetais em uma tigela isolada em fundo branco xA

FEIJÃO – Valores caem com demanda retraída e aumento na oferta. Os valores dos feijões seguiram pressionados ao longo da semana passada, conforme mostra levantamento do Cepea realizado em parceria com a CNA. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os valores veio da retração da demanda e do aumento da oferta. As desvalorizações mais intensas foram observadas para o feijão carioca notas 8,0 a 8,5 e para o preto. Do lado da demanda, as vendas de atacado e varejo seguem lentas, um comportamento típico para este período que antecede as comemorações de final de ano. Com um mercado mais retraído, empresas têm optado por compras pontuais. Quanto à oferta, ainda que parte dos produtores opte por restringir o volume de produto de melhor qualidade, apostando em cotações mais atrativas, há lotes que começam a perder cor, sendo reclassificados com menores notas e comercializados a preços inferiores. Pesquisadores indicam que isso justifica as desvalorizações mais intensas para o feijão carioca notas 8,0 a 8,5, sobretudo nas regiões do Centro-Oeste. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Close-up de uma maçã deliciosa MAÇà– Demanda aquecida sustenta cotações. O mercado de maçã esteve aquecido na última semana, conforme apontam levantamentos do Hortifrúti/Cepea. Classificadores consultados pela equipe relataram aumento na procura pela maioria dos calibres e variedades, devido ao início de mês. Além disso, os baixos estoques nacionais – resultantes da quebra de safra do começo do ano – têm garantido uma boa movimentação e alavancado os preços. Nesse cotexto, a fuji 110 Cat 1 fechou a semana passada com média de R$ 156,44/cx de 18 kg nas regiões classificadoras, aumento de 3% em relação à anterior. Ainda segundo pesquisadores do Hortifrúti/Cepea, a expectativa é que os preços se mantenham firmes até o final do ano diante dos estoques cada vez menores. Eles ressaltam a concorrência com as maçãs importadas e as frutas de caroço (pêssego, ameixas e nectarinas), que entram com força no mercado neste mês. Fonte: Hortifrúti/Cepea (www.hfbrasil.org.br)

Arranjo de raízes nutritivas de mandiocaMANDIOCA – Volume de moagem cai 13%. A última semana foi de diminuição no ritmo de colheita de mandioca, diante da baixa disponibilidade de lavouras e, principalmente, da ocorrência de chuvas na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Esse cenário, somado ao fato de algumas empresas já terem entrado em recesso, resultou na queda do volume de esmagamento nas indústrias de fécula e de farinha. Estimativas do Cepea apontam 52,9 mil toneladas esmagadas nas fecularias na semana passada, recuo de 13% frente ao período anterior, com a ociosidade média em 53,5% da capacidade instalada. O maior ajuste entre oferta e demanda fez com que as cotações tivessem poucas movimentações na semana, ainda conforme pesquisas do Cepea. A média nominal a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 699,93/t (R$ 1,2173/grama de amido), leve aumento de 0,4% no comparativo semanal e de 11,6% sobre período equivalente do ano passado, em termos reais – utilizando o IGP-DI como deflator. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis vista de perto do milho ainda em sua casca

MILHOCom vendedor afastado, valores do milho reagem. Compradores domésticos seguem afastados do mercado spot, e as exportações brasileiras de milho – assim como verificado ao longo de toda a atual temporada – estão em ritmo muito lento. Pesquisadores do Cepea indicam que, apesar disso, vendedores também se retraíram do spot nacional na última semana, e os preços do milho reagiram. Enquanto compradores estão de olho no clima favorável, que pode resultar em maior volume de milho nos próximos meses, e na lentidão das exportações, que pode aumentar os estoques de passagem, vendedores estão atentos ao desenvolvimento das lavouras da safra verão. Assim, no geral, a liquidez é baixa. Pesquisadores do Cepea ressaltam que é comum que as negociações no físico nacional se reduzam nesta época do ano. Além de agentes trabalharem com o produto em estoque e/ou comprometido em períodos anteriores, muitos evitam comercializar o cereal por questões fiscais. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Três ovos crus orgânicos frescos isolados na superfície branca.OVOS – Poder de compra frente ao farelo avança pelo 2º mês; sobre o milho, segue em queda há 5 meses. Os preços dos principais insumos utilizados na avicultura de postura apresentaram movimentos opostos de outubro para novembro. Levantamentos do Cepea mostram que, enquanto as cotações do milho subiram de forma expressiva, as do farelo de soja caíram. Os preços dos ovos, por sua vez, avançaram no período, também conforme pesquisas do Cepea. Como resultado, o poder de compra do avicultor de postura paulista cresceu pelo segundo mês seguido frente ao farelo de soja, mas recuou pelo quinto período consecutivo em relação ao milho. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Textura de fundo de feijão de grão de bicoSOJADólar alto eleva liquidez no BR. De forma atípica para esta época do ano, o mercado interno de soja apresenta maior liquidez neste começo de dezembro, devido ao dólar alto, que vem atraindo agentes ao spot nacional. Pesquisadores do Cepea destacam que a moeda norte-americana valorizada frente ao Real torna a oleaginosa brasileira mais competitiva no mercado global, o que, consequentemente, resulta em maior disputa entre consumidores domésticos e externos. O volume de negócios, contudo, foi limitado pela resistência de uma parcela vendedora, que prefere comercializar o remanescente da safra 2023/24 apenas no primeiro bimestre de 2025. Diante desse cenário, os preços da soja se sustentaram no Brasil ao longo da última semana. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br
Porco doméstico em uma fazenda ao ar livreSUÍNOS  –Poder de compra se recupera frente ao milho e cresce pelo 5º mês sobre o farelo. Levantamentos do Cepea mostram que, em novembro, o poder de compra de suinocultores paulista se recuperou frente ao milho e cresceu pelo quinto mês seguido em relação ao farelo de soja. Os preços médios do suíno vivo comercializado no mercado independente subiram com força, de outubro para novembro, na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), enquanto as cotações do milho na praça de Campinas (SP) avançaram de forma menos intensa. Já a média mensal do farelo registrou queda no período, também de acordo com pesquisas do Cepea. Nos últimos dias, porém, os preços do suíno caíram fortemente. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta de animais para abate no mercado independente ficou acima da demanda, devido à baixa liquidez da carne. Além disso, produtores passaram a disponibilizar lotes extras, com receio de novas quedas de preços no curto prazo, o que acarretou em descompasso entre oferta e demanda, ainda conforme explicam pesquisadores do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Peixe fresco grelhadoTILÁPIA. Oferta elevada e fraca demanda mantêm preços em queda. Os preços da tilápia seguiram em queda em novembro, em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, além da oferta elevada, a fraca demanda reforçou a pressão sobre as cotações. Quanto às exportações brasileiras de tilápia (filés e produtos secundários), houve queda de outubro para novembro, embora sigam bem acima das do no mesmo período de 2023. Foram embarcadas 1,5 mil toneladas em novembro, redução de 11% no comparativo mensal, mas forte aumento de 134,2% no anual, conforme dados da Secex analisados pelo Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Campo de trigo dourado

TRIGO  – Importações são as maiores em 4 anos. As importações brasileiras de trigo vêm crescendo neste ano, com o volume adquirido em 12 meses sendo o maior em quatro anos. Em novembro, mesmo com a proximidade do encerramento da colheita no Brasil e com o aumento da paridade de importação, as compras externas seguiram firmes. A maior oferta de trigo na Argentina a valores competitivos vem favorecendo as aquisições, conforme explicam pesquisadores do Cepea. Foram 427,53 mil toneladas de trigo importadas em novembro/24, quantidade 33% superior à de novembro/23. Do total, 79,5% tiveram como origem a Argentina, representando o maior volume importado do país nos últimos seis meses – dados Secex. No acumulado de 12 meses, o Brasil importou 6,52 milhões de toneladas, sendo a maior quantidade desde o mesmo período encerrado em novembro/20 (6,53 milhões de toneladas), ainda conforme dados da Secex analisados pelo Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br) (www.cepea.esalq.usp.br)

 


Agroclima

Previsão do tempo entre os dias 09 e 16 de dezembro de 2024

A Figura 1 apresenta a previsão de chuva acumulada, de acordo com o modelo numérico COSMO do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), indicando que os volumes acumulados durante a semana podem ultrapassar 50 mm em grande parte das Regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Norte do país (representados em tons de amarelo). Por outro lado, no norte da Região Norte e em grande parte do Nordeste, as chuvas deverão ficar abaixo de 20 mm ou poderão haver áreas sem precipitação
Na Região Norte, áreas de instabilidade associadas ao calor e à alta umidade provocarão pancadas de chuva ao longo da semana, com acumulados acima de 30 mm (tons de verde) em grande parte da região. No entanto, no norte do Pará e em grande parte de Roraima, os acumulados de chuva deverão ficar abaixo de 20 mm. As chuvas podem superar 100 mm em alguns locais (tons de vermelho a rosa) no centro-oeste do Amazonas e em áreas pontuais do leste do Pará. No Amapá, a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) poderá provocar acumulados superiores a 80 mm.
Na Região Nordeste, a previsão indica áreas de instabilidade que poderão provocar chuvas no oeste e sul da Bahia, no Maranhão e no Piauí, contudo, espera-se acumulados abaixo de 20 mm. Nas faixas leste e norte da região, há possibilidade de chuvas fracas, enquanto na maior parte do interior, o tempo deverá permanecer quente e com baixa probabilidade de chuva.
Na Região Centro-Oeste, as instabilidades persistirão, proporcionando chuvas localmente significativas no Mato Grosso do Sul e em grande parte de Goiás, com acumulados previstos acima de 40 mm, podendo atingir 100 mm em algumas localidades (tons de vermelho). No Mato Grosso, os acumulados ao longo da semana deverão variar entre 10 mm e 40 mm.
Na Região Sudeste, haverá uma variação espacial das chuvas ao longo da semana devido às instabilidades provocadas pelo deslocamento de um sistema sobre o oceano. A semana começará com chuvas em São Paulo e Rio de Janeiro, mas estas deverão reduzir a partir do dia 12 de dezembro, retornando no dia 14. Em Minas Gerais e Espírito Santo, as chuvas se intensificarão no centro-sul a partir do dia 11 de dezembro, persistindo ao longo da semana. Os maiores acumulados estão previstos para São Paulo, centro-sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro, com volumes acima de 50 mm, podendo superar 100 mm em algumas localidades.
Na Região Sul, a semana começará com tempo firme no Rio Grande do Sul, enquanto instabilidades deverão atuar sobre a região a partir do dia 14 de dezembro. Em Santa Catarina e Paraná, a semana terá início com chuvas que poderão ser localmente fortes entre os dias 10 e 12 de dezembro, com tendência de tempo firme nos dias seguintes. A partir do dia 14 de dezembro, novas instabilidades se formarão, provocando chuvas em toda a região. Os maiores acumulados para a semana estão previstos para o Paraná e leste de Santa Catarina, com volumes que poderão ultrapassar 80 mm.
Figura 1: Previsão de chuva (09 a 16 de dezembro de 2024). Fonte: INMET

Fontes: INMET Boletim 37/2024

EVENTOS E CURSOS AGRO

Confira aqui e aproveite a oportunidade!

DATA DE INÍCIO: 15 de janeiro de 2025 07:00
DATA DE TÉRMINO: 17 de janeiro de 2025 18:00
CATEGORIA: Feiras Agro
Evento presencial
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 07/11/2024
Endereço: Área Experimental da Meta Consultoria – MT-326, Zona Rural – Canarana/MT
Telefone: (61) 2109-1400

ANeto/Arquivo Embrapa Soja - Evento irá debater os diferentes aspectos da cadeia produtiva da soja
Foto: ANeto/Arquivo Embrapa Soja

 

X Congresso Brasileiro de Soja – INSCRIÇÕES ABERTAS
Data: 21 a 24 de julho de 2025
Local: Centro de Exposições e Convenções Expo Dom Pedro / Campinas (SP)

Mais informações: CBSOJA

DATA DE INÍCIO: Contínuo
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 05/12/2024
CURSO DE OFERTA CONTÍNUA, ONLINE E GRÁTIS
Mais informações e inscrições: Agroagenda 31/10/2024
Endereço: Faculdade de Engenharia Ilha Solteira – Avenida Brasil Sul – Centro, Ilha Solteira – SP, Brasil – Ilha Solteira – São Paulo
Curso de oferta contínua, online e grátis
DATA DE INÍCIO: 22 de janeiro de 2025 08:30
DATA DE TÉRMINO: 23 de janeiro de 2025 19:00
Endereço: PR-323, KM 58, Distrito da Warta, Londrina – PR
Telefone: 43 3294-7008
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 05/12/2024
DATA DE INÍCIO: 8 de janeiro de 2025 08:00
DATA DE TÉRMINO: 10 de janeiro de 2025 18:00
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 07/11/2024
Telefone:45 32847500
Categoria: Feiras Agro

Endereço: Estação Experimental da Copagril, em Marechal Cândido Rondon, na região Oeste do Paraná

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