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GERAIS
Ministro destaca medidas para apoiar agro no Rio Grande do Sul
Após a quinta reunião ministerial no Palácio do Planalto, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou medidas para apoiar o setor agrícola diante dos desafios climáticos enfrentados pela região Sul do Brasil.
Segundo Fávaro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) enviou uma proposta ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para suspender os pagamentos das dívidas dos produtores rurais do Rio Grande do Sul por 90 dias, com possibilidade de prorrogação. O pedido foi encaminhado à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o conselho irá analisá-lo em uma reunião extraordinária.
“O que solicitamos ao Conselho Monetário Nacional é a prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor, tanto para custeio quanto para investimentos. O setor já enfrentava problemas com a seca nos últimos três anos, e agora a situação se agravou com as chuvas”, explicou o ministro. Ele acrescentou que após essa fase, o foco será nas medidas de reconstrução e no investimento nos municípios afetados.
Durante seu discurso, o ministro Fávaro também informou que o governo federal está preparando uma Medida Provisória (MP) para liberar a importação de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), visando prevenir especulações financeiras e estabilizar o preço do arroz em todo o país. Esta ação se deve ao alto volume de chuvas que afetou a produção de arroz no Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da produção nacional. Fávaro reforçou que a medida não será uma competição com os produtores brasileiros, pois o arroz importado será destinado a pequenos mercados.
“O que está sendo proposto é uma Medida Provisória para permitir à Conab comprar cerca de 1 milhão de toneladas de arroz. Já expliquei aos produtores, sindicatos e à Federação da Agricultura que isso não é uma competição, mas sim uma forma de prevenir especulação com o arroz, especialmente considerando que os produtores brasileiros têm capacidade para atender a demanda nacional, mas enfrentam desafios logísticos”, afirmou Fávaro.
Mais cedo, em uma entrevista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apoiou a proposta. “Se for necessário para equilibrar a produção, podemos importar arroz para garantir que o preço seja acessível para a população brasileira”, afirmou.
Fávaro também sugeriu a criação de um fundo garantidor para facilitar o acesso ao crédito por parte dos produtores rurais impactados. Ele citou o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) como um modelo eficaz durante a pandemia. “Na minha opinião, é crucial que as linhas de crédito venham acompanhadas por um fundo garantidor para garantir que o produtor tenha acesso ao crédito e a reconstrução possa acontecer”, acrescentou.
O ministro também destacou que a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) priorizarão o empenho de emendas parlamentares para a compra de máquinas, como retroescavadeiras e niveladoras, para ajudar na reconstrução de estradas vicinais no interior do Rio Grande do Sul. Ele enfatizou a importância de cadastrar os municípios que precisam de apoio para garantir o desembolso rápido dos recursos, lembrando que a bancada gaúcha já havia feito essa indicação.
Fonte da reportagem: MAPA 08/05/2024
Fonte da imagem: T1e1. 08/05/2024
Fonte: MAPA 08/05/2024
Mês da Saúde Animal tem como enfoque ações do Serviço Veterinário Oficial e Saúde Única
Durante o mês de maio, ocorre a Campanha Nacional do Mês da Saúde Animal, uma iniciativa para promover e fortalecer a conscientização e prevenção de doenças relacionadas à produção animal no Brasil. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) oficializou maio como o Mês da Saúde Animal para 2023 por meio da portaria nº 583, sendo este o primeiro ano da campanha com o tema “Saúde Animal – É Saúde para Todos”.
Durante o mês, o Mapa e organizações públicas e privadas promovem uma série de atividades para disseminar informações relevantes sobre produção animal segura, sustentável e sobre a segurança dos alimentos. As atividades incluem parcerias entre o Departamento de Saúde Animal (DSA) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e outras entidades, com foco em educar a sociedade e pecuaristas.
O diretor do DSA, Marcelo Mota, explicou que a campanha busca aproximar a população do Serviço Veterinário Oficial (SVO), demonstrando seu papel na promoção de rebanhos saudáveis, o que, por sua vez, garante a produção de alimentos seguros e facilita o acesso dos produtos brasileiros aos mercados interno e externo. A Campanha Nacional do Mês da Saúde Animal para 2023 concentra-se em quatro estratégias principais:
Conscientização e incentivo aos pecuaristas para atualizarem anualmente seus cadastros, auxiliando na prevenção de doenças.
Promoção do papel dos SVOs na garantia de boas práticas sanitárias na produção animal, incluindo a importância de identificar e notificar suspeitas de doenças.
Esclarecimento sobre o trabalho dos governos federal e estadual para garantir a saúde dos rebanhos.
Foco na saúde única, que reconhece a interdependência entre saúde humana, animal, vegetal e o ambiente em que vivemos.
Os SVOs desempenham um papel fundamental na garantia da qualidade sanitária, monitoramento, controle e erradicação de doenças em animais terrestres e aquáticos. Eles também regulamentam e controlam o trânsito de animais e produtos de origem animal, bem como supervisionam o uso responsável de antimicrobianos na medicina veterinária. O Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA) intensificou a vacinação dos rebanhos bovinos em abril, como parte do esforço para erradicar a doença.
Quanto à produção animal, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê um aumento para 2024, com produção total de 30,88 milhões de toneladas de carne bovina, suína e frango. Desse total, 21,12 milhões de toneladas serão para o mercado interno, e 9,85 milhões de toneladas destinadas para exportação.
Dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) indicam que, em 2023, o Brasil exportou oito milhões de toneladas de carne, gerando mais de US$ 23,51 bilhões. Desde 2023, o país abriu novos mercados para carne bovina e suína no México e na República Dominicana, além de carne bovina enlatada para o Japão e carne processada para Singapura. As exportações de aves também se expandiram para a Argélia, Butão, Israel, El Salvador, Polinésia Francesa e Vanuatu.
Fonte da reportagem: MAPA 08/05/2024
PRODUÇÃO
Preços da arroba do boi estão em queda no Brasil? Veja cotações
O mercado físico do boi gordo começou a semana com os preços estabilizados na maior parte do país, exceto em Mato Grosso, onde houve um ligeiro aumento. Em São Paulo, as transações para compra de gado começaram a acontecer abaixo da média de referência. O setor atacadista mantém um cenário de negócios estável, mas com certo otimismo devido ao Dia das Mães e ao aumento da circulação de dinheiro decorrente do pagamento dos salários. Portanto, espera-se que os preços subam em um futuro próximo. Segundo Iglesias, esta semana será crucial para entender a direção que o mercado vai tomar.
- São Paulo (SP): R$ 232
- Goiânia (GO): R$ 217
- Uberaba (MG): R$ 227
- Dourados (MS): R$ 225
- Cuiabá (MT): R$ 214
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17,30 por quilo. Por sua vez, o quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13,90 por quilo. A ponta de agulha permanece a R$ 12,80 por quilo.
Fonte: canal rural 08/05/2024
Pacto pelo trabalho decente na cafeicultura no Brasil
Evento ocorre nesta quinta-feira (9), às 14h30, no auditório do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília
Os ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e a Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (ASBRAER) vão assinar, nesta quinta-feira (9), o termo de adesão ao Pacto pela Adoção de Boas Práticas Trabalhistas e Garantia de Trabalho Decente na Cafeicultura no Brasil com o Ministério do Trabalho e Emprego.
O acordo busca promover o trabalho decente e o aperfeiçoamento das relações e condições de trabalho nas lavouras de café, por meio da disseminação de orientações e informações que promovam um ambiente de trabalho saudável, seguro e de acordo com as normas legais.
A solenidade, que marca o início da colheita da safra 2024 do café no Brasil, contará com a participação de representantes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Ministério Público do Trabalho (MPT), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (Contar), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Conselho Nacional do Café (CNC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
A assinatura ocorrerá em Brasília, no auditório do Ministério do Trabalho e Emprego, às 14h30.
Fonte: MAPA 08/05/2024
Citricultura abriga mais de 300 espécies da fauna silvestre
Foto: Carlos Ronquim
O carbono estocado nas áreas de produção e preservação e no solo do cinturão citrícola foi estimado em 36 milhões de toneladas
Uma pesquisa realizada pela Embrapa em parceria com o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) identificou mais de 300 espécies de animais silvestres no cinturão citrícola brasileiro, que abrange o estado de São Paulo e parte de Minas Gerais. As espécies encontradas incluem principalmente aves e mamíferos que vivem ou transitam por cinco fazendas produtoras de laranja. Além disso, a pesquisa estimou que essas áreas armazenam cerca de 36 milhões de toneladas de carbono em laranjeiras, solo e áreas de vegetação nativa.
O projeto foi financiado pelo Fundo de Inovação para Agricultores da empresa britânica Innocent Drinks, com foco na transição para uma agricultura de baixo carbono, aumento da biodiversidade e práticas agrícolas justas. Os resultados da pesquisa serão divulgados no lançamento da Pesquisa de Estimativa Safra de Laranja 2024/2025, em 10 de maio, durante um evento na sede do Fundecitrus em Araraquara, SP.
Antonio Juliano Ayres, gerente-geral do Fundecitrus, destacou que a pesquisa mostra a coexistência entre citricultura e biodiversidade. Ele afirmou que as boas práticas agrícolas, o manejo sustentável e a preservação dos recursos naturais são essenciais para a fauna, flora e para o ecossistema como um todo. José Roberto Miranda, pesquisador da Embrapa Territorial, reforçou que os animais silvestres encontram nos pomares locais para construir ninhos e se alimentar, sem causar prejuízo para os agricultores.
A pesquisa revelou que o cinturão citrícola, com cerca de 560 mil hectares, não só abriga uma variedade de fauna silvestre, como também armazena grandes quantidades de carbono. Para medir o carbono presente nas áreas de produção, os pesquisadores avaliaram 80 laranjeiras e coletaram dados biométricos de cerca de 3.500 árvores, permitindo extrapolar os resultados para todo o cinturão citrícola. A análise indicou que cada laranjeira contém, em média, 50 kg de carbono, somando um total de 8,2 milhões de toneladas de carbono armazenadas nos pomares.
Além disso, a pesquisa também incluiu o solo como um importante reservatório de carbono, utilizando o Mapa de Carbono Orgânico do Solo para calcular o total de carbono estocado no cinturão citrícola. O levantamento considerou também as áreas de preservação ambiental, utilizando dados do Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa e do IBGE, indicando que essas áreas estão em regiões de Cerrado e Mata Atlântica, cada uma com diferentes níveis de biomassa e carbono.
Em resumo, o estudo mostrou a coexistência entre a produção de laranja e a biodiversidade, além do significativo potencial do cinturão citrícola para armazenar carbono, contribuindo para a sustentabilidade e a mitigação das mudanças climáticas.
Fonte: Embrapa 08/05/2024
Plantio Direto e sucessão de culturas contribuem para mitigar emissões de óxido nitroso no Cerrado
Foto: Marcos Carolino de Sá
O Sistema Plantio Direto (SPD) apresentou, em relação ao plantio convencional, menores emissões cumulativas de óxido nitroso
Um estudo realizado pela Embrapa Cerrados (DF) e pela Universidade de Brasília (UnB) investigou os impactos de diferentes métodos de manejo do solo, rotações e sequências de culturas nas emissões de óxido nitroso (N2O) no bioma Cerrado. Os resultados demonstraram que o Sistema Plantio Direto (SPD) apresentou menores emissões acumuladas desse gás de efeito estufa, em comparação ao plantio convencional, contribuindo para reduzir o impacto ambiental na região.
O estudo, publicado no “Journal of Environmental Management”, revelou que as emissões de N2O foram influenciadas pelo tipo de manejo e pela sequência de culturas. A pesquisa analisou dados coletados entre 2013 e 2015, com emissões acumuladas de N2O no plantio convencional com soja/milho chegando a 4,87 kg por hectare (ha), enquanto o SPD apresentou 3,47 kg/ha para o sistema plantio direto soja-sorgo/milho-feijão-guandu e 2,29 kg/ha para o sistema plantio direto milho-feijão-guandu/soja-sorgo. Em áreas com vegetação natural do Cerrado, as emissões foram de apenas 0,26 kg/ha.
Os valores de emissões foram mais altos no segundo ano (2014-2015) para todas as áreas, exceto para as de vegetação natural. No entanto, o plantio convencional mostrou emissões significativamente maiores do que os sistemas de plantio direto. A pesquisa também identificou que a fertilização nitrogenada e a falta de rotação de culturas contribuíram para o aumento das emissões de N2O no Cerrado.
Além disso, a prática da sucessão de culturas demonstrou ser importante para reduzir as emissões de N2O. Durante os períodos de pousio, quando não havia cultivo em nenhum sistema agrícola, as emissões foram maiores no plantio convencional (1,40 kg/ha no primeiro ano e 0,89 kg/ha no segundo ano) do que nos sistemas de plantio direto, indicando que a rotação de culturas pode ser benéfica para o ambiente.
Quanto à produtividade, o estudo mostrou que os sistemas de plantio direto apresentaram melhores rendimentos de milho (plantio direto milho-feijão-guandu/soja-sorgo no primeiro ano; plantio direto soja-sorgo/milho-feijão-guandu no segundo ano), enquanto o plantio convencional obteve rendimentos mais elevados apenas no segundo ano. O SPD foi mais eficiente do que o plantio convencional em termos de emissões de N2O por quilograma de grãos, especialmente na safra 2014-2015.
Em resumo, o estudo indica que o Sistema Plantio Direto pode ser uma alternativa mais sustentável em relação ao plantio convencional, tanto em termos de emissões de gases de efeito estufa quanto na manutenção de práticas agrícolas mais favoráveis ao meio ambiente.
Fonte: Embrapa 08/05/2024
Monitoramento semanal das condições das lavouras – atualizado em 06 de maio
Arroz – A colheita está progredindo em diferentes regiões do Brasil, com cerca de 80,7% das áreas já colhidas. No Rio Grande do Sul, a colheita chegou a aproximadamente 83%, mas operações foram interrompidas devido a condições climáticas adversas. A região Central é a mais prejudicada, com cerca de 40% das lavouras ainda por colher. Em Santa Catarina, a colheita está praticamente concluída, mostrando um bom progresso. No Maranhão, a colheita do arroz sequeiro avança no Centro-Norte, bem como nas regiões Sul e Oeste. Em Goiás, a colheita está quase concluída nas regiões de tabuleiros e avança nas áreas de pivôs, demonstrando progresso. No Tocantins, a colheita atingiu 75% das áreas, com um ritmo positivo. No Mato Grosso, a colheita continua progredindo e os grãos apresentam boa qualidade, indicando uma produção bem-sucedida. Esses resultados indicam que, apesar de algumas regiões enfrentarem desafios climáticos, a colheita está avançando de maneira geral, com boas perspectivas para a produção em diferentes partes do Brasil.
Algodão – O plantio do algodão foi concluído em 100% das áreas no Brasil, com boas condições gerais de cultivo. No Mato Grosso, a redução das chuvas facilitou o manejo adequado das plantações, beneficiando a etapa de crescimento. Na Bahia, o clima tem sido favorável, proporcionando condições ideais para o desenvolvimento das lavouras. Em Goiás, as plantações de algodão estão em boas condições, demonstrando um bom início de temporada. Em Minas Gerais, as lavouras apresentam um crescimento saudável, o que sugere um desenvolvimento consistente. No Mato Grosso do Sul, a boa umidade do solo combinada com um clima seco beneficiou tanto a formação das maçãs quanto a colheita, facilitando as operações agrícolas. No Maranhão, as lavouras de algodão também estão em boas condições, e as plantações da primeira safra começaram a entrar em fase de maturação, um sinal positivo para a próxima etapa do processo produtivo. Esses resultados indicam um cenário positivo para a produção de algodão no Brasil, com condições climáticas favoráveis e bom desenvolvimento das lavouras em diversas regiões.
Milho 1ª Safra – A colheita está 63,1% concluída, com variações entre as regiões do país. Em Minas Gerais, a colheita está atrasada devido ao plantio escalonado, o que causou um impacto no cronograma das operações agrícolas. No Rio Grande do Sul, houve pouco progresso na colheita, pois os produtores estão priorizando a colheita da soja. Além disso, as chuvas frequentes e a alta umidade do ar dificultaram a perda de umidade dos grãos em maturação, prejudicando o avanço. Na Bahia, a colheita está progredindo no Extremo-Oeste e no Centro-Sul, porém, os rendimentos estão abaixo do esperado, causando preocupação entre os produtores locais. No Piauí, apesar da presença de lagartas, as lavouras estão em bom desenvolvimento, indicando uma perspectiva positiva para a produção. No Paraná, o tempo seco tem favorecido a colheita, permitindo que os agricultores avancem rapidamente. No Maranhão, a colheita começou na região de Balsas, com sinais de progresso. Em Santa Catarina, a colheita está chegando ao fim, embora a produtividade varie entre as áreas, mostrando resultados mistos. Esses dados refletem a diversidade de condições climáticas e desafios enfrentados pelos agricultores em diferentes estados, impactando o ritmo e o resultado da colheita. As regiões com clima seco têm tido melhor progresso, enquanto aquelas com chuvas intensas e alta umidade enfrentam atrasos e dificuldades.
Milho 2ª Safra – A semeadura está 100% concluída, mas as condições climáticas estão afetando o desenvolvimento das lavouras de forma variada pelo Brasil. No Mato Grosso, o clima tem sido benéfico para o desenvolvimento, com a maioria das lavouras em fase de floração e enchimento de grãos, indicando um bom progresso. No Paraná, o clima seco facilitou os tratos culturais, mas prejudicou o desenvolvimento em algumas regiões do estado, levantando preocupações sobre a produção futura. Em Mato Grosso do Sul, há um déficit hídrico em certas regiões, afetando o crescimento das plantações. Em Goiás, a colheita começou de forma pontual, sinalizando o início das operações pós-semeadura. Em Minas Gerais, a redução das chuvas afeta o desenvolvimento das lavouras tardias, o que pode comprometer o rendimento da safra. Em São Paulo, a redução das precipitações também impacta o desenvolvimento das lavouras, refletindo uma tendência semelhante à de Minas Gerais. No Maranhão, as lavouras estão se desenvolvendo em boas condições, sugerindo um ambiente favorável ao crescimento. No Piauí, a maioria das áreas está apresentando um bom desempenho, enquanto no Tocantins, a maioria das plantações está em fase de enchimento de grãos, apesar da alta incidência de pragas. No Pará, a redução das chuvas tem melhorado o desenvolvimento das lavouras, indicando um clima mais estável para o crescimento. Essas variações regionais mostram como o clima e outros fatores externos podem afetar a agricultura de maneira significativa. Enquanto algumas regiões se beneficiam do clima favorável, outras enfrentam desafios que exigem ajustes no manejo agrícola e estratégias para lidar com condições adversas.
Soja – A colheita está 94,3% concluída, com diferentes situações em cada região do Brasil. No Paraná, a colheita foi totalmente finalizada, sinalizando um processo bem-sucedido. No entanto, no Rio Grande do Sul, o excesso de chuvas interrompeu as operações de colheita em grande parte do estado. Muitas áreas estão alagadas devido aos volumes significativos de chuva, e devido ao estado de calamidade pública, as perdas ainda estão sendo contabilizadas. Em Santa Catarina, a colheita continua avançando na região Oeste. Tanto no Mato Grosso do Sul quanto no Tocantins, a colheita está chegando ao fim, mostrando progresso constante. Na Bahia, as lavouras estão em bom desenvolvimento e a colheita segue em ritmo estável. No Maranhão, a colheita foi finalizada na região de Balsas e começou no sul do estado. As áreas em fase de maturação apresentam bom desenvolvimento, indicando boas perspectivas. No Piauí, a colheita está concentrada nas áreas do médio Parnaíba e Norte, com boas produtividades sendo registradas. No Pará, a colheita foi encerrada na região de Redenção e na BR-163. Nas regiões de Santarém e Paragominas, a redução das chuvas permitiu o avanço da colheita. Essas condições mostram um panorama diversificado da colheita no Brasil, com algumas regiões concluindo com sucesso, enquanto outras enfrentam desafios climáticos. As regiões com chuvas excessivas estão lutando com alagamentos e atrasos, enquanto as regiões secas estão conseguindo progredir rapidamente. A variabilidade das condições climáticas ressalta a importância do monitoramento e da adaptação para garantir uma colheita bem-sucedida.