Curadoria Semanal: Principais Informações do Mundo Agro! 04 a 10 de maio de 2024

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Curadoria Semanal: Principais informações sobre o mundo do agronegócio. Atualize-se e compartilhe!

GERAIS

Ministro destaca medidas para apoiar agro no Rio Grande do Sul

Agronegócio é a causa das enchentes no Rio Grande do Sul? - T1E1

Após a quinta reunião ministerial no Palácio do Planalto, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou medidas para apoiar o setor agrícola diante dos desafios climáticos enfrentados pela região Sul do Brasil.

Segundo Fávaro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) enviou uma proposta ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para suspender os pagamentos das dívidas dos produtores rurais do Rio Grande do Sul por 90 dias, com possibilidade de prorrogação. O pedido foi encaminhado à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o conselho irá analisá-lo em uma reunião extraordinária.

“O que solicitamos ao Conselho Monetário Nacional é a prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor, tanto para custeio quanto para investimentos. O setor já enfrentava problemas com a seca nos últimos três anos, e agora a situação se agravou com as chuvas”, explicou o ministro. Ele acrescentou que após essa fase, o foco será nas medidas de reconstrução e no investimento nos municípios afetados.

Durante seu discurso, o ministro Fávaro também informou que o governo federal está preparando uma Medida Provisória (MP) para liberar a importação de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), visando prevenir especulações financeiras e estabilizar o preço do arroz em todo o país. Esta ação se deve ao alto volume de chuvas que afetou a produção de arroz no Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da produção nacional. Fávaro reforçou que a medida não será uma competição com os produtores brasileiros, pois o arroz importado será destinado a pequenos mercados.

“O que está sendo proposto é uma Medida Provisória para permitir à Conab comprar cerca de 1 milhão de toneladas de arroz. Já expliquei aos produtores, sindicatos e à Federação da Agricultura que isso não é uma competição, mas sim uma forma de prevenir especulação com o arroz, especialmente considerando que os produtores brasileiros têm capacidade para atender a demanda nacional, mas enfrentam desafios logísticos”, afirmou Fávaro.

Mais cedo, em uma entrevista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apoiou a proposta. “Se for necessário para equilibrar a produção, podemos importar arroz para garantir que o preço seja acessível para a população brasileira”, afirmou.

Fávaro também sugeriu a criação de um fundo garantidor para facilitar o acesso ao crédito por parte dos produtores rurais impactados. Ele citou o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) como um modelo eficaz durante a pandemia. “Na minha opinião, é crucial que as linhas de crédito venham acompanhadas por um fundo garantidor para garantir que o produtor tenha acesso ao crédito e a reconstrução possa acontecer”, acrescentou.

O ministro também destacou que a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) priorizarão o empenho de emendas parlamentares para a compra de máquinas, como retroescavadeiras e niveladoras, para ajudar na reconstrução de estradas vicinais no interior do Rio Grande do Sul. Ele enfatizou a importância de cadastrar os municípios que precisam de apoio para garantir o desembolso rápido dos recursos, lembrando que a bancada gaúcha já havia feito essa indicação.

Fonte da reportagem: MAPA 08/05/2024

Fonte da imagem: T1e1. 08/05/2024

 Medidas emergenciais para agropecuária gaúcha

 

Chuvas Causam Grandes Perdas em Pecuária, Agricultura e Infraestrutura no Rio Grande do Sul

Fonte: clicportela 08/05/2024

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, juntamente com todo o secretariado da pasta, realizou a primeira reunião ampliada com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e mais de 100 sindicatos rurais do estado.

Solicitado pelo ministro Carlos Fávaro, o encontro ampliado com os representantes da agropecuária do Rio Grande do Sul será realizado a cada dois dias para que as informações sejam constantemente atualizadas e as medidas de amparo ao setor sejam o mais efetivas possível.

Economista da Farsul, Antonio da Luz apresentou um panorama dos impactos no estado que, de forma excepcional, atingiram todos os setores. No agro, algumas fazendas foram completamente destruídas e, de acordo com ele, apesar da maior parte da safra de arroz já ter sido colhida, os silos onde a produção está armazenada também foram atingidos pelas enchentes.

“A agropecuária vai ter todo o apoio. O Brasil reconhece a importância do Rio Grande do Sul. A preservação do produtor vai ser feita”, ressaltou o ministro.

Fávaro ressaltou ainda o trabalho que o presidente Lula e o Governo Federal estão fazendo desde as primeiras horas das chuvas intensas com a prioridade máxima em salvar vidas neste primeiro momento. E lembrou que, paralelamente, todos os ministros estão trabalhando em conjunto e de forma sistêmica pensando não apenas nas ações emergenciais, mas nos próximos passos a serem adotados à medida em que as águas forem baixando nos municípios.

Logo após a reunião, as equipes técnicas iniciaram a formalização das propostas de socorro ao setor produtivo. “Se não salvarmos o que gera empregos, não vamos salvar emprego nenhum. Para cuidas das famílias, temos que cuidar da produção”, afirmou Antonio da Luz.

Fonte: MAPA 08/05/2024

Plano Safra 23/24 – Em 10 meses, desembolso do crédito rural chega a R$ 347,2 bilhões

O montante total de crédito rural desembolsado pelo Plano Safra 2023/24 atingiu R$ 347,2 bilhões em um período de dez meses, entre julho de 2023 e abril de 2024, um aumento de 15% em comparação com o mesmo período da safra anterior. O crédito rural destinado ao custeio somou R$ 191 bilhões, enquanto as linhas de investimentos totalizaram R$ 83 bilhões. As operações de comercialização registraram R$ 45 bilhões, e as de industrialização, R$ 27 bilhões.

Em nove meses do ano agrícola, foram realizados 1.832.791 contratos, sendo 1.375.988 pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 164.271 pelo Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Os demais produtores formalizaram 292.532 contratos, que totalizaram R$ 253,5 bilhões em financiamentos liberados pelas instituições financeiras. Os valores desembolsados representaram 80% do montante programado para toda a safra, que é de R$ 435,8 bilhões, para pequenos, médios e grandes produtores.

O setor da agropecuária empresarial, abrangendo médios e grandes produtores rurais, teve um desembolso de R$ 297,5 bilhões de julho a abril, um aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor corresponde a 82% do total programado pelo governo para o segmento empresarial, que é de R$ 364,2 bilhões.

Os pequenos e médios produtores tiveram acesso a R$ 50 bilhões pelo Pronaf e R$ 44 bilhões pelo Pronamp, cobrindo todas as finalidades, incluindo custeio, investimento, comercialização e industrialização. Em relação aos financiamentos agropecuários para investimentos, o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) registrou contratos no valor de R$ 7 bilhões, um aumento de 53% em comparação com a safra anterior. Os financiamentos para o Pronamp totalizaram R$ 4,3 bilhões, um aumento de 107%.

As fontes de recursos do crédito rural também apresentaram aumento significativo. Os recursos livres equalizáveis chegaram a R$ 11,4 bilhões, um aumento de 193% em relação à safra anterior. Além disso, a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre), que representou 49% do total das aplicações da agricultura empresarial nos dez meses da atual safra, registrou um aumento de 88%, atingindo R$ 147 bilhões, contra R$ 77,9 bilhões no mesmo período da safra passada, quando representou 31% das aplicações empresariais.

Os dados apresentados são provisórios e foram extraídos do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB) em 6 de maio de 2024. Dependendo da data de consulta, os números podem variar ao longo dos trinta dias seguintes ao fim do período considerado.

Fonte: MAPA 08/05/2024

Mês da Saúde Animal tem como enfoque ações do Serviço Veterinário Oficial e Saúde Única

Durante o mês de maio, ocorre a Campanha Nacional do Mês da Saúde Animal, uma iniciativa para promover e fortalecer a conscientização e prevenção de doenças relacionadas à produção animal no Brasil. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) oficializou maio como o Mês da Saúde Animal para 2023 por meio da portaria nº 583, sendo este o primeiro ano da campanha com o tema “Saúde Animal – É Saúde para Todos”.

Durante o mês, o Mapa e organizações públicas e privadas promovem uma série de atividades para disseminar informações relevantes sobre produção animal segura, sustentável e sobre a segurança dos alimentos. As atividades incluem parcerias entre o Departamento de Saúde Animal (DSA) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e outras entidades, com foco em educar a sociedade e pecuaristas.

O diretor do DSA, Marcelo Mota, explicou que a campanha busca aproximar a população do Serviço Veterinário Oficial (SVO), demonstrando seu papel na promoção de rebanhos saudáveis, o que, por sua vez, garante a produção de alimentos seguros e facilita o acesso dos produtos brasileiros aos mercados interno e externo. A Campanha Nacional do Mês da Saúde Animal para 2023 concentra-se em quatro estratégias principais:

Conscientização e incentivo aos pecuaristas para atualizarem anualmente seus cadastros, auxiliando na prevenção de doenças.
Promoção do papel dos SVOs na garantia de boas práticas sanitárias na produção animal, incluindo a importância de identificar e notificar suspeitas de doenças.
Esclarecimento sobre o trabalho dos governos federal e estadual para garantir a saúde dos rebanhos.

Foco na saúde única, que reconhece a interdependência entre saúde humana, animal, vegetal e o ambiente em que vivemos.
Os SVOs desempenham um papel fundamental na garantia da qualidade sanitária, monitoramento, controle e erradicação de doenças em animais terrestres e aquáticos. Eles também regulamentam e controlam o trânsito de animais e produtos de origem animal, bem como supervisionam o uso responsável de antimicrobianos na medicina veterinária. O Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA) intensificou a vacinação dos rebanhos bovinos em abril, como parte do esforço para erradicar a doença.

Quanto à produção animal, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê um aumento para 2024, com produção total de 30,88 milhões de toneladas de carne bovina, suína e frango. Desse total, 21,12 milhões de toneladas serão para o mercado interno, e 9,85 milhões de toneladas destinadas para exportação.

Dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) indicam que, em 2023, o Brasil exportou oito milhões de toneladas de carne, gerando mais de US$ 23,51 bilhões. Desde 2023, o país abriu novos mercados para carne bovina e suína no México e na República Dominicana, além de carne bovina enlatada para o Japão e carne processada para Singapura. As exportações de aves também se expandiram para a Argélia, Butão, Israel, El Salvador, Polinésia Francesa e Vanuatu.

Fonte da reportagem: MAPA 08/05/2024

PRODUÇÃO

Preços da arroba do boi estão em queda no Brasil? Veja cotações

boi gordo mercado

O mercado físico do boi gordo começou a semana com os preços estabilizados na maior parte do país, exceto em Mato Grosso, onde houve um ligeiro aumento. Em São Paulo, as transações para compra de gado começaram a acontecer abaixo da média de referência. O setor atacadista mantém um cenário de negócios estável, mas com certo otimismo devido ao Dia das Mães e ao aumento da circulação de dinheiro decorrente do pagamento dos salários. Portanto, espera-se que os preços subam em um futuro próximo. Segundo Iglesias, esta semana será crucial para entender a direção que o mercado vai tomar.

  • São Paulo (SP): R$ 232
  • Goiânia (GO): R$ 217
  • Uberaba (MG): R$ 227
  • Dourados (MS): R$ 225
  • Cuiabá (MT): R$ 214

O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17,30 por quilo. Por sua vez, o quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13,90 por quilo. A ponta de agulha permanece a R$ 12,80 por quilo.

Pacto pelo trabalho decente na cafeicultura no Brasil

Evento ocorre nesta quinta-feira (9), às 14h30, no auditório do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília

Os ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e a Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (ASBRAER) vão assinar, nesta quinta-feira (9), o termo de adesão ao Pacto pela Adoção de Boas Práticas Trabalhistas e Garantia de Trabalho Decente na Cafeicultura no Brasil com o Ministério do Trabalho e Emprego.

O acordo busca promover o trabalho decente e o aperfeiçoamento das relações e condições de trabalho nas lavouras de café, por meio da disseminação de orientações e informações que promovam um ambiente de trabalho saudável, seguro e de acordo com as normas legais.

A solenidade, que marca o início da colheita da safra 2024 do café no Brasil, contará com a participação de representantes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Ministério Público do Trabalho (MPT), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (Contar), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Conselho Nacional do Café (CNC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

A assinatura ocorrerá em Brasília, no auditório do Ministério do Trabalho e Emprego, às 14h30.

Fonte: MAPA 08/05/2024

Citricultura abriga mais de 300 espécies da fauna silvestre

Foto: Carlos Ronquim

Carlos Ronquim - O carbono estocado nas áreas de produção e preservação e no solo do cinturão citrícola foi estimado em 36 milhões de toneladas

O carbono estocado nas áreas de produção e preservação e no solo do cinturão citrícola foi estimado em 36 milhões de toneladas

Uma pesquisa realizada pela Embrapa em parceria com o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) identificou mais de 300 espécies de animais silvestres no cinturão citrícola brasileiro, que abrange o estado de São Paulo e parte de Minas Gerais. As espécies encontradas incluem principalmente aves e mamíferos que vivem ou transitam por cinco fazendas produtoras de laranja. Além disso, a pesquisa estimou que essas áreas armazenam cerca de 36 milhões de toneladas de carbono em laranjeiras, solo e áreas de vegetação nativa.

O projeto foi financiado pelo Fundo de Inovação para Agricultores da empresa britânica Innocent Drinks, com foco na transição para uma agricultura de baixo carbono, aumento da biodiversidade e práticas agrícolas justas. Os resultados da pesquisa serão divulgados no lançamento da Pesquisa de Estimativa Safra de Laranja 2024/2025, em 10 de maio, durante um evento na sede do Fundecitrus em Araraquara, SP.

Antonio Juliano Ayres, gerente-geral do Fundecitrus, destacou que a pesquisa mostra a coexistência entre citricultura e biodiversidade. Ele afirmou que as boas práticas agrícolas, o manejo sustentável e a preservação dos recursos naturais são essenciais para a fauna, flora e para o ecossistema como um todo. José Roberto Miranda, pesquisador da Embrapa Territorial, reforçou que os animais silvestres encontram nos pomares locais para construir ninhos e se alimentar, sem causar prejuízo para os agricultores.

A pesquisa revelou que o cinturão citrícola, com cerca de 560 mil hectares, não só abriga uma variedade de fauna silvestre, como também armazena grandes quantidades de carbono. Para medir o carbono presente nas áreas de produção, os pesquisadores avaliaram 80 laranjeiras e coletaram dados biométricos de cerca de 3.500 árvores, permitindo extrapolar os resultados para todo o cinturão citrícola. A análise indicou que cada laranjeira contém, em média, 50 kg de carbono, somando um total de 8,2 milhões de toneladas de carbono armazenadas nos pomares.

Além disso, a pesquisa também incluiu o solo como um importante reservatório de carbono, utilizando o Mapa de Carbono Orgânico do Solo para calcular o total de carbono estocado no cinturão citrícola. O levantamento considerou também as áreas de preservação ambiental, utilizando dados do Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa e do IBGE, indicando que essas áreas estão em regiões de Cerrado e Mata Atlântica, cada uma com diferentes níveis de biomassa e carbono.

Em resumo, o estudo mostrou a coexistência entre a produção de laranja e a biodiversidade, além do significativo potencial do cinturão citrícola para armazenar carbono, contribuindo para a sustentabilidade e a mitigação das mudanças climáticas.

Fonte: Embrapa 08/05/2024

 

Plantio Direto e sucessão de culturas contribuem para mitigar emissões de óxido nitroso no Cerrado

Foto: Marcos Carolino de Sá

Marcos Carolino de Sá - O Sistema Plantio Direto (SPD) apresentou, em relação ao plantio convencional, menores emissões cumulativas de óxido nitroso

O Sistema Plantio Direto (SPD) apresentou, em relação ao plantio convencional, menores emissões cumulativas de óxido nitroso

Um estudo realizado pela Embrapa Cerrados (DF) e pela Universidade de Brasília (UnB) investigou os impactos de diferentes métodos de manejo do solo, rotações e sequências de culturas nas emissões de óxido nitroso (N2O) no bioma Cerrado. Os resultados demonstraram que o Sistema Plantio Direto (SPD) apresentou menores emissões acumuladas desse gás de efeito estufa, em comparação ao plantio convencional, contribuindo para reduzir o impacto ambiental na região.

O estudo, publicado no “Journal of Environmental Management”, revelou que as emissões de N2O foram influenciadas pelo tipo de manejo e pela sequência de culturas. A pesquisa analisou dados coletados entre 2013 e 2015, com emissões acumuladas de N2O no plantio convencional com soja/milho chegando a 4,87 kg por hectare (ha), enquanto o SPD apresentou 3,47 kg/ha para o sistema plantio direto soja-sorgo/milho-feijão-guandu e 2,29 kg/ha para o sistema plantio direto milho-feijão-guandu/soja-sorgo. Em áreas com vegetação natural do Cerrado, as emissões foram de apenas 0,26 kg/ha.

Os valores de emissões foram mais altos no segundo ano (2014-2015) para todas as áreas, exceto para as de vegetação natural. No entanto, o plantio convencional mostrou emissões significativamente maiores do que os sistemas de plantio direto. A pesquisa também identificou que a fertilização nitrogenada e a falta de rotação de culturas contribuíram para o aumento das emissões de N2O no Cerrado.

Além disso, a prática da sucessão de culturas demonstrou ser importante para reduzir as emissões de N2O. Durante os períodos de pousio, quando não havia cultivo em nenhum sistema agrícola, as emissões foram maiores no plantio convencional (1,40 kg/ha no primeiro ano e 0,89 kg/ha no segundo ano) do que nos sistemas de plantio direto, indicando que a rotação de culturas pode ser benéfica para o ambiente.

Quanto à produtividade, o estudo mostrou que os sistemas de plantio direto apresentaram melhores rendimentos de milho (plantio direto milho-feijão-guandu/soja-sorgo no primeiro ano; plantio direto soja-sorgo/milho-feijão-guandu no segundo ano), enquanto o plantio convencional obteve rendimentos mais elevados apenas no segundo ano. O SPD foi mais eficiente do que o plantio convencional em termos de emissões de N2O por quilograma de grãos, especialmente na safra 2014-2015.

Em resumo, o estudo indica que o Sistema Plantio Direto pode ser uma alternativa mais sustentável em relação ao plantio convencional, tanto em termos de emissões de gases de efeito estufa quanto na manutenção de práticas agrícolas mais favoráveis ao meio ambiente.

Fonte: Embrapa 08/05/2024

Monitoramento semanal das condições das lavouras – atualizado em 06 de maio

Foto grátis arroz cozido em um copo vermelho colocado no chão de madeira compensada.Arroz –  A colheita está progredindo em diferentes regiões do Brasil, com cerca de 80,7% das áreas já colhidas. No Rio Grande do Sul, a colheita chegou a aproximadamente 83%, mas operações foram interrompidas devido a condições climáticas adversas. A região Central é a mais prejudicada, com cerca de 40% das lavouras ainda por colher. Em Santa Catarina, a colheita está praticamente concluída, mostrando um bom progresso. No Maranhão, a colheita do arroz sequeiro avança no Centro-Norte, bem como nas regiões Sul e Oeste. Em Goiás, a colheita está quase concluída nas regiões de tabuleiros e avança nas áreas de pivôs, demonstrando progresso. No Tocantins, a colheita atingiu 75% das áreas, com um ritmo positivo. No Mato Grosso, a colheita continua progredindo e os grãos apresentam boa qualidade, indicando uma produção bem-sucedida. Esses resultados indicam que, apesar de algumas regiões enfrentarem desafios climáticos, a colheita está avançando de maneira geral, com boas perspectivas para a produção em diferentes partes do Brasil.

Foto grátis planta de algodão macio no prado dourado do pôr do sol gerado por iaAlgodão  – O plantio do algodão foi concluído em 100% das áreas no Brasil, com boas condições gerais de cultivo. No Mato Grosso, a redução das chuvas facilitou o manejo adequado das plantações, beneficiando a etapa de crescimento. Na Bahia, o clima tem sido favorável, proporcionando condições ideais para o desenvolvimento das lavouras. Em Goiás, as plantações de algodão estão em boas condições, demonstrando um bom início de temporada. Em Minas Gerais, as lavouras apresentam um crescimento saudável, o que sugere um desenvolvimento consistente. No Mato Grosso do Sul, a boa umidade do solo combinada com um clima seco beneficiou tanto a formação das maçãs quanto a colheita, facilitando as operações agrícolas. No Maranhão, as lavouras de algodão também estão em boas condições, e as plantações da primeira safra começaram a entrar em fase de maturação, um sinal positivo para a próxima etapa do processo produtivo. Esses resultados indicam um cenário positivo para a produção de algodão no Brasil, com condições climáticas favoráveis e bom desenvolvimento das lavouras em diversas regiões.

Foto grátis foto de foco seletivo de uma planta verde no campo
Feijão 1ª safra – A colheita está avançando, com 86,2% das áreas agrícolas já colhidas. Na Bahia, a colheita nas regiões Centro-Sul e Centro-Norte está quase concluída, e os grãos obtidos têm boa qualidade. No Oeste da Bahia, as lavouras estão em fase de maturação e a colheita ocorre em boas condições. Em Santa Catarina, a colheita foi concluída e a qualidade dos grãos é considerada boa. Os melhores rendimentos foram registrados nas lavouras tardias. Esses dados indicam um progresso consistente na colheita, com resultados positivos em termos de qualidade e rendimento dos grãos, especialmente nas regiões onde a colheita está chegando ao fim.
Foto grátis amora feijão romano na mesa escuraFeijão 2ª safra – O andamento da colheita da segunda safra do feijão varia entre os estados brasileiros. No Paraná, o clima seco e quente facilitou o avanço da colheita. A umidade do solo permanece satisfatória, proporcionando boas condições para as lavouras. Em Santa Catarina, as chuvas interromperam a colheita, aumentando a incidência de doenças fúngicas, como a antracnose, devido à alta umidade. No Rio Grande do Sul, as condições climáticas adversas impediram o progresso da colheita, criando desafios para os produtores. Em Minas Gerais, as lavouras de feijão estão em bom desenvolvimento, com a maioria das plantações em estágios reprodutivos, sinalizando um bom rendimento futuro. Na Bahia, o plantio do feijão caupi foi concluído, com as lavouras demonstrando bom desenvolvimento graças às chuvas regulares. O plantio do feijão de cores irrigado está chegando ao fim, também indicando um bom início de ciclo. Essas variações regionais evidenciam como as condições climáticas podem impactar significativamente o processo de colheita e desenvolvimento das lavouras. Enquanto algumas regiões se beneficiam do clima favorável, outras enfrentam desafios que exigem estratégias diferenciadas para mitigar os efeitos das condições adversas.

Foto grátis colheita de milho de prado verde céu azul colheita fresca gerada pela iaMilho 1ª Safra – A colheita está 63,1% concluída, com variações entre as regiões do país. Em Minas Gerais, a colheita está atrasada devido ao plantio escalonado, o que causou um impacto no cronograma das operações agrícolas. No Rio Grande do Sul, houve pouco progresso na colheita, pois os produtores estão priorizando a colheita da soja. Além disso, as chuvas frequentes e a alta umidade do ar dificultaram a perda de umidade dos grãos em maturação, prejudicando o avanço. Na Bahia, a colheita está progredindo no Extremo-Oeste e no Centro-Sul, porém, os rendimentos estão abaixo do esperado, causando preocupação entre os produtores locais. No Piauí, apesar da presença de lagartas, as lavouras estão em bom desenvolvimento, indicando uma perspectiva positiva para a produção. No Paraná, o tempo seco tem favorecido a colheita, permitindo que os agricultores avancem rapidamente. No Maranhão, a colheita começou na região de Balsas, com sinais de progresso. Em Santa Catarina, a colheita está chegando ao fim, embora a produtividade varie entre as áreas, mostrando resultados mistos. Esses dados refletem a diversidade de condições climáticas e desafios enfrentados pelos agricultores em diferentes estados, impactando o ritmo e o resultado da colheita. As regiões com clima seco têm tido melhor progresso, enquanto aquelas com chuvas intensas e alta umidade enfrentam atrasos e dificuldades.

Foto grátis vista de perto do milho ainda em sua cascaMilho 2ª Safra – A semeadura está 100% concluída, mas as condições climáticas estão afetando o desenvolvimento das lavouras de forma variada pelo Brasil. No Mato Grosso, o clima tem sido benéfico para o desenvolvimento, com a maioria das lavouras em fase de floração e enchimento de grãos, indicando um bom progresso. No Paraná, o clima seco facilitou os tratos culturais, mas prejudicou o desenvolvimento em algumas regiões do estado, levantando preocupações sobre a produção futura. Em Mato Grosso do Sul, há um déficit hídrico em certas regiões, afetando o crescimento das plantações. Em Goiás, a colheita começou de forma pontual, sinalizando o início das operações pós-semeadura. Em Minas Gerais, a redução das chuvas afeta o desenvolvimento das lavouras tardias, o que pode comprometer o rendimento da safra. Em São Paulo, a redução das precipitações também impacta o desenvolvimento das lavouras, refletindo uma tendência semelhante à de Minas Gerais. No Maranhão, as lavouras estão se desenvolvendo em boas condições, sugerindo um ambiente favorável ao crescimento. No Piauí, a maioria das áreas está apresentando um bom desempenho, enquanto no Tocantins, a maioria das plantações está em fase de enchimento de grãos, apesar da alta incidência de pragas. No Pará, a redução das chuvas tem melhorado o desenvolvimento das lavouras, indicando um clima mais estável para o crescimento. Essas variações regionais mostram como o clima e outros fatores externos podem afetar a agricultura de maneira significativa. Enquanto algumas regiões se beneficiam do clima favorável, outras enfrentam desafios que exigem ajustes no manejo agrícola e estratégias para lidar com condições adversas.

Feijão de soja em saco de saco isolado no fundo brancoSoja – A colheita está 94,3% concluída, com diferentes situações em cada região do Brasil. No Paraná, a colheita foi totalmente finalizada, sinalizando um processo bem-sucedido. No entanto, no Rio Grande do Sul, o excesso de chuvas interrompeu as operações de colheita em grande parte do estado. Muitas áreas estão alagadas devido aos volumes significativos de chuva, e devido ao estado de calamidade pública, as perdas ainda estão sendo contabilizadas. Em Santa Catarina, a colheita continua avançando na região Oeste. Tanto no Mato Grosso do Sul quanto no Tocantins, a colheita está chegando ao fim, mostrando progresso constante. Na Bahia, as lavouras estão em bom desenvolvimento e a colheita segue em ritmo estável. No Maranhão, a colheita foi finalizada na região de Balsas e começou no sul do estado. As áreas em fase de maturação apresentam bom desenvolvimento, indicando boas perspectivas. No Piauí, a colheita está concentrada nas áreas do médio Parnaíba e Norte, com boas produtividades sendo registradas. No Pará, a colheita foi encerrada na região de Redenção e na BR-163. Nas regiões de Santarém e Paragominas, a redução das chuvas permitiu o avanço da colheita. Essas condições mostram um panorama diversificado da colheita no Brasil, com algumas regiões concluindo com sucesso, enquanto outras enfrentam desafios climáticos. As regiões com chuvas excessivas estão lutando com alagamentos e atrasos, enquanto as regiões secas estão conseguindo progredir rapidamente. A variabilidade das condições climáticas ressalta a importância do monitoramento e da adaptação para garantir uma colheita bem-sucedida.

Fonte: CONAB – Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras. Atualizado em 06 de maio de 2024

MERCADO

INDICADORES CEPEA – AGROMENSAL DE ABRIL 
Foto grátis campos de trigo dourados brilham ao pôr do sol gerados por ia

MILHO: Indicando ter estoque para curto prazo, compradores de milho estiveram afastados das aquisições de novos lotes no spot nacional durante a maior parte do mês de abril. Esse cenário pressionou os valores do cereal na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea. Além disso, o avanço da colheita da safra verão no Brasil, o bom desenvolvimento da segunda safra e estimativas apontando produção mundial elevada reforçaram as quedas.  Fonte: Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito da imagem: freepik 09/05/2024

Campos agrícolas coloridos de cima de centeio e milho de trigo girassol

SOJA: As negociações de soja foram intensificadas no mercado brasileiro em abril, influenciadas pela maior demanda, tanto doméstica quanto externa. Ressalta-se que a valorização do dólar frente ao Real deixou as commodities brasileiras mais atrativas aos importadores – a moeda norte-americana teve média de R$ 5,13 em abril, o maior patamar desde março do ano passado. Esse cenário elevou os prêmios de exportação no País, que voltaram a operar em patamares positivos, o que não acontecia há oito meses. Fonte: Cepea (Cepea 09/05/2024) Crédito imagem: freepik 03/04/2024

Foto grátis poluição por óleo na água criada com a tecnologia generative ai

ETANOL: Em abril, primeiro mês oficial da temporada 2024/25, os preços dos etanóis hidratado e anidro subiram com força no mercado spot do estado de São Paulo. Diante de um cenário de começo das atividades agrícolas e industriais, a oferta do biocombustível foi baixa ao longo do mês. Além disso, o aquecimento da demanda por parte de distribuidoras e a postura firme de vendedores reforçaram o movimento de alta. Fonte: Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem: freepik 11/04/2024

Foto grátis bela foto de um campo branco com céu nubladoTRIGO: Os preços do trigo voltaram a subir no mercado brasileiro em abril, influenciados sobretudo pela retração de produtores; os que ainda detêm o cereal de qualidade nesta entressafra preferem esperar para vendê-lo em momentos mais oportunos. Triticultores seguiram avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do trigo ou de culturas alternativas. Fonte: Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem: freepik 11/04/2024

 

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AÇÚCAR/CEPEA: Em abril, com o início oficial da safra 2024/25 da cana-de-açúcar no estado de São Paulo, a restrição de oferta do cristal Icumsa até 180 manteve-se firme, por três semanas consecutivas, os preços do açúcar branco praticados no mercado spot. A elevação dos valores domésticos do cristal Icumsa até 180 foi atribuída à restrição de oferta para as vendas na pronta-entrega. As chuvas no estado de São Paulo paralisaram pontualmente a produção nas unidades de processamento, e isso já resultou em atraso nas entregas de contratos, o que, por sua vez, limitou a disponibilidade do cristal para as vendas à vista. Fonte:  (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem: freepik 11/04/2024

Flores de algodão

ALGODÃO. Os preços domésticos do algodão em pluma recuaram em abril pelo segundo mês consecutivo. As quedas estiveram relacionadas à maior flexibilidade de parte dos vendedores, que, por sua vez, seguiu atenta às fortes desvalorizações externas, ao estoque de passagem e à expectativa de mais uma safra com boa produção. Além disso, algumas indústrias chegaram a ofertar valores ainda menores para novas aquisições no spot, reforçando a pressão sobre as cotações internas da pluma.Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem: freepik 11/04/2024

Foto grátis arroz moído em uma tigela e uma colher de pau no chão de cimento preto.ARROZ. As tempestades que atingiram o Rio Grande do Sul, causando grandes destruições e impactos negativos em todo o estado, travaram as negociações de arroz em casca de forma geral. Colaboradores do Cepea relatam que não há possibilidade de tráfego entre muitas regiões. Produtores seguem avaliando as consequências climáticas sobre as lavouras a serem colhidas, assim como sobre unidades armazenadoras. Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem: freepik 09/05/2024

 

Foto grátis vacas em um campo verde em um dia ensolaradoBOI. Ao longo de abril, pecuaristas estiveram resistentes nas vendas de machos e fêmeas para abate, buscando reajustes de preços. As negociações de animais destinados à exportação, que apresentam valores maiores, estiveram um pouco mais aquecidas, mas fechamentos envolvendo lotes típicos de mercado interno apresentaram liquidez bem menor. Apesar dessa resistência de pecuaristas, cálculos do Cepea indicam que o volume de carne disponível no mercado nacional esteve elevado. Para dar algum alívio, os embarques externos em abril foram recordes para o mês. Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem:  freepik 09/05/2024

Foto grátis visão da xícara de caféCAFÉ: Os preços dos cafés arábica e robusta foram alavancados ao longo de abril. No caso do arábica, o impulso veio do câmbio, de preocupações quanto aos estoques globais do grão e, sobretudo, das intensas valorizações do robusta. Por sua vez, as cotações do robusta estão em movimento de alta desde o último trimestre de 2023, influenciadas pela aquecida demanda internacional pela variedade brasileira – vale lembrar que importantes países produtores de robusta na Ásia atravessam problemas relacionados ao clima e logísticos. Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem: freepik 11/04/2024

Foto grátis vista superior de frango cozido temperado com batatas na superfície escuraFRANGO: Os produtos de origem avícola pesquisados pelo Cepea registraram desvalorizações de março para abril. Esse cenário, verificado em praticamente todas as praças acompanhadas pelo Centro de Pesquisas – a exceção foi Toledo (PR) –, esteve atrelado à baixa demanda e à oferta elevada no período. No atacado da Grande São Paulo, a queda esteve relacionada sobretudo à maior disponibilidade de carne. Cepea (Cepea 09/05/2024). Crédito imagem:  freepik 09/05/2024

 

CLIMA

PREVISÃO DE CHUVA

 

Informações para a primeira semana – 06/05/2024 a 22/05/2024

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) concluiu a previsão do tempo para as próximas duas semanas. Na primeira, entre os dias 6 e 13 de maio, a semana poderá apresentar grandes acumulados de chuva, que poderão ultrapassar 70 milímetros (mm) – tons em vermelho – , especialmente no norte do País. Isso se deve à combinação do calor e alta umidade, além da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que continua influenciando as instabilidades na região e provocando chuvas intensas. No Rio Grande do Sul e Santa Catarina, são esperados grandes volumes de chuva devido à atuação de um sistema frontal no Sul do País. O Inmet destaca que monitora estas condições e reforça a importância do acompanhamento diário das atualizações de previsão do tempo e emissão dos avisos meteorológicos especiais pelo portal https://alertas2.inmet.gov.br/

Previsão para a 1ª semana (06/05/2024 a 13/05/2024)

Região Norte: a persistência da ZCIT irá provocar pancadas de chuvas no decorrer da semana, com valores maiores que 60,0 mm em áreas do centro-norte do Amazonas e do Pará, bem como nos estados de Roraima e Amapá. Essas chuvas podem vir acompanhadas de raios, rajadas de vento e trovoadas. Nas demais áreas, não se descartam pancadas de chuvas isoladas com menores acumulados.

Região Nordeste: a presença da ZCIT poderá provocar chuvas na faixa norte da região, principalmente no noroeste do Maranhão, onde os volumes de chuva podem ultrapassar os 70 mm. Na costa leste, as instabilidades na região devido ao transporte de umidade do oceano para o continente favorecerão a ocorrência de chuvas, principalmente em áreas do Sealba (área que abrange os estados do Sergipe, Alagoas e Bahia), com volumes que podem superar 40 mm. Já no interior da região, a previsão é de tempo quente e sem chuva.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste: será de tempo quente e seco, exceto em áreas do nordeste de Minas Gerais e norte do Espírito Santo, onde deve ocorrer chuvas rápidas e passageiras.

Região Sul: a semana se inicia com previsão de tempestade devido uma área de baixa pressão atmosférica que deve favorecer a formação de instabilidades em áreas do extremo-sul do Rio Grande do Sul, com volumes que podem superar os 100 mm em vinte quatro horas, com ventos de 100km/h e possibilidade de queda de granizo. Porém, entre os dias 8 e 9 de maio, a passagem rápida de um sistema frontal irá provocar chuvas que podem vir acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Desta forma, o Inmet destaca a importância de acompanhar as atualizações da previsão do tempo e avisos meteorológicos especiais no site e nas redes sociais.

Figura 1: Previsão para a 1ª semana (06/05/2024 a 13/05/2024):

Previsão para a 2ª semana (14/05/2024 a 22/05/2024):

Região Norte: os maiores acumulados de chuva devem ocorrer no centro norte do Amazonas, oeste do Acre, Roraima, norte do Pará e do Amapá, com acumulados que podem superar 70 mm. Nas demais áreas, os volumes devem ser inferiores a 40 mm e em algumas localidades do Tocantins e sul do Pará, não há previsão de chuva.

Região Nordeste: a previsão é de chuvas em forma de pancadas que podem superar os 40 mm no norte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e na faixa leste da região. Nas demais áreas, são previstos menores acumulados de chuvas.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste:  a previsão é de tempo seco e quente, em grande parte da região exceto no leste da Região Sudeste, extremo sul do Mato Grosso do Sul, onde podem ocorrer chuvas rápidas e passageiras, com volumes inferiores a 20 mm.

Região Sul: a previsão é de pancadas de chuvas que podem superar 70 mm no centro-leste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, além do sul do Paraná. No restante da região, a previsão é de menores acumulados.

Figura 2: Previsão para a 2ª semana (14/05/2024 a 22/05/2024)

Fonte: INMET – INFORMATIVO METEOROLÓGICO N°17/2024

EVENTOS E CURSOS AGRO

 

DATA DE INÍCIO: 16 de maio de 2024 08:00
CATEGORIA: curso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 09/05/2024
Evento on-line e gratuito
DATA DE INÍCIO: 16 de maio de 2024 08:00
CATEGORIA: Curso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 09/05/2024
Evento on-line e gratuito
DATA DE INÍCIO: 17 de maio de 2024 08:00
CATEGORIA: Curso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 09/05/2024
Evento presencial . Preços no quadro abaixo:
DATA DE INÍCIO:
CATEGORIA: Curso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 01/05/2024
Evento on-line e grátis
                                                                                                                             
DATA DE INÍCIO: 22 de maio de 2024 18:00
DATA DE TÉRMINO: 24 de maio de 2024 22:00
CATEGORIA: Congresso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 09/05/2024
TELEFONE – (42) 3231-9000
Evento on-line 
Preços das inscrições:Graduando, até 30/04/2024 – R$40,00 / Pós graduando – até 30/04/2024 – R$50,00 / Profissional: até  30/04/2024 – R$55,00
DATA DE INÍCIO: 14 de maio de 2024 18:00
DATA DE TÉRMINO: 17 de maio de 2024 13:00
CATEGORIA: Encontro
ENDEREÇO: Hotel Gran Odara – Av. Miguel Sutil, 8344 – Ribeirão da Ponte, Cuiabá – MT
TELEFONE: 66 996479027
Mais informações e inscrições: Agroagenda 01/05/2024
Evento on-line e presencial
Preço das inscrições: LOTE 3 – PRESENCIAL – R$2.500,00 / ON-LINE – LOTE ÚNICO R$1.200,00

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