Curadoria Semanal
Principais informações sobre o mundo AGRO: ações públicas, produção, inovações, técnicas, pesquisa e muito mais.
TUDO AQUI!
Atualize-se e compartilhe!
Mapa entrega 51 máquinas agrícolas para municípios de Pernambuco
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) entregou 51 equipamentos agrícolas a municípios de Pernambuco. A entrega dos maquinários beneficiou 23 municípios, sendo 12 prefeituras e 11 associações. Entre os equipamentos entregues, estavam tratores, retroescavadeiras e motoniveladoras que foram adquiridos com recursos provenientes de realocações e sobras orçamentárias de diversas fontes da Lei orçamentária anual (LOA) de 2024. Graças ao aproveitamento desses recursos, foi possível realizar o empenho em benefício da Ata 900/10 de 2024, referente à Ata Linha Amarela.
“É uma satisfação, na qualidade de superintendente de Agricultura, receber tantas autoridades em nosso estado. Vários municípios estão sendo agraciados com máquinas e equipamentos, fruto do trabalho realizado pelo Governo Federal. Estamos aqui entregando não só apenas máquinas, mas estamos nutrindo produção e o desejo para o melhor do nosso estado e nosso povo”, destacou o superintendente de PE, Flávio Sotero.
Durante o primeiro dia de entrega, o coordenador das SFA’s, Raul Amaducci, ressaltou o apoio do Governo Federal e do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro as superintendências. Já o chefe da AEST, Samoel Barros, evidenciou a parceria entre o Mapa e o MPor. “Parcerias como esta fortalecem a agricultura em todo o país, e isso só está sendo possível graças ao trabalho do ministro Fávaro, que determinou a construção de uma Ata de preços, na qual os maquinários entregues aqui resultaram em uma economia superior a 30% do valor. Onde antes se comprava apenas uma máquina, agora é possível comprar duas”, disse Barros.
No primeiro dia, foram entregues 20 maquinários e no segundo dia, as 31 máquinas agrícolas restantes.
Fonte: MAPA 03/02/2025
Passaporte Agro: Nova ferramenta do Mapa facilita exportações para mercados recém-abertos
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, lançou o Passaporte Agro, uma iniciativa criada para oferecer suporte direto a exportadores brasileiros que desejam acessar mercados internacionais recém-abertos.
A nova ferramenta vem em adição ao AgroInsights, ampliando o portfólio de produtos e serviços oferecidos pelo Mapa, com o objetivo de gerar oportunidades para os exportadores brasileiros por meio de informações qualificadas. A iniciativa está alinhada às diretrizes do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que tem intensificado os esforços para expandir e consolidar a presença do Brasil nos mais de 300 mercados abertos nos últimos dois anos.
O Passaporte Agro será disponibilizado de forma contínua à medida que novos mercados sejam abertos, reunindo informações detalhadas e atualizadas para fornecer subsídios que auxiliem os exportadores na efetivação de suas vendas. Com isso, a ferramenta visa reduzir barreiras operacionais e facilitar o acesso dos produtos brasileiros aos mercados internacionais recém-abertos.
Entre os conteúdos oferecidos, estão orientações sobre o registro de produtos, listas de potenciais compradores, diretrizes para procedimentos alfandegários e informações mercadológicas específicas. O objetivo é reduzir barreiras operacionais e incentivar as empresas – especialmente aquelas com menor experiência no comércio exterior – a iniciarem suas exportações de forma estruturada e segura.
Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, o Passaporte Agro reforça a estratégia do governo de não apenas abrir mercados, mas também garantir que os produtores brasileiros tenham o suporte necessário para transformar essas oportunidades em negócios concretos.
“O Passaporte Agro e o AgroInsights são respostas diretas às demandas do setor produtivo e exportador brasileiro, desenvolvidas após um período de escuta ativa com os principais atores do agronegócio. Com essas ferramentas, não apenas abrimos mercados, mas garantimos que exportadores e produtores tenham acesso a informações estratégicas para aproveitá-los de forma eficiente e competitiva, conhecendo a real dimensão das novas oportunidades comerciais”, destacou o ministro Carlos Fávaro.
“A rede de Adidos Agrícolas nos permite ter acesso a informações qualificadas, que de fato serão úteis aos exportadores que desejam iniciar negócios com um mercado recém-aberto, especialmente para aqueles com menor maturidade no comércio internacional. É o Governo sendo ativo, em uma relação de parceria com o setor privado, para que os produtos brasileiros ampliem sua participação no mundo, trazendo renda e emprego para nosso país”, complementa o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua.
Em princípio, o Passaporte Agro será disponibilizado para as associações que representam os setores produtivos envolvidos nas aberturas comerciais. Essa iniciativa também se soma a outras oferecidas pela ApexBrasil, pelo MDIC e pelo MRE.
Fonte: Mapa 03/02/2025
Araras-azuis chegam ao Brasil sob fiscalização do Mapa para reintrodução da espécie
Foto: Rodrigo Agostinho / ICMBio
As 41 araras-azuis repatriadas da Alemanha ao Brasil desembarcaram no aeroporto de Petrolina, em Pernambuco. As aves foram recebidas por equipe do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária. A ação faz parte do Projeto de Reintrodução das Ararinhas-Azuis (Cyanopsitta spixii), que tem como objetivo devolver a espécie ao seu habitat natural, na região de Curaçá, na Bahia.
O trabalho do Mapa é fundamental no processo de importação de aves. O Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) é responsável por garantir que a importação de animais não traga riscos sanitários, como a introdução de doenças exóticas no Brasil, especialmente a Gripe Aviária”, destacou o coordenador-geral do Vigiagro, Cleverson Freitas.
As aves foram encaminhadas para o quarentenário, onde passaram por um processo de microchipagem, a fim de garantir a correlação com o Certificado Veterinário Internacional (CVI). No desembarque, foram adotadas medidas rigorosas de fiscalização, incluindo a verificação da documentação, a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), a inspeção de bagagens e o recolhimento dos resíduos da aeronave.
Esse processo foi realizado pelo Vigiagro em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro), responsáveis pela preparação da quarentena e a incineração dos resíduos.
Em 2020, o Brasil já havia repatriado 52 ararinhas-azuis, com o objetivo de serem reintroduzidas na natureza em uma área protegida na Bahia, criada especialmente para esta finalidade. Assim como no passado, o processo atual visa a reprodução e a soltura das araras, assegurando que a espécie Cyanopsitta spixii permaneça fora do risco de extinção.
As aves que estão agora na Bahia, nasceram em cativeiro na Europa, parte da parceria entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP).
Fonte: Embrapa 03/02/2025
Zarc avança e ajuda produtores de soja no enfrentamento às mudanças climáticas
Foto: Sebastião Araújo
Foto: Alexandre Nepomuceno
O Brasil é o maior produtor de soja do mundo e deve colher mais de 166 milhões de toneladas do grão na safra 2024/25, de acordo com estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Entretanto, as últimas colheitas têm registrado perdas de produtividade, em todo o território nacional, decorrentes de secas, regimes de chuvas mal distribuídos e altas temperaturas, que são alguns dos efeitos causados pelas mudanças climáticas. O Zoneamento Agrícola de Risco climático (Zarc), ferramenta de política pública, tem sido reconhecido como o principal aliado dos produtores para o enfrentamento dos riscos climáticos que interferem no desenvolvimento dessa commodity.
Um protótipo do aplicativo com essas novidades está em fase de experimentação em lavouras de soja no Paraná, com resultados bastante positivos, como explica o pesquisador. O Zarc NM recomenda as práticas de manejo do solo como fundamentais no momento do plantio, uma vez que melhoram o armazenamento, recarga e distribuição da água no solo, além de proporcionarem maior profundidade das raízes, o que incrementa o volume de água disponível às plantas.
Vantagens do novo avanço do Zarc
Praticamente 95% da produção de soja no Brasil é conduzida em áreas de sequeiro, ou seja, não irrigadas. Culturas não irrigadas possuem como fontes hídricas ao seu desenvolvimento a água proveniente da precipitação pluviométrica (chuva) e àquela disponibilizada pelo solo. Práticas de manejo do solo podem otimizar o armazenamento hídrico, incrementando o volume de água disponível para as plantas.
A melhoria do manejo impacta diretamente nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, no teor de matéria orgânica, na redistribuição de água, no crescimento do sistema radicular e na produtividade. “Além de reduzir o risco hídrico da cultura, a adoção de melhores níveis de manejo do solo resulta em outros benefícios potenciais, como conservação do solo e da água e aumento do carbono orgânico no solo”, complementa Farias.
Segundo ele, os indicadores considerados para avaliação do nível de manejo do solo nos sistemas produtivos foram definidos com base em trabalhos de pesquisa e fundamentados por publicações técnicas e científicas, a partir de uma extensiva e detalhada revisão bibliográfica. Eles estão diretamente associados à qualidade do manejo e à fertilidade do solo, para o enquadramento das lavouras em diferentes níveis de manejo do solo (NM).
Confira no quadro abaixo:
Fonte: Zarc avança e ajuda produtores de soja no enfrentamento às mudanças climáticas – Portal Embrapa
Brasil cria o seu primeiro equipamento digital para medir permeabilidade do solo
Foto: Fernando Gregio
Novo equipamento tem potencial de incrementar a medição de parâmetros físicos relacionados ao comportamento da água no solo, impactando questões agronômicas e de infraestrutura urbana. Trata-se do SoloFlux, o primeiro permeâmetro digital automatizado totalmente desenvolvido com tecnologia nacional, capaz de medir a permeabilidade ou condutividade hidráulica do solo saturado. Fruto de parceria público privada, o produto é resultado de um trabalho conjunto entre a Embrapa Solos (RJ), o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e a empresa Falker Automação Agrícola, de Porto Alegre (RS), que o lançou recentemente no mercado.
Medir a permeabilidade da água no solo é importante para descrever a capacidade de drenar e redistribuir a água que infiltra no solo. Essas informações são fundamentais para o manejo e o aproveitamento da água da irrigação e o dimensionamento de projetos hidráulicos, como canais, locais de recarga de aquíferos, áreas de alto risco de contaminação com agrotóxicos e seleção de locais para aterros sanitários e, até mesmo, cemitérios. A previsibilidade do comportamento da água no solo frente a eventos climáticos adversos também é fundamental para estudos de cenários de escassez e de alto volume de chuvas.
O SoloFlux automatiza a captura, transmissão e leitura de dados, registrando os fluxos de água no tempo que permitem calcular a condutividade hidráulica saturada do solo. Essas informações são transmitidas via aplicativo e sistema web, com sincronização e armazenamento na nuvem, display gráfico e comunicação via USB e Bluetooth para leitura remota dos dados de solos.
Outro grande diferencial do novo produto é que ele é digital e totalmente nacional, substituindo os aparelhos analógicos importados, que necessitam de um operador altamente especializado para cada equipamento em uso, para anotar os dados de fluxo a cada um ou três minutos, dependendo do solo. O SoloFlux coleta os dados de modo preciso e automático e já fornece as informações da condutividade hidráulica saturada do solo instantaneamente no final da avaliação. O SoloFlux simplifica o processo ao medir o fluxo de água num pequeno poço, que pode ser escavado em diferentes profundidades, por meio de um trado que vem com o produto. O SoloFlux pode ser adquirido no site da Falker. É um equipamento portátil, com uma mochila para transporte ao campo.
A concepção do SoloFlux
O SoloFlux surgiu de um projeto de recarga de aquíferos na ilha de São Luís, no Maranhão. Os pesquisadores construíram um primeiro protótipo, por meio do qual tentaram medir a carga hidráulica, mas ele não funcionou. “Depois, o Geraldo teve uma ideia bem interessante, que era medir o vácuo, o vazio; funcionou muito bem e montamos o primeiro protótipo dentro de uma marmita de plástico. Fiz um segundo teste de avaliação de campo, num projeto em canaviais em São Paulo e funcionou muito bem. Escrevemos, então, um artigo científico a respeito, que foi publicado no Journal of Hydrology. Ao tomar conhecimento, a empresa Falker se interessou pelo projeto e começamos uma negociação que se concretizou agora com o lançamento do equipamento”, revela Teixeira.
Potencial de uso no Brasil e exterior
O SoloFlux permite a obtenção de dados sobre a condutividade hidráulica saturada do solo, ou seja, informações que caracterizam a dinâmica da água, com que velocidade ela caminha no solo. Seu uso possibilita, por exemplo, o avanço nos estudos de lixiviação de nutrientes e agrotóxicos, modelos de predição da produtividade de cultivos e também trabalhos envolvendo ciclos biogeoquímicos, incluindo o do carbono. Dados da condutividade hidráulica dos solos são também essenciais para alguns modelos de predição meteorológicos que necessitam de dados da dinâmica da água no solo.
Além disso, os dados favorecem o manejo eficiente dos recursos na agricultura, melhor dimensionamento de sistemas de irrigação e drenagem, além de seleção de locais para instalação de lagoas, aterros sanitários e depósitos de resíduos de agrotóxicos e de contaminantes. Os dados de condutividade hidráulica da água no solo são essenciais, ainda, para estudos de recargas de aquíferos e dimensionamento de sistemas de drenagem urbana. Em função da sua operação facilitada na coleta dos dados e na realização dos cálculos, não há necessidade de alta especialização técnica do operador.
“No início, o equipamento deve ser usado na pesquisa e por empresas pioneiras no agro. Com o tempo, se tornará uma ferramenta de campo de um número maior de agrônomos e, quem sabe, até de produtores. Já ajudamos a introduzir outras tecnologias no mercado percorrendo este caminho: tecnologias que eram conhecidas apenas de pesquisadores e hoje são ferramentas de trabalho de produtores”, analisa Albuquerque.
De acordo com os especialistas, o permeâmetro digital e automatizado para medir a condutividade hidráulica e dinâmica da água e outros fluxos no solo apresenta grande potencial de adoção e comercialização também no exterior, principalmente em países que praticam agricultura irrigada, por se tratar de um dispositivo de coleta simplificada, com transmissão de dados via internet e adaptado à agricultura de precisão. O SoloFlux já possui licenciamento para comercialização em 16 países.
Desafios do desenvolvimento
Conforme os parceiros, o maior desafio na criação do SoloFlux foi a natureza interdisciplinar do projeto, que exigiu um esforço significativo para integrar conceitos, vocabulários e modelos de áreas como física, engenharia e agronomia. Houve um empenho grande para conciliar as demandas e interesses específicos de cada disciplina, assim como para transformar um estudo científico em um produto funcional e acessível para o mercado.
Para os pesquisadores da Embrapa Solos e da CBPF, o sucesso do SoloFlux só foi possível devido à parceria com a empresa Falker, que demonstrou sensibilidade, capacidade de diálogo e resiliência para enfrentar esses desafios. “Essa colaboração foi fundamental para alinhar os aspectos técnicos às demandas práticas e viabilizar o processo de transferência de tecnologia, resultando em um produto que combina inovação com aplicabilidade”, conclui Wenceslau Teixeira.
Fonte: Embrapa 03/02/2025
Monitoramento semanal das condições das lavouras
Atualizado em 03 de fevereiro de 2025
ARROZ – 1,3% colhido. No RS, as lavouras estão em sua maioria em desenvolvimento vegetativo e floração, apresentando também áreas em enchimento de grãos. As lavouras apresentam boas condições, mas a redução dos reservatórios obriga alguns produtores a realizarem irrigações intermitentes. Em SC, a colheita no Norte do estado e Vale do Itajaí estão em andamento, assim como os tratos culturais, como irrigação e adubação, sendo realizados com clima favorável. No TO, as lavouras estão em diversos estágios fenológicos, em sua maioria em fase de enchimento de grãos, com parcelas já em maturação. No MA, o volume acumulado de chuvas tem limitado o avanço do plantio de sequeiro. As lavouras de arroz irrigado encontram-se com a colheita praticamente finalizada, cerca de 98% da área colhida. Em GO, segue a colheita sob as áreas de pivô central, com boas produtividades. Em MT, as lavouras estão em boas condições e em diversas fases de desenvolvimento, inclusive nas áreas em maturação. A colheita tem ocorrido de forma pontual. No PR, as lavouras estão em sua maioria em enchimento de grãos e maturação, com 40% da área colhida, apresentando redução no potencial produtivo, de parte das lavouras, devido aos altos volumes de precipitação no período.
FEIJÃO (1ª safra) – 40,1% colhido. No PR, a colheita está chegando em sua fase final, com cerca de 91% das áreas já colhidas. Os dias foram intercalados entre períodos chuvosos e dias mais secos, sendo que essa oscilação diminuiu o ritmo de operações. Essa maior umidade também aumentou a pressão de doenças de final de ciclo e reduziu a qualidade dos grãos em maturação. Em MG, o clima quente e seco da última semana ajudou no avanço da colheita, que se aproxima da metade da área total. Em GO, pouco mais de 1/3 da área foi colhida até o momento, com destaque para o avanço das operações nas regiões Sul e Sudoeste. As condições climáticas e fitossanitárias são boas ao longo do ciclo da cultura. A região Leste segue colhendo. Em SC, boa parte das lavouras de feijão preto está em fase final do ciclo, devendo ser colhidas nos próximos dias. O feijão cores ainda se encontra em fase final de desenvolvimento vegetativo. A qualidade das lavouras é considerada boa, embora a escassez de chuvas em algumas regiões tenha influenciado na evolução plena da cultura. No RS, houve registro de chuvas ao longo da última semana e isso favoreceu as lavouras que ainda estão em fase de desenvolvimento vegetativo e reprodutivo, localizadas principalmente no Planalto Superior, que tem plantio mais tardio..
MILHO (1ª safra) – 10,5% colhido. Em MG, as lavouras continuam em boas condições e algumas áreas iniciaram a maturação. No RS, a colheita avança, com produtividades variando em função da região e da época de plantio. No Leste, as lavouras estão majoritariamente em enchimento de grãos, e a restrição hídrica ocorrida impede que a cultura alcance seu potencial produtivo máximo. Na BA, as lavouras do Oeste estão em boas condições, apesar do aumento da incidência da cigarrinha. No Centro-Sul, a irregularidade das chuvas reduz o potencial produtivo da cultura. No PI, algumas áreas se encontram em enchimento de grãos, e as lavouras apresentam bom desenvolvimento. No PR, as precipitações reduzem o ritmo da colheita. Em SC, as áreas semeadas no Planalto e Serra apresentam ótimo desenvolvimento, e a colheita foi iniciada no Meio-Oeste com boas produtividades. Em SP, a colheita avança lentamente devido às precipitações frequentes. Em GO, as lavouras estão em boas condições. No PA e no MA, as chuvas frequentes dificultam um maior avanço da área semeada..
SOJA – 8,0% colhido. Em MT, as chuvas frequentes continuam provocando atraso na colheita, mas as produtividades refletem as condições favoráveis ocorridas no decorrer do ciclo da cultura. No RS, as precipitações ocorridas foram novamente mal distribuídas e com baixos volumes registrados, e as áreas semeadas em outubro apresentam grandes perdas de produtividade consolidadas. No PR, o tempo chuvoso desacelerou a colheita em muitas regiões e aumentou a pressão de doenças nas áreas mais novas. Em GO, a colheita ocorre no Sul e Sudoeste, mas as chuvas frequentes impedem um maior avanço, enquanto as lavouras em enchimento de grãos foram favorecidas. Em MS, as primeiras áreas colhidas no Sul apresentaram produtividades abaixo do esperado devido aos problemas climáticos ocorridos na fase de enchimento de grãos. Em MG, a colheita ocorre nas áreas irrigadas e nas semeadas com variedades precoces. Na BA, a cultura apresenta ótimo desenvolvimento, apesar de perdas pontuais devido ao ataque de patógenos, e a colheita ocorre nas áreas irrigadas. No TO, a colheita e a dessecação de áreas ocorrem em todo o estado. No MA, a colheita ocorre na região dos Gerais de Balsas, enquanto o plantio continua no Oeste, dificultado pelo excesso de chuvas. No PI, o plantio ocorre pontualmente em algumas áreas do Norte, e, no geral, a cultura apresenta bom desenvolvimento, mesmo com a irregularidade das precipitações. No PA, o excesso de chuvas atrapalha a colheita nos polos de Redenção e da BR-163, além de dificultar a finalização do plantio em Paragominas e Santarém.
FONTE: Monitoramento da lavoura – CONAB – atualizado em 03 de fevereiro de 2025
MERCADO
INDICADORES CEPEA
AÇUCAR – Cristal inicia entressafra 24/25 com preço em queda: Levantamento do Cepea mostra que os preços do açúcar cristal caíram em janeiro, primeiro mês oficial da entressafra da cana-de-açúcar 2024/25 no estado de São Paulo. A média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, foi de R$ 155,31/saca de 50 kg, quase 4% inferior à de dezembro/24 (R$ 161,64/sc). Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão exercida por compradores ao longo de janeiro fez com que agentes de usinas cedessem nos preços, especialmente quando as negociações envolviam o cristal Icumsa 180 e maiores quantidades. Na última terça-feira, 28, o Indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 149,63/sc, o menor valor nominal desde a primeira dezena de outubro/24. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ALGODÃO – Preço se enfraquece em janeiro: Após dois meses de alta, os preços do algodão em pluma se enfraqueceram em janeiro, conforme apontam levantamentos do Cepea. No acumulado do mês, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, caiu 1,92%, fechando a R$ 4,1143/lp no dia 31. A média de janeiro/25 foi de R$ 4,1567/lp, 0,26% acima da de dezembro/24, mas 2,45% inferior à de janeiro/24, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de dezembro/24). Segundo o Centro de Pesquisas, alguns vendedores estiveram ativos no spot nacional ao longo de janeiro, mas a demanda desaquecida explica o enfraquecimento das cotações. As novas aquisições foram pontuais, ocorrendo especialmente nas últimas semanas de janeiro. Conforme pesquisadores do Cepea, agentes também estiveram focados na realização de novos contratos envolvendo a pluma ainda da safra 2023/24 com entrega nos próximos meses, e das próximas temporadas, como a 2024/25 e a 2025/26. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ARROZ – Média mensal é a menor desde ago/23: Em janeiro, o Indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA-RS (58% grãos inteiros, com pagamento à vista) teve média de R$ 99,72/sc, sendo o menor valor desde agosto/23. No comparativo com janeiro/24, a desvalorização é de 21,63%. Segundo pesquisadores do Cepea, desde novembro/24, a comercialização do produto tem se mostrado enfraquecida, refletindo a “queda de braço” entre vendedores e compradores. Além disso, a pressão do atacado e varejo, que busca cotações menores para o arroz beneficiado, vem limitando as compras de matéria-prima pelas unidades de beneficiamento, que comentam dificuldade no repasse de preços. Do lado dos produtores, pesquisadores do Cepea explicam que muitos, descontentes com os patamares atuais, preferem adiar as negociações, aguardando uma possível valorização. Assim, parte desses orizicultores se mantém focada no manejo das lavouras, buscando melhorar a produtividade, enquanto outros seguem colhendo soja. Historicamente, nesta época do ano, os preços do arroz costumam subir, impulsionados pela oferta mais restrita, com o término da safra, e pela maior demanda especialmente por parte das indústrias, ainda conforme o Centro de Pesquisas. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
BOI: Mercado busca direcionamento. Levantamentos do Cepea mostram que esta é a quarta semana em que o Indicador do boi gordo CEPEA/ESALQ oscila basicamente entre R$ 325 e R$ 327, com discreta tendência de alta. No mesmo período, a carcaça casada teve ligeiro enfraquecimento no atacado da Grande SP, passando de R$ 22/kg para R$ 21/kg. Segundo o Centro de Pesquisas, essa indefinição de tendência reflete a parcimônia de frigoríficos diante da expectativa de aumento das ofertas de pasto, enquanto pecuaristas tentam forçar preços ligeiramente maiores a cada novo negócio. Conforme atacadistas consultados pelo Cepea, as vendas de carne se mantêm estáveis, o que representa uma boa sustentação dado o período do ano. Quanto à exportação, os dados mais recentes mostram diminuição da quantidade embarcada, o que, além de ser compatível com esta época, está atrelado ao Ano Novo chinês. NOTA – A partir de 1º de fevereiro, o Indicador do Boi elaborado pelo Cepea passa a ser denominado CEPEA/ESALQ, em substituição a CEPEA/B3. A metodologia e todos os demais procedimentos de cálculo se mantêm os mesmos. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
CAFÉ – Indicador do arábica também atinge recorde real diário. Depois de atingir, em janeiro, a maior média mensal da série histórica do Cepea, o Indicador CEPEA/ESALQ do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, inicia fevereiro com máximas reais também diárias. Nessa segunda-feira, 3, o Indicador fechou a R$ 2.565,86/saca de 60 kg, recorde da série histórica do Cepea, iniciada em setembro de 1996 para a variedade (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI). Pesquisadores do Cepea explicam que o impulso segue vindo da oferta limitada de cafés para negociação, tendo em vista o alto volume já vendido, dos estoques apertados por conta da menor produção no Brasil e no Vietnã, da demanda internacional firme e também de projeções indicando safra 2025/26 ainda pequena. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
CITROS –Quarta florada traz fôlego à indústria no fim da safra 24/25: Pesquisas do Cepea apontam que as laranjas da quarta florada no cinturão citrícola paulista vêm trazendo fôlego para a indústria, apesar da qualidade aquém do esperado para o período. Segundo pesquisadores do Cepea, o baixo estoque suco tem feito com que algumas empresas adquiram o máximo de frutas ainda disponíveis no spot para tentar amenizar o déficit de suco e garantir produto para uma transição de safra e manter os padrões dos blends. A última estimativa da Fundecitrus apontou que o bom desenvolvimento dessa última florada da safra 2024/25 deve trazer oferta um pouco mais elevada para o cinturão, levando a estimativa a aumentar 7 milhões de caixas de 40 kg frente ao divulgado em setembro de 2024. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ETANOL –Vendas de hidratado são as maiores desde nov/20: O mercado de etanol encerrou janeiro com preços firmes e vendas elevadas no estado de São Paulo, conforme apontam levantamentos do Cepea. Nas semanas cheias do mês, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado teve média de R$ 2,7672/litro, alta de 5,1% na comparação com a de dez/24. Para o anidro (considerando-se somente o spot), o aumento foi de 5,53%, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 3,1397litro. Levantamento do Cepea mostra que o volume de etanol hidratado vendido somente no mercado spot pelas usinas paulistas em janeiro foi o maior desde novembro de 2020, ficando acima dos 427 milhões de litros. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
FRANGO – Carne encerra janeiro com movimentos distintos de preços: Os preços da carne de frango encerram janeiro com comportamentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo Cepea. Em algumas praças, o típico enfraquecimento da demanda neste período (menor poder de compra do consumidor brasileiro) pressiona as cotações, enquanto noutras, a oferta enxuta de produtos de origem avícola tem garantido valorizações, segundo explicam pesquisadores do Cepea. Quanto aos cortes, colaboradores do Centro de Pesquisas apontam que as vendas enfraquecidas levaram indústrias a reajustarem negativamente os valores dos produtos, para evitar o acúmulo de estoques. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
FEIJÃO – Queda na qualidade pressiona cotações: As colheitas da primeira safra brasileira de feijão avançam, mas os desafios impostos pelas chuvas continuam, conforme apontam pesquisadores do Cepea. Agentes consultados pelo Centro de Pesquisas relatam impactos sobre a qualidade dos grãos, o que vem resultando em aumento na disponibilidade de feijões manchados e brotados. Quanto aos preços, levantamentos do Cepea mostram que o comparativo entre as médias semanais aponta desvalorização, embora, ao se analisar as variações entre as duas últimas quintas-feiras, verifique-se certa sustentação, com destaque para o produto de melhor qualidade, escasso no mercado. No geral, agentes também estão atentos ao ritmo de cultivo da segunda safra. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
MANDIOCA – Média de jan/25 cai e interrompe sete meses de altas: Ainda visando se capitalizar e/ou receosos quanto à possibilidade de novas quedas nos preços, mandiocultores continuam avançando com a colheita e comercialização, aumentando a oferta de matéria-prima para indústrias de fécula e de farinha, conforme apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, a maior disponibilidade em um ambiente de demanda arrefecida pressionou os valores da raiz pela 5ª semana consecutiva, com a média de janeiro/25 também caindo e interrompendo uma sequência de sete meses de altas. Entre 27 e 31 de janeiro, o preço médio nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 620,97 (R$ 1,0800/grama de amido), baixa de 2,9% em relação à semana anterior. A média de janeiro recuou 5,3%, mas ainda superou em 21,5% a de igual período do ano passado, conforme levantamentos do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
MELÃO: Preços do amarelo caem 26% na semana. O preço do melão amarelo no Vale do São Francisco (BA/PE) caiu na última semana, conforme apontam levantamentos da equipe Hortifrúti/Cepea. Entre 27 e 31 de janeiro, o amarelo a granel foi vendido à média de R$ 1,15/kg, queda de 26% em relação ao período anterior. Além das recentes chuvas, que afetaram a qualidade do fruto, pesquisadores do Hortifrúti/Cepea explicam que houve um acúmulo da colheita no início da semana passada, visto que a atividade não pôde ser realizada em períodos mais críticos. Assim, para estimular o escoamento, produtores baixaram as cotações. Fonte: Hortifrúti/Cepea (www.hfbrasil.org.br)
MILHO – Preços domésticos seguem em alta: As cotações do milho seguem avançando no mercado brasileiro, de acordo com levantamentos do Cepea. Pesquisadores explicam que o suporte vem sobretudo da retração de vendedores, que estão concentrados nos trabalhos de campo (colheita da safra verão e semeadura da segunda safra). Além disso, a demanda está aquecida, com parte dos consumidores buscando recompor os estoques, ainda conforme o Centro de Pesquisas. Na semana passada, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (base Campinas – SP) voltou a se aproximar dos R$ 75/saca de 60 kg. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
OVOS – Poder de compra abre 2025 em queda: Levantamentos do Cepea mostram que o poder de compra de avicultores de postura paulistas caiu em janeiro, frente aos principais insumos utilizados na atividade. Isso porque, apesar da recuperação nos preços dos ovos na segunda quinzena, as quedas verificadas no início do mês levaram a média mensal a ficar abaixo da registrada em dezembro/24. Em relação aos insumos, pesquisas do Cepea indicam que o milho se valorizou, enquanto o preço do farelo de soja teve leve recuo de dezembro/24 para janeiro/25. Segundo colaboradores do Cepea, um dos fatores de suporte às cotações dos ovos neste período de fim de mês é a demanda aquecida, impulsionada, em parte, pela proximidade do retorno às aulas. Além disso, a oferta mais restrita contribui para o movimento de alta. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
SOJA – Com novas baixas, preços voltam aos níveis de março/24. Levantamentos do Cepea mostram que os preços internos da soja seguiram em queda na semana passada, já operando nos menores patamares reais desde março do ano passado. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão veio do avanço da colheita da safra 2024/25 no Brasil, das reduções das retenciones sobre o complexo soja na Argentina e da desvalorização cambial (US$/R$). Esses fatores, conforme explicam pesquisadores do Cepea, afastaram compradores do produto brasileiro – e, vale lembrar, a demanda pela soja nacional deve seguir desaquecida nos próximos dias, devido ao Ano Novo Chinês, iniciado em 29 de janeiro. De dezembro/24 para janeiro/25 (até o dia 30), o Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná registrava forte queda de 6,2%, com a atual média a R$ 129,82/sc de 60 kg – a menor desde março/24, em termos reais (IGP-DI de dez/24). Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
SUÍNOS: Preços caem mais de 10% em janeiro. Em janeiro, os preços do suíno vivo e da carne seguiram em queda em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, com recuos superando os 10%. Levantamentos realizados pelo Centro de Pesquisas mostram que o animal foi comercializado à média de R$ 8,02/kg na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), expressiva baixa de 12,4% frente à de dezembro/24. Para a carcaça especial suína negociada no atacado da Grande São Paulo, a desvalorização mensal foi de 15,4%, com média de R$ 11,91/kg em janeiro. Segundo pesquisadores do Cepea, as vendas seguiram lentas, o que já era esperada pelo setor, tendo em vista as despesas extras da população nesse período e as férias escolares, que enfraquecem o poder de compra do consumidor. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
DATA DE INÍCIO:17 de fevereiro de 2025 08:30
DATA DE TÉRMINO: 21 de fevereiro de 2025 16:30
Mais informações e inscrições: Agroagenda 06/02/2025
Telefone: (21) 99875-9624
E-mail: [email protected]
Fone: (47) 99220-9342 – Evento on-line e grátis
Endereço: Secretaria de Agricultura de Tanguá Rua Ribeiro de Almeida, S/N, Núcleo Urbano da Posse – Tanguá / RJ
Data final: 22 de março de 2025 18:00
Telefone: (71) 99613-7744
E-mail: [email protected]
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 02/01/2025