A Agthec Smartbreeder recebeu investimento de R$ 15 milhões do EcoEnterprises Fund

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O investimento na Agthec vai dobrar o montante total recebido desde a fundação da empresa em 2009 e será utilizado para consolidar o papel de liderança da Smartbreeder no setor de Agtech no Brasil

Os recursos vão ajudar a empresa a consolidar seu papel parceira do setor sucroenergético no Brasil e a expandir para grãos e fibras, além de explorar oportunidades de crescimento internacional

A Smartbreeder, agtech líder que promove a maximização da produtividade e sustentabilidade na agricultura por meio de inteligência artificial generativa e conhecimento agronômico profundo, anuncia investimento de US$ 3 milhões, equivalente a R$ 15 milhões, pelo EcoEnterprises Fund, fundo internacional de impacto pioneiro que investe em empresas comprometidas com a preservação do capital socioambiental, adaptação climática, segurança alimentar e desenvolvimento das comunidades locais. O EcoEnterprises Fund investiu em quase 50 empresas na região desde 2000.

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Fundada em 2009, a Smartbreeder é pioneira no emergente setor de Agtech no Brasil. As tecnologias da empresa fornecem aos agricultores recomendações baseadas em dados para otimizar o manejo de culturas e maximizar a produtividade e sustentabilidade. A rápida adoção das soluções da empresa pelos grandes players do agronegócio permitiu à Smartbreeder construir um dos bancos de dados agrícolas mais extensos do mundo. A compilação adicional de dados das interações complexas do agroecossistema pela empresa oferecerá aprendizados importantes para melhorar a ciência e as práticas de sustentabilidade em todo o país.

 “Este importante investimento de um grande investidor de impacto é um testemunho do incrível potencial das tecnologias da Smartbreeder para transformar o setor agrícola brasileiro e torná-lo mais sustentável, ao mesmo tempo que maximiza os rendimentos”, explica Éder Giglioti, CEO da Smartbreeder, e doutor em Fitopatologia pela ESALQ-USP, além de Pós-doutorado na Instituição Francesa Cirad (The French Agricultural Research Centre for International Development) em Montpellier.

 “Após uma análise detalhada do setor de Agtech do Brasil, concluímos que a Smartbreeder e sua plataforma de inteligência agronômica digital oferecem uma solução de classe mundial que vai acelerar o entendimento da ciência agrícola e vai aprimorar as práticas de sustentabilidade do setor agrícola brasileiro. Acreditamos que a Smartbreeder tem o potencial de fortalecer significativamente a segurança alimentar ao melhorar os rendimentos das culturas em vários sistemas alimentares, ao mesmo tempo em que aprimora muito as práticas de sustentabilidade do setor agrícola. O Brasil é líder mundial em agricultura, e acreditamos que as soluções da Smartbreeder têm o potencial de transformar as melhores práticas agrícolas globais à medida que o mundo se adapta a um clima em mudança. Também acreditamos que a tecnologia da empresa poderia ajudar a melhorar o monitoramento da biodiversidade em habitats naturais críticos. O EcoEnterprises Fund está muito feliz em apoiar uma empresa tão promissora e está entusiasmado em ajudar a empresa a crescer tanto dentro do Brasil quanto internacionalmente”, disse John McKenna, Diretor Administrativo do Fundo.

Com sede em Piracicaba e com uma filial em Adamantina, ambas cidades localizadas no estado de São Paulo, a Smartbreeder usará os recursos deste investimento para consolidar sua presença no segmento sucroenergético, onde obteve sucesso em melhorar significativamente os rendimentos, ao mesmo tempo, em que aprimora o perfil de sustentabilidade do setor. A empresa espera trazer suas melhores práticas para outros grandes setores do setor agrícola brasileiro, incluindo grãos – especialmente soja e milho – fibras como algodão – e outras culturas de alto valor, além de investir na internacionalização da empresa e investir em programas de transferência de conhecimento, como a criação de Master of Business Administration (MBA) especializado em inteligência agronômica.

 “O que nos guiou até aqui e nos manterá firmes em nosso propósito é a sustentabilidade. Todo o nosso negócio está ancorado nessa premissa. Recomendamos onde, quando e como usar cada insumo agrícola e tecnologia para obter o maior retorno com o menor impacto no ecossistema circundante”, diz o CEO da Smartbreeder.

Homem agricultor de tecnologia agrícola usando dados de análise de computador tablet e ícone visual

 Com uma receita de R$ 20 milhões em 2023, as soluções da empresa estão sendo utilizadas em mais de 3 milhões de hectares em seis estados brasileiros, e a empresa tem sido uma força motriz por trás da tecnologia na agricultura. Alcançar o máximo potencial produtivo de cada propriedade agrícola depende dessa revolução científica e tecnológica. Essa transformação busca favorecer a complexa interação entre planta-solo-ambiente-clima-gestão, com o objetivo de impulsionar tanto a produtividade quanto a sustentabilidade.

 Aliada a tecnologias proprietárias e à quinta revolução, o acúmulo de um volume significativo de informações, abrangendo desde culturas anteriores, preparo e correção do solo, até tratamentos culturais, gestão, maturação, colheita e seus respectivos rendimentos e teores de açúcar, óleo e fibra, permitiu à Smartbreeder construir o maior banco de dados agrícolas do mundo, chamado DataOcean.

 Aderente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, o EcoEnterprise Fund destaca-se por seu compromisso em gerar impactos ambientais e sociais positivos, protegendo ecossistemas vulneráveis e promovendo a regeneração e o uso sustentável dos recursos naturais.

 “Dados precisos são fundamentais para a construção das melhores práticas agrícolas e de sustentabilidade, assim como para entender melhor o que deve ser monitorado para garantir impacto positivo. Avanços tecnológicos de empresas como a Smartbreeder são fundamentais para impulsionar o progresso na agricultura e, cada vez mais, capacitam produtores, tanto grandes quanto pequenos, a se adaptarem a um clima em mudança, ao mesmo tempo, em que aumentam a produtividade”, afirmou John McKenna.

Como parte de seu compromisso em melhorar o setor agrícola brasileiro, a empresa está construindo um programa de capacitação de transferência de conhecimento em parceria com a Pecege.

 Nomeado MBA e Certificação de Consultores AGROEXPERT 5.0: Ciência, Tecnologia e Liderança na Jornada do Agronegócio 5.0, o curso será oferecido em formato híbrido, combinando modalidades online e presenciais. Ele abordará disciplinas que englobam conhecimento agronômico específico, tecnologia e ciências aplicadas, gestão de pessoas, gestão de projetos de inovação e Agricultura 5.0, entre outros. Além disso, o curso oferecerá um módulo opcional nos Estados Unidos para treinamento de liderança.

 “O MBA é uma resposta à necessidade de capacitar profissionais que utilizam nossas tecnologias. Ao longo dos anos, observamos que nossos parceiros enfrentavam dificuldades significativas em utilizar toda a inteligência e aplicabilidade de nossas soluções devido à falta de conhecimento específico exigido pela Revolução 5.0, não apenas em termos de usabilidade, mas principalmente em entendimento conceitual e lógico”, explica Giglioti.

 Portanto, a ideia não é apenas capacitar agricultores, mas também reduzir custos, minimizar perdas de colheita e maximizar a produtividade, oferecendo soluções que automatizam a tomada de decisões, recomendando as melhores práticas de gestão no lugar certo, na hora certa, da melhor maneira possível e com a intensidade apropriada. (onde?, quando?, como? e quanto?).

 Smartbreeder

A Smartbreeder é uma empresa especializada em Inteligência Artificial e Conhecimento Agronômico Profundo. Fundada em 2009 e está presente em seis estados brasileiros, gerencia cerca de 3 milhões de hectares. Além de possuir o maior banco de dados agrícolas do mundo, a empresa opera em mais de 600 mil talhões, com 25 mil fazendas registradas e uma equipe de quase 35 agrônomos e 35 cientistas da computação. Praticando agronomia preditiva, computação cognitiva e inteligência artificial generativa, a Smartbreeder já evitou perdas de mais de R$3 bilhões.

Imagens: freepik 15/04/2024

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Tags: agronegócio, agtech, inteligência artificial, Investimento

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