Curadoria Semanal
Principais informações sobre o mundo AGRO: ações públicas, produção, inovações, técnicas, pesquisa e muito mais.
TUDO AQUI!
Atualize-se e compartilhe!
Mapa, MPO, MGI e Embrapa se reúnem para discutir medidas de incentivo à pesquisa e inovação
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com as ministras do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos, Esther Deck, na tarde desta quinta-feira (28), para tratar das ações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Considerada uma das molas propulsora do desenvolvimento da agropecuária brasileira, a Embrapa completou 50 anos e se prepara para os desafios futuros da agricultura tropical no planeta visando uma produção mais sustentável que permita a segurança alimentar e nutricional da população mundial. Em um trabalho conjunto entre os ministérios, serão estudadas propostas para fortalecer a empresa pública no próximo ano.
Fonte: MAPA 05/12/2024
Governo Federal anuncia R$ 546,6 bilhões em investimentos para impulsionar cadeias agroindustriais sustentáveis
O governo federal anunciou R$ 546,6 bilhões em investimentos para impulsionar cadeias agroindustriais sustentáveis durante a cerimônia da Nova Indústria Brasil (NIB), no Palácio do Planalto. A NIB tem como objetivo melhorar a vida da população, estimular o desenvolvimento produtivo e tecnológico, gerar empregos e ampliar a competitividade da indústria brasileira. Os investimentos contemplam R$ 250,2 bilhões de recursos públicos e R$ 296,3 bilhões do setor privado até 2029.
A Missão 1 da NIB visa fortalecer cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais, com metas para 2026 e 2033, como o aumento do crescimento do PIB da agroindústria, mecanização e tecnificação da agricultura familiar. Além disso, as cadeias produtivas prioritárias incluem a agricultura de precisão, a produção nacional de fertilizantes e biofertilizantes, e o fortalecimento da fabricação de máquinas agrícolas.
Durante a cerimônia, foram apresentados avanços como o compromisso de aumentar o consumo interno de algodão e iniciativas voltadas para a sustentabilidade e inovação na agroindústria. O vice-presidente Geraldo Alckmin ressaltou a importância dos acordos comerciais e destacou metas para fortalecer a economia agroindustrial, como a geração de novos empregos e a agregação de valor aos produtos nacionais.
O evento também contou com parcerias estratégicas, como o protocolo entre o Mapa e a Petrobras para o fortalecimento da produção de fertilizantes. A Finep assinou contratos para o desenvolvimento de produtos inovadores, como a primeira vacina de dose única contra a doença de Glässer em suínos e soluções tecnológicas para a indústria avícola, buscando produtividade e segurança alimentar.
Outro destaque foi o financiamento do Banco do Nordeste (BNB) para uma nova planta de etanol de milho e sorgo em Balsas, Maranhão. Com um investimento total de R$ 1,3 bilhão, a planta deve gerar 351 empregos diretos, reforçando o papel do setor agroindustrial no desenvolvimento sustentável e na economia nacional.
Fonte: Mapa 05/12/2024
Vitrines virtuais disponibilizam tecnologias sustentáveis para a Amazônia na palma da mão
A Embrapa lançou vitrines virtuais que apresentam as tecnologias de Sistemas Agroflorestais (SAFs) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) para dispositivos Android, permitindo acesso offline a produtores, técnicos e estudantes, independentemente de sua localização. Essas ferramentas promovem práticas agrícolas mais sustentáveis, eficiência produtiva e resiliência frente às mudanças climáticas, democratizando o conhecimento técnico-científico gerado pela pesquisa.
O lançamento oficial ocorreu em 4 de dezembro, em uma transmissão ao vivo no YouTube, e reflete o compromisso da Embrapa com a disseminação de soluções validadas para a produção de alimentos na Amazônia. As vitrines virtuais permitem simulações imersivas e atualizações constantes, facilitando a adoção de práticas agrícolas sustentáveis e restaurando áreas degradadas, reafirmando que é possível produzir sem desmatamento.
Essa iniciativa é uma parceria da Embrapa Amazônia Oriental com o Programa Territórios Sustentáveis (PTS) do Governo do Pará, que busca incluir públicos de regiões remotas com acesso limitado a capacitações presenciais. As vitrines apresentam técnicas detalhadas e práticas adaptadas à realidade local, contribuindo para o enfrentamento das mudanças climáticas e o desenvolvimento econômico sustentável.
A primeira experiência bem-sucedida com vitrines virtuais foi o curso sobre manejo do açaí em terra firme, lançado em 2020, que atingiu mais de 1,7 mil usuários no Brasil e outros países da Amazônia. Inspirada por esse sucesso, a Embrapa expandiu a oferta de ferramentas digitais, como o Meliponário Virtual, além das novas vitrines SAFs e ILPF, que possuem versão mobile e acesso offline.
Diana Castro, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), destacou que as vitrines facilitam a disseminação de técnicas de produção de baixas emissões e restauração produtiva, fortalecendo políticas públicas e economias locais enquanto preservam a biodiversidade. A iniciativa reforça a importância da pesquisa agropecuária na formulação de soluções para os desafios climáticos e socioeconômicos.
Michell Costa, analista da Embrapa, enfatizou o papel das vitrines virtuais em promover inclusão digital em uma região de difícil acesso, adaptando o conteúdo técnico para uma linguagem acessível. Com isso, a ferramenta se torna uma ponte para levar práticas agrícolas sustentáveis e inovação tecnológica às áreas mais remotas da Amazônia, contribuindo para o desenvolvimento local e a sustentabilidade.
Fonte: Portal Embrapa 05/12/2024
MMA e BNDES lançam os primeiros editais para restauração da Amazônia
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançaram os primeiros editais do programa Restaura Amazônia, destinado à recuperação de vegetação nativa na Amazônia Legal. Com um aporte inicial de R$ 100 milhões, provenientes do Fundo Amazônia e da Petrobras, a iniciativa busca transformar o “Arco do Desmatamento” no “Arco da Restauração”. O programa integra o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg 2025-2028) e contribui para a meta de recuperar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030, estabelecida pelo Brasil durante a COP29.
Os editais priorizam projetos em unidades de conservação, assentamentos de reforma agrária e territórios indígenas e quilombolas. As propostas devem incluir mapeamento das áreas, técnicas de restauração, fortalecimento da cadeia produtiva da restauração e capacitação local. A execução dos projetos terá duração de até 48 meses, com 24 meses destinados à restauração e outros 24 para monitoramento e manutenção das áreas restauradas. Parceiros como CI Brasil, FBDS e Ibam gerenciarão as ações em macrorregiões específicas, abrangendo estados como Amazonas, Mato Grosso e Pará.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, enfatizou a relevância do programa para unir benefícios ecológicos e sociais, promovendo emprego, renda e segurança hídrica e alimentar. Segundo José Maria Rangel, da Petrobras, o Restaura Amazônia é um marco nas soluções baseadas na natureza, ajudando no sequestro de carbono, na preservação da biodiversidade e no desenvolvimento sustentável das comunidades locais. A abordagem estratégica conecta benefícios ambientais e econômicos, destacando o papel da restauração na geração de empregos e na economia de base florestal.
O programa também visa a criação do Arco da Restauração, que deverá abranger inicialmente 6 milhões de hectares, com expansão para 24 milhões até 2050. Para essa iniciativa, o MMA e o BNDES destinaram R$ 1 bilhão, sendo R$ 450 milhões do Fundo Amazônia e R$ 550 milhões de financiamento reembolsável do Fundo Clima. Desde dezembro de 2023, dois projetos privados de restauração já receberam aprovação para financiamento no âmbito do Fundo Clima, reforçando o compromisso de restaurar áreas críticas na Amazônia.
Durante a cerimônia, representantes do MMA, do BNDES e de parceiros destacaram o potencial do Restaura Amazônia para catalisar recursos públicos e privados, nacionais e internacionais. O programa se apresenta como um modelo inovador de desenvolvimento sustentável, contribuindo para a restauração ecológica, o fortalecimento da economia regional e a mitigação das mudanças climáticas em uma das regiões mais sensíveis do planeta.
Fonte: MMA 05/12/2024
Sorgo-biomassa é alternativa sustentável para geração de energia no Brasil
O sorgo-biomassa tem se destacado como uma alternativa sustentável para geração de energia, especialmente em substituição à madeira. No Brasil, a Embrapa desenvolve soluções desde 2014 para superar desafios como alta umidade e baixa densidade, que dificultam o transporte e a queima. Entre as tecnologias apresentadas estão a compactação em briquetes ou pellets e o uso de cultivares de alto desempenho, como o híbrido BRS 716. Essas medidas otimizam a logística e garantem maior eficiência energética.
Os estudos começaram como resposta ao risco de apagões energéticos em Mato Grosso, priorizando alternativas rápidas e viáveis à madeira. A alta produtividade do sorgo-biomassa, somada à sua adaptabilidade a condições climáticas adversas, posiciona a cultura como solução estratégica para atender à crescente demanda por energia renovável. Testes demonstram que briquetes de sorgo podem substituir até 66% da biomassa florestal com resultados equivalentes na geração de energia.
Empresas como a Calmais têm adotado o sorgo-biomassa em larga escala, destacando sua tolerância ao estresse hídrico e baixa exigência de recursos. A planta é utilizada para produzir briquetes e alimentar fornos de cal, alinhando-se às práticas de governança ambiental e social (ESG). Além disso, pesquisas estão em andamento para integrar o sorgo com outras biomassas residuais, como cascas de coco e castanha de caju, ampliando seu potencial energético.
A Embrapa busca ampliar as parcerias com indústrias para validar o uso do sorgo-biomassa em diferentes processos de queima e automação. Os testes industriais indicam que essa biomassa pode atender à demanda de energia sustentável no Brasil, contribuindo para a segurança energética e redução de emissões de carbono. No entanto, o avanço dessa cultura depende de investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento, além da adaptação do mercado para sua aceitação.
O sorgo-biomassa, com ciclo de crescimento de até 180 dias, apresenta alta produtividade e características únicas que o tornam uma opção viável para diversificar a matriz energética. Além de oferecer vantagens econômicas, a cultura contribui para a preservação ambiental ao reduzir a pressão sobre recursos naturais como florestas nativas. A pesquisa contínua é essencial para consolidar o sorgo como uma alternativa eficaz e sustentável.
Com sua adaptabilidade e uso estratégico, o sorgo-biomassa tem potencial para transformar o cenário energético brasileiro. A colaboração entre instituições de pesquisa, produtores e indústrias pode consolidar o Brasil como líder no desenvolvimento de fontes renováveis, promovendo sustentabilidade e desenvolvimento socioeconômico nas regiões onde o sorgo é cultivado.
Fonte: Portal Embrapa 05/12/2024
COP29 termina com acordo sobre nova meta de financiamento climático global
A COP29, realizada em Baku, Azerbaijão, aprovou a Nova Meta Quantificada Coletiva (NCQG) de financiamento climático no âmbito do Acordo de Paris. O acordo determina que países desenvolvidos forneçam, pelo menos, US$ 300 bilhões anuais até 2035 aos países em desenvolvimento, aumentando para US$ 1,3 trilhão por ano até o mesmo prazo. Esses recursos visam ações de mitigação de emissões de gases de efeito estufa e adaptação aos impactos das mudanças climáticas, provenientes de fontes públicas, privadas e multilaterais.
Apesar do avanço, o valor inicial foi considerado insuficiente por países em desenvolvimento, que demandam US$ 1,3 trilhão por ano como base. O financiamento é essencial para implementar as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), com metas de redução de emissões alinhadas ao objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5ºC. O Brasil liderou pelo exemplo, entregando sua nova NDC na COP29, comprometendo-se a reduzir até 67% das emissões até 2035, em relação a 2005.
A conferência também finalizou a regulação do mercado global de carbono, prevista no artigo 6 do Acordo de Paris, após nove anos de negociação. Isso inclui mecanismos para trocas de resultados de mitigação entre países e geração de créditos de carbono privados. A Meta Global de Adaptação também avançou, estabelecendo critérios e metodologias para medir progressos até a COP30, em Belém, Brasil, com a criação de até 100 indicadores globais adaptados às realidades nacionais.
O texto destacou a necessidade de apoio a planos nacionais de adaptação até 2030, incluindo aspectos sociais, como direitos humanos, igualdade de gênero e inclusão de povos indígenas. Entretanto, algumas demandas do Brasil, como direitos das populações afrodescendentes e maior sinergia entre convenções climáticas e de biodiversidade, ficaram de fora das decisões finais. Programas como a Transição Justa também não chegaram a um consenso.
Durante a plenária final, o Brasil recebeu a presidência designada da COP30, prevista para ocorrer em Belém. A ministra Marina Silva destacou a importância do financiamento climático como responsabilidade coletiva e defendeu um realinhamento com princípios de solidariedade e colaboração para enfrentar os desafios globais da mudança climática.
Marina Silva utilizou uma metáfora sobre as mulheres indígenas que tecem juntas para ilustrar a importância do compromisso coletivo na luta climática. A ministra reforçou que a COP30 será uma oportunidade para unir esforços em busca de um futuro sustentável e justo, com o Brasil assumindo um papel de liderança na promoção de soluções globais para a crise climática.
Fonte: MMA 05/12/2024
MMA lança curso para gestores sobre o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação
Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) está com inscrições abertas para o Curso online sobre o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC). O conteúdo está disponível na plataforma EaD do MMA.
O curso é voltado para gestores públicos que trabalham com a gestão de Unidades de Conservação (UCs) e proprietários de Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPNs). O objetivo é fortalecer as capacidades dos gestores para o cadastramento das informações das UCs sob sua gestão, e garantir informações qualificadas e atualizadas sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC).
O CNUC é mantido pelo MMA, com a colaboração dos órgãos gestores de UCs das três esferas de governo e dos proprietários das RPPNs. A plataforma integra um banco de dados contendo as principais informações de cada UC. O CNUC é a base nacional oficial de dados sobre áreas protegidas, e é utilizado para a avaliação e direcionamento de políticas públicas e recursos voltados à efetividade de sua implementação.
O curso é autoguiado, possui carga horária de 30h e é dividido em três módulos:
Módulo 1 – Contextualização do CNUC no âmbito do SNUC;
Módulo 2 – Funcionalidades do CNUC e procedimentos para o cadastramento;
Módulo 3 – Disponibilização das informações para a sociedade.
As inscrições estão abertas até 13 de dezembro, e o curso pode ser realizado até o dia 20 do mesmo mês.
Link para a inscrição: https://ead.mma.gov.br/mod/page/view.php?id=11045
Fonte: MMA 05/12/2024
Monitoramento semanal das condições das lavouras
Atualizado em 02 de dezembro
ARROZ – 82,6% da área já foi semeada. No Rio Grande do Sul (RS), a semeadura alcançou mais de 95% da área prevista, com 80% realizada até 15/11, período ideal de plantio. O desenvolvimento das lavouras é considerado bom. As principais áreas produtoras ultrapassaram 90% do plantio, exceto a região Central, que apresenta 66% da área semeada. Em Santa Catarina (SC), apenas algumas áreas da região Sul não concluíram o plantio. As demais áreas estão se desenvolvendo dentro do esperado, com as lavouras semeadas mais cedo iniciando o estágio reprodutivo. No Tocantins (TO), com a regularidade das chuvas, o plantio avançou nas regiões produtoras, alcançando 65%, o que também favoreceu a realização dos tratos culturais. Em Goiás (GO), a semeadura escalonada segue em lavouras de tabuleiros, que apresentam bom desenvolvimento vegetativo e início do estágio reprodutivo. Algumas áreas irrigadas por pivôs estão próximas da colheita, com boas expectativas de produtividade. No Maranhão (MA), a colheita está em andamento nas áreas produtoras de Arari e Vitória do Mearim, enquanto as lavouras encontram-se em diferentes estádios fenológicos. Nas áreas de arroz de sequeiro, está sendo realizado o preparo do solo. Em Mato Grosso (MT), a semeadura continua, com as lavouras em boas condições fitossanitárias. No Pará (PA), as lavouras também estão em boas condições e a colheita está em andamento.
FEIJÃO (1ª safra) – 58,0% da área já foi semeada. No Paraná (PR), a semeadura está concluída e as lavouras apresentam boas condições gerais, favorecidas pelas chuvas registradas na última semana na maioria das regiões produtoras. Em Minas Gerais (MG), o plantio evoluiu devido ao bom volume e à distribuição de chuvas, restando poucas áreas a serem semeadas. Na Bahia (BA), as chuvas intensas no Oeste e no Centro-Sul interromperam temporariamente as operações de plantio e tratos culturais, mas, no geral, houve bom avanço e as lavouras estão em boas condições. No Centro-Norte, com menor volume de precipitação, as operações de plantio foram retomadas. Em Goiás (GO), apesar da redução das chuvas nos últimos dias, o acumulado hídrico no solo garantiu a conclusão do plantio e o desenvolvimento satisfatório das lavouras. Em Santa Catarina (SC), as primeiras áreas começam a entrar na fase de maturação. Embora as chuvas tenham sido intensas e volumosas na última semana, não há relatos de danos às lavouras ou problemas fitossanitários. No Rio Grande do Sul (RS), a semeadura do feijão preto evoluiu lentamente, ocorrendo principalmente nas regiões da Depressão Central, Sul e Campanha, que realizam o plantio mais tarde. Nas áreas onde o plantio foi feito no início da janela, iniciaram-se os preparativos para a colheita. A condição das lavouras varia entre boa e regular. O feijão cores ainda não começou a ser plantado.
MILHO (1ª safra) – 58,0% da área já foi semeada. No Paraná (PR), a semeadura está concluída e as lavouras apresentam boas condições gerais, favorecidas pelas chuvas registradas na última semana na maioria das regiões produtoras. Em Minas Gerais (MG), o plantio evoluiu devido ao bom volume e à distribuição de chuvas, restando poucas áreas a serem semeadas. Na Bahia (BA), as chuvas intensas no Oeste e no Centro-Sul interromperam temporariamente as operações de plantio e tratos culturais, mas, no geral, houve bom avanço e as lavouras estão em boas condições. No Centro-Norte, com menor volume de precipitação, as operações de plantio foram retomadas. Em Goiás (GO), apesar da redução das chuvas nos últimos dias, o acumulado hídrico no solo garantiu a conclusão do plantio e o desenvolvimento satisfatório das lavouras. Em Santa Catarina (SC), as primeiras áreas começam a entrar na fase de maturação. Embora as chuvas tenham sido intensas e volumosas na última semana, não há relatos de danos às lavouras ou problemas fitossanitários. No Rio Grande do Sul (RS), a semeadura do feijão preto evoluiu lentamente, ocorrendo principalmente nas regiões da Depressão Central, Sul e Campanha, que realizam o plantio mais tarde. Nas áreas onde o plantio foi feito no início da janela, iniciaram-se os preparativos para a colheita. A condição das lavouras varia entre boa e regular. O feijão cores ainda não começou a ser plantado
SOJA – 90,0% da área já foi semeada. Em Mato Grosso (MT), o plantio foi concluído e a cultura está em todos os estágios fenológicos, com desenvolvimento satisfatório. No Rio Grande do Sul (RS), as chuvas recentes permitiram o retorno das operações de plantio e melhores condições para a emergência das áreas semeadas anteriormente em solo seco. No Paraná (PR), o plantio está quase finalizado, com as chuvas favorecendo o desenvolvimento da cultura. Em Goiás (GO), as lavouras semeadas precocemente já entraram em floração, e o plantio está em fase final, apresentando bom desenvolvimento em todo o estado. Em Mato Grosso do Sul (MS), o Norte do estado tem boas condições climáticas, enquanto a irregularidade das chuvas no Sul prejudica algumas áreas. Em Minas Gerais (MG), a maioria das áreas está em desenvolvimento vegetativo, beneficiada por condições climáticas favoráveis. Na Bahia (BA), o plantio está acelerado, e as lavouras mostram bom desenvolvimento. Em São Paulo (SP), o plantio foi finalizado e os tratos culturais necessários estão sendo realizados. No Tocantins (TO), o plantio está atrasado no Norte devido à irregularidade das chuvas. No Maranhão (MA), a semeadura ultrapassou 90% da área prevista nos Gerais de Balsas e avança no Sul do estado, apesar das precipitações irregulares. No Piauí (PI), as chuvas no Sudoeste favoreceram o avanço do plantio e o desenvolvimento da cultura. Em Santa Catarina (SC), as condições climáticas favoráveis continuam contribuindo para o bom desenvolvimento das lavouras. No Pará (PA), o plantio começou de forma tímida nos polos de Santarém e Paragominas, impactado pela irregularidade das chuvas.
FONTE: Monitoramento da lavoura – CONAB – atualizado em 02 de dezembro
MERCADO
INDICADORES CEPEA
AÇUCAR – Indicador cai no encerramento de novembro. Os preços médios do açúcar cristal branco negociados no mercado spot do estado de São Paulo encerraram a última semana de novembro em baixa. Na sexta-feira, 29, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, fechou a R$ 164,55/saca de 50 kg, queda de 1,57% em relação à sexta anterior. Ainda assim, os patamares de preços observados em novembro são os maiores nominais da série histórica do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, a oferta do açúcar de melhor qualidade, o Icumsa até 150, para as vendas na pronta-entrega seguiu baixa, reflexo do maior volume comprometido com as exportações. Por outro lado, as máximas de preços registradas ao longo da semana fizeram com que compradores resistissem a novos reajustes positivos. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ALGODÃO – Preços da pluma sobem em novembro e retomam patamar de ago/24. Levantamentos do Cepea mostram que, em novembro, os preços do algodão em pluma subiram, retomando os níveis de agosto/24. O Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, subiu 3,35% no acumulado do mês, fechando a R$ 4,0654/lp no dia 29 – o maior valor desde 6 de agosto deste ano. Segundo o Centro de Pesquisas, além do aumento da demanda, o movimento de alta esteve atrelado à forte valorização do dólar frente ao Real e ao consequente avanço na paridade de exportação – esse cenário incentiva os embarques da pluma em detrimento de negociá-la no mercado doméstico. Atentos à alta do dólar, vendedores estiveram firmes em suas ofertas. Compradores com necessidades mais urgentes, por sua vez, se dispuseram a pagar valores maiores nas novas aquisições no spot. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ARROZ –Indicador recua 14% em novembro. O Indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros, com pagamento à vista) acumulou forte queda de 13,95% em novembro, encerrando o mês a R$ 102,23/saca de 50 kg. A média mensal, de R$ 111,66/sc, ficou 6,39% menor que a de outubro/24 e 1,94% inferior à de novembro/23, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de novembro/24). Pesquisadores do Cepea explicam que o movimento de baixa é considerado atípico para este período de entressafra, quando a menor disponibilidade de cereais, historicamente, sustenta os valores. Segundo o Centro de Pesquisas, a comercialização envolvendo arroz em casca no mercado spot do Rio Grande do Sul continua lenta. Produtores têm resistido aos preços oferecidos pelas indústrias, apostando em recuperação nas próximas semanas. Já a demanda está limitada, com compradores locais mostrando pouco interesse em adquirir o produto e/ou optando por ofertas mais baixas envolvendo sobretudo o cereal depositado e a prazos de pagamento alongados, ainda conforme pesquisas do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
BATATA – Oferta elevada pressiona cotações. Levantamento da equipe Hortifrúti/Brasil mostra que, na última semana, os preços médios da batata tipo ágata especial caíram. No atacado de São Paulo, a queda foi de 12,8%, em relação à semana anterior, com a saca de 25 quilos cotada à média de R$ 61,14; em Belo Horizonte (MG), houve recuo de 18,8%, para R$ 55,08/sc, e no Rio de Janeiro, de 8%, a R$ 61,18/sc. Segundo pesquisadores do Hortifrúti/Brasil, a baixa nas cotações é reflexo de muita oferta no mercado. As regiões produtoras do Paraná iniciaram a safra das águas com elevadas produtividades. Além disso, pesquisadores do Hortifrúti/Brasil explicam que as praças mineiras seguem colhendo batatas “atrasadas” pelas chuvas das semanas anteriores, e a Chapada Diamantina (BA) também costuma ofertar mais. Fonte: Hortifrúti/Cepea (www.hfbrasil.org.br)
BOI – Forte queda dos futuros pressiona cotações da arroba. Os preços do boi gordo, que vinham subindo desde o começo do semestre, recuaram nos últimos dias, conforme levantamentos do Cepea. Após atingir sua máxima nominal de R$ 352,65 na última quarta-feira, 27, o Indicador CEPEA/B3 perdeu força dia após dia, fechando a R$ 336,40 nessa terça-feira, 3, queda de 4,4% em relação à terça anterior. Pesquisadores do Cepea explicam que esse enfraquecimento do físico esteve atrelado à forte e repentina queda no mercado futuro do boi (B3). Assim, mesmo sem mudanças no atacado da carne, frigoríficos pressionaram, e as cotações do boi caíram. Além disso, assustados com os valores menores no mercado futuro, pecuaristas que estavam aguardando para vender acabaram colocando os lotes no spot, gerando alguma concentração da oferta e facilitando o alongamento das escalas nos preços mais baixos, ainda conforme pesquisadores do Cepea. No entanto, sem ver mudança dos fundamentos, muitos pecuaristas se afastaram das negociações e aguardam uma melhor definição. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
CAFÉ – Arábica se valoriza 38% em nov/24 e atinge maior média desde 98.Em novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, acumulou expressivo aumento de 37,55%, ou de 527,70 Reais/saca. A média mensal desta variedade foi de R$ 1.774,67/saca de 60 kg, a mais alta desde fevereiro de 1998, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de outubro/24). Levantamento do Cepea mostra que este Indicador vem operando acima dos R$ 2.000/sc de 60 kg desde 26 de novembro, encerrando o mês a R$ 2.098,06/sc, o maior valor diário real desde 9 de junho de 1997. Segundo pesquisadores do Cepea, a forte valorização do café segue relacionada sobretudo à oferta restrita no spot nacional, tanto de arábica como de robusta, e à expectativa de menor colheita de robusta no Vietnã. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
CITROS – Preços da laranja in natura se enfraquecem.Os preços da laranja no mercado in natura se enfraqueceram nos últimos dias. Segundo pesquisadores do Cepea, além do pequeno aumento na oferta, por conta das chuvas, a baixa qualidade também influencia a pressão sobre as cotações – as frutas colhidas têm apresentado sabor “aguado”. Na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), a caixa de 40,8 kg da variedade pera foi negociada à média de R$ 119,38, recuo de 6,26% frente à do período anterior. Pesquisadores do Cepea reforçam que, neste encerramento de novembro, os indícios de safra de laranja pequena se intensificam diante da redução no número de fábricas em operação no estado de São Paulo. Atualmente, apenas sete plantas permanecem em atividade, enquanto outras estão em manutenção preventiva, com previsão de retomada no início do próximo ano. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ETANOL – Demanda aquecida garante alta nas médias mensais.Considerando-se as semanas cheias de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado teve média de R$ 2,6201/litro, avanço de 3,91% sobre o mês anterior. No caso do anidro, a média foi de R$ 2,8828/litro, elevação de 2,41% em igual comparativo (somente o mercado spot). Segundo pesquisadores do Cepea, as valorizações para ambos os etanóis estão atreladas à demanda aquecida, especialmente aguardada para dezembro, diante das festividades de fim de ano, e à proximidade do encerramento da safra 2024/25 no Centro-Sul. O volume de etanol hidratado captado pelo Cepea no segmento produtor ao longo de novembro foi o quarto maior da temporada atual e o mais elevado para o mês desde 2020, cenário que evidencia a demanda elevada. No acumulado parcial da safra 2024/25 (de abril/24 a novembro/24), as médias dos Indicadores CEPEA/ESALQ dos etanóis anidro e hidratado já superam as do mesmo período da temporada 2023/24, em 0,26% e em 2,03%, respectivamente. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
FEIJÃO – Maior oferta e proximidade da nova safra mantêm pressão sobre valores.Com a oferta superando a demanda, as cotações do feijão seguiram pressionadas na última semana de novembro. Pesquisadores do Cepea explicam que o clima continuou favorável aos trabalhos de campo, e agentes destacaram maior disponibilidade do produto sobretudo na região de Itapeva (SP). As quedas nos valores foram praticamente generalizadas em todas as praças acompanhadas pelo Cepea e tipos de produtos. As menores oscilações foram registradas para o feijão preto tipo 1, ao passo que as mais intensas ocorreram para o feijão carioca notas 8,0 a 8,5. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
FRANGO – Médias da carne são as maiores em dois anos.Levantamentos do Cepea mostram que os preços da carne de frango seguem firmes no mercado doméstico, operando nos maiores patamares reais desde novembro de 2022. Nem mesmo o período de final de mês, quando geralmente a demanda final se desaquece – por conta do menor poder de compra da população –, impediu novos aumentos. Pesquisadores do Cepea explicam que esse cenário está atrelado à elevada competitividade da proteína avícola frente às principais concorrentes (bovina e suína). Reforçam, ainda, que os valores das carnes de boi e suínos vêm registrando altas intensas nas últimas semanas. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
MANDIOCA – Média Cepea avança 8,7% em novembro. Após finalizar o plantio da soja em algumas regiões, ou visando se capitalizar, parte dos mandiocultores mostrou maior interesse pela comercialização na última semana, conforme apontam pesquisas do Cepea. A maioria dos produtores, porém, insatisfeita com os níveis de produtividade aquém do esperado, continuou afastada das negociações. Assim, a oferta seguiu abaixo da demanda industrial, impulsionando os preços da raiz pela sexta semana consecutiva, de acordo com levantamentos do Cepea. Entre 25 e 28 de novembro, a média nominal a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 697,39 (R$ 1,2128 por grama de amido), elevação de 0,8% frente ao período anterior e de 11,2% sobre intervalo equivalente do ano passado, em termos reais (IGP-DI de outubro/24). A média de novembro, por sua vez, teve avanço nominal de 8,7% em relação ao mês anterior. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
MILHO – Cotações domésticas seguem enfraquecidas. Levantamento do Cepea mostra que os preços do milho seguiram enfraquecidos na última semana. Além da retração de consumidores, atentos aos impactos do clima no setor, pesquisadores do Cepea explicam que as quedas nas cotações futuras e externas reforçam a pressão sobre os valores domésticos. As condições climáticas favoráveis resultaram em um avanço nas semeaduras de milho e de soja da safra verão, minimizando – ou até mesmo descartando – os temores de agentes de que o cultivo da segunda safra poderia ser realizado em 2025 em período fora da janela ideal. Além disso, as chuvas vêm beneficiando o desenvolvimento da safra de verão que já está cultivada. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
OVOS – Cotações dos ovos brancos seguem estáveis pela 6ª semana. Os preços médios dos ovos tipo extra branco permaneceram estáveis pela sexta semana consecutiva na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, esse cenário reflete um equilíbrio entre oferta e demanda. As cotações dos ovos vermelhos, por sua vez, avançaram nos últimos dias, também conforme levantamento do Cepea. Diferente do observado em 2023, neste ano, produtores e distribuidores resistiram à pressão das redes atacadistas e varejistas por descontos durante a Black Friday. Segundo agentes do setor consultados pelo Cepea, os estoques da proteína estão controlados, limitando possíveis recuos nas cotações. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
SOJA – Dólar em alta sustenta preços internos. Pesquisas do Cepea mostram que, na última semana, os preços da soja foram sustentados em um ambiente de valorização do dólar. Isso porque produtores domésticos ficaram mais otimistas para as vendas do grão em 2025, mesmo diante da possível safra recorde no País, conforme explicam pesquisadores do Cepea. Em novembro (até o dia 28), o Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná registrava média de R$ 140,46/sc de 60 kg, a maior deste ano, em termos reais (IGP-DI de outubro). Segundo pesquisadores do Cepea, o dólar norte-americano em torno dos R$ 6 tende a encarecer os insumos importados, como os fertilizantes, e, consequentemente, elevar os custos de produção da soja, especialmente das lavouras de segunda safra. Por outro lado, o câmbio alto favorece a receita obtida em Reais por produtos exportados e eleva a paridade de exportação, ainda conforme o Centro de Pesquisas. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
SUÍNOS – Menor liquidez interrompe alta de preços. As cotações praticadas no setor suinícola brasileiro caíram nos últimos dias, interrompendo o movimento de alta observado desde a segunda quinzena de agosto. Pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores veio da menor liquidez. Agentes de indústrias reduziram o ritmo de compra de novos lotes de suíno vivo para abate, atentos ao enfraquecimento nas vendas de carne no atacado. Apesar desse cenário, parte dos suinocultores consultados pelo Cepea se mostra otimista com o mercado para as próximas semanas, fundamentada nos pagamentos de salários e de uma parcela do 13º e no típico aumento na demanda pela proteína nas festas de final de ano. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
DATA DE INÍCIO: 12 de dezembro de 2024 20:00
CATEGORIA – Workshop – Evento On-line e grátis – http://Telefone ( 67) 9320-7657
Mais informações e inscrição – agroagenda 05/12/2024
DATA DE INÍCIO: Contínuo
E-mail: [email protected]
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 05/12/2024
CURSO DE OFERTA CONTÍNUA, ONLINE E GRÁTIS
Mais informações e inscrições: Agroagenda 31/10/2024
Endereço: Faculdade de Engenharia Ilha Solteira – Avenida Brasil Sul – Centro, Ilha Solteira – SP, Brasil – Ilha Solteira – São Paulo
Endereço: Faculdade de Engenharia Ilha Solteira – Avenida Brasil Sul – Centro, Ilha Solteira – SP, Brasil – Ilha Solteira – São Paulo
E.mail: [email protected]
Curso de oferta contínua, online e grátis
DATA DE INÍCIO: 22 de janeiro de 2025 08:30
DATA DE TÉRMINO: 23 de janeiro de 2025 19:00
DATA DE TÉRMINO: 23 de janeiro de 2025 19:00
Endereço: PR-323, KM 58, Distrito da Warta, Londrina – PR
Telefone: 43 3294-7008
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 05/12/2024
E-mail: [email protected]
DATA DE INÍCIO: 8 de janeiro de 2025 08:00
DATA DE TÉRMINO: 10 de janeiro de 2025 18:00
DATA DE TÉRMINO: 10 de janeiro de 2025 18:00
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 07/11/2024
Telefone:45 32847500
E-mail: [email protected]
Categoria: Feiras Agro
Endereço: Estação Experimental da Copagril, em Marechal Cândido Rondon, na região Oeste do Paraná