Áreas suscetíveis a impactos climáticos extremos no Paraná

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Pesquisa ajuda a identificar áreas suscetíveis a impactos climáticos extremos no Paraná

Gustavo Curcio - Fluxo de massa no Rio Grande do Sul, município de Bento Gonçalves (RS), junho de 2024

 

Uma ação conjunta envolvendo instituições públicas busca prevenir os impactos climáticos no Paraná. Liderada pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), Embrapa Florestas, Defesa Civil e Simepar, a iniciativa utiliza diagnósticos técnicos para mitigar riscos e responder a eventos climáticos extremos, aprendendo com as tragédias ocorridas no Rio Grande do Sul em 2024. A Embrapa Florestas está coordenando uma discussão sobre áreas vulneráveis, baseando-se em dados geológicos, de solos e vegetação, para identificar riscos iminentes.
Mapas detalhados de solos e vegetação, elaborados pelo PronaSolos PR e pela AISA, serão integrados ao sistema GeoDC da Defesa Civil do Paraná, reconhecido como um dos mais completos do país. Essas informações fortalecerão as ações emergenciais e o planejamento de respostas. Segundo o chefe do Centro Estadual de Gerência de Riscos da Defesa Civil, Anderson Neves, os dados científicos serão cruciais para a precisão das decisões e protocolos de resposta.
Instituições estaduais e federais, incluindo Embrapa Soja, Itaipu Binacional e Ministério Público do Paraná, participam do projeto, que prioriza a implementação de políticas públicas e planos de contingência. Evacuações, sinalizações de áreas de risco e soluções baseadas na natureza são algumas das estratégias adotadas. A integração entre diferentes entidades também busca aumentar a resiliência do estado contra eventos climáticos extremos.
A experiência no Rio Grande do Sul serviu como base para o planejamento no Paraná. Pesquisadores da Embrapa realizaram diagnósticos ambientais nas áreas afetadas, identificando problemas e soluções para recuperação em curto, médio e longo prazos. Essas informações estão sendo utilizadas no Paraná para antecipar riscos e criar estratégias mais eficazes.
O cruzamento de dados do Paraná com os levantamentos realizados no Rio Grande do Sul permitirá maior precisão na identificação de áreas sujeitas a enchentes e deslizamentos. O pesquisador Gustavo Curcio destaca que o conhecimento sobre solos e vegetação do estado ajudará a apontar áreas críticas, possibilitando ações preventivas e mitigatórias antes que desastres ocorram.
A construção de um planejamento estratégico com a participação de todos os níveis de governo e da iniciativa privada visa prevenir danos em áreas de risco. Infraestruturas adequadas e planos de contingência são essenciais para resgate e evacuação. Segundo Breno Menezes de Campos, da Seab, a colaboração entre instituições públicas e privadas é fundamental para evitar impactos de eventos extremos.
Além disso, estudos científicos e soluções interinstitucionais defendem a criação de modelos de planejamento baseados em políticas públicas que considerem os riscos climáticos ao desenvolver a infraestrutura e o uso do solo. A coordenadora da Casa Civil, Izabella Brito, ressalta que o Paraná busca se tornar um exemplo de prevenção e preparação para desastres climáticos, fortalecendo as comunidades mais vulneráveis.
A parceria entre universidades, Defesa Civil, Embrapa e outras entidades visa a produção de mapas críticos que identifiquem áreas de risco no Paraná. Esses levantamentos permitirão prever processos destrutivos, como deslizamentos e fluxos de massa, e criar estratégias de resposta eficazes. A união de esforços interinstitucionais e a utilização de dados científicos e técnicos tornam o estado mais preparado para enfrentar os desafios climáticos futuros.

Fonte Portal Embrapa 27/11/2024

Foto: Gustavo Curcio

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Tags: áreas vulneráveis, dados geológicos, desafios climáticos futuros, desastres naturais, deslizamentos, diagnósticos ambientais, enchentes, fluxos de massa, impactos climáticos, Políticas públicas, riscos iminentes, soluções interinstitucionais

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