Curadoria Semanal: Principais Informações do Mundo Agro! 22 a 28 de junho de 2024

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Curadoria Semanal: Principais informações sobre o mundo do agronegócio. Atualize-se e compartilhe!

GERAIS

Brasil ultrapassa a marca de 1,2 mil cachaçarias registradas em todo o país

Setor movimentou a economia e exportações em 2023 superaram o montante de US$ 20 milhões. O levantamento é realizado pelo Mapa

No dia 26, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ANPAQ e GS1 Brasil, divulgou o Anuário da Cachaça 2024. A publicação é o principal levantamento de dados oficiais do setor, para a difusão de dados, referentes ao ano anterior, e para o fomento de discussões relevantes.

“O anuário comprova que o Brasil está se consolidando como um dos grandes produtores de alimentos e bebidas do mundo, graças a sua vocação. Produzimos com qualidade e o Ministério da Agricultura tem a régua muito elevada para garantir a segurança dos nossos produtos. Isso nos garante oportunidades”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. “O Brasil é a bola da vez para produtos de qualidade. Vamos trabalhar para fazer da cachaça, cada vez mais, um orgulho brasileiro”, completou.

Segundo os dados, em 2023 o número de cachaçarias registradas foi de 1.217, sendo um crescimento de 7,8% com base no ano anterior. Minas Gerais é o estado com maior número de estabelecimentos registrados, com a marca de 504 estabelecimentos, o que corresponde a 41,4% das cachaçarias do país. Para alcançar tal marca o estado apresentou um crescimento de 7,7%, com 36 estabelecimentos a mais em relação a 2022. Esta é a primeira vez que uma unidade da federação supera a marca de 500 cachaçarias registradas.

Destacam-se também os estados de São Paulo, com 11 cachaçarias a mais em relação a 2022, e Paraná, com aumento de 10 cachaçarias em relação ao ano anterior. Estes números representaram um crescimento de 7,0% e 37,0%, respectivamente. Por região, o Sudeste, com 819 cachaçarias, possui o maior número de estabelecimentos registradas, concentrando 67,3% do total de cachaçarias do Brasil.

O registro de estabelecimentos é a formalidade administrativa que autoriza as cachaçarias a funcionarem, considerando a atividade e linha de produção, bem como a sua capacidade técnica e condições higiênico-sanitárias. O registro é coordenado pelo Mapa e a solicitação é gratuita e deve ser realizada por meio do Portal Único gov.br, utilizando-se o Sipeagro. “Os dados são animadores. Apesar do cenário desafiador que o setor da Cachaça tem enfrentado nos últimos anos, demonstram uma certa resiliência para o enfrentamento dessas dificuldades e, sobretudo, a relevância dos micro e pequenos produtores”, destaca Carlos Lima, presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça.

PRODUTOS

Após a concessão do registro de estabelecimento é preciso que a cachaçaria registre os produtos com que pretende trabalhar. Em 2023, houve um crescimento de 18,5% em relação ao total de produtos registrados que havia em 2022, alcançando o número de 5.998. O estado mineiro também possui o maior número de cachaças registradas, com 2.144 produtos, o que corresponde a 35,7% das cachaças do país. Já Sergipe detém a média mais elevada, com 16 produtos registrados por estabelecimento. A média brasileira é de 4,9 cachaças registradas por cachaçaria.

EXPORTAÇÕES

Em 2023 houve um aumento de 0,7% no valor total das exportações, alcançando a marca de US$ 20.242.453, o maior montante da série. O resultado demonstra uma valorização de 9,3% do produto exportado, que em 2022 teve o preço médio de 2,15 US$/L e no ano passado chegou a 2,35 US$/L. O Estados Unidos mantém-se como o maior mercado de exportação para a cachaça, avaliado em US$ 4.653.002, o que representa quase 23% do mercado de exportação de cachaça. Destaca-se também a Europa, com sete países entre os 10 principais parceiros econômicos na compra de cachaça. O continente foi responsável por um mercado de US$ 10.142.990, o que representa 50,1%. Atualmente, há países compradores de cachaça em todos os continentes do planeta.

EMPREGOS

O setor de cachaça no Brasil apresenta um histórico de fomento da economia brasileira. Entre os resultados, está a geração de empregos diretos e indiretos em toda cadeia. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, a atividade de fabricação de bebidas gerou um estoque de 134.678 empregos diretos em 2023, com variação positiva de 3,35% em relação a 2022. Neste cenário, 4,7% do estoque de empregos da atividade de fabricação de bebidas deve-se à fabricação de aguardente de cana-de-açúcar, o que corresponde a 6.371 empregos.

O Sudeste é a região com maior estoque de empregos em 2023, com a marca de 3.062 posições, o que corresponde a 48% de todos os empregos da fabricação de aguardente de cana-de-açúcar. Já o Nordeste é segunda região em estoque de empregos, com 2.444 posições, apresentou o maior aumento absoluto em números de empregos gerados, com 87 novas posições criadas em 2023, o que corresponde a uma variação de 3,69%.

Fonte: Mapa 27/06/2024

Mapa recolhe cerca de cinco toneladas de agrotóxicos ilegais apreendidos

Entre os produtos apreendidos estão agrotóxicos ilegais, que eram falsificados e contrabandeados

Em operação conjunta, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da equipe de auditores fiscais federais agropecuários da Superintendência da Agricultura e Pecuária do Paraná (SFA-PR), recolheu cerca de cinco toneladas de agrotóxicos e embalagens ilegais que foram apreendidos no estado de Santa Catarina. A apreensão foi realizada pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC) e por outros órgãos responsáveis pelo combate aos agrotóxicos ilegais, na última semana.

O auditor fiscal federal agropecuário Roberto Siqueira Filho, que coordenou o recebimento dos produtos, destacou que essa apreensão representa apenas uma pequena parte do que tem sido retirado do mercado pelas equipes de auditoria e fiscalização do Mapa e dos órgãos estaduais de fiscalização agropecuária em Santa Catarina. Entre os produtos apreendidos estão agrotóxicos ilegais, que eram falsificados e contrabandeados, além de embalagens e matérias-primas de produtos utilizados na fabricação clandestina de agrotóxicos e outras fraudes.

“Os procedimentos envolvendo o armazenamento, acondicionamento, transporte e destinação por incineração de agrotóxicos ilegais apreendidos são complexos e de alto risco, por isto necessitam de uma estrutura adequada”, afirmou o chefe do Serviço de Fiscalização de Insumos e Sanidade Vegetal do Paraná, responsável pelo projeto de destinação adequada de agrotóxicos ilegais da SFA-PR.

Os produtos apreendidos foram todos agregados em uma carga e transportados pela equipe da CIDASC até o depósito licenciado, que fica no município de Ibiporã (PR). Nolocal, ficarão armazenados até o encaminhamento para a destinação final, que será a incineração em fornos apropriados, realizado por empresa autorizada e licenciada, garantindo a devida proteção ambiental.

Fonte: Mapa 26/06/2024

Mapa alcança 60 especificações de referência para o controle de pragas

Vespas parasitoides são destaque das novas publicações

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a Portaria nº 1.127, que eleva para 60 o número de especificações de referência (ER) de produtos fitossanitários com uso aprovado para a agricultura orgânica. As novas ER são de amplo acesso e devem facilitar o registro de produtos à base de agentes biológicos de controle.

Os produtos registrados com base em ER podem ser usados no manejo fitossanitário tanto em cultivos orgânicos quanto em convencionais. Eles ampliam o leque de opções de baixo impacto para o produtor rural que, até o final de maio deste ano, já contava com mais de 300 produtos registrados.

“Quase 90% dos produtos à base de agentes biológicos de controle registrados no Brasil são pela via das especificações de referência. Nossa expectativa é que esse número aumente com as novas ER”, ressalta Angélica Wielewicki, chefe do Serviço de Especificações de Referência da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa.

A ER59 tem a vespinha Aphidius colemani como ingrediente ativo para o manejo fitossanitário do pulgão Aphis gossypii. “Embora existam agrotóxicos registrados no Brasil para o controle dessa praga, as opções de produtos de baixo impacto ainda são poucas. A inovação, neste caso, está no fato de o Aphidius colemani ser o primeiro parasitoide autorizado contra Aphis gossypii”, destaca Angélica.

Na ER60, o ingrediente ativo é também uma vespinha parasitoide, o Telenomus remus. A indicação de uso desse novo agente contou com a contribuição do Pesquisador Ivan Cruz, da Embrapa Milho e Sorgo, e tem como alvo a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda). Este é o segundo parasitoides autorizado para o controle dessa praga que, até então, só contava com o Trichogramma pretiosum.

A nova portaria altera a Instrução Normativa Conjunta SDA/SDC nº 02, de 12 de julho de 2013. Na nova Portaria, foram republicadas a ER25 e a ER30, ambas de agentes microbiológicos de controle. As principais alterações contemplaram adequações na classificação taxonômica, na forma de apresentação do ingrediente ativo e no campo de observações no final das especificações. A ER30, que é de amplo acesso, passou também a contar com 27 novos “outros ingredientes” para as formulações comerciais.

Fonte: Mapa 26/06/2024

Abertura de mercado na Nigéria para produtos da pecuária brasileira

Com este anúncio, o Brasil alcança sua 71ª abertura de mercado neste ano, totalizando 149 novos mercados em 52 países desde o início de 2023.

O governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio, pela autoridade sanitária da Nigéria, da autorização para que o Brasil exporte bovinos e bubalinos vivos para reprodução, bem como leite e produtos lácteos, para aquele país. Em 2023, a Nigéria importou mais de US$ 875 milhões em produtos do agronegócio brasileiro, sendo um importante parceiro comercial do Brasil na África. Além de refletir a confiança no sistema brasileiro de controle sanitário, a nova abertura oferece aos produtores nacionais oportunidades futuras para ampliação de negócios, em vista do grande potencial do continente africano em termos de expansão demográfica e crescimento econômico. Com este anúncio, o Brasil alcança sua 71ª abertura de mercado neste ano, totalizando 149 novos mercados em 52 países desde o início de 2023. Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Mapa 26/06/2024

 

PRODUÇÃO

 

Pesquisa avança na definição das diretrizes para certificar produção de soja baixo carbono

Luiz Henrique Magnante - O potencial de redução das emissões nos sistemas de produção com soja pode ser de, aproximadamente, 30%
Foto: Luiz Henrique Magnante

Embrapa e parceiros avançam na definição das diretrizes técnicas para validar a metodologia de certificação da soja baixo carbono. Foi publicada a primeira versão do documento Diretrizes técnicas para certificação Soja Baixo Carbono. O documento contém as premissas para atestar a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em sistemas de produção agrícola candidatos do Brasil. Essas premissas estão sendo usadas para subsidiar a coleta de dados em mais de 60 áreas agrícolas em cinco macrorregiões sojícolas, durante duas safras (2023/2024 e 2024/2025). “A publicação das diretrizes de certificação nesta etapa é fundamental para validarmos cientificamente a metodologia de quantificação que está sendo desenvolvida pela Embrapa”, explica o coordenador do Comitê Gestor do Programa Soja Baixo Carbono (PSBC), Henrique Debiasi, pesquisador da Embrapa Soja (PR).

Debiasi enfatiza que essa é uma das maiores iniciativas setoriais brasileiras. Ela visa agregar valor à soja produzida em sistemas que contribuem para a redução das emissões de GEE. O Programa estima que, ao se adotar as tecnologias sustentáveis descritas na publicação, o potencial de redução das emissões nos sistemas de produção com soja pode ser de, aproximadamente, 30%.

De acordo com o pesquisador, o escopo do PSBC prevê a comparação dos sistemas de produção típicos (culturas agrícolas utilizadas e as práticas de produção adotadas) com as áreas candidatas a receber o selo Soja Baixo Carbono (SBC), ou seja, que adotam soluções mitigadoras. “O objetivo é tornar tangíveis aspectos qualitativos e quantitativos do grão, a partir de tecnologias e práticas agrícolas que reduzam a intensidade de emissão de GEE”, explica. “O conceito está pautado na mensuração dos benefícios e na certificação voluntária das práticas de produção que comprovadamente resultem em menor emissão de GEE”, acrescenta.

Todas as ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação que visam estabelecer, validar e operacionalizar o protocolo de certificação SBC são agrupadas e coordenadas dentro do PSBC. A construção metodológica é coordenada pela Embrapa Soja, com participação de especialistas de várias unidades da Embrapa, agentes da cadeia produtiva da soja e representantes das empresas parceiras: Bayer, Bunge, Cargill, Coamo, Cocamar, GDM e UPL.

A publicação das Diretrizes técnicas para certificação Soja Baixo Carbono – primeira aproximação é o primeiro passo para validação da metodologia que está sendo desenvolvida pela Embrapa. Ao adotar as boas práticas agrícolas e seguir os requisitos preconizados pelo PSBC, o produtor rural submeterá seu sistema de produção à aferição da certificadora credenciada. Se obtido, o selo SBC acompanhará a comercialização da soja, um diferencial competitivo valorizado no mercado.

Fonte: Embrapa 26/06/2024

Rastreabilidade e indicação geográfica vão impulsionar cadeia produtiva do pinhão

Zig Koch - O protocolo é o primeiro passo para se ter um pinhão classificado e com rastreabilidade no mercado
Foto: Zig Koch

Estudos realizados pela Embrapa Florestas (PR) e parceiros resultaram no primeiro protocolo de qualidade e rastreabilidade do pinhão – semente comestível e nutritiva do pinheiro-do-paraná ou araucária (Araucaria angustifolia). Essa solução pavimenta o caminho para a criação do selo de Indicação Geográfica (IG) da espécie no Brasil, de forma a garantir mais qualidade aos consumidores. São diferenciais proporcionados pela pesquisa agropecuária para agregar valor a esse alimento regional, que tem crescido em importância no mercado nacional, com potencial de ascensão no mercado internacional.

O novo protocolo abrange as etapas da coleta ao consumo e representa um marco para o avanço da qualificação da cadeia produtiva em direção à maior valorização desse produto alimentício brasileiro de origem florestal, típico das regiões Sul e Sudeste. Na mesma linha de fortalecimento da araucária como espécie potencialmente rentável, mantida em pé ou plantada, geradora de produto não madeireiro sustentável, destaca-se também o estudo preliminar sobre a criação de selos de Indicação Geográfica (IG) de pinhão com base nas características locais e nos atributos sensoriais.

As primeiras cooperativas (unidades de consolidação) previstas para adotar as práticas recomendadas no protocolo são a Nascente (Campina Grande do Sul, PR) e a Provale (Rio Branco do Sul, PR) que, desde o início dos trabalhos do Grupo do Pinhão, vêm acompanhando as discussões. Segundo Fernanda Arcie, produtora e integrante da Diretoria-Executiva da Cooperativa Nascente, apesar de muitos agricultores já fazerem algum tipo de seleção dos melhores pinhões, destinados à merenda escolar do município de Campina Grande do Sul e à comercialização, o protocolo traz os critérios de como fazer o processo. “Pretendemos iniciar com as cestinhas adequadas e as etiquetas com rótulo contendo a nossa marca na safra do próximo ano. Essa iniciativa traz uma importância muito grande para o pinhão, pois hoje ele é comercializado de qualquer forma, sem critério nenhum e, às vezes, apresenta falhas, como a ausência da amêndoa. Com as novas exigências, acreditamos que poderemos aumentar a venda, oferecendo produtos de melhor qualidade para os consumidores, além de gerar mais renda maior para nós, produtores”, defende.

Segundo Bruno Guimarães, sócio-diretor Presidente da Cooperativa Provale, a adequação às diretrizes deve acontecer também em 2025. “A iniciativa é muito boa. Estamos nos organizando para que, no ano que vem, consigamos fazer a comercialização. No momento estamos em conversa com os produtores, buscando orientar os processos que atendem ao protocolo”, observa.

O documento, em formato de folder, foi desenvolvido pela Embrapa Florestas, em colaboração com diversos parceiros, incluindo: o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), Sistema Faep/Senar-PR, Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba (SMSAN) e instituições de ensino como o Instituto Federal do Paraná-Campus Colombo. A publicação resulta das iniciativas do Grupo de Trabalho Agro Alimentar do Pinhão (GT Pinhão), que foi instituído dentro do Pró Metropole – Programa de Desenvolvimento Integrado da região Metropolitana de Curitiba. O protocolo foi lançado em meados de junho, no Mercado Municipal de Curitiba, polo de valorização da cultura paranaense e cenário de grande comercialização de pinhão na capital.

Fonte (reportagem): Embrapa 26/06/2024

Software de avaliação genética de bovinos tem nova versão

Felipe Rosa - Atualização do Intergen introduz três novas funcionalidades, fundamentais para os programas de melhoramento genético na atualidade

Foto: Felipe Rosa

Uma nova versão do Intergen, software de avaliação genética de bovinos, já está à disposição do setor de pecuária de corte no Brasil. Lançada em 2008 e expandida em 2016 pela Embrapa, a ferramenta foi atualizada, com a introdução de módulos para processamento de dados genômicos e inclusão de um número ilimitado de animais na avaliação genética. Com isso, o sistema operacional, que antes atendia principalmente o PampaPlus, da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), passa a assistir também outras duas iniciativas voltadas ao melhoramento genético de raças bovinas europeias no País: o Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (Promebo), da Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC) e o Brangus +, da Associação Brasileira de Brangus.

Os novos módulos – IntergenIOD e IntergenACC – introduzem três novas funcionalidades, fundamentais para os programas de melhoramento genético na atualidade: a possibilidade de inserção de informação genômica, a capacidade de estimar o mérito genético para um número ilimitado de animais e a estimativa aproximada da acurácia desse mérito genético.

Vinícius Junqueira, pesquisador que realizou seus estudos de mestrado e doutorado no Laboratório de Bioinformática e Estatística Genômica (Labegen) da Embrapa Pecuária Sul (RS), conta que os programas de avaliação genética já utilizam informações genômicas para estimar o mérito dos animais, o que tem proporcionado avanços na taxa de ganho genético das populações avaliadas, mas também desafios computacionais no processamento dessas informações. “Os módulos IntergenIOD e IntergenACC foram projetados especificamente para superar esses desafios computacionais. O IntergenIOD foca na estimação do mérito genético dos animais com uso mínimo de memória RAM, enquanto o IntergenACC proporciona uma estimativa aproximada da acurácia do mérito genético estimado pelo IntergenIOD”, explica Junqueira.

Segundo Henry Carvalho, analista do Labegen, a atualização otimiza o trabalho de avaliação genética, a partir da possibilidade de processamento de diversas análises de dados ao mesmo tempo. “O IntergenIOD ocupa muito menos memória. O mesmo ocorre com o IntergenACC, que também ocupa pouca memória e chega aos resultados de acurácia aproximada em poucos minutos, podendo inclusive rodar em paralelo com o IntergenIOD, pois não depende dos resultados do IntergenIOD para calcular as acurácias aproximadas”, relata.

O objetivo é trazer mais precisão, rapidez e eficiência ao processo de resolução das equações de valor genético dos animais e melhorar a acurácia dos valores genéticos calculados, que é a diferença esperada na progênie (DEP). Essas informações processadas são cruciais para o avanço do melhoramento de características de interesse através das gerações. “Estamos migrando todos os nossos sistemas de avaliação para essa nova versão do Intergen, de forma a fornecer informações cada vez mais acuradas, usando todos os dados que temos disponíveis, auxiliando o produtor na tomada de decisão. Apesar da mudança no processo, estamos realizando essa transição com muita confiança de que os programas de melhoramento genético irão continuar rodando com a mesma qualidade de sempre”, destaca o chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso.

Fonte: Embrapa 26/06/2024

 

Monitoramento semanal das condições das lavouras

Atualizado em 24 de junho

Foto grátis planta de algodão macio no prado dourado do pôr do sol gerado por ia

Algodão  – A colheita de algodão no Brasil apresentou avanços significativos em várias regiões. No Mato Grosso (MT), a colheita progrediu especialmente nas áreas cultivadas com algodão de primeira safra, com as aplicações de defensivos e o uso de maturadores para acelerar a maturação das plantas. Na Bahia (BA), a colheita evoluiu nas lavouras de sequeiro, que apresentam fibras de boa qualidade. No Mato Grosso do Sul (MS), a ausência de precipitações permitiu a continuidade da colheita. No Maranhão (MA), a colheita avançou nas lavouras de primeira safra, enquanto a segunda safra está prevista para ser colhida no início de julho. No Piauí (PI), as lavouras encontram-se em estágio de maturação. Em Goiás (GO), a colheita progrediu no Sul e Leste do estado, com a maioria das lavouras em maturação. Em Minas Gerais (MG), a colheita também avançou normalmente. No total, 6,9% da colheita de algodão foi concluída até o momento.

Foto grátis foto de foco seletivo de uma planta verde no campo

Feijão 2ª safra – A colheita agrícola no Brasil tem apresentado avanços variados conforme as condições climáticas regionais. No Paraná (PR), a ausência de chuvas tem beneficiado as operações de colheita, restando apenas pequenos talhões a serem colhidos nas regiões dos Campos Gerais e no Norte do estado. Na Bahia (BA), o clima estável tem propiciado um bom avanço na colheita das lavouras de feijão-caupi, com qualidade e rendimento iniciais mostrando bons resultados. As condições climáticas favoráveis também têm beneficiado o feijão-caupi irrigado, que está em fase de enchimento de grãos. Em Minas Gerais (MG), a escassez de chuvas tem afetado o potencial produtivo das lavouras mais tardias, especialmente no Sul do estado, onde as plantas ainda estão em fase de enchimento de grãos. No entanto, nas áreas mais precoces, as operações de colheita têm apresentado boa evolução.No Mato Grosso (MT), a colheita de feijão progrediu significativamente, especialmente nas áreas de primeira safra, com aplicações de defensivos e uso de maturadores para acelerar a maturação. No Mato Grosso do Sul (MS), a ausência de precipitações permitiu a continuidade da colheita. No Maranhão (MA), a colheita de primeira safra avançou, com previsão de início da colheita da segunda safra para julho. No Piauí (PI), as lavouras estão em maturação. Em Goiás (GO), a colheita progrediu no Sul e Leste do estado, com a maioria das lavouras em maturação. Em Minas Gerais (MG), a colheita de algodão também avançou normalmente. Até o momento, 6,9% da colheita total de feijão foi concluída.

Foto grátis colheita de milho de prado verde céu azul colheita fresca gerada pela ia

 

Milho 1ª Safra91,6% colhido. No RS, a colheita evoluiu pouco devido às precipitações. As operações se concentram,
principalmente, em pequenas áreas de agricultura familiar. Na BA, a colheita está perto da finalização no Extremo-Oeste. No MA, a colheita avança no Leste, Oeste e no Sul do estado

 

 

Foto grátis vista de perto do milho ainda em sua casca

Milho 2ª Safra28,0% colhido. Em MT, a colheita se intensifica em todo o estado e bons rendimentos têm sido obtidos. No PR, o tempo seco contribui para o avanço da colheita, mas prejudica as áreas em enchimento de grãos no Noroeste, Oeste e Centro-Ocidental do estado. Em GO, o tempo seco e quente favoreceu os trabalhos de campo e a antecipação do ciclo. Os grãos produzidos têm apresentado boa qualidade. Em MG, a ausência de chuvas afetou
as lavouras semeadas tardiamente em todas as regiões do estado. No TO, a colheita avança em todo o estado e verificam-se boas produtividades. No MA, a colheita está em seu início e os rendimentos estão abaixo do
esperado em virtude das precipitações insuficientes e ao ataque de pragas. No PI, a colheita iniciou e aguarda-se  a redução na umidade dos grãos para intensificar as operações. No PA, a colheita avança no polo de Redenção e da BR-163. No polo de Paragominas, a redução das chuvas provocou queda no potencial produtivo das lavouras. Em Santarém, as chuvas frequentes favorecem as áreas nos estágios de enchimento de grãos.

Campo de trigo dourado

Trigo – 67,8% semeado. No RS, a semeadura está em andamento. As fortes chuvas prejudicaram parcialmente as
operações nas regiões produtoras, não favorecendo a germinação e o desenvolvimento. No PR, o tempo seco na região Central e no Norte Paranaense, permitiu o avanço da semeadura, porém, prejudicou o desenvolvimento das lavouras. Em SP, o calor excessivo tem prejudicado as lavouras que estão, na sua maioria, em fase reprodutiva. Em SC, as condições climáticas favoreceram a evolução da semeadura na região do Planalto Norte, Meio-Oeste e ExtremoOeste. As lavouras recémsemeadas apresentam bom estande de plantas e boas condições de desenvolvimento e fitossanitárias. Na BA, as lavouras estão em bom desenvolvimento, favorecidas pela alta luminosidade e baixas temperaturas noturnas. Em MG, as lavouras de sequeiro, mais adiantadas, foram afetadas
pelas altas temperaturas e pela restrição de chuvas, aliados à incidência de brusone em regiões do Triângulo Mineiro. As lavouras irrigadas estão com bom desenvolvimento. Em GO, a colheita do trigo sequeiro progride na região Leste e as lavouras semeadas tardiamente
foram afetadas pelo estresse hídrico. Em MS, a restrição hídrica tem prejudicado muitas áreas produtoras. Algumas lavouras têm demonstrado desuniformidade no
estande de plantasFonte: CONAB – Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras. Atualizado em 24 de junho de 2024

 

MERCADO

INDICADORES CEPEA 

Foto grátis campos de trigo dourados brilham ao pôr do sol gerados por ia

MILHO: COLHEITA SEGUE INTENSA, MAS NEGÓCIOS SÃO LENTOS NO SPOT. As colheitas da primeira e segunda safra de milho continuam avançando em ritmo mais acelerado na comparação com o ano anterior, favorecidas pelo clima quente e seco na maior parte das regiões produtoras. Apesar do aumento de oferta, levantamento do Cepea mostra que os negócios seguem lentos no spot nacional. De um lado, conforme pesquisadores do Cepea, tem-se o menor interesse de consumidores, que aguardam maiores desvalorizações com o andamento da colheita e/ou priorizam o recebimento dos lotes negociados antecipadamente. E, de outro, há a retração de vendedores de algumas regiões, que focam a colheita e seguem atentos à possível queda de produtividade devido ao clima adverso durante o desenvolvimento. Pesquisadores do Cepea ressaltam, ainda, que produtores também esperam aumento da demanda externa para as próximas semanas. Até o dia 16 de junho, segundo a Conab, as médias nacionais das colheitas de primeira e segunda safra atingiram 88,1% e 13,1%, respectivos avanços de 1 p.p. e 7,8 p.p., em relação à temporada anterior. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Campos agrícolas coloridos de cima de centeio e milho de trigo girassol

SOJA: COM MAIOR OFERTA NA AMÉRICA DO SUL E MENOR DEMANDA EXTERNA, PREÇOS CAEM NO BR. As cotações da soja caíram na última semana. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem sobretudo da maior oferta no mercado spot nacional, resultado do encerramento das atividades de campo da safra 2023/24 no Brasil e na Argentina. Diante disso, conforme pesquisas do Cepea, parte dos sojicultores mostrou interesse em negociar maiores lotes da temporada atual, até mesmo para liberar espaço nos armazéns para a entrada da segunda safra de milho. Além disso, a demanda externa pela soja brasileira diminuiu na última semana, influenciando também nas quedas dos prêmios de exportação e dos preços domésticos. Por outro lado, segundo pesquisadores do Cepea, a valorização do dólar frente ao Real limitou as baixas no Brasil. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis poluição por óleo na água criada com a tecnologia generative ai

ETANOL: INDICADORES SOBEM MAIS 3% NA SEMANA. Os preços dos etanóis subiram por mais uma semana no mercado spot de São Paulo. Entre 17 e 21 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 2,4113/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), aumento de 3,14% frente ao período anterior. Para o anidro, o Indicador foi de R$ 2,7204/litro (líquido de PIS/Cofins), elevação de 3,28% no mesmo comparativo. Segundo pesquisadores do Cepea, os negócios se aqueceram em meio a boas saídas de hidratado na ponta varejista, além da postura firme vendedora. Produtores seguem atentos ao clima bastante seco nos últimos meses. Segundo pesquisadores do Cepea, se, por um lado, essa condição acelera as atividades agrícolas e na indústria, por outro, os desdobramentos do déficit hídrico devem ser sentidos no curto prazo, resultando em estoques menores do produto. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis bela foto de um campo branco com céu nubladoTRIGO: BAIXOS ESTOQUES E MAIOR PARIDADE DE EXPORTAÇÃO SUSTENTAM PREÇOS As cotações do trigo seguem firmes no mercado brasileiro, operando acima dos patamares registrados no mesmo período do ano passado. Segundo pesquisadores do Cepea, o suporte vem dos baixos estoques domésticos, especialmente de produto de qualidade superior, e da elevação da paridade de importação. Além disso, a área da nova safra – que tem sido semeada – deve ser menor que a da temporada anterior, fazendo com que a oferta fique dependente do clima e do seu impacto sobre a produtividade. No campo, pesquisas do Cepea mostram que produtores estão focados nos tratos culturais das lavouras já implantadas e/ou na semeadura, especialmente os do Rio Grande do Sul, que iniciaram as atividades relativamente mais tardiamente neste ano. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

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AÇÚCAR: COM AVANÇO DA MOAGEM, PREÇO TEM NOVAS QUEDAS. Os preços médios do açúcar cristal branco caíram na primeira semana de junho. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão continua vindo dos avanços da colheita e da moagem de cana-de-açúcar da safra 2024/25, com aumento na produção do cristal. Assim, o mercado spot paulista já conta com uma maior disponibilidade do adoçante, em especial para o Icumsa 180. A demanda, por sua vez, vem se mantendo estável. Conforme pesquisadores do Cepea, compradores têm negociado somente o necessário para consumo imediato por acreditarem em novas baixas de preços no curto prazo. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Flores de algodão

ALGODÃO: OFERTA RESTRITA E DEMANDA MAIS FIRME ELEVAM INDICADOR. Os preços do algodão em pluma subiram nos últimos dias. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem do cenário de oferta ainda restrita e demanda mais firme; no último dia 21 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, chegou a operar na casa dos R$ 4,0/lp, o que não era visto desde meados de abril/24. Pesquisadores do Cepea explicam que, apesar da expectativa de colheita recorde na safra 2023/24, essa pluma deve ser disponibilizada no spot nacional apenas daqui algumas semanas e/ou meses, o que mantém os valores de negociação firmes. O baixo volume remanescente da temporada 2022/23 e a posição firme de vendedores reforçam a sustentação aos preços domésticos, especialmente de pluma de qualidade superior. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis visão da xícara de caféCAFÉ: COLHEITA AVANÇA, MAS COM RENDIMENTO ABAIXO DO POTENCIAL.A colheita de café da safra 2024/25 tem avançado e de forma mais rápida que na temporada anterior. No entanto, conforme pesquisadores do Cepea, o rendimento das lavouras colhidas está aquém do esperado para uma safra de bienalidade positiva. Segundo agentes consultados pelo Cepea, os grãos que têm chegado para classificação e prova estão com baixo percentual de peneiras (17/18). Esse fator pode atrapalhar o cumprimento dos contratos já fixados, tendo em vista que limita a formação de lotes. Ainda assim, conforme pesquisadores do Cepea, além de o andamento da colheita ser considerado satisfatório, o clima seco segue ajudando com os trabalhos nos talhões e nos terreiros. O baixo índice de umidade deve acelerar a secagem dos cafés, sem necessidade de uso de secadores, o que, por sua vez, pode contribuir para uma melhor bebida. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Foto grátis detalhes de papel de parede de arroz em casca e arroz brancoARROZPREÇOS ESTÃO NA CASA DOS R$ 112/SC. Os preços do arroz em casca vêm registrando pequenas oscilações nas regiões acompanhadas pelo Cepea no Rio Grande do Sul, com o Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros e pagamento à vista) mantendo-se na casa dos R$ 112,00/saca de 50 kg desde o dia 13 deste mês. Segundo pesquisadores do Cepea, o suporte esPREÇOS ESTÃO NA CASA DOS R$ 112/SCtá atrelado à resistência de vendedores e à ligeira melhora da demanda, especialmente do mercado externo. De um lado, orizicultores aguardam uma possível valorização do arroz em casca devido à maior procura de tradings e à recente alta do dólar, que favorece a exportação e dificulta a importação. De outro, unidades de beneficiamento estão ligeiramente cautelosas, ofertando apenas em casos de necessidade imediata de reposição de estoques, ainda conforme pesquisadores do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

CLIMA

PREVISÃO DE CHUVA 

Previsão para a semana de 17 junho e 3 de julho de 2024:

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) concluiu, nesta segunda-feira (17), a previsão do tempo para as próximas duas semanas. Na primeira, entre os dias 17 e 24 de junho, a semana poderá apresentar acumulados de chuva que poderão ultrapassar 60 mm (tons em laranja na figura 1), extremo norte da Região Norte e áreas dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Na faixa leste do País, as chuvas devem ser beneficiadas devido ao transporte de umidade do oceano para o continente.

Previsão para a 1ª semana (17/06/2024 a 24/06/2024):

Região Norte: a combinação do calor e alta umidade irá provocar pancadas de chuvas no decorrer da semana, com valores maiores que 60,0 milímetros (mm) em áreas do noroeste do Amazonas, bem como nos estados de Roraima e Amapá. Nas demais áreas, não se descartam pancadas de chuvas isoladas com menores acumulados.

Região Nordeste: há previsão de chuva na faixa leste da região devido ao transporte de umidade do oceano para o continente que favorecerão a ocorrência de chuvas inferiores a 40 mm. Não se descartam pancadas de chuvas em áreas do noroeste do Maranhão. Já no interior da região, a previsão é de tempo quente e sem chuva.

Nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste: há previsão de tempo quente e seco, mas não se descarta a ocorrência de chuva fraca e isolada em áreas do norte do Espírito Santo e nordeste de Minas Gerais.

Região Sul: as chuvas irão persistir durante esta semana, principalmente na parte norte do Rio Grande do Sul e meio oeste de Santa Catarina, devido ao posicionamento de um sistema de baixa pressão associado à passagem de um sistema frontal. São previstos volumes que podem ultrapassar os 60 mm, ventos intensos e descargas elétricas. O Inmet destaca que monitora estas condições e reforça a importância do acompanhamento diário das atualizações de previsão do tempo e emissão dos avisos meteorológicos especiais pelo portal https://alertas2.inmet.gov.br/

Figura 1: Previsão de chuva para 1ª semana (17 e 24/06/2024). Fonte: INMET.

Na segunda semana, entre os dias 25 de junho e 3 de julho de 2024, a semana poderá apresentar volumes de chuva maiores que 50 mm no extremo norte da Região Norte, noroeste da Região Nordeste e extremo sul da Região Sul (figura 2).

Previsão para a semana (25/06/2024 a 03/07/2024):

Região Norte: os maiores acumulados de chuva devem ocorrer no noroeste do Amazonas, Roraima, Amapá e nordeste do Pará, com acumulados que podem superar 60 mm. Nas demais áreas, os volumes devem ser inferiores a 50 mm. Não há previsão de chuva para o estado do Tocantins.

Região Nordeste: a previsão é de chuvas em forma de pancadas entre 30 e 50 mm na faixa leste da região. Enquanto no noroeste do Maranhão, há previsão de chuva que podem ultrapassar 50 mm. Já no interior da região, a previsão é de tempo quente e seco.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste: segue com previsão de tempo seco e quente em grande parte das regiões, exceto em áreas de Mato Grosso do Sul e leste de São Paulo, onde podem ocorrer chuvas com volumes inferiores a 40 mm.

Região Sul: a previsão é chuvas, com acumulados que podem superar os 50 mm, em áreas do centro-sul do Rio Grande do Sul. Nas demais áreas, são previstos menores volumes.

Figura 2: Previsão de chuva para 2ª semana (25/06/2024 e 03/07/2024). Fonte: NCEP/NOAA.
Fonte: INMET – INFORMATIVO METEOROLÓGICO N°23/2024

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DATA DE INÍCIO: 01 de julho de 2024 -08:00
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Evento gratuito e on-line
DATA DE INÍCIO: 02 de julho de 2024 08:00
CATEGORIA: Curso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 28/06/2024
Evento gratuito e on-line
DATA DE INÍCIO: 01  de julho de 2024 – 08:00
Inscrições:  Agro Agenda 20/06/2024
Categoria: Curso
Evento presencial e gratuito
DATA DE INÍCIO: 05 de julho de 2024 – 08:00
CATEGORIA: Curso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 26/06/2024
Evento on-line, gratuíto e contínuo
DATA DE INÍCIO: 01 de julho de 2024 18:30
DATA FINAL: 02 de julho: 20:30
CATEGORIA: Workshop
Mais informações e inscrições: Agroagenda 26/06/2024
Evento on-line. Inscrições: 15,00
                         
DATA DE INÍCIO: 01 de julho de 2024 19:00
DATA DE TÉRMINO: 02 de julho de 2024 21:00
CATEGORIA: Live, treinamento
Mais informações e inscrições: Agroagenda 28/06/2024
Evento on-line e gratuito 

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