O estado do Rio Grande do Sul (RS) tem enfrentado fortes chuvas que levaram a uma das piores inundações de sua história, com algumas regiões recebendo mais de 100mm de chuva nos últimos dias. Além de todo o impacto humanitário, o evento climático trouxe grande volatilidade para os mercados de grãos, dado que o estado tem uma grande produção de soja e milho.
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Com as chuvas, o ritmo de colheita – que se encontra em 76% – está atrasado ante a mesma época da temporada anterior, quando atingia 77%. O índice atual de colheita também está atrasado em relação à média histórica para o período (83%). Com isso, cerca de 5M mt de soja ainda estão “no chão” no RS e sob risco de impacto das enchentes. Ainda é muito difícil precisar quanto da soja que ainda está para ser colhida será impactada, com estimativas iniciais apontando para uma redução de 1 a 2M mt da safra do estado.
A única certeza é que toda a cadeia produtora e consumidora de grãos deve ser impactada pela catástrofe, e que o clima no RS deve seguir trazendo volatilidade para os preços da soja nos próximos dias. O estado do Rio Grande do Sul (RS) tem enfrentado fortes chuvas que levam a uma das piores inundações de sua história, com algumas regiões recebendo mais de 100mm de chuva nos últimos dias.
Mais de 300 municípios foram impactados, resultando em mais de 80 mortes até o momento da divulgação deste relatório, com uma barragem rompida na região da Serra Gaúcha. Além disso, ocorreram numerosos deslizamentos de terra, danos à infraestrutura, transbordamento de rios e bloqueio de estradas. O governador do estado descreveu o atual cenário como a maior tragédia já enfrentada pelo Rio Grande do Sul.
Além de todo o impacto humanitário, a Hedgepoint Global Markets aborda, em relatório, a grande volatilidade que o evento climático trouxe para os mercados de grãos, dado que o estado tem uma grande produção de soja e milho.