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Estratégias tecnológicas e de manejo para evitar prejuízos com a falta de água na cultura da soja

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Neste post publicamos itens gerais referentes ao mundo do agronegócio, entre eles: monitoramento das lavouras, informações sobre mercado e economia, previsões de chuva e clima em todas as regiões do Brasil, diversos cursos e eventos agro.

GERAIS

Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras (atualizado em 18 de DEZEMBRO de 2023)

GRÃOS DE SOJA, MILHO, FEIJÃO, ARROZ | B2Brazil

Fonte da imagem: b2brasil 21/12/2023

Destaques da semana

 

Arroz – No Rio Grande do Sul, houve progresso na semeadura. Na região Central, que estava mais atrasada, atingiu-se 75% do plantio. O excesso de chuvas, a escassez de luz solar e as dificuldades com os cuidados culturais têm impactado o crescimento das plantações. Em Santa Catarina, as condições climáticas têm sido favoráveis para o desenvolvimento das lavouras. Os procedimentos fitossanitários estão em andamento. No Maranhão, a colheita de arroz irrigado está avançando nas regiões Norte e Centro. Nas áreas de arroz de sequeiro, a semeadura começou no Norte, Centro e Sul do estado. Em Goiás, certas plantações irrigadas por pivôs estão em fase de enchimento de grãos. As áreas irrigadas em tabuleiros estão em diferentes estágios de crescimento, mantendo uma boa saúde. No Tocantins, a seca intensa tem dificultado o desenvolvimento das plantas. Em Mato Grosso, devido aos baixos índices de chuva, a semeadura foi interrompida em algumas áreas. A situação geral das plantações é considerada positiva. Contudo, algumas áreas tiveram seu crescimento prejudicado, principalmente aquelas plantadas em solos arenosos,

Feijão 1ª safra – No Paraná, a estabilidade climática proporcionou a conclusão da semeadura, além do início da colheita e a aplicação de tratos culturais essenciais, como defensivos e fertilizantes. Em Minas Gerais, embora o plantio tenha progredido, continua atrasado comparado à safra anterior. Na Bahia, na região Oeste, as condições para a instalação e o desenvolvimento inicial das lavouras estão excelentes. No entanto, no Centro-Sul, a espera por chuvas mais regulares atrasa o plantio e replantio. Já no Centro-Norte, a situação é de severa restrição hídrica, resultando em replantios. Em Goiás, apesar das temperaturas mais elevadas, a saúde das plantações está boa. As primeiras lavouras começam a entrar na fase de maturação. Em Santa Catarina, apesar da redução das chuvas, a insuficiência de luz solar em muitas áreas continua impactando o crescimento das plantações. O ritmo de semeadura permanece lento, e as lavouras mais precoces estão em processo de maturação. Em São Paulo, a colheita está quase finalizada. As operações foram aceleradas para evitar que as lavouras maduras fossem prejudicadas pelas chuvas, preservando sua qualidade. No Rio Grande do Sul, o plantio começou no Planalto Superior, mas o ritmo de avanço no estado permanece lento.

Milho 1ª Safra – Em Minas Gerais, a etapa final do plantio está em andamento, mas o crescimento das plantações está abaixo do esperado devido à falta de umidade no solo. No Rio Grande do Sul, as plantações semeadas em agosto começaram a fase de reprodução. As chuvas e o tempo nublado impactaram a polinização da cultura. Houve um aumento na semeadura das áreas plantadas mais tarde. Na Bahia, a semeadura continua a um ritmo lento, conforme as chuvas na região Oeste. Cerca de 6% das áreas precisam de replantio, enquanto nas outras regiões, as plantações estão enfrentando falta de água. No Paraná, o plantio foi concluído, e a maioria das áreas está em estágios de reprodução. O clima mais seco permitiu a realização de tratamentos adequados, e a maioria das áreas está se desenvolvendo bem. Em Santa Catarina, a redução das chuvas ajudou o crescimento das plantações, mas o excesso durante a polinização resultou em grãos irregulares nas espigas. As plantações mais tardias estão com melhor desenvolvimento, embora doenças, especialmente a bacteriose, estejam se manifestando devido ao excesso de umidade. Em São Paulo, o plantio foi concluído, e as plantações estão com bom crescimento. Em Goiás, as plantações estão em boas condições fitossanitárias, e algumas áreas já começaram a fase reprodutiva. No Pará, o plantio está progredindo lentamente, dependendo das chuvas para avançar.

Soja – Em Mato Grosso, o plantio está na reta final, faltando apenas áreas com solos mais arenosos e algumas áreas de replantio, que representam cerca de 5% da área total destinada à cultura. Nas regiões Nordeste, Médio-Norte e Norte, as plantações apresentam diferentes níveis de desenvolvimento, desde áreas com condições ruins até aquelas com bom crescimento. No Rio Grande do Sul, as condições climáticas favoráveis permitiram avanços no plantio, especialmente em áreas com melhor drenagem. Algumas áreas semeadas em solos excessivamente úmidos precisarão de replantio. Há o registro de ocorrência de doenças fúngicas. No Paraná, o tempo estável permitiu a realização de tratamentos adequados. Em Goiás, o armazenamento atual de água tem ajudado a manter as plantações em condições de regulares a boas. No Mato Grosso do Sul, as plantações têm se recuperado bem do déficit hídrico e das altas temperaturas. No entanto, há ocorrência de percevejos, e estão sendo tomadas medidas fitossanitárias para controlar isso. Em Minas Gerais, o plantio teve avanços limitados devido à irregularidade das chuvas, especialmente na região Noroeste. As altas temperaturas estão afetando o ciclo da cultura, levando ao abortamento de flores e vagens. Na Bahia, a irregularidade das chuvas tem atrasado o plantio, resultando em replantio em mais de 10% da área. No Tocantins, o estresse hídrico está causando o abortamento de flores e diminuição do potencial produtivo em algumas regiões. No Maranhão, a escassez de chuvas está levando a uma redução no estande das plantas, e o replantio está ocorrendo em várias áreas. No Piauí, o plantio está ocorrendo de forma lenta, seguindo o padrão de chuvas.

Fonte: CONAB. Boletim de monitoramento semanal das condições da lavoura de 18/12/2023

Mercado e Economia: Soja e Milho na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).

Olhando para o futuro, possíveis rallies de curto prazo nos preços da soja e do milho podem ocorrer devido à sensibilidade ao clima nas lavouras de soja brasileiras e a fatores especulativos. No entanto, a médio prazo, o sentimento é mais baixista, com expectativas de boa produção na América do Sul e um balanço confortável de milho nos EUA

O milho na CBOT encerrou a semana passada com preços mais baixos, enquanto a soja subiu ligeiramente. No entanto, é limitado focar apenas nos pontos inicial e final. Os futuros de soja, por exemplo, tiveram um dia muito positivo na segunda (11) devido às crescentes preocupações com o Brasil, mas perderam força ao longo da semana à medida que elas diminuíram.

O milho tem se movimentado lateralmente há algum tempo, sem desvios significativos dos fundamentos já conhecidos.

Ainda assim, a sexta-feira (15) trouxe notícias altistas para ambos. Para ao milho, a administração Biden anunciou que permitiria que o SAF à base de etanol se qualificasse para créditos fiscais, desde que uma certa metodologia fosse seguida. Os detalhes ainda serão atualizados até 1/mar, mas o fato foi vista como uma vitória para o lobby do milho.

Enquanto isso, a NOPA relatou que o esmagamento de soja nos EUA ultrapassou a faixa esperada pelo mercado, proporcionando algum suporte durante as últimas horas de negociação da semana.

 

Soja e Milho na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT); confira análises da... - Notícias Agrícolas

Olhando para frente, há alguns fatores a serem observados. Estamos agora no meio de dezembro, e as lavouras de soja no Brasil estão entrando nas fases reprodutivas de desenvolvimento, tornando-se mais sensíveis ao clima nas próximas 4 semanas.

Ao mesmo tempo, com o melhor clima desde o meio de dezembro, os futuros de soja em Chicago não estão precificando tanto risco climático como antes. Essa combinação pode criar oportunidades para rallies a curto prazo, especialmente se as previsões do tempo ficarem subitamente mais secas por alguns dias.

No entanto, dadas as condições climáticas atuais e o NDVI, ainda acreditamos que o Brasil deverá produzir uma safra abundante, estimada em 160 milhões de toneladas – um pouco abaixo do esperado inicialmente, mas ainda considerável. Como tal, a médio e longo prazo, ainda tendemos para o lado baixista.

Soja e Milho na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT); confira análises da... - Notícias Agrícolas

Da mesma forma, em relação ao milho, acreditamos que o balanço confortável nos EUA deve manter os preços contidos. No entanto, a curto prazo, pode haver várias razões para os preços subirem.

Os fundos especulativos estão muito vendidos no mercado de milho, o que tende a torná-los mais sensíveis a notícias altistas. A crescente preocupação com a safra de inverno no Brasil (perda da janela de plantio, margens mais baixas…), bem como um possível corte na taxa de juros, podem levar a uma reação dos especuladores.

Em resumo, acreditamos em uma boa produção na América do Sul em 23/24 e, portanto, em preços mais baixos em geral. Ainda assim, uma combinação de fatores de mercado pode adicionar algum suporte aos preços do milho e da soja a curto prazo.

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Acesse o relatório completo clicando aqui.

Sobre a hEDGEpoint Global Markets

A hEDGEpoint Global Markets é uma empresa especializada em inteligência de mercado, consultoria, gestão de risco e soluções de hedge para a cadeia de valor global de commodities, com larga experiência nos mercados agrícolas e de energia. Está presente em cinco continentes e oferece aos clientes produtos de hedge baseados em tecnologia e inovação, mantendo o cliente como ponto central de todos os processos. A companhia trabalha com mais de 60 commodities e mais de 450 produtos de hedge em sua plataforma. Visite nosso site.

Mais informações – Assessoria de Imprensa Conteúdo Comunicação

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Milena Camargo (milena܂camargo@conteudonet܂com)

CLIMA
1 – Previsão de chuvas – Dezembro de 2023

 

Fonte da imagem: climatempo 21/12/2023

2 – Volumes de chuva registrados entre os dias 13 e 17 de dezembro e previsão para precipitação acumulada entre 18 e 25/12

INFORMATIVO METEOROLÓGICO N°50/2023

A Região Norte, nos últimos cinco dias, os maiores volumes de chuva foram observados em áreas do Amazonas, Pará e Rondônia, ultrapassando os 80 mm. Por outro lado, em Roraima e no norte do Pará, as precipitações foram escassas. Destacam-se as localidades de Boca do Acre (AM), atingindo 132,2 mm; Redenção (PA) com 119,4 mm e Cacoal (RO) registrando 91,4 mm.

No Nordeste, prevaleceu o tempo seco e a umidade relativa do ar baixa, abaixo de 35%, sem registros significativos de chuva. Em áreas pontuais do Rio Grande do Norte e Paraíba, porém, nos últimos cinco dias, ocorreram precipitações, somando um total de 60,6 mm em Natal (RN) e 23,6 mm em João Pessoa (PB).

Já nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste, nos últimos cinco dias, a chuva foi escassa em pontos específicos do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Por exemplo, em Cotriguaçu (MT) com 52,8 mm; Campo Grande (MS) com 46,0 mm e Ibirité (MG) com 43,8 mm. Nas demais áreas, os acumulados não ultrapassaram os 30 mm.

No Sul do país, as chuvas expressivas foram registradas nos últimos cinco dias, especialmente no Rio Grande do Sul, com valores alcançando 121,2 mm em Santana do Livramento (RS); 98,0 mm em Quaraí (RS) e 92,2 mm em Tupanciretã (RS). Em outras regiões, os acumulados ficaram abaixo de 50 mm.

Fonte:  INMET 21/12/2023       INFORMATIVO METEOROLÓGICO N°50/2023

Eventos e cursos do agronegócio

DATA DE INÍCIO: 30 de dezembro de 2023 – 08:00
Carga horária: 12 horas
ORGANIZADOR: EMBRAPA
Evento online, contínuo  e gratuito 
Mais informações e inscrições: Agroagenda 21/12/2023
DATA DE INÍCIO: 30 de dezembro de 2023 – 08:00
CATEGORIA: Curso
ORGANIZADOR: Embrapa
Mais informações e inscrições: Agroagenda 21/12/2023
Evento online e gratuito
DATA DE INÍCIO: 30 de dezembro de 2023 08:00
DURAÇÃO: 7 DIAS
CATEGORIA: Curso
ORGANIZADOR: CNA/SENAR
Mais informações:Agroagenda 21/12/2023
Evento Online e gratuito

DATA DE INÍCIO: 30 de dezembro de 2023 – 08:00

CATEGORIA: Curso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 21/12/2023
Evento online e gratuito 
DATA DE INÍCIO: 30 de dezembro de 2023 08:00
CATEGORIA: Curso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 21/12/2023
Evento online e gratuito 
DATA DE INÍCIO: 30 de dezembro de 2023 – 08:00
CATEGORIA: Curso
Mais informações e inscrições: Agroagenda 21/12/2023
Evento online e gratuito 

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Tags: Arroz, clima, feijão, Mercado Agro, mercado internacional, milho, monitoramento das lavouras, Safras, soja

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