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GERAIS
Crédito rural ganha reforço de R$ 7,6 bilhões
Prestes a ser lançado o Novo Plano Safra 2023/2024, o crédito rural ganha reforço de R$ 7,6 bilhões, focado na Agricultura de Baixo Carbono, os produtores rurais do Brasil poderão contar com esse reforço de, aproximadamente, R$ 7,6 bilhões em crédito rural e financiamento dolarizado para os próximos dias. O anúncio foi feito durante a abertura da Bahia Farm Show, nesta terça-feira (6), em Luis Eduardo Magalhães (BA).
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou o complemento de R$ 3,6 bilhões para o Plano Safra 2022/2023, que está em vigor. Disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os recursos para a Safrinha ofertam crédito rural para todos os programas agropecuários do governo federal, permitindo investimentos em custeio, inovação, maquinário e comercialização e estarão à disposição dos produtores rurais que participam da feira em busca de novos investimentos e suas produções.
“Estamos vivendo uma fase de muito incentivo. A retomada de programas de investimentos com toda a força e determinação do presidente Lula”, comentou o ministro lembrando que, em fevereiro, foram liberados R$ 2,9 bilhões para reforço do Plano Safra.
Considerada um sucesso, a linha de financiamento em dólar para crédito rural, desenvolvida pela parceria entre Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e BNDES, conta com R$ 4 bilhões no BNDES Crédito Rural que, a partir de agora, também poderão ser utilizados para financiamento de construção e ampliação de armazéns, irrigação, formação e recuperação de pastagens, geração e distribuição de energias de fontes renováveis e regularização ambiental da propriedade.
O financiamento conta com taxa de juros fixas de até 8,06% ao ano, mais a variação do dólar, e prazo de 120 meses, com até 24 de carência. “A novidade é que a linha passa a ser destinada para programas, para tudo aquilo que o produtor tiver necessidade, quer seja a compra de calcário, a conversão de pastagens, todos aqueles investimentos em máquinas, armazéns, inclusive a construção civil dessas obras podem ser financiadas -por essa linha de crédito dolarizada”, explicou Fávaro.
Ao todo, neste primeiro semestre, o BNDES disponibiliza cerca de R$ 11 bilhões para o setor agropecuário. Já o Banco do Brasil, em maio de 2023, registrou o maior investimento de toda a sua história no setor, totalizando aproximadamente R$ 15 bilhões. O ministro ainda destacou que o Novo Plano Safra, ancorado na agricultura de baixo carbono, será robusto, com recursos de apoio à comercialização que dê condições para que os produtores continuem sendo competitivos.
Entre as propostas para ampliar a competitividade dos produtores da região, o ministro Carlos Fávaro anunciou uma parceria entre o Mapa e o Governo da Bahia para a realização de obras estruturantes nas estradas vicinais, como a substituição de pontes de madeira, drenagem, entre outras, que permitirão o melhor escoamento da safra.
Fonte: Mapa
Governo abre crédito extraordinário de R$ 200 milhões ao Mapa para o enfrentamento da Influenza Aviária
Através da medida Provisória Nº 1.177, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (6 de junho de 2023), o governo abre crédito extraordinário de R$ 200 milhões ao Mapa para o enfrentamento da Influenza Aviária, em favor do Ministério da Agricultura e Pecuária. Os recursos serão aplicados nas ações de enfrentamento à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).
Para saber mais, veja a medida provisória na íntegra [https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-1.177-de-5-de-junho-de-2023-488176277]
Com o estado de emergência zoossanitária em vigor no país e a confirmação de casos de Influenza Aviária em aves silvestres em quatro estados, as ações de controle e contenção da doença serão intensificadas. Assim, o crédito extraordinário será aplicado no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). A MP é assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
“O combate à gripe aviária é uma questão que merece a atenção de todos, pois o avanço da doença poderia impactar diversos setores do país. Por isso, essa medida do presidente Lula e o trabalho que estamos fazendo conjunto com os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Ibama e Defesa Civil, além dos órgãos estaduais, vai nos dar mais segurança para o enfrentamento a esta crise sem maiores riscos”, explicou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Entre as ações de controle e combate à Influenza Aviária estão a rápida identificação, testagem e cuidados sanitários dos casos suspeitos. Para isso, as equipes técnicas poderão contar com reforço para as ações pontuais in loco.O Brasil continua livre de influenza aviária na criação comercial e mantém seu status de livre de influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal, exportando seus produtos para consumo de forma segura.
Fonte: Mapa
Ministro Fávaro lança no Mapa consulta pública sobre o Programa Nacional de Cadeias Agropecuárias Descarbonizadas
Comprometido com o diálogo entre a administração pública e os cidadãos, o Ministro Fávaro lança no Mapa consulta pública sobre o Programa Nacional de Cadeias Agropecuárias Descarbonizadas. Para isso, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) lançou nesta segunda-feira (5), consulta pública para o Programa Nacional de Cadeias Agropecuárias Descarbonizadas – Carbono+Verde. O programa prevê a concessão de um selo de conformidade (Selo Carbono + Verde) para cadeias primárias de produção agropecuária e, posteriormente, serão chancelados os créditos de carbono originados no setor agropecuário.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse que o Mapa está na busca efetiva de demonstrar ao mundo as boas práticas que o sistema produtivo brasileiro já faz e também pelo reconhecimento de todos aqueles que têm boas práticas. Ele disse que o Programa Carbono +Verde deverá avançar para outras cadeias produtivas.
“Certamente vamos expandir para todo o setor produtivo, buscando o fortalecimento do setor, as boas práticas para que possamos abrir os mercados mais exigentes e valorizar o nosso principal ativo, que é o clima”, disse, lembrando que o Plano Safra 2023/2024, que será lançado nos próximos dias, será totalmente ancorado na agricultura de baixa emissão de carbono.
A consulta pública estará disponível até 4 de agosto, e qualquer cidadão interessado poderá contribuir, basta acessar o link: https://www.gov.br/participamaisbrasil/programa-carbono-verde, e seguir o passo-a-passo as orientações contidas no documento. Ao final do processo, as contribuição aceitas serão incorporadas ao documento final do Programa Carbono + Verde, da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) do Mapa.
A secretária da SDI, Renata Miranda, explicou que todas as sugestões recebidas serão respondidas e após o prazo de 60 dias será realizada uma mesa redonda aberta à participação externa. “Com a participação social, o Programa terá um engajamento e será uma política do Brasil”. Segundo a presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, a empresa já trabalha com algumas culturas para levantar as métricas da pegada de carbono em vários sistemas produção.
Também participaram do evento o secretário-executivo do Mapa, Irajá Lacerda, a diretora do Departamento de Desenvolvimento de Cadeias Produtivas e Indicação Geográfica, Fabiana Villa, e o diretor de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas, Pedro Neto.
Programa Carbono +Verde
Com a finalidade de ampliação da competitividade dentro e fora do país, o Programa Carbono+Verde tem objetivos que dialogam com políticas públicas de estímulo ao uso de sistemas de produção e tecnologias que visam o sequestro e a baixa emissão de carbono, como o Plano Programa ABC+.
O programa prevê nesta primeira fase de atuação a concessão de um selo de conformidade (Selo Carbono + Verde) para cadeias primárias de produção agropecuária. Em uma segunda fase, a ser iniciada em 2024, serão chancelados os créditos de carbono (Créditos de Carbono Verde) originados no setor agropecuário.
É aplicável a todos os tipos de propriedades, bem como cadeias produtivas primárias, desde que atendam aos requisitos mínimos de habilitação e aos critérios pré-estabelecidos. Em seu primeiro ciclo priorizará 13 cadeias produtivas: açaí, algodão, arroz, borracha, cacau, café, pecuária de corte, erva-mate, leite, milho, soja, trigo e uva. A perspectiva é que haja demanda por outros produtos, cujas cadeias já possuem iniciativas voltadas para a sustentabilidade e mitigação de carbono, como noz-pecã, amendoim e madeira.
Fonte: Mapa
PRODUÇÃO
Genoma do fungo causador da ferrugem da soja revela pistas para seu controle
A Embrapa e outros membros do Consórcio Internacional do Genoma da Ferrugem Asiática da Soja comemoram o fato de que o genoma do fungo causador da ferrugem da soja revela pistas para seu controle. Os avanços obtidos relacionan-se ao sequenciamento e a montagem do genoma de três amostras (dois isolados obtidos no Brasil e um no Uruguai) do fungo P. pachyrhizi, causador da ferrugem asiática. O trabalho dá algumas pistas sobre uma das mais desafiadoras características do microrganismo: a sua alta variabilidade, que o faz se adaptar rapidamente e contornar as diferentes medidas de controle. O estudo foi publicado na revista Nature Communications.
A ferrugem asiática da soja é um dos principais desafios fitossanitários da cultura, porque o fungo é capaz de se adaptar às estratégias de controle, seja pela perda da sensibilidade aos fungicidas ou pela quebra da resistência genética presente nas cultivares de soja. “A disponibilidade do genoma de referência do fungo é essencial para o avanço no conhecimento da biologia e nos fatores envolvidos na adaptabilidade deste fungo, com o intuito de acelerar o desenvolvimento de novas estratégias de controle”, relata a pesquisadora Francismar C. Marcelino-Guimarães, da Embrapa Soja, uma das autoras do artigo.
A pesquisadora explica que o conhecimento pormenorizado sobre o funcionamento do genoma de referência do fungo é essencial para entender os fatores envolvidos na adaptabilidade desse fungo e que dificultam o seu controle. “Verificamos que cerca de 93% do seu genoma é constituído de sequências de DNA repetitivos (chamados de transposons), que são fragmentos de DNA capazes de ‘saltar’ ou mudar de posição no genoma, o que pode contribuir para a sua alta variabilidade. “Pudemos observar que alguns desses transposons se tornam ativos no fungo, saltando no genoma, durante a infecção, principalmente nas primeiras horas de contato com o hospedeiro. Eles se tornam ativos entre 24 e 48 horas após a infecção com outros genes essenciais para o sucesso da infecção, que atuam suprimindo as respostas de defesa da planta, conhecidos como efetores”, detalha.
Fonte: Embrapa
Estudo avalia tendências de chuvas em Mato Grosso nos últimos 34 anos
Alguns dos pioneiros na colonização da região médio-norte de Mato Grosso costumam dizer que antigamente chovia mais cedo e com maior intensidade. Um estudo avalia tendências de chuvas em Mato Grosso nos últimos 34 anos feito pela Embrapa, que avaliou dados pluviométricos das últimas 34 safras em busca de evidências de uma possível alteração de tendência no regime de chuvas no estado. O resultado mostra que ocorreram anomalias de chuva no período e que os últimos 17 anos foram mais chuvosos do que os 17 anos anteriores.
O trabalho, coordenado pelo pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril (MT) Jorge Lulu, analisou dados coletados em dez estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) localizadas em diferentes regiões do estado, no período entre 1988 até 2022. As informações foram trabalhadas mês a mês de forma a se calcular o Índice de Anomalia de Chuva (IAC). Este índice varia em uma escala numérica, cujo número zero representa um período dentro da escala normal meteorológica. Valores positivos representam períodos mais chuvosos que a normal, com número maior ou igual a quatro, representando períodos extremamente chuvosos. Já números negativos indicam períodos mais secos do que o esperado, e valor igual ou menor que -4 representa um período extremamente seco.
Um primeiro resultado obtido foi a confirmação da característica já apontada pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) de que, apesar de ocorrerem precipitações em setembro, as chuvas só têm início de forma consistente a partir de outubro, sendo este o mês de abertura da janela de semeadura da soja no estado. Dos 34 anos agrícolas analisados, por 19 vezes os meses de setembro foram mais secos do que a média esperada, com IAC negativo, e em 15 foram mais chuvosos, com IAC positivo. Somente em quatro ocasiões o mês de setembro foi considerado muito chuvoso e, em duas, extremamente chuvoso, enquanto em oito anos foi considerado muito seco e em um ano extremamente seco.
“Esse resultado mostra que o Zarc é um bom orientador para os produtores, pois ao iniciar a janela de plantio em outubro, reduz-se os riscos de perdas por falta de chuva, que são esparsas e em menor volume no mês de setembro no estado”, explica Jorge Lulu.
Para verificar se há tendência de redução da quantidade de chuva em todo o ano agrícola, os pesquisadores calcularam médias anuais dos Índices de Anomalia de Chuvas. O resultado mostrou que dos 34 anos avaliados, houve 16 anos com IAC médio positivo e 18 anos com IAC médio negativo em Mato Grosso, ou seja, foram mais anos secos do que chuvosos. Porém, ao dividir a série histórica em duas metades, sendo uma de 1988 a 2004 e outra de 2005 a 2021, verifica-se que a segunda metade teve mais anos chuvosos do que a primeira. O resultado reflete um comportamento verificado em todos os meses de outubro a abril, nos quais os últimos 17 anos foram mais chuvosos do que os 17 anos anteriores. Já para os meses mais secos, de maio a setembro, o IAC manteve o padrão em todos os 34 anos.
O pesquisador explica que para uma análise climatológica são necessários ao, menos 30 anos, para se identificar tendências de alterações. Ao contemplar um intervalo de 34 anos, esse trabalho não indica que as chuvas em Mato Grosso estão atrasando ou mesmo se consolidando mais cedo. A confirmação da ocorrência de anomalias, por sua vez, reforça a necessidade de se seguir as recomendações de janela de plantio preconizadas pelo Zarc.
“É uma forma de o produtor ver não só as datas de chuvas, mas também observar como os desvios em relação à média podem ocorrer ao longo do tempo. Com isso, o produtor pode ficar mais alerta pois as anomalias acontecem e, por isso, é importante ele estar atento às janelas do zoneamento para reduzir os riscos”, alerta Jorge Lulu.
Como essa pesquisa analisou somente os dados de precipitação que ocorreram, sem fazer uma análise de fenômenos climatológicos e de mudanças na paisagem, não está no escopo do trabalho entender o porquê da ocorrência das anomalias em cada ano. Ainda assim, ele traz avanços para o conhecimento, ao confirmar que o Índice de Anomalia de Chuvas é um bom indicador de análise e que seus resultados são compatíveis com os mapas de anomalias de precipitação que são gerados pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe).
De acordo com o pesquisador, o trabalho pode ter desdobramentos futuros com incremento de informações sobre o déficit hídrico na série histórica. Para isso, devem ser levadas em consideração não só a precipitação, mas também as temperaturas diárias.
Fonte: Embrapa
Atenção!! O vazio sanitário da soja começa em junho
Plena atenção!! O vazio sanitário da soja começa em junho e julho nos maiores estados produtores de soja: Paraná (10 de junho), Mato Grosso (15 de junho), Goiás (15 de junho) e Rio Grande do Sul (13 de julho). O calendário completo está dispoível aqui.
Em 2021, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a Portaria nº 388, de 31 de agosto de 2021, que estabelece o vazio sanitário, como medida para o controle do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem-asiática da soja, e o calendário de semeadura, como medida fitossanitária para racionalização do número de aplicações de fungicidas.
A pesquisadora Claudine Seixas, da Embrapa Soja, explica que o vazio sanitário é o período definido e contínuo em que não se pode manter plantas vivas de soja em uma determinada área. Esse período deve ser de, pelo menos, 90 dias sem a cultura e sem plantas voluntárias no campo. “O objetivo é reduzir a população do fungo no ambiente na entressafra e assim atrasar a ocorrência da doença na safra”, destaca.
Fonte: Imagem disponível em: https://dunapress.com/2023/06/12/vazio-sanitario-da-soja-comeca-em-junho/. Acesso em 21 de junho de 2023
Desde sua introdução no Brasil, em 2001, a ferrugem-asiática da soja, é a mais severa doença da cultura. Segundo levantamentos do Consórcio Antiferrugem, a doença pode levar a perdas de até 80%, se não for controlada, enquanto, os custos com o controle da ferrugem e de outras doenças para os agricultores no Brasil, excedem US$ 2 bilhões por safra. O fungo é capaz de se adaptar às estratégias de controle, seja pela perda da sensibilidade aos fungicidas ou da “quebra” da resistência genética presente em algumas cultivares de soja, de modo que o número de soluções práticas para o controle da doença ainda é limitado.
De acordo com a pesquisadora Claudia Godoy, da Embrapa Soja, as estratégias de manejo estão centradas em práticas como: o vazio sanitário, a utilização de cultivares de ciclo precoce e semeadura no início da época recomendada como estratégia de escape da doença, a adoção de cultivares resistentes, respeito ao calendário de semeadura e a utilização de fungicidas.
Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária / Dunapress
Desafio para transformar lodo de ETA em fertilizante reúne centros da Embrapa e a Sabesp
Converter lodo de estação de tratamento de água (ETA) em matéria-prima para produção de fertilizantes de liberação controlada é o desafio que vai unir esforços e competências de três centros de pesquisa da Embrapa e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O estudo vai desenvolver rotas tecnológicas alternativas, com o uso de nanotecnologia, para driblar as dificuldades características do lodo de ETA, altamente variáveis. O citado desafio para transformar lodo de ETA em fertilizante reúne centros da Embrapa e a Sabesp. O convênio de cooperação científica e tecnológica celebrado prevê o desenvolvimento de um produto a partir de lodos de ETA para vinculação ou incorporação de formulações ativas de microrganismos, com ação benéfica às plantas, em grânulos ou pellets de fertilizantes, com múltiplas funcionalidades de fornecimento de nutrientes.
O estudo, aprovado na 3ª chamada de proposta: Programa Fapesp de Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) e Sabesp visa apoiar projetos de pesquisa voltados à modernização do setor de saneamento, espera integrar diferentes estratégias para proporcionar maior eficiência agronômica e competitividade ao reaproveitamento dos resíduos. Com prazo de execução de 60 meses e com recursos financeiros de mais de R$ 2,7 milhões, a proposta é também otimizar o uso de microrganismos bioagentes na agricultura.
Complexidade do lodo de ETA
A destinação do lodo de estação de tratamento de água é um desafio devido às suas características, entre elas, variabilidade de composição, baixo teor de matéria orgânica e, principalmente, altos teores de sais de alumínio, além de outros fatores que limitam consideravelmente sua aplicação em solos agrícolas.
O engenheiro do Departamento de Execução de Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Sabesp, Marcelo Kenji Miki, explica que o desafio do lodo de ETA é um tanto mais exigente. “Há pouca literatura disponível e cada lodo de ETA tem uma característica um tanto única, devido a variabilidade das condições do manancial”, explica o engenheiro. Além da complexidade das características do lodo de estações de tratamento, os altos volumes e o custo envolvido no descarte tornam esse resíduo um problema. As disposições são diversas, desde retorno ao próprio corpo de captação de água até aterros comuns.
No entanto, o pesquisador da Embrapa Instrumentação, Caue Ribeiro, coordenador do projeto, acredita que a estrutura mineral do lodo de ETA poderia, em princípio, ser base para a produção de peletizados- material compactado -, que atuariam como condicionadores de solo ou como adjuvantes para sistemas de liberação controlada de fertilizantes. Assim, o produto poderia ser uma alternativa de alto consumo em volume do resíduo.
Segundo o especialista em sistemas nanoestruturados de liberação lenta e controlada de insumos agrícolas, a proposta é desenvolver uma rota de produção de concentrados zeolóticos a partir de reações com hidróxido de potássio (KOH), que possam ser formulados como grânulos de fertilizantes extrudados utilizando amido plastificado com ureia para compor um fertilizante NK de liberação lenta.
“Não há no mercado, ainda, um produto com esse conceito integrado -fertilização e proteção biológica. A utilização agrícola dos lodos de ETA poderia ser solução adequada, pela alta demanda de insumos e tolerância dos sistemas a condições variadas de composição de solo de vários cultivos”, diz Ribeiro.
Benefícios econômicos e ambientais
Para o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, Alberto Carlos Campos Bernardi, os benefícios econômicos e ambientais, de acordo com o estudo será uma alternativa de utilização do resíduo das ETAs, que deixariam de ser um passivo ambiental para ter valor agregado e funcionar como uma fonte mais eficiente de nutrientes. Segundo ele, o cenário atual de baixa disponibilidade de matérias-primas e alta de preços pode comprometer seriamente, e até inviabilizar, alguns setores da agropecuária nacional a médio prazo. “Por isso, o desenvolvimento e a validação de fontes de nutrientes e fertilizantes utilizando matérias-primas disponíveis no país e de novas tecnologias, que apresentem alta eficiência nos sistemas de produção tropicais, pode representar uma grande contribuição ao agronegócio, reduzindo o problema ambiental do resíduo e agregando valor a ele como fonte de nutrientes”, avalia o agrônomo.
De acordo com a Sabesp, o custo da destinação do lodo de ETA em aterro é estimado atualmente em R$ 300,00 a tonelada, um valor passivo, ou seja, não há retorno do valor investido. Mas no projeto proposto, o fertilizante poderá ser comercializado e poderá ter custo similar aos dos fertilizantes organominerais, em torno de R$ 250,00 a tonelada.
A ETA de Cubatão, por exemplo, produz diariamente 75 toneladas de lodo, contendo 25% de sólidos, o que significa um custo diário de R$ 5.6 mil para esta estação, enquanto a estação de Taiassupeba produz 225 toneladas por dia. “Espera-se que a resolução deste problema possa vir de diferentes campos do conhecimento e, muitas vezes, de instituições não tão afins do setor. Assim, vemos com bons olhos este projeto de pesquisa pelos desafios apresentados pelo pesquisador da Embrapa Instrumentação, e com o desejo de trazermos contribuições relevantes em nosso setor”, adianta o engenheiro Miki.
Para o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Wagner Bettiol, a inovadora estratégia empregada no complexo problema busca viabilizar o aproveitamento dos resíduos da ETA, considerando as propriedades de composição desses materiais. “Na Embrapa Meio Ambiente vamos avaliar os possíveis efeitos do lodo gerado para controlar a murcha da bananeira, a mais importante doença da cultura. Para isso, inicialmente, o resíduo será avaliado sobre possível fitotoxicidade às plantas”, adianta o pesquisador. Testes também serão realizados com alface e rúcula, hortaliças folhosas naturalmente potencialmente fitotóxicas.
Fonte: Embrapa
Mapa publica zoneamento agrícola da cultura do algodão herbáceo
O Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA publica zoneamento agrícola da cultura do algodão herbáceo nesta quarta-feira (7 de junho de 2023) portarias com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a cultura do algodão herbáceo. A portaria tem vigência para o ano-safra 23/24 e entra em vigor em 3 de julho. O Zarc valerá para a cultura nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Acre, Rondônia, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e no Distrito Federal.
O objetivo do zoneamento agrícola é identificar os municípios aptos e os períodos de semeadura com menor risco climático, em três níveis de risco: 20%, 30% e 40%, para o cultivo do algodão herbáceo nos estados. O algodão (Gossypium hirsutun L. r latifolium Hutch) necessita de condições adequadas de temperatura, umidade do solo e luminosidade para seu crescimento, desenvolvimento e boa produtividade. Dependendo do clima e da duração do ciclo, o algodoeiro necessita de 700 mm a 1300 mm de precipitação pluvial para seu bom desenvolvimento, sendo que 50% a 60% de suas necessidades hídricas ocorrem no período de floração e formação do capulho.
O déficit hídrico e o excesso de umidade no período compreendido entre 60 e 100 dias após a emergência podem induzir a queda das estruturas frutíferas e comprometer a produção, pois aproximadamente 80% das estruturas responsáveis pela produção do algodoeiro são emitidas neste período.
Fonte: Mapa
Monitoramento das lavouras
Milho (2ª safra) 0,7% colhido
Em MT, de acordo com o monitoramento das lavouras verificou-se a evolução da colheita (1,6%), com bom rendimento e qualidade dos grãos. No PR, a maioria das lavouras se encontra nos estágios reprodutivos e apresenta bom desenvolvimento. Em MS, as chuvas ocorridas restauraram as condições ideais para o desenvolvimento das lavouras.
Em GO, as lavouras do Sudoeste estão em finalização de ciclo e o desenvolvimento está dentro do esperado. Em SP, as precipitações ocorridas favoreceram a recuperação das lavouras, que em algumas regiões estavam sob efeito do déficit hídrico. Em MG, as lavouras semeadas na janela ideal apresentam bom desenvolvimento, mas a falta de chuvas em algumas regiões prejudica o desempenho de parte das lavouras. No TO, grande parte das lavouras se aproximam do estágio de maturação, com boas perspectivas de produção.
No MA, as áreas produtoras encontram-se nos estágios de floração e maturação em boas condições. No PI, as lavouras, na sua maioria, se estabeleceram em boas condições. Entretanto, em algumas áreas, o déficit hídrico tem impactado o rendimento e, no PA, o clima continua favorável. As chuvas tem sido suficientes para manter as lavouras em boas condições. As lavouras estão entre floração e maturação. A colheita foi iniciada, mas evolui lentamente na região Sudeste.
Soja – 99,5% colhido
No RS, a colheita atinge aproximadamente 98% da área semeada. As menores produtividades são observadas nas regiões mais afetadas pela falta de chuvas: Campanha, Sul, Missões e Fronteira Oeste. O deficit hídrico causou perda na produtividade e na qualidade dos grãos, além de retenção foliar. Em GO, a colheita foi concluída e a qualidade dos grãos foi considerada boa nas principais regiões produtoras. No MA, a colheita avança nas últimas áreas semeadas, na região Leste.
Em SC, a colheita está praticamente finalizada. As baixas temperaturas tem reduzido a velocidade da operação, pois a condição climática dificulta a redução da umidade dos grãos e a debulha das vagens. De forma geral, a cultura encerra esta safra com bons resultados em comparação à safra passada.
Algodão – 0,4% colhido
Em MT, as lavouras estão principalmente em maturação. A umidade do solo se mantém favorável para a formação de maçãs nas áreas mais tardias. Na BA, as lavouras de sequeiro iniciaram a colheita e as irrigadas estão em fase de formação de maçãs. As lavouras apresentam boa qualidade. Em MG, as lavouras apresentam bom desenvolvimento. As maçãs do terço inferior e do terço mediano se encontram abertas na maioria das lavouras. Em MS, o período chuvoso e nublado restringiu a colheita na região Leste e impediu o início na região Norte. No Sudoeste de GO, as lavouras estão em maturação. No Leste, as lavouras estão em início de abertura de capulho na parte inferior. No geral, todas as lavouras estão em boas condições.
No Sul do MA, as lavouras encontram-se em boas condições com capulhos abertos e em maturação. No PI, as lavouras estão em maturação e em boas condições. Em SP, o ritmo da colheita foi reduzido em função de chuvas. Na região de Holambra, as lavouras estão com bom desenvolvimento.
Feião (2ª safra)
No PR, a escassez de precipitações nos últimos dias tem impactado algumas lavouras, especialmente aquelas que estavam em fase de floração e enchimento de grãos. Algumas áreas no Centro-Sul estão sendo mais afetadas, por terem sido impactadas pelas geadas em abril. Contudo, a maioria das lavouras estão em condições entre boas e regulares.
Em MG, a colheita avança e atinge 44% da área total. A retomada das chuvas, mesmo que esparsas, melhoraram as condições gerais das lavouras, especialmente no Sul, que apresentava escassez de precipitações. Na BA, o cenário de restrição hídrica ainda impacta algumas lavouras de sequeiro, contudo, a maior tolerância do feijão-caupi ainda mantém um desenvolvimento considerado adequado.
O feijão cores irrigado segue apresentando ótimas condições. No RS, foi observado o avanço da colheita, que alcançou 75% da área total. As lavouras, principalmente no Norte do Planalto Médio, estão com boas condições e bom rendimento. As áreas semeadas mais tardiamente estão sendo dessecadas para o amadurecimento uniforme das plantas e vagens.
Trigo – 40,9% semeado
No RS, as chuvas ocorridas no fim de semana foram benéficas para a semeadura que intensificou-se, principalmente no Noroeste. As lavouras têm apresentado boa germinação e sanidade. No PR, as lavouras semeadas, especialmente, nas regiões Sudoeste, Oeste, Centro-Ocidental e Norte, estão em boas condições.
Em SC, a semeadura foi iniciada na região Oeste. Em GO, o trigo irrigado está em estágio de desenvolvimento vegetativo em boas condições. As lavouras de sequeiro estão em estágio de enchimento de grãos. Em SP, foi encerrada a semeadura, que fora influenciada pela seca e sofreu relativo atraso.
Em MG, as lavouras se desenvolvem bem, com a maior parte em fase reprodutiva. As lavouras mais adiantadas iniciaram a maturação. Em MS, a recuperação da umidade no solo possibilitou a germinação. Na BA, as lavouras estão fase desenvolvimento vegetativo e em boas condições.
Fonte: Conab
MERCADO
Indicadores Cepea
Soja
A liquidez interna, de acordo com os indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, já estava aquecida nas primeiras semanas de maio, aumentou no encerramento do mês, período em que o dólar operou acima dos R$ 5,00. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário, somado à valorização externa, incentivou vendedores domésticos a elevarem o volume de soja ofertado. Importadores, por sua vez, foram atraídos também pela taxa cambial e pela queda no prêmio de exportação no Brasil.
Milho
As vendas de milho, de acordo com os indicadores Cepea, estão pontuais no mercado interno, e os preços, enfraquecidos. Segundo colaboradores do Cepea, consumidores realizam compras apenas quando necessário, aguardando possíveis desvalorizações mais intensas do milho, fundamentados no avanço da colheita da segunda safra, que deve ser recorde. Vendedores, por sua vez, demonstram preocupação com os recentes patamares de preços, mas alguns estão mais flexíveis nos valores e/ou prazos de pagamento.
Algodão
As cotações do algodão em pluma estão relativamente estáveis neste começo de junho. No entanto, os indicadores Cepea, apontam que o fechamento de novos negócios está lento, devido à “queda de braço” entre agentes quanto aos preços e à qualidade dos lotes disponibilizados. Vendedores consultados pelo Cepea têm elevado o volume ofertado, mas estão firmes nos valores pedidos. Do lado comprador, parte das indústrias oferta preços menores para novas aquisições. Apenas alguns demandantes estão mais flexíveis nos valores de pagamento, especialmente os que estão em busca da pluma de qualidade superior.
Arroz
Os preços do arroz em casca continuam em queda, segundo os indicadores do Cepea. Além da oferta elevada, devido ao fim da safra 2022/23, a recente baixa do dólar também influenciou as cotações. Assim, segundo colaboradores do Cepea, grande parte dos compradores está retraída, preferindo trabalhar somente com os volumes já depositados. No acumulado de maio (de 28 de abril a 31 de maio), a queda foi de 6,29%. A colheita da safra 2022/2023 do arroz em casca foi encerrada no Rio Grande do Sul, de acordo com a Emater/RS. Nos demais estados, a Conab indicou que a colheita foi finalizada em praticamente todos, exceto no Maranhão, onde as atividades estão em 92% do total – dados até 29 de maio.
Trigo
A semeadura da safra 2023/24 de trigo começou na Argentina, e, no Brasil, as atividades de campo continuam firmes, sendo realizadas em todos os estados do Sul, os principais produtores nacionais. De acordo com informações da Bolsa de Cereales, 6,3% da área argentina destinada ao trigo havia sido semeada até o fim do mês passado. No campo brasileiro, a Conab indica que 34,6% das lavouras haviam sido semeadas até o dia 27 de maio, 5,1 p.p. acima do registrado no mesmo período do ano passado. Quanto aos preços, levantamento do Cepea indica apenas reajustes leves na última semana.
Açúcar
A evolução da oferta do açúcar cristal de melhor qualidade ainda é limitada no estado de São Paulo, contexto que mantém os preços em alta. Em maio, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, teve média de R$ 148,82/saca de 50 kg, elevação de 5,52% frente ao de abril. De acordo com informações do Cepea, usinas paulistas priorizaram a entrega dos contratos anteriormente negociados, tanto para o mercado interno quanto externo. Quanto à demanda, apesar de não mostrar sinais de aquecimento, não foi suficiente para pressionar os valores da saca do cristal.
Etanol
Os valores dos etanóis hidratado e anidro subiram na última semana, em função da baixa oferta de etanol em algumas regiões paulistas. Entre 29 de maio e 2 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou a R$ 2,5710/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 1,69% frente ao do período anterior. No caso do etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 2,9644/litro, valor líquido de impostos (PIS/Cofins), avanço de 1,51% no mesmo comparativo. Segundo pesquisadores do Cepea, a vigência da nova sistemática de preços e as chuvas em algumas importantes regiões produtoras deram suporte às cotações. Distribuidoras atuaram de maneira mais discreta no período.
Boi
As cotações do boi gordo seguem enfraquecidas no mercado interno, influenciadas sobretudo pela maior oferta de animais para abate. E, de fato, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) confirmam o crescimento no volume abatido neste ano – de janeiro a março, foram 7,344 milhões de animais abatidos no País, 5,54% a mais que no mesmo período de 2022 e 11,9% acima da quantidade do primeiro trimestre de 2021. De acordo com os indicadores do Cepea pode-se ressaltar que o forte movimento de abate de fêmeas vem chamando a atenção do setor pecuário nacional. Ainda de acordo com dados do IBGE, de janeiro a março de 2023, o abate de fêmeas no Brasil atingiu 3,26 milhões de cabeças, sendo este o maior volume desde 2019. Segundo pesquisadores do Cepea, esse movimento, que vem sendo verificado nos dois últimos anos, tende a ter impactos ao longo da cadeia, tanto em relação à maior oferta de carne no mercado atual, como posterior valorização dos animais de reposição.
CLIMA
Previsão de chuva
Entre os dias 05/06/2023 a 12/06/2023, a previsão de chuva indica maiores volumes de chuva (figura 1 – tons laranja, vermelho e rosa), com valores superiores a 50 milímetros (mm), em áreas da Região Norte e do estado Maranhão devido, principalmente, ao calor e a alta umidade. Na faixa leste do Nordeste, a previsão é de chuvas rápidas e isoladas. Já em grande parte da região central do Brasil, interior da Região Nordeste e Região Sul há previsão de predomínio de tempo seco na maioria dos dias (figura 1 – tons em branco e azul).
Região Norte
Na Região Norte está previsto um volume de chuva maior que 50 mm em grande parte da região. Os volumes de chuva podem ultrapassar 80 mm em áreas centrais do Amazonas e divisa com o Pará. Em contrapartida, está prevista pouca chuva para a área central do Pará, Acre e Rondônia, com valores inferiores a 10 mm. No sul do Pará e Tocantins, haverá predomínio de tempo seco.
Região Nordeste
Na região nordeste a previsão para acumulados de chuvas no oeste do Maranhão, podem ter volumes que podem ultrapassar 40 mm. Já na faixa leste da região, a previsão é de chuva rápida e isolada com baixos acumulados de volumes. Nas demais áreas, há predomínio de tempo seco.
Regiões Centro-Oeste e Sudeste
Nas regiões centro-oeste e sudeste há previsão de predomínio de tempo seco, baixa umidade e sem chuvas.
Região Sul
Na região sul áreas de instabilidade podem provocar chuvas pontuais no Rio Grande do Sul, com baixos acumulados de chuvas. Nas demais áreas, haverá predomínio de tempo seco.
Figura 1. Previsão de chuva para 1ª semana (05 a 12/06/2023). Fonte: INMET.
Na segunda semana, entre os dias 13 e 21 de junho de 2023, a previsão é de acumulados de chuva que podem superar os 70 mm, em áreas das Regiões Norte e Sul do País. Já no leste e sul da Região Norte, além de áreas do norte e leste da Região Nordeste, são previstos acumulados de chuvas que podem superar os 30 mm. Nas demais áreas do País, predomina a previsão de pouca ou nenhuma chuva.
Região Norte
São previstos acumulados maiores, na região norte, que 30 mm em praticamente todo o centro e norte da região e, em áreas do noroeste do Amazonas, os valores podem superar os 70 mm. Já em áreas do sul do Acre, Rondônia, Tocantins e do Pará, os volumes de chuva poderão ser inferiores a 40 mm.
Região Nordeste
Na região nordeste, por sua vez, haverá predomínio de tempo quente e seco, principalmente no interior da região. Na faixa norte e leste, há possibilidade de chuvas com valores abaixo de 30 mm.
Regiões Centro-Oeste e Sudeste
Nas regiões centro-oeste e sudeste há previsão de tempo seco e sem chuvas em praticamente toda a semana, com exceção de áreas do extremo norte de Mato Grosso onde podem ocorrer pancadas de chuva e baixos acumulados. Há previsão de baixos acumulados de chuvas, na região sul, que não devem ultrapassar 70 mm no Paraná e de Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, os acumulados de chuvas podem ser menores que 40 mm.
Figura 2. Previsão de chuva para 2ª semana (13 a 21 de junho de 2023). Fonte: GFS.
Fonte: INMET
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