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Principais Notícias da Semana no Mundo Agro

colheita de trigo

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(Curadoria Agro Insight)

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GERAIS

PIB do Agro recua 1º trimestre

O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), alcançou recordes sucessivos em 2020 e em 2021, com esse biênio se caracterizando como um dos melhores da história do agronegócio nacional. Já em 2022, o PIB do setor iniciou o ano com decréscimo, de 0,8% no primeiro trimestre.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda, que foi registrada tanto no ramo agrícola (-0,75%) quanto no pecuário (-0,96%), esteve atrelada, em grande medida, à forte alta dos custos com insumos na agropecuária e também na agroindústria.

Entre os segmentos do agronegócio, apenas o de insumos cresceu no primeiro trimestre (9,61%). Pesquisadores do Cepea indicam que esse desempenho foi impulsionado sobretudo pelas valorizações dos insumos agrícolas, como fertilizantes, defensivos e máquinas – o que se reflete na pressão de custos sobre a agricultura, como mencionado.

Dentro da porteira, na agricultura, a queda do PIB (-4,22%) no trimestre se deve à intensa elevação dos custos com fertilizantes, defensivos, combustíveis, sementes e outros. A queda só não foi mais intensa porque também se estima crescimento do faturamento agrícola no ano, reflexo da expansão esperada das safras, com destaque para milho e café, e da alta dos preços reais dos produtos agrícolas, sobretudo do café, a madeira, o tomate, a mandioca, a cana e o algodão.

Já no segmento primário pecuário, o PIB cresceu 1,18% no trimestre – isso porque, espera-se leve alta do faturamento anual, e os custos apresentaram uma leve queda frente ao primeiro trimestre de 2021, devido ao patamar expressivamente elevado alcançado naquele período. A estagnação do faturamento pecuário, por sua vez, decorre dos movimentos divergentes entre as atividades que o compõe: os preços subiram na comparação trimestral para bovinos, aves de corte, ovos e leite, mais caíram expressivamente para suínos; já a produção aumentou para bovinos e aves, mas reduziu para leite, ovos e suínos.

O PIB do segmento agroindustrial do agronegócio também teve queda modesta, de 0,43% no primeiro trimestre de 2022, com reduções para as agroindústrias de bases agrícola (0,1%) e pecuária (1,89%). Assim como dentro da porteira, a queda do PIB refletiu o aumento dos custos industriais a taxa superior à do crescimento esperado para o faturamento. Além dos maiores preços das matérias-primas agropecuárias, outros custos também subiram, como os de energia e logísticos, ao passo que a ainda enfraquecida demanda doméstica dificulta o repasse desses custos aos preços ao consumidor.

Por fim, o PIB dos agrosserviços também recuou, 1,51%, devido à dinâmica dos segmentos a montante. Considerando-se esse desempenho e o comportamento do PIB brasileiro no período, estima-se que a participação do setor na economia fique em por volta de 26,24% em 2022, pouco abaixo dos 27,6% registrados em 2021. Saiba mais

Fonte: Cepea

Presidente executivo da Abramilho destaca que atraso no Plano Safra preocupa

O presidente executivo da Abramilho, Alysson Paolinelli, diz que o atraso no Plano Safra 2022/23 preocupa. Além da demora para o lançamento do plano, Paolinelli ressalta que como os custos de produção subiram significativamente [insumos agrícolas, combustíveis, energia elétrica, máquinas etc.], a implantação das lavouras está consequentemente mais cara, o que demandará mais gastos por parte do produtor.

Fonte: Abramilho

PRODUÇÃO

Mapa define novo método de classificação do solo no Zoneamento Agrícola

Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Mapa publicou, nesta quarta-feira (22), a Instrução Normativa Nº 1, de 21 de junho de 2022, que estabelece o método para classificação do solo, em função da sua Água Disponível (AD), no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC).

O Zarc, coordenado pela SPA, está passando por avanços metodológicos e operacionais, tanto na etapa de modelagem e processamento, que é de responsabilidade da Embrapa, quanto na comunicação e disponibilização dos resultados. As novas classes de solo se somam a este conjunto de melhorias que visam aperfeiçoar a indicação dos riscos dos cultivos agrícolas.

O novo conceito para a classificação do solo permite aumentar a precisão da estimativa do risco hídrico no Zarc, com enquadramento de risco em 99% das terras agrícolas brasileiras e é de fácil determinação.

Com uma análise de textura do solo, realizada dentro dos padrões estabelecidos na Instrução Normativa, é possível identificar a composição granulométrica com base nos teores percentuais de Areia Total (AT), de Silte (SIL) e de Argila (ARG), medidos na camada de 0 a 40 centímetros de profundidade.

Com os teores percentuais de silte, areia e argila, a água disponível é estimada para o solo de cada área de produção, através do uso de uma equação devidamente ajustada e validada para os solos predominantes e de maior uso agrícola no Brasil.

O conceito de AD indica a quantidade de água que pode ser armazenada no solo e utilizada pelas plantas e isso é determinante para o risco agroclimático. A capacidade dos solos de reter água em sua matriz porosa é função das suas propriedades físicas e é uma característica que interfere na produtividade das culturas agrícolas.

As primeiras culturas que terão portarias de Zarc publicadas com o novo formato de classificação dos solos serão: soja e arroz irrigado subtropical. A medida em que os estudos de Zarc são atualizados a nova metodologia de classificação dos solos é aplicada, dessa forma, portarias de Zarc publicadas no formato antigo continuam válidas até que a atualização ocorra e seja publicada uma nova portaria.

Fonte: Mapa

Corredor Centro-Norte se destaca como potencial logístico para o Agro

O corredor Centro-Norte ganha cada vez mais destaque como potencial para o setor agropecuário, principalmente para o escoamento da produção agrícola de estados do Matopiba, além do Pará e boa parte de Mato Grosso e Goiás, com mais eficiência e,  possivelmente, menor custo, tendo em vista o forte direcionamento para a multimodalidade. A informação é do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta semana.

O corredor Centro-Norte tem como principal eixo de movimentação de cargas a Ferrovia Norte-Sul (FNS), que segue do município de Estrela D’Oeste/SP até Açailândia/MA, mas é interligada também à estrada de ferro de Carajás/PA, que vai até o Complexo Portuário do Maranhão. “A FNS é uma das principais ferrovias nacionais, não somente pelos investimentos que estão sendo feitos, mas por sua extensão e ligação com outras ferrovias que fazem parte dos projetos de investimentos logísticos do país”, explica Thomé. “Além disso, este corredor pode dispor de rodovias e ainda duas potenciais hidrovias: a do Araguaia e do Tocantins”.

O boletim da Conab destaca ainda os investimentos no terminal de Palmeirante, no Tocantins, que deve possibilitar uma nova dinâmica em toda a região do corredor Centro-Norte, com a movimentação de cargas por meio de logística integrada, que inclui a entrega de grãos para exportação e retorno com fertilizantes para as regiões produtoras. Estima-se um volume de movimentação de fertilizantes entre 3,5 a 4,0 milhões de toneladas/ano, atendendo a região do Matopiba, Vale do Araguaia e parte de Mato Grosso e do Pará. Atualmente, há uma grande concentração de misturadoras de adubos nas Regiões Sul e Sudeste do país, sobretudo próximas ao Porto de Paranaguá. No entanto, já começam a surgir novas plantas de misturadoras de adubos próximas aos portos do Arco Norte. Com esses investimentos em uma logística mais eficiente, por meio de terminais aliados a um  sistema  multimodal  de  transporte,  acredita-se  que  deverão  surgir  novas  plantas  de misturadoras de fertilizantes acima do paralelo 16.

Piauí – O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que contém dados coletados nos estados de MT, MS, GO, DF, PR e BA, e mostra aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Neste ano, a Companhia iniciou a ampliação do estudo, com a inclusão das pesquisas em outros estados, como o Piauí.

Entre os dias 28/06 e 1º/07, técnicos da Companhia percorrem os municípios de Bom Jesus e Uruçuí para levantar informações de preços e mapear os corredores logísticos do estado. Os locais foram escolhidos por serem importantes na produção regional de grãos e por apresentarem infraestrutura de logística com maior fluxo das empresas de transportes. As análises relativas ao Piauí devem ser incluídas no Boletim Logístico ainda este ano.

Fonte: Conab

Monitoramento das lavouras de milho 2ª safra

O milho 2ª safra está 11,1% colhido. Em MT, apesar das chuvas

ocorridas, a colheita avança em todo estado. A qualidade e o rendimento dos grãos são considerados excelentes.

No PR, a maioria das lavouras apresenta bom desenvolvimento, apesar da restrição hídrica de algumas áreas e de geadas pontuais. Ataques de cigarrinha foram relatados em todas regiões. Em MS, as condições climáticas continuam favoráveis, mesmo para as lavouras mais tardias. Em GO, as chuvas prejudicaram o avanço da colheita e a redução de umidade dos grãos.

Em MG, mais da metade das lavouras enfrentaram restrição hídrica na fase de enchimento de grãos e portanto espera-se redução da produtividade.

Em SP as condições climáticas permanecem favoráveis e as baixas temperaturas não prejudicaram as lavouras.

No TO, a colheita avança em todo o estado. No PI, as lavouras se mantêm em boas condições. No MA, a colheita foi iniciada com boa produtividade e qualidade de grãos. Na BA, as lavouras estão com limitação de produtividade devido ao estresse hídrico.

Fonte: Conab

Monitoramento das lavouras de algodão

A safra de algodão está 4,2% colhida. Em MT, iniciou-se a colheita. As chuvas atrasaram o início da colheita, devido a umidade da pluma.

Na BA, as lavouras de sequeiro continuam em fase de maturação e colheita. As lavouras irrigadas estão, principalmente, em fase de formação de maçãs com bom desenvolvimento.

Em GO, a colheita avança na região Sul. As lavouras das regiões Extremo-Sul e Leste estão em fase de formação de maçãs e maturação. Em MG, a colheita evolui sob boas condições climáticas.

Em MS, as lavouras encontram-se principalmente em fase de maturação, favorecida pelo tempo seco e ensolarado. Na atual fase, a umidade disponível no solo é suficiente para concluir o ciclo produtivo.

No PI, as condições têm sido favoráveis para a maturação. Em SP, a colheita está finalizada na região Sudoeste. Na região Oeste, as chuvas interferiram na colheita, que deve ser finalizada nas próximas semanas. Na região Noroeste, as lavouras irrigadas estão em fase de formação de maçãs.

Fonte: Conab

Nova variedade de arroz vermelho

A cultivar de arroz vermelho BRS 902 é a segunda variedade desenvolvida pela pesquisa oficial para uma das mais antigas culturas introduzidas no Brasil. Essa cultura é ainda cultivada como patrimônio genético, cultural e alimentar do Semiárido nordestino, sendo, também, recentemente, adotada por produtores de arroz da região Sudeste do País.

Participam do programa os pesquisadores: José Almeida Pereira, da Embrapa Meio-Norte e José Manoel Colombari Filho, da Embrapa Arroz e Feijão. A nova variedade de arroz vermelho apresenta um potencial genético de produtividade de cerca de 50% acima das variedades secularmente plantadas no Nordeste, constituindo uma antiga demanda dos produtores, principalmente dos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte.

Fonte: Embrapa

Embrapa e empresa parceira lançam primeiro remineralizador do RS

O pesquisador Carlos Augusto Posser Silveira contou que a pesquisa se iniciou em 2018, quando a Fida procurou a equipe de pesquisa para propor a associação de produtos para geração de um remineralizador de solos. “Nós fizemos trabalhos de pesquisa com diversas culturas como soja, milho, arroz irrigado, tabaco e  capim-elefante em casas de vegetação. A Fida repassou todas as caracterizações (química, petrográfica e mineralógica) do produto, conforme as exigências da legislação feita pelo Mapa e fizemos as combinações com as fontes tradicionais de fósforo e potássio. Através de desenhos estatísticos verificamos os efeitos, otimizando fósforo e potássio, ao reduzir em 50% as fontes tradicionais desses minerais, mantendo a produtividade das culturas. Ou seja, fica mais barato para o produtor e ele não perde a eficiência no desenvolvimento da sua cultura”, explicou.

Conforme Paulo Barbosa da Rosa, o produto já registrado, comercialmente denominado “Mineraliza Fida”, é um rejuvenescedor do solo, garantindo maior conservação. “Teremos retorno dos produtores neste momento, quando utilizarem o produto, mas ao acompanhar a pesquisa aplicada pela Embrapa em áreas experimentais os resultados foram excelentes. Isto motiva a Fida em expandir seu portfólio de produtos”, comentou.

O sentimento dos pesquisadores da equipe de trabalho é gratificante. Pois a pesquisadora Rosane Martinazzo diz que a empresa ao apostar na elaboração de um novo produto, ela passa a fazer parte do “risco tecnológico”. “As empresas sofrem pressão pelas demandas que chegam dos produtores, e ao nos envolver na avaliação do produto, as empresas também sofrem pressão por não saberem se o produto será viável”, observou.

O produto estudado pela Embrapa apresentou também o aumento da massa seca das plantas superior a 15%, quando comparada com o tratamento controle (que teve redução de 50% das doses recomendadas de fósforo e de potássio). Ao mesmo tempo, a massa seca foi igual, quando comparado ao tratamento padrão (dose de 100% de PK).

Fonte: Embrapa

Cenários para o trigo no Brasil

Tendências, desafios e oportunidades na produção e comercialização do trigo serão foco dos debates nos dias 28, 29 e 30 durante a realização do Fórum Nacional do Trigo e da 15ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale.

Nesta edição, a Reunião de Pesquisa vai trazer como destaque palestras na abertura de cada subcomissão. Veja quais são os temas que deverão orientar as discussões:

– Na Subcomissão de Fitopatologia e Entomologia o tema será os avanços da ciência para controle da brusone, doença fúngica que ameaça a produção de trigo no mundo. Ainda, as redes de monitoramento de pragas em cereais de inverno. Participam das apresentações pesquisadores do CIMMYT (México), Biotrigo Genética, Embrapa, UFU, Fundação ABC e UFV.

– A Subcomissão de Melhoramento, Aptidão Industrial e Sementes vai discutir o uso de mix de cultivares de trigo para produção de grãos, além da apresentação de novas cultivares de trigo e triticale e extensão de indicação de cultivo em novas regiões. Participam das apresentações Embrapa Trigo, FAPA/Agrária e Universidade do Kansas (EUA).

– Foram agrupadas as subcomissões de Ecologia, Fisiologia e Práticas Culturais; Solos e Nutrição Vegetal; e Transferência de Tecnologia e Socioeconomia. A palestra principal será Trigo BRS 264, o recorde de produtividade no Cerrado. A coordenação será da CCGL Tec e Embrapa.

Fonte: Embrapa

Características do bananal que afetam as emissões dos gases de efeito estufa

As práticas de manejo e a idade são fatores que influenciaram as emissões de gases de efeito estufa em solos de plantação de bananas. A descoberta é resultado de um trabalho desenvolvido por cientistas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Embrapa Meio Ambiente (SP) e publicado no artigo CO2, CH4 and N2O emissions after fertilizer application in banana plantations located in the Brazilian Atlantic Forest.

O trabalho foi iniciado em 2018 no município de Registro, região de Mata Atlântica no estado de São Paulo, e buscou descobrir se as emissões de gases de efeito estufa sob um sistema de manejo convencional de banana seriam maiores do que aquelas em solos de remanescentes florestais. Os pesquisadores constataram que as plantações apresentam maiores emissões de óxido nitroso e menor capacidade de absorção de metano do que os remanescentes. Eles também comprovaram que a extensão desses efeitos é influenciada pela idade do bananal, pelo aporte de fertilizantes nitrogenados e pela estação.

Vários estudos têm demonstrado que o manejo convencional do solo tem efeito sobre as emissões de gases de efeito estufa para várias culturas economicamente importantes. No entanto, há pouca pesquisa acerca de áreas com plantio convencional de frutíferas tropicais.

Os tratamentos que receberam sulfato de amônio e ureia como fonte de adubo, em diferentes fases de plantio, apresentaram mudanças na emissão de dióxido de carbono, metano e nitrogênio do solo, e apresentaram menor potencial de absorção de metano em plantações de banana jovens e estabelecidas do que no remanescente florestal. As emissões de oxido nitroso foram maiores nas bananais jovens e nos estabelecidas do que no remanescente florestal. O estudo também registrou que, durante a estação chuvosa, o solo de bananal jovem adubado com ureia pode emitir mais gases de efeito estufa.

Fonte: Embrapa

Rastreabilidade: Brasil terá o primeiro açúcar mascavo rastreado com tecnologia blockchain

A safra 2022 inicia trazendo uma novidade para o setor canavieiro e para o consumidor. A partir de julho começa a chegar às prateleiras das lojas e supermercados o primeiro açúcar mascavo dotado de um sistema de rastreabilidade baseado em blockchain, tecnologia de ponta capaz de atestar a transparência e a integridade das informações do produto. Por meio de um QR Code estampado na embalagem, qualquer pessoa poderá verificar as informações sobre a origem e o processo de fabricação do açúcar. O tipo mascavo é valorizado no segmento de produtos naturais e saudáveis, mas ainda sofre com casos de adulteração.

Ao longo de três anos, uma equipe de especialistas da Embrapa Agricultura Digital (SP) trabalhou no desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Agrorrastreabilidade (Sibraar). A tecnologia foi customizada para o açúcar mascavo e validada na planta agroindustrial da Usina Granelli, parceira no projeto-piloto. Agora, a empresa será a primeira licenciada a comercializar o produto rastreado, que vai levar o selo Tecnologia Embrapa.

Fonte: Embrapa

TECNOLOGIA

 Apps de pecuária têm grande procura

A tecnologia digital faz parte do cotidiano rural e pode ajudar homens e mulheres do campo a produzirem de forma mais eficiente e sustentável.

Confira os aplicativos sugeridos por Haroldo Pires de Queiroz e que poderão revolucionar a produção pecuária:

Custobov

Calcula o custo de produção dos produtos da fazenda pecuária, bem como as margens que refletem seu desempenho econômico, ajudando na melhoria da gestão do negócio pecuário e contribuindo para a elevação da rentabilidade da atividade.

https://cloud.cnpgc.embrapa.br/custobov/ 

Gerenpec

Um software que busca responder a diversas perguntas ocorrentes no processo de planejamento, permitindo a simulação do desenvolvimento de uma fazenda de gado de corte por um período de dez anos.

https://cloud.cnpgc.embrapa.br/gerenpec/

Fazenda Pantaneira Sustentável (FPS)

Ferramenta desenvolvida para medir o grau de sustentabilidade da atividade pecuária na região do Pantanal de forma sistêmica e com indicadores diversos. Com ela, é possível identificar desafios e fragilidades da fazenda e, assim, auxiliar os produtores rurais em tomadas de decisões mais assertivas por uma produção sustentável e eficiente.

https://fps.sistemafamato.org.br/

APP + Leite

Ajuda no diagnóstico produtivo da fazenda leiteira de forma rápida e prática. Com apenas uma visita, já é possível obter o diagnóstico zootécnico. O aplicativo faz uso de duas informações: a data do parto ou estágio de lactação e o escore de condição corporal da vaca – ECC.

Além de fazer um diagnóstico da situação da propriedade, o +Leite é capaz de gerar relatórios com recomendações nutricionais e reprodutivas que auxiliam o produtor na tomada de decisões que irão incrementar a produtividade e rentabilidade.

https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/6162/aplicativo-leite

Arbopasto

Auxilia na inserção de árvores nas pastagens, com informações sobre 51 espécies arbóreas da Amazônia Ocidental, de forma rápida e intuitiva.

O uso de espécies arbóreas nas pastagens pode diversificar os produtos obtidos na propriedade e elevar a renda, melhorar o microclima e oferecer mais conforto térmico e bem-estar ao animal, além de aumentar a fertilidade do solo e tornar a paisagem mais agradável.

https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/5428/aplicativo-arbopasto

$uplementa Certo

Aplicativo desenvolvido para ajudar na escolha de produtos e estratégias pertinentes à nutrição de bovinos de corte. Ele permite comparar, dentro de um mesmo tipo de suplementação, produtos de diferentes marcas e entre tipos distintos de suplementação.

https://cloud.cnpgc.embrapa.br/suplementa-certo/

GP Plus Sumário de touros nelore

Apresenta o processamento dos dados de 336 rebanhos assistidos pelo Programa Geneplus-Embrapa de forma a se chegar aos indicadores estratégicos: a Diferença Esperada na Progênie (DEP), a acurácia, o percentil e o Índices de Qualificação Genética (IQG) básico.

https://play.google.com/store/apps/details?id=br.embrapa.geneplus.summary&hl=pt_BR&gl=US

Controlpec

Auxilia nas ações de gestão das fazendas de gado de corte com um sistema de controle financeiro simplificado. A ferramenta é de fácil utilização e ajuda na interpretação de dados, o que propicia aos produtores registrar e avaliar, de forma sistemática, custos e receitas.

https://cloud.cnpgc.embrapa.br/controlpec/

Parto Certo

Ajuda o produtor a escolher a melhor variedade de forrageira e suas principais recomendações de manejo e restrições. O aplicativo também permite o acesso, de forma rápida e integrada, às características das principais cultivares forrageiras tropicais lançadas pela Embrapa e outras de domínio público, com recomendações de uso.

https://play.google.com/store/apps/details?id=br.embrapa.pastocerto&hl=pt_BR&gl=US e https://apps.apple.com/br/app/pasto-certo/id1450939735

Cria Certo

Auxilia produtores e técnicos rurais na tomada de decisões relativas à reprodução animal. Por meio de simulações, é possível obter respostas a perguntas como o valor a ser pago por um touro melhorador, o melhor custo/benefício na relação touro/vacas e o que é melhor do ponto de vista econômico: inseminação artificial ou monta natural.

https://play.google.com/store/apps/details?id=br.embrapa.criacerto&hl=pt_BR&gl=US e https://www.criacerto.com/

Fonte: Embrapa

MERCADO

Indicadores Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

Soja

Os preços da soja subiram no Brasil na semana passada, impulsionados sobretudo pelo maior interesse de compradores. Segundo pesquisadores do Cepea, esses agentes aproveitaram o elevado patamar do dólar – que voltou a operar acima de R$ 5 – para realizar negócios de curto prazo para o mercado interno e completar navios. Vendedores, que também estiveram mais ativos no período, buscaram “fazer caixa” para pagamento de custeio. Inclusive, os valores da soja em grão no Brasil se descolaram dos observados no mercado externo, que caíram, pressionados pelo bom ritmo da semeadura e pela demanda enfraquecida. Quanto aos derivados, a demanda de avicultores e suinocultores por farelo de soja esteve mais aquecida, cenário que elevou os preços do produto no Brasil. Já no caso do óleo, os valores caíram, pressionados pela menor demanda para a produção de biodiesel no Brasil.

Algodão

Os valores da pluma estão em queda. Entre 14 e 21 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ, recuou 4,82%, fechando a R$ 7,4231/lp nessa terça-feira, 21. Na parcial de junho, a baixa é de 8,76%. Alguns vendedores estão mais flexíveis no spot nacional de algodão em pluma, aceitando as ofertas de preços menores de compradores. Esses vendedores também estão atentos ao enfraquecimento das cotações externas.

Milho

Mesmo diante do início da colheita da segunda safra em importantes regiões produtoras, como Mato Grosso e Paraná, os preços do milho apresentaram leves altas na semana passada na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. A sustentação veio da postura firme de vendedores, que estiveram atentos à maior paridade de exportação. Já demandantes preferiram aguardar melhores oportunidades com o avanço da colheita, cenário que limitou a liquidez. Nos portos, as cotações também avançaram, influenciadas pelas valorizações do dólar e externa.

Arroz

Novas negociações de arroz para exportação vêm mantendo a liquidez mais aquecida no mercado de arroz do Rio Grande do Sul. Além disso, pesquisadores do Cepea indicam que indústrias domésticas estão mais ativas, elevando os valores de suas ofertas, e vendedores, mais interessados, visando “fazer caixa”. No entanto, a comercialização do cereal ainda tem sido limitada por fatores logísticos, especialmente diante dos fretes elevados e de dificuldades em encontrar fretes de retornos. Em termos de preços, a média ponderada do estado do Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador CEPEA/IRGA-RS, avançou 0,8% entre 14 e 21 de junho, fechando a R$ 72,79/saca de 50 kg na terça-feira, 21.

 Etanol

O mercado de etanol esteve lento no spot paulista ao longo da semana passada. O desaquecimento das vendas nas bombas, mesmo com a relação favorável ao biocombustível, ainda vem deixando distribuidoras cautelosas em negociar. Do lado das usinas, algumas unidades seguiram entregando o produto comercializado anteriormente no spot e por meio de contratos. No entanto, outras aceleraram suas vendas, temendo novos recuos de preços com o avanço da moagem. Assim, entre 13 e 17 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ semanal do hidratado do estado de São Paulo foi de R$ 3,0116/litro, queda de 2,35% frente ao do período anterior. No caso do anidro, houve redução de 1,31%, com o Indicador CEPEA/ESALQ fechando em R$ 3,5270/litro. Para as próximas semanas, pesquisadores do Cepea indicam que agentes do setor devem se atentar ao possível aumento da competividade do etanol frente ao combustível fóssil, tendo em vista as novas elevações, por parte da Petrobras, nos preços da gasolina e do diesel nas refinarias.

Açúcar

O ritmo das negociações envolvendo açúcar cristal segue calmo no mercado spot do estado de São Paulo, e os preços, enfraquecidos. Ao longo da última semana, especialmente devido ao feriado da quinta-feira, 16 (Corpus Christi), o número de negócios foi menor. De 13 a 20 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal, cor Icumsa de 130 a 180, recuou 0,78%, fechando a R$ 126,33/saca de 50 kg na segunda-feira, 20.

Trigo

Os preços do trigo seguem em alta no Brasil, influenciados pela baixa disponibilidade e pela valorização do dólar. Pesquisadores do Cepea ressaltam que as negociações têm sido pontuais, justamente porque há pouco produto disponível e com preços cada vez mais altos. Diante disso, colaboradores do Cepea indicam que compradores já buscam fechar contratos a termo para o trigo da nova temporada. As médias mensais são recordes nominais nos estados do Sul e em São Paulo, considerando-se as séries de preços iniciadas em 2004, com todos os valores acima de R$ 2.000/tonelada. Já em termos reais, a atual média no Rio Grande do Sul, de R$ 2.124,43/tonelada, segue recorde (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI). No Paraná, em Santa Catarina e em São Paulo, as médias mensais reais são as maiores desde 2013.

Boi

Desde o encerramento do ano passado, o pecuarista terminador vem observando uma melhora no poder de compra. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário está relacionado à queda nos preços do bezerro de forma bem mais intensa que a desvalorização observada ao boi gordo. No acumulado da parcial deste ano (de dezembro/21 a parcial de junho/22), enquanto o preço do boi gordo caiu 11,23%, o recuo no valor do bezerro atingiu quase 18%. Diante disso, nesta parcial de junho (até o dia 21), a relação de troca de arroba de boi gordo por bezerro é a mais favorável ao terminador desde dezembro de 2019, ou seja, o poder de compra do pecuarista terminador é o melhor em mais de dois anos e meio. Quando considerados o animal pronto para abate negociado em São Paulo e o bezerro em Mato Grosso do Sul, o pecuarista terminador precisa, nesta parcial de junho (até o dia 21), de 7,97 arrobas de boi gordo para a compra de um bezerro. No mês passado, o terminador precisava de 8,43 arrobas para realizar a mesma aquisição, e em junho de 2021, de 9,5 arrobas. Em dezembro de 2019, foram necessárias 7,46 arrobas.

CLIMA

Previsão de chuva

Previsão de chuva – De 20 e 27 de junho de 2022

De acordo com o modelo numérico do INMET, os maiores acumulados são previstos na faixa norte do país, costa leste da Região Nordeste e no extremo sul do Rio Grande do Sul.

Região Norte

São previstos acumulados de chuva entre 20 e 50 mm no norte do Amazonas, Pará e Amapá, podendo superar os 50 mm em algumas áreas. No extremo norte de Roraima, os volumes de chuva podem superar 80 mm. Nos estados do Tocantins, Rondônia e centrossul da região, os acumulados de chuva previstos poderão ser inferiores a 10 mm.

Região Nordeste

Não são previstos volumes de chuva em praticamente toda a região, exceto na costa leste, com acumulados previstos entre 10 e 40 mm, e podendo superar os 50 mm de forma isolada, entre o leste dos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas, ao longo da semana.

Regiões Centro-Oeste e Sudeste

O predomínio de uma massa de ar seco durante a semana desfavorecerá a formação de nuvens de chuva e acumulados significativos em praticamente todos os estados da região, com exceção de áreas do sudoeste de São Paulo, sul do Mato Grosso do Sul e litoral da Região Sudeste, onde podem ocorrer chuvas em pontos isolados nos primeiros dias da semana.

Região Sul

A ocorrência de sistemas frontais a partir do dia 21/06 potencializará a formação de áreas de instabilidade em grande parte do Rio Grande do Sul e Planalto e Litoral sul de Santa Catarina, com acumulados previstos entre 20 e 70 mm, podendo superar 80 mm em áreas do extremo sul do estado do Rio Grande do Sul. Nas demais áreas da região, os acumulados previstos serão inferiores a 10 mm, não descartando a ocorrência de chuvas pontuais e tempestades entre Santa Catarina e Paraná.

Figura 1. Previsão de chuva para 1ª semana (20/06/2022 e 27/06/2022). Fonte: INMET.

 Previsão de chuva – De 28 de junho a 05 de julho de 2022

De acordo com o modelo de previsão numérica GFS, a semana poderá apresentar maiores acumulados de chuva em grande parte da faixa norte do país e costa leste do Nordeste.

Região Norte

São previstos acumulados maiores que 50 mm em grande parte de Roraima, noroeste do Amazonas e extremo norte do Pará e Amapá. Nas demais áreas, os acumulados de chuva previstos não deverão ultrapassar os 40 mm e em áreas do sul da região e no estado do Tocantins, não são previstos acumulados de chuva durante a semana.

Região Nordeste

Os maiores acumulados de chuva previstos concentram-se em áreas do norte do Maranhão, podendo ultrapassar 50 mm. Na costa leste da região, os acumulados de chuva previstos ficarão em torno de 40 mm. Nas demais áreas do interior do Nordeste, os acumulados de chuva previstos não deverão ultrapassar 10 mm.

Região Centro-Oeste

Não são previstos acumulados de chuva em em praticamente toda a região, exceto em áreas do Mato Grosso do Sul, onde as chuvas poderão ocorrer de forma pontual.

Região Sudeste

O Centro-Oeste, não são previstos acumulados de chuva em grande parte dos estados. Porém no estado de São Paulo e áreas do litoral do Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais poderão ocorrer chuvas em pontos isolados.

Região Sul

São previstos baixos acumulados de chuva, em torno de 20 mm, em grande parte da região, com destaque para áreas do centro norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sudoeste do Paraná.

Previsão de temperatura

Para os próximos dias, são previstas temperaturas máximas maiores que 26°C em grande parte do país, podendo ultrapassar os 30°C nas regiões Centro-Oeste, sul da Região Norte e oeste do Nordeste. No centrossul do país, as temperaturas máximas devem diminuir principalmente no final da semana (entre 24 e 25 de junho), com valores menores que 24°C. Assim como para a temperatura máxima, há uma tendência de diminuição das temperaturas mínimas para o final da semana em grande parte do centrossul do país, com temperaturas mínimas menores que 18°C.

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