Neste post publicamos itens gerais referentes ao mundo do agronegócio, entre eles: monitoramento das lavouras, informações sobre mercado e economia, previsões de chuva e clima em todas as regiões do Brasil, diversos cursos e eventos agro.
GERAIS
Monitoramento Semanal das Condições das Lavouras (atualizado em 01 de JANEIRO de 2024)
Fonte da imagem: brasilagricola 02/01/2024
Destaques da semana
Arroz – 90,6% das áreas foram semeadas. No Rio Grande do Sul, o processo de plantio está quase completo, porém está ocorrendo com atraso em comparação ao período ideal, especialmente na área central do estado. Com uma semana mais seca, houve uma redução nos níveis dos rios, permitindo a preparação de áreas para o plantio. Os dias mais ensolarados têm sido benéficos para o desenvolvimento das culturas. Em Santa Catarina, o clima permaneceu mais árido, com maior incidência de sol, o que contribuiu para o avanço favorável das plantações. As condições fitossanitárias melhoraram à medida que as práticas de manejo foram realizadas. No Maranhão, o plantio do arroz em áreas de sequeiro continua, especialmente nas regiões Norte, Central e Sul. As chuvas nessas áreas têm sido espaçadas, afetando o ritmo do plantio. Enquanto isso, nas áreas irrigadas, a colheita está em andamento. Em Goiás, as chuvas recentes têm sido vantajosas para as plantações, ajudando a aumentar os níveis dos reservatórios destinados à irrigação. No Tocantins, as chuvas foram irregulares e há necessidade de volumes mais significativos para elevar os níveis dos rios e reservatórios. As plantações estão, em sua maioria, em fases reprodutivas, demandando mais água.
Feijão 1ª safra – 61,9% da área destinada foi semeada. No Paraná, dias mais quentes e secos impulsionaram o avanço da colheita, atingindo um quarto da área total. Notam-se perdas no potencial produtivo das plantações. Na Bahia, as chuvas ocorreram de forma irregular, sendo mais intensas nas regiões Centro-Norte e Centro-Sul, enquanto no Oeste permitiram o avanço no plantio e no crescimento inicial das lavouras. Apesar disso, ainda há escassez de água em muitas dessas áreas centrais. Em Minas Gerais, o plantio e o desenvolvimento das plantações estão atrasados em relação à safra anterior. As altas temperaturas e a menor disponibilidade de água resultam em aborto de flores e perda de potencial produtivo. As chuvas contribuíram para uma boa recuperação das plantações. Em Goiás, a colheita começou recentemente em algumas áreas irrigadas. Quanto às plantações de sequeiro, foram beneficiadas pelas chuvas. Em Santa Catarina, a colheita continua avançando, enquanto o plantio nas áreas mais tardias está prestes a ser concluído. O clima mais seco favoreceu as operações no campo, porém, os dias nublados persistiram, resultando em grãos menores, apesar de sua qualidade ser satisfatória.
Milho 1ª Safra – 80,4% da área destinada foi semeada. Em Minas Gerais, o desenvolvimento das plantações foi prejudicado pela irregularidade das chuvas e pelas altas temperaturas desde o início do ciclo. No Rio Grande do Sul, a colheita avança, porém, as produtividades estão abaixo do potencial devido ao excesso de chuvas durante o período reprodutivo. As áreas semeadas posteriormente estão apresentando um desenvolvimento satisfatório. Na Bahia, o plantio está quase concluído na região Oeste. As chuvas no Centro-Norte e Centro-Sul permitiram reiniciar a semeadura, oferecendo condições para a germinação das plantações em solos anteriormente secos. No Paraná, a maioria das plantações está em estágios reprodutivos e as condições climáticas têm sido favoráveis para as atividades de manejo. Em Santa Catarina, a colheita começou no Oeste. Entretanto, em algumas regiões, ocorreram falhas no enchimento das espigas devido ao excesso de chuvas. No Maranhão, o plantio avançou nas regiões Centro e Sul devido ao retorno das chuvas. Em Goiás, as chuvas mais regulares têm melhorado as condições das plantações, especialmente aquelas em estágios reprodutivos. No Pará, o plantio foi retomado nos principais polos produtores devido à ocorrência de chuvas, mas ainda está atrasado em comparação com a última safra.
Soja – 97,9% da área destinada para semeadura já foi plantada. Em Mato Grosso, a colheita nas primeiras áreas está avançando mais rápido do que nos anos anteriores, devido à antecipação do ciclo da cultura. No entanto, as produtividades nessas áreas estão abaixo das estimativas iniciais. Por outro lado, as chuvas recentes têm sido benéficas para o desenvolvimento das demais lavouras. No Rio Grande do Sul, as condições climáticas têm sido favoráveis tanto para o plantio quanto para o desenvolvimento das plantações. No Paraná, a maioria das plantações está em estágios reprodutivos e as condições climáticas têm favorecido o desenvolvimento e os cuidados com as lavouras. Em Goiás, a regularidade das chuvas contribuiu para a recuperação das plantações. A colheita começou em áreas específicas. Em Mato Grosso do Sul, houve um encurtamento do ciclo devido às condições climáticas desfavoráveis durante o período. Em algumas regiões, os volumes de chuva não foram suficientes para reduzir as perdas produtivas. Em São Paulo, as chuvas recentes têm beneficiado as condições das plantações. Em Santa Catarina, o calendário de plantio foi prorrogado devido ao atraso generalizado na semeadura da soja. Em Minas Gerais, o retorno das chuvas tem favorecido a recuperação das plantações, e o plantio está próximo do término. Na Bahia, as chuvas têm beneficiado principalmente as plantações que estavam sob estresse hídrico. No Tocantins, as chuvas continuam irregulares e, juntamente com as altas temperaturas, têm causado aborto de flores e queda de vagens. No Maranhão, os produtores estão realizando o replantio em várias áreas do Sul do estado. No Piauí, as lavouras estão se estabelecendo em condições regulares. No Pará, o plantio foi concluído no Sudeste e Sudoeste do estado, enquanto os produtores no polo de Santarém aguardam as chuvas para iniciar o plantio.
Mercado e Economia: Ibama multa produção ilegal de grãos no Matopiba
O Ibama finalizou a Operação Caliandra na sexta-feira (8), uma ação de fiscalização que visou a produção ilegal de grãos em áreas embargadas no Matopiba, uma região de fronteira agrícola abrangendo Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A ação inspecionou 4.840,52 hectares na região, resultando na emissão de 26 autos de infração. As multas aplicadas ultrapassaram R$19 milhões e foram acompanhadas pela apreensão de bens no valor de R$ 2.210.000.
Os proprietários das áreas embargadas foram intimados a apresentar as notas fiscais referentes à venda da produção nessas áreas. Segundo a legislação, quem adquire ou comercializa produtos provenientes de áreas embargadas também está sujeito a infrações ambientais. A ação do Ibama no Matopiba é uma parte dos esforços para combater o desmatamento ilegal no Cerrado.
O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil e tem um papel vital como o “berço das águas”, fornecendo água para seis das principais bacias hidrográficas do país. O desmatamento no Cerrado, medido pelo sistema Prodes, aumentou 3% entre agosto de 2022 e julho de 2023, resultando na perda de 11.011,7 km² do bioma. No último período monitorado pelo Prodes, o desmatamento no Matopiba representou 72% do total de desmatamento ocorrido no Cerrado.
Referência: canal rural 02/01/2024
CLIMA: Chuva chega com força ao Brasil na primeira semana de janeiro
Na primeira semana de janeiro de 2024, prevê-se um quadro de fortes precipitações em todo o território brasileiro. Arthur Müller, meteorologista do Canal Rural, destaca que a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) se formará a partir do dia 2 de janeiro, trazendo chuvas para todas as áreas do país.
No Sul, os maiores índices de chuva devem se concentrar no nordeste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e centro-sul do Paraná, com volumes podendo alcançar até 70 milímetros em cinco dias. Por outro lado, no norte do Paraná, as chuvas tendem a ser mais escassas, com acumulados de até 10 milímetros. Na região Sudeste, prevê-se chuvas mais intensas no Rio de Janeiro, Espírito Santo e centro-norte de Minas Gerais, com volumes podendo chegar a até 150 milímetros em cinco dias. Em São Paulo, as chuvas devem concentrar-se no litoral e extremo norte do estado, com até 60 milímetros de precipitação.
No Centro-Oeste, Mato Grosso e Goiás podem enfrentar chuvas mais intensas, com acumulados de até 200 milímetros em cinco dias. Mato Grosso do Sul, por sua vez, deve registrar chuvas concentradas no sudoeste e extremo norte do estado, com volumes de até 100 milímetros. Na região Nordeste, a expectativa é de chuvas mais intensas na Bahia, centro-sul do Maranhão e centro-sul do Piauí, com previsão de volumes de até 120 milímetros em cinco dias.
No Norte, prevê-se chuvas mais intensas no Tocantins e centro-sul do Pará, com volumes de até 150 milímetros em cinco dias. Já em Rondônia, os volumes esperados devem atingir cerca de 60 milímetros.
O que é Zona de convergência do Atlântico Sul (ZCAS)?
A ZCAS é um fenômeno meteorológico que ocorre quando a umidade do ar do oceano Atlântico converge com a umidade do ar da Amazônia.
As chuvas provocadas pela ZCAS são importantes para o abastecimento de água, a recuperação das pastagens e o desenvolvimento das lavouras.
Fonte do texto: canal rural 01/01/2024
Fonte da imagem: tempo.com 02/01/2024
Eventos e cursos do agronegócio
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Evento online e gratuito
DATA DE INÍCIO: 10 de janeiro de 2024 – 08:00
DATA DE TÉRMINO: 12 de janeiro de 2024 18:00
CATEGORIA: Dia de Campo
Endereço: Estação Experimental Copagril – Mal. Cândido Rondon, PR, 85960-000 / E-mail: [email protected] / Fone: (45) 3284-7500 / Evento presencial e gratuito / Mais informações e inscrições: Agroagenda 02/01/2024