Curadoria Semanal
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Assinatura eletrônica para certificados sanitários para produtos de origem animal alcança 50 mil solicitações
Em março deste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) implementou a assinatura eletrônica para a emissão de Certificados Sanitários Nacionais (CSN), destinados ao trânsito de produtos de origem animal dentro do território brasileiro. Até esta quarta-feira (2), o sistema atingiu mais de 50 mil requerimentos, sendo a maior parte já concluída.
A iniciativa foi desenvolvida pela Subsecretaria de Tecnologia da Informação (TI) e pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), com o objetivo de modernizar o processo de certificação, garantindo mais agilidade, segurança e rastreabilidade no trânsito de produtos. Segundo o ministro Carlos Fávaro, essa inovação tem facilitado o trabalho dos auditores e traz mais segurança para as empresas.
Antes da implementação do sistema digital, as empresas precisavam lidar com processos burocráticos que exigiam a entrega física dos documentos no Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoas). Com a digitalização, as empresas podem acessar e imprimir os certificados online, agora com autenticação por código e QR Code, o que reduz a burocracia e os custos relacionados à estocagem e ao trânsito.
Os Certificados Sanitários são essenciais para a exportação de produtos de origem animal, atestando o cumprimento das normas sanitárias do Brasil e dos países importadores. O procedimento é realizado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Mapa, garantindo a segurança dos alimentos para o consumo tanto no Brasil quanto no exterior.
Fonte: MAPA 02/10/2024
Conheça os principais tipos de grãos de café cultivados no Brasil
O Dia Internacional do Café, celebrado em 1º de outubro, destaca uma das bebidas mais apreciadas no mundo. Criada pela Organização Internacional do Café (OIC), a data deste ano promove o tema “Café: seu ritual diário, nossa jornada compartilhada”, ressaltando a importância da sustentabilidade, apoio aos produtores e um mercado mais justo para consumidores e cafeicultores.
O Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, celebra essa data destacando a importância econômica do café no país. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reforçou o compromisso do governo em ampliar as oportunidades para os produtores e garantir que os consumidores tenham acesso aos melhores grãos, como o arábica e o conilon, principais variedades cultivadas no Brasil.
O país também lidera as exportações globais de café, com US$ 7,17 bilhões em vendas nos primeiros oito meses de 2024, um aumento significativo em comparação ao ano anterior. Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Itália estão entre os principais importadores do café brasileiro, que é exportado principalmente na forma de café verde, mas também de café solúvel e torrado.
Além disso, o governo federal promove o setor no mercado internacional e apoia financeiramente os cafeicultores por meio do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que disponibilizou R$ 5,7 bilhões para a safra 24/25, visando custeio, estocagem e comercialização de café.
Fonte: Mapa 02/10/2024
Imagem: Freepik, 2024
Abertura de mercado em Angola, Austrália, Coreia do Sul, Reino Unido e Malásia para produtos agrícolas brasileiros
O governo brasileiro recebeu com satisfação os anúncios das aprovações sanitárias feitas por Angola e Coreia do Sul para a importação de fruto seco de macadâmia do Brasil, pela Austrália e pelo Reino Unido para a importação de fruto seco de macadâmia processada, e pela Malásia para a importação de carne suína e miúdos.
Essas aberturas de mercado contribuirão para o aumento do fluxo comercial com esses cinco importantes destinos, reafirmando a confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil.
Com essas novas autorizações, o agronegócio brasileiro atinge sua 127ª abertura de mercado em 2024, totalizando 205 aberturas em 60 destinos desde o início de 2023.
Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Fonte: Mapa 03/10/2024
Flexibilização de regras para entrada de pets com refugiados vindos do Oriente Médio
As diretrizes visam facilitar o processo de ingresso desses animais no Brasil, mesmo em situações emergenciais
Diante da continuidade dos conflitos no Oriente Médio, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) definiu nesta terça-feira (1º) manter a flexibilização das regras para a entrada de cães e gatos acompanhando cidadãos repatriados e refugiados.
As diretrizes determinadas pela Coordenação-Geral de Trânsito, Quarentena e Certificação Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária visam facilitar o processo de ingresso desses animais no Brasil, mesmo em situações emergenciais.
Com isso, as unidades da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), em conjunto com a Coordenação de Trânsito e Integração Nacional de Cargas e Passageiros (CoInter), passam a adotar protocolo especial para animais de estimação provenientes do Oriente Médio. O procedimento permite que os tutores ingressem com seus pets sem a apresentação imediata de documentos sanitários, como o Certificado Veterinário Internacional, exigido em condições normais.
Na chegada, os tutores deverão assinar um Termo de Conduta se comprometendo a regularizar a vacinação dos animais em até 30 dias, enviando a documentação necessária para as autoridades competentes. Para aqueles que estão em trânsito com destino a outros países, recomenda-se a verificação das exigências sanitárias junto às autoridades do país de destino.
A medida vale apenas para os casos em decorrência dos conflitos armados no Oriente Médio ou no Leste Europeu. As demais situações para ingresso de animais de estimação ao Brasil deverá ser feita de forma regular, a depender de cada espécie envolvida.
Fonte: Mapa 03/10/2024
Foto: Ana Clara Cavalcante
El Niño reduz chuvas no Distrito Federal e impacta produtividade da soja
Pesquisadores da Embrapa identificaram, pela primeira vez, como o fenômeno El Niño Oscilação Sul (ENOS) afeta diretamente a produtividade da soja no Cerrado brasileiro. O estudo analisou a relação entre o aquecimento do Oceano Pacífico e a redução de chuvas na região de Planaltina, no Distrito Federal, durante os meses de outubro a dezembro. Comparando os anos de El Niño com os de La Niña, foi observada uma queda significativa de 40% na precipitação, influenciando diretamente o ciclo vegetativo da soja.
Os cientistas usaram dados climáticos históricos e o Indicador Oceânico Niño (ION), fornecido pela NASA, para classificar os anos em grupos e analisar os impactos no regime de chuvas. Em seguida, simularam a produtividade da soja em diferentes épocas de plantio, constatando que a produção era muito inferior em anos de El Niño, especialmente para semeaduras realizadas em setembro e outubro. A cultivar BRS 8383IPRO, por exemplo, apresentou produtividade muito baixa nesses anos, com diferenças significativas em relação aos anos de La Niña.
Os resultados mostraram que o impacto do ENOS varia conforme a data de plantio, com a fase El Niño afetando negativamente a produtividade quando a semeadura ocorre mais cedo. Em contraste, nos anos de La Niña, as condições climáticas foram mais favoráveis para a soja, sobretudo quando o plantio se deu nos meses mais próximos ao final do ano. Essa descoberta pode auxiliar agricultores a planejarem suas safras de forma mais estratégica, reduzindo prejuízos e aproveitando melhor os períodos favoráveis.
O próximo passo da pesquisa será desenvolver sistemas de antecipação para prever o impacto do ENOS sobre a produtividade agrícola. Identificar períodos-chave antes do plantio poderá ajudar a mitigar os efeitos negativos ou aproveitar os benefícios climáticos, fornecendo informações para os tomadores de decisão ajustarem práticas de manejo e datas de plantio conforme a previsão das condições meteorológicas.
Fonte: Mapa 03/10/2024
Conab divulga lista de classificação das propostas de Compra e Distribuição de Sementes do PAA
Os agricultores familiares que submeteram propostas para a Compra e Distribuição de Sementes e Materiais Propagativos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) devem ficar atentos à lista de classificação divulgada pela Conab. Com um orçamento de R$ 20 milhões, repassados pelo MDS, os projetos foram selecionados com base em critérios que priorizam a participação de povos indígenas, comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, mulheres e juventude rural, conforme a Lei nº 14.628/2023.
A classificação dos projetos também considerou a adequação das unidades recebedoras e a prioridade de entrega para povos indígenas e quilombolas. Alguns projetos aprovados ainda dependem de ajustes técnicos, enquanto outros foram desclassificados por falta de documentos ou inadequação aos objetivos do programa, especialmente no que se refere à segurança alimentar e nutricional.
Após a publicação da lista de projetos aprovados, começa a fase de contratação, onde associações e cooperativas devem apresentar a documentação necessária às superintendências regionais da Conab. A entrega dos produtos adquiridos dependerá dos resultados das análises de qualidade das sementes, e os preços de venda serão baseados em cotações regionais feitas pela Conab. Mais informações estão disponíveis no site da Companhia.
Fonte: Conab 03/10/2024
BAHIA – Umbu é tema de visitas de orientação sobre a PGPMBio
Nesta semana, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza uma série de visitas técnicas de orientação sobre a Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPMBio) nos seguintes municípios baianos: Uauá, Riachão do Jacuípe, Manoel Vitorino e Tanhaçu.
O umbu, um dos produtos contemplados na PGPMBio, será tema das visitas de orientação, que também abrangerão o sistema Sociobionet. Trata-se de um sistema desenvolvido pela Conab para facilitar o acesso à PGPMBio por meio da Subvenção Direta ao Produtor Extrativista (SDPE). Por meio do Sociobionet, os beneficiários da PGPMBio podem registrar informações e enviar documentações para as Superintendências Regionais da Companhia (Suregs) de maneira mais rápida, o que reduz o tempo de conferência de documentos pelos técnicos das regionais.
Sustentabilidade – A PGPMBio garante um preço mínimo para diversos produtos extrativistas que ajudam na conservação dos biomas brasileiros. Entre os seus objetivos estão a conservação do meio ambiente e a contribuição com a redução do desmatamento, como forma de atenuar os efeitos das mudanças climáticas.
Monitoramento semanal das condições das lavouras
Atualizado em 30 de setembro
ARROZ– 10,6% semeado. No RS, houve avanço na semeadura, principalmente na região da Fronteira Oeste. Contudo, após o início das chuvas, a semeadura foi interrompida em todo o estado. Em SC, a semeadura tem avançado com mais intensidade em todas as regiões. As lavouras estão em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo. As áreas semeadas mais cedo iniciaram o perfilhamento, e os tratos culturais estão sendo realizados. No MA, na Baixada Maranhense, no Médio Mearim e na região de Grajaú, o plantio do arroz irrigado está sendo concluído. No PA, a alta luminosidade tem favorecido as lavouras irrigadas. A maioria das lavouras está em desenvolvimento vegetativo, e algumas regiões iniciaram o estágio de floração..
FEIJÃO (1ª safra) – 11,5% semeado. No PR, o plantio avançou e se aproxima de 1/3 da área total. A maioria das lavouras está em emergência e desenvolvimento vegetativo, apresentando boas condições. No RS, a semeadura do feijão preto está progredindo, com as chuvas auxiliando na germinação e o estabelecimento inicial sendo satisfatório. Nas áreas semeadas primeiro, observa-se um retardo no desenvolvimento inicial devido à alta nebulosidade e temperaturas relativamente baixas. Em SC, o plantio e a emergência foram favorecidos no Planalto Norte, graças às chuvas, maior radiação solar, altas temperaturas e boas condições de umidade no solo. O plantio ainda está no início no Meio-Oeste, enquanto no Extremo-Oeste a semeadura continua com avanço significativo. FEIJÃO (3ª safra) – Feijão 3ª safra: Em GO, a colheita foi encerrada. Apesar das altas temperaturas que afetaram o ciclo das lavouras, a qualidade dos grãos é considerada boa. Na BA, a colheita também foi concluída.
MILHO (1ª safra): 21,6% semeado. No RS, o plantio está progredindo nas principais regiões produtoras, porém as lavouras têm apresentado folhas amareladas devido à alta nebulosidade. Na Fronteira Oeste e Alto Uruguai, há uma ligeira restrição hídrica, enquanto no Planalto Superior, onde o plantio é mais tardio, a semeadura começou de forma lenta. No PR, o plantio está evoluindo, com a maioria das áreas em estágios de emergência e desenvolvimento vegetativo, apresentando bom estabelecimento inicial. Em SC, o plantio avançou e as chuvas têm favorecido o desenvolvimento das lavouras. Tratos culturais, como adubação de cobertura e controle de pragas, estão sendo realizados nas áreas mais adiantadas.
SOJA. 2,4% semeado. Em MT, apesar das chuvas observadas, o déficit hídrico no solo, intensificado pelas elevadas temperaturas, tem comprometido o progresso da semeadura. Diante disso, o plantio está aquém do observado no mesmo período da safra anterior. As regiões Norte e Oeste registraram os maiores volumes de precipitação e destacam-se pelo maior avanço na semeadura. Em MS, a semeadura iniciou e as chuvas foram representativas na região Centro-Sul, porém, na região Norte, os volumes foram muito baixos e não colaboraram com o plantio. No PR, o plantio avança nas regiões Oeste e Sudoeste. A maioria das áreas está em desenvolvimento vegetativo inicial e em boas condições. Em SP, o plantio foi iniciado. Na BA, o plantio está evoluindo nas áreas irrigadas no Oeste e as lavouras estão nos estágios de germinação e emergência.
TRIGO: 30,9% colhido. No RS, a maioria das lavouras está na fase reprodutiva, e os ventos fortes, chuvas intensas e granizo causaram acamamento em algumas áreas. No entanto, o retorno das precipitações beneficiou as regiões com baixa umidade no solo, e o controle de pragas e doenças é considerado satisfatório. No PR, a colheita se aproxima da metade da área total, com 34% das lavouras em bom desenvolvimento, apesar da escassez de chuvas e altas temperaturas. Em SP, 65% da área já foi colhida, e as lavouras restantes estão em maturação. Apesar de uma redução na produtividade, a qualidade do trigo é boa. Em SC, as lavouras estão se desenvolvendo bem, embora algumas apresentem problemas devido à incidência de pragas. Na BA, a colheita avança com boa produtividade, favorecida pelo clima seco.
FONTE: Monitoramento da lavoura – CONAB – atualizado em 30 de setembro
MERCADO
INDICADORES CEPEA
ALGODÃO – Desde março/24, Indicador varia em um pequeno intervalo. Há seis meses, os preços do algodão em pluma vêm oscilando em um pequeno intervalo – entre as casas de R$ 3,80 e R$ 4,10 por libra-peso. Em setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, atravessou o mês nesses patamares, encerrando o período operando pouco acima dos R$ 4 por libra-peso e acumulando variação positiva de 3,4%. Segundo pesquisadores do Cepea, a sustentação aos valores veio dos avanços externos e da paridade de exportação. Apesar do término da colheita e do progresso do beneficiamento, a maior parte do algodão disponível no mercado spot nacional segue sendo destinada ao cumprimento dos contratos a termo. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ARROZ – Fortes chuvas no RS interrompem cultivo e reduzem liquidez. As chuvas intensas ocorridas em diversas regiões do Rio Grande do Sul no final de setembro interromperam a semeadura de arroz e aumentaram a preocupação quanto a novos impactos sobre a safra em andamento. Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, o clima adverso também dificultou o carregamento do cereal e o cumprimento de alguns contratos. Compradores com necessidade de renovar estoques tiveram de elevar os valores de suas ofertas, para atrair vendedores. No geral, pesquisas do Cepea mostram que o mercado encerrou o mês de setembro com baixa liquidez, contrariando as expectativas iniciais. Além do clima, pesquisadores do Cepea explicam que as negociações foram influenciadas pela desvalorização do dólar e pelo menor ritmo nas vendas do arroz beneficiado. Também aumentou a disparidade entre os preços de compra e de venda. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
AÇUCAR – Cristal encerra setembro em alta. Os preços do açúcar cristal branco tiveram novas altas no encerramento de setembro, voltando aos patamares de abril/24, início oficial da safra 2024/25. Entre 23 e 27 de setembro, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, foi de R$ 145,14/saca de 50 kg, aumento de 2,32% em relação à da semana anterior. O suporte aos preços do cristal no mercado paulista se deve à restrição de oferta por parte das usinas do estado. Boa parte do açúcar já foi contratada pela indústria doméstica e/ou está destinada à exportação. Diante da queda da produtividade nas lavouras resultante de longo período de seca, representantes de vendas das usinas limitaram ainda mais a disponibilidade do produto para negociações na pronta-entrega. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
BATATA – Clima quente e seco acelera colheita da safra de inverno. Em setembro (parcial até o dia 27), o preço médio da batata ágata especial nas lavadoras do País foi de R$ 76,21/sc de 25 kg, queda de 9,84% em relação ao de agosto. A pressão vem do pico da safra de inverno, somado ao aumento das temperaturas ao longo do mês, que acelerou a colheita. Tipicamente, o ritmo da safra de inverno diminui a partir de outubro, o que, neste ano, deve ocorrer de forma mais acentuada, já que as colheitas estão adiantadas justamente pelo calor. Quanto aos impactos das altas temperaturas sobre a produtividade, pesquisas do Cepea indicam que não houve perdas em setembro, visto que as batatas ofertadas já estavam com o ciclo concluído. Alertam, porém, que se as ondas de calor persistirem nos próximos meses, novamente pode haver danos à produtividade. Fonte: Hortifrúti/Cepea (www.hfbrasil.org.br)
BOI – Reajustes de setembro compensam perdas do ano. As cotações máximas do ano têm se renovado dia a dia tanto para o boi quanto para os animais de reposição e também para a carne no atacado. No acumulado de setembro, o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 teve forte acréscimo de 14,4%, fechando em R$ 274,35 no dia 30. No comparativo com a média de agosto, a de setembro (R$ 255,45) foi 8,7% maior. No mercado atacadista de carne com osso da Grande São Paulo, a carcaça casada de vaca/novilha se valorizou 15,2% no balanço do último mês, com o quilo chegando a R$ 17,73 no dia 30; a carcaça casada de boi avançou 12,2%, a R$ 18,70. Em julho e agosto, as cotações pecuárias ensaiaram o início da recuperação das quedas que se sucederam ao longo de todo o primeiro semestre. Mas foi em setembro que os reajustes compensaram as perdas do ano. A forte estiagem agravada por queimadas reduziu significativamente as ofertas de animais a pasto em setembro, ao mesmo tempo em que a demanda esteve aquecida. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
MANDIOCA – Média de setembro renova máxima do ano. Os preços da mandioca continuaram subindo em setembro. A média nominal a prazo da tonelada posta fecularia foi de R$ 574,23/t (R$ 0,9987 por grama de amido), alta de 11,5% frente à de agosto/24 e renovando o recorde nominal do ano – trata-se do quarto mês seguido de aumentos. Esse cenário à baixa oferta. Muitas lavouras foram podadas, o que implica em colheita em segundo ciclo. Além disso, há retração de produtores, que consideram que, apesar dos atuais preços, a rentabilidade tem sido menor em razão de produtividade e teor de amido baixos. Também há produtores que continuam priorizando o plantio. A demanda pela matéria-prima, por sua vez, segue firme, com empresas, principalmente do Paraná, se abastecendo em praças mais distantes, o que reforça o suporte sobre as cotações, ainda conforme levantamentos do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
MILHO – Vendedor se retrai, e preços voltam a subir. O movimento de alta nos preços do milho voltou a ser verificado em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. O impulso vem sobretudo da retração de vendedores, que estão priorizando os trabalhos de campo e atentos ao clima quente e seco em partes das praças produtoras de safra verão. Ressalta-se que muitos agricultores já finalizaram a colheita da segunda safra 2023/24 neste mês e conseguiram armazenar a produção. Agora, esses agentes limitam a oferta no spot, à espera de novas valorizações. Demandantes, por sua vez, têm aumentado as intenções de compra, mas se esbarram nos maiores preços pedidos pelos vendedores ativos. Nesse cenário, o ritmo de negócios está lento no mercado spot nacional. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ETANOL– Preços se sustentam apesar de baixa liquidez. Os preços dos etanóis seguiram firmes no mercado spot do estado de São Paulo na última semana. O Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 2,4752/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins) entre 23 e 27 de setembro, avanço de 2,28% frente à semana anterior. Para o anidro, o Indicador teve média de R$ 2,7763/litro, valor líquido de impostos (PIS/Cofins), pequena elevação de 0,24%. O suporte aos preços no segmento produtor segue vindo da sequência de boa vantagem comparativa do biocombustível frente à gasolina C na ponta varejista nos principais estados consumidores. De modo geral, o ritmo de negócios envolvendo etanol hidratado foi reduzido ao longo da semana passada. Compradores mostraram menor interesse em meio às aquisições feitas anteriormente e às desvalorizações externas do petróleo. Do lado vendedor, algumas unidades produtoras ainda tiveram necessidade de escoar o etanol, por conta dos estoques, enquanto outras usinas ficaram fora do spot. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
CAFÉ- Pela 1ª vez, média mensal do robusta supera a do arábica. Primeira vez, a média mensal do café robusta superou a do arábica. Em setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, fechou 24,72 Reais/saca de 60 kg acima do Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista. Pesquisadores do Cepea ressaltam que os preços do robusta já haviam superado os do arábica no encerramento de agosto deste ano e também em alguns momentos entre outubro de 2016 e janeiro de 2017, mas esta foi a primeira vez que a média mensal da variedade fechou acima da do arábica. O mercado segue atento à reduzida oferta global de café, em especial a do robusta do Vietnã – o país asiático deve iniciar a colheita da nova safra agora em outubro. No Brasil, a falta de umidade em decorrência do longo período sem chuvas já prejudica o desenvolvimento da safra 2025/26 de arábica e de robusta – as plantas estão debilitadas e o déficit hídrico nas regiões produtoras tem se intensificado. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
OVOS – Em queda pelo 6º mês, preços são os menores desde jan/22. Os preços dos ovos comerciais negociados nas principais regiões produtoras do País, Bastos (SP) e Santa Maria de Jetibá (ES), estão em queda pelo sexto mês consecutivo. Na parcial de setembro (até o dia 26), as médias registram o menor patamar nominal desde janeiro de 2022. A pressão vem da oferta elevada e da demanda enfraquecida no mercado doméstico. A baixa liquidez tem reforçado as sobras de ovos, o que preocupa agentes do setor. Colaboradores do Cepea estão atentos aos possíveis impactos do calor excessivo em diversas regiões, tanto sobre a qualidade quanto a vida útil do produto. Para reduzir os estoques, as negociações continuam sendo realizadas com descontos e promoções, pressionando os valores. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
SOJA – Menor demanda e queda do dólar pressionam cotações internas. A menor demanda externa e a desvalorização do dólar frente ao Real pressionaram as cotações domésticas da soja ao longo da última semana,. Além disso, grande parte dos consumidores não mostrou interesse em aquisições de volumes significativos no curto prazo. Esses agentes estão atentos ao início da colheita norte-americana, que já começou a redirecionar os importadores para os Estados Unidos, reduzindo a disputa pelo produto brasileiro. Esse cenário elevou a disparidade entre os preços pedidos pelos vendedores e os ofertados pelos compradores no spot nacional, que chegou a passar de 5 Reais/saca, a depender da região. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
SUíNOS: Forte alta do vivo eleva poder de compra frente ao milho pelo 8º mês. O poder de compra de suinocultores paulistas frente ao milho cresceu pelo oitavo mês seguido. Em relação ao farelo de soja, setembro foi o terceiro mês consecutivo de aumento no poder de compra. Esse cenário decorreu das altas de preços do suíno vivo superiores às verificadas para os principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja), comparando-se as médias de agosto e setembro. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo foi negociado ao valor médio de R$ 8,95/kg em setembro, forte aumento de 5,8% em relação ao de agosto. Inclusive, este foi o quinto mês seguido de valorização, de acordo com levantamento do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
DATA DE TÉRMINO: 16 de outubro de 2024 12:00
Endereço: Auditório – 10º andar Avenida Angélica, 2529 Bela Vista São Paulo, SP
Evento Híbrido
DATA DE TÉRMINO: 17 de outubro de 2024 18:00
Endereço: Presencial: Auditório do SENGE-RS em Porto Alegre/RS.
Evento Híbrido
DATA DE TÉRMINO: 30 de outubro de 2024 18:00