Curadoria Semanal
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Agro sustentável impulsiona liderança brasileira na transição energética
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei do Combustível do Futuro com o objetivo de promover a mobilidade sustentável de baixo carbono e posicionar o Brasil como líder na transição energética global. A cerimônia ocorreu na Base Aérea de Brasília, durante a Liderança Verde Brasil Expo, destacando as tecnologias de descarbonização. Lula enfatizou que o Brasil tem o potencial para liderar uma revolução energética global, apoiada em sua vasta capacidade de gerar energia limpa, como a eólica, solar, hídrica e de hidrogênio verde, reforçando a necessidade de autoestima e determinação para alcançar esse objetivo.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou o papel do setor agropecuário na transição energética, destacando a produção de biocombustíveis, biogás e biomassa como exemplos de práticas sustentáveis. Ele sublinhou que pequenos, médios e grandes produtores estão na vanguarda dessa revolução agroenergética, que alia a agricultura à produção de energias renováveis. Segundo ele, o Brasil avança com um agro sustentável que serve de exemplo tanto para o país quanto para o mundo.
A nova lei, desenvolvida pelo Ministério de Minas e Energia, incentivará a criação de novas indústrias verdes, com a previsão de investimentos de R$ 260 bilhões e a meta de evitar a emissão de 705 milhões de toneladas de CO2 até 2037. Além disso, ela introduz avanços significativos, como o aumento gradual da mistura de etanol à gasolina e de biodiesel ao diesel, visando a descarbonização da matriz energética brasileira e a redução de poluentes em setores-chave.
Entre os programas estabelecidos pela lei, destacam-se o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV) e o Programa Nacional de Diesel Verde, que promoverão a adoção de combustíveis mais limpos nos transportes aéreo e terrestre. A lei também inclui um marco regulatório para a captura e estocagem de carbono, reforçando o compromisso do Brasil com a mitigação das mudanças climáticas e a redução dos gases de efeito estufa.
Fonte: MAPA 10/10/2024
Início das obras de modernização do aeroporto de Sorriso em Mato Grosso
Nesta terça-feira (1), os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participaram da cerimônia de início das obras de ampliação e modernização do Aeroporto Regional de Sorriso Adolino Bedin (SBSO), em Mato Grosso. Serão investidos mais de R$ 104 milhões na melhoria do terminal, como parte dos esforços para fortalecer a economia da região, gerar empregos e promover o desenvolvimento local.
O ministro Fávaro destacou que o projeto reflete o reconhecimento do governo federal quanto à importância de Sorriso e sua contribuição para a economia brasileira, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Já o ministro Silvio Costa Filho enfatizou o impacto positivo das obras na infraestrutura, segurança e logística do aeroporto, impulsionando o turismo de negócios e lazer na região.
As obras incluem a ampliação do pátio de aeronaves, reformas na pista de taxi, construção de novas vias de acesso e a conclusão da cerca operacional, com R$ 25 milhões já destinados. Além disso, será lançado um novo edital em dezembro para reforçar a pista de pouso e construir um novo terminal de passageiros de 6.000m², adequando o aeroporto para receber aeronaves maiores, como B737-800 e A320.
Durante o evento, o ministro Silvio mencionou também a internacionalização do aeroporto de Cuiabá, prevista para ser concluída em breve, e o ministro Fávaro destacou o sucesso do governo na abertura de novos mercados para o agronegócio. O Brasil já ultrapassou a meta de abrir 200 mercados internacionais, alcançando 236 novas oportunidades em 60 países, consolidando sua liderança no comércio agrícola global.
Fonte: Mapa 10/10/2024
Imagem: Freepik, 2024
Dia Mundial do Algodão: Conheça características da produção de algodão no Brasil
Na segunda-feira (07/10), celebra-se o quinto Dia Mundial do Algodão, data criada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2019 para destacar a relevância dessa fibra na economia global e no agronegócio. O Brasil se consolidou como o maior exportador de algodão, enviando o produto para mercados importantes, como o Egito. Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, essa conquista reflete a importância da produção de algodão para o país e para os produtores rurais.
Desde o final da década de 1990, o cerrado brasileiro se tornou a principal região produtora de algodão, com ciclos de cultivo que variam de 150 a mais de 180 dias, dependendo da cultivar e do ambiente. A produção exige solo adequadamente manejado e condições climáticas favoráveis, além de controle rigoroso de pragas. A cotonicultura brasileira é um exemplo de organização setorial, com a colaboração de entidades públicas e privadas para inovação e melhoria dos processos de produção.
O algodão é a fibra têxtil vegetal mais comercializada no mundo, e o Brasil é o terceiro maior produtor global, com Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul como principais estados produtores. A cultura do algodão é a quarta maior cultura temporária do Brasil, com um valor de produção estimado em R$ 33 bilhões. Em 2023, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) destinou recursos significativos para apoiar a cadeia produtiva e os cotonicultores, com contratos de financiamento totalizando R$ 4,1 bilhões.
Em 2024, o Brasil atingiu a marca de maior exportador mundial de algodão, comercializando US$ 3,35 bilhões e 1,72 milhões de toneladas nos primeiros oito meses do ano. As exportações brasileiras de algodão alcançam mais de 150 países, com destaque para China, Vietnã, Bangladesh, Turquia e Paquistão como principais destinos.
Fonte: Mapa 10/10/2024
Erradicação do moko da bananeira em área de terra firme exige vazio sanitário de dois anos
A Embrapa Amazônia Ocidental e Embrapa Roraima recomendaram um vazio sanitário de 24 meses para a recuperação de áreas de terra firme afetadas pela murcha-bacteriana da bananeira, causada pela bactéria *Ralstonia solanacearum* raça 2. Essa doença, uma das mais destrutivas, está presente em estados da Amazônia e é disseminada principalmente pelas águas das enchentes, contaminando plantações ao longo dos rios.
Nas áreas de várzea, especialmente em Tabatinga e Manicoré (AM), a erradicação da doença é quase impossível devido às inundações anuais que espalham a bactéria. Por outro lado, em áreas de terra firme, a bactéria sobrevive por um período limitado no solo, não resistindo sem a presença de resíduos da planta hospedeira. Após um vazio sanitário de dois anos, as bananeiras podem ser replantadas com mudas sadias.
A disseminação da doença em áreas de terra firme ocorre principalmente pelo uso de mudas contaminadas das várzeas, espalhando-se rapidamente entre as plantas. Como a transmissão é antrópica, medidas de controle como o uso de mudas certificadas, desinfestação de máquinas e proibição de transporte desordenado entre plantações podem ajudar a conter a doença.
Para entender o tempo de sobrevivência da bactéria no solo, foi realizado um experimento em que mudas de bananeira foram plantadas em solos infestados. A pesquisa revelou que a bactéria pode sobreviver até 10 meses em solos de Latossolo Amarelo e até 8 meses em Argissolo. Assim, recomenda-se a eliminação total das bananeiras infectadas, seguida do cultivo de outras culturas por pelo menos 24 meses antes de replantar a banana.
Medidas preventivas incluem o uso de mudas sadias, desinfestação de ferramentas, eliminação do coração da bananeira e controle de plantas daninhas com herbicidas. Inspeções regulares em áreas afetadas também são fundamentais para a detecção precoce de plantas doentes e prevenção da disseminação. As práticas adotadas nessa pesquisa estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, incluindo a promoção de agricultura sustentável, infraestrutura e produção responsáveis, e a conservação da vida terrestre.
Fonte: Mapa 10/10/2024
Foto: Luadir Gasparotto
Medir a área basal dos troncos ajuda a melhorar o manejo de sistemas silvipastoris
Um estudo da Embrapa, publicado na revista *Agroforestry Systems*, destaca a área basal das árvores como um indicador chave para o manejo de sistemas silvipastoris. Essa métrica mede a ocupação florestal pela área da seção transversal dos troncos por hectare e é fundamental para equilibrar a produção de madeira e pastagem, além de proporcionar benefícios ambientais e ao bem-estar animal.
Os pesquisadores observaram que a área basal influencia diretamente a transmissão de luz e a produção de pastagem. Nos experimentos de longo prazo, eles identificaram que uma área basal de 8 m² por hectare é ideal para manter a produtividade da pastagem em níveis semelhantes aos de áreas totalmente expostas ao sol, enquanto otimiza o crescimento das árvores e promove benefícios ecológicos.
Esse valor de área basal favorece a conservação do solo, o aumento da biodiversidade e o sequestro de carbono, fatores importantes para mitigar as mudanças climáticas. Além disso, a pesquisa revelou que a densidade adequada de árvores reduz o estresse térmico em bovinos, melhorando seu bem-estar e desempenho.
A pesquisa sugere que o monitoramento contínuo da área basal é essencial para o manejo sustentável dos sistemas silvipastoris. Mesmo com diferentes densidades de árvores ou espécies, a área basal de 8 m² por hectare se mostrou uma referência segura. As políticas públicas devem incentivar a adoção dessas práticas com subsídios para monitoramento e capacitação de produtores.
Os experimentos foram realizados em sistemas silvipastoris com diferentes densidades de árvores e espécies de eucalipto e *Corymbia*, tanto na Mata Atlântica quanto no Cerrado. O estudo demonstrou que densidades de árvores superiores a 333 por hectare podem reduzir a produtividade da pastagem, mas o desbaste das árvores restabelece o equilíbrio, aumentando a produção de biomassa.
O estudo conclui que, além de maximizar a produção de madeira e pastagem, a área basal também melhora a qualidade da forragem, tornando-a mais nutritiva. O manejo adequado da densidade de árvores, com base na área basal, é crucial para garantir a sustentabilidade e a produtividade desses sistemas integrados.
Fonte: Mapa 10/10/2024
Foto: José Pezzopane
Projeções para o agronegócio em parceria com países do Mercosul
Nas próximas décadas, o Mercosul deverá aumentar em 100 milhões de toneladas sua produção de grãos e oleaginosas, com milho, soja e trigo como destaques. Esse crescimento fortalecerá a posição do bloco como um dos principais exportadores de commodities agrícolas, garantindo sua relevância na segurança alimentar global. As estimativas foram apresentadas no primeiro *Outlook* do Cone-Sul, lançado em setembro de 2024, em Buenos Aires.
A pesquisa contou com a colaboração de organizações de todos os países do Mercosul, incluindo a Embrapa, e destacou os principais desafios da agricultura na região, como mudanças climáticas, instabilidade de mercados e políticas protecionistas. A produção sustentável e a redução dos impactos ambientais foram enfatizadas como áreas prioritárias para garantir o futuro do setor.
Durante o evento, especialistas também discutiram o potencial produtivo do Mercosul e questões relacionadas ao desmatamento. A Embrapa apresentou estudos sobre o uso da terra nos biomas Amazônia e Cerrado, com foco nas cadeias produtivas que atendem às exigências dos mercados consumidores, principalmente a soja.
O avanço da agricultura no Mercosul dependerá da cooperação entre os países do bloco. O Brasil tem promovido a economia verde, focando na recuperação de terras degradadas e na adoção de boas práticas ambientais. Além disso, há esforços para adaptar métricas de pegada de carbono ao contexto brasileiro, buscando maior sustentabilidade no setor agrícola.
O *Outlook* utiliza um modelo de equilíbrio parcial para suas projeções, discutido entre especialistas no evento. Esse modelo permite prever diferentes cenários econômicos e ambientais, fornecendo uma base para tomadas de decisão no setor agropecuário. A iniciativa se alinha com a CGIAR Initiative on Foresight, que oferece análises sobre sistemas alimentares mais sustentáveis.
Com o objetivo de fortalecer as negociações dentro do bloco, o *Outlook* pretende fornecer uma visão abrangente das perspectivas agrícolas para os próximos anos. O documento será publicado em novembro, disponibilizando essas previsões ao público e ajudando a moldar a estratégia agrícola do Mercosul.
Fonte: Conab 10/10/2024
Lista de bônus do PGPAF de outubro inclui manga produzida na Bahia
Os produtores de manga do estado da Bahia podem novamente contar com o bônus de desconto no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A fruta foi incluída no Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF) no mês de outubro. O percentual é calculado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a lista completa com os produtos contemplados foi divulgada nesta quarta-feira (9), no Diário Oficial da União.
O programa beneficia os cultivos cujos preços recebidos pelo produtor ficaram abaixo da garantia. Os produtos contemplados nesta edição são: açaí (AC), banana (CE, PE, SE); borracha natural cultivada (ES); cana-de-açúcar (BA, ES, RJ, SP); cará/inhame (AM, ES); castanha-de-caju (PI, RN); erva-mate (SC); feijão-caupi (TO, MA, MT); manga (BA); mel de abelha (AL, PI, RN, SE, MG, MS, SP, PR, RS, SC); milho (MA); raiz de mandioca (ES, SP); tomate (BA,CE, PI, SE, ES, MG, RJ, MT); e trigo (DF, MS, RS, SC).
Entre os 14 itens incluídos em outubro, houve alterações em alguns dos estados beneficiados em relação ao mês anterior. A portaria com os valores do bônus mensal é divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Nesta edição, o benefício entra em vigência a partir do dia 10 de outubro, com validade até 9 de novembro. Confira a lista completa na PORTARIA Nº 198, DE 7 DE OUTUBRO DE 2024, que indica os preços de garantia dos produtos e os percentuais de bônus nos estados contemplados.
Monitoramento semanal das condições das lavouras
Atualizado em 07 de outubro
ARROZ–13,1% semeado. No RS, a maior parte das áreas semeadas concentrou-se na região da Fronteira Oeste e maiores volumes de precipitações ocorreram na região Sul do estado, dificultando a semeadura. Em SC, a semeadura foi favorecida pelas condições climáticas, sendo realizado os tratos culturais nas áreas produtoras no Norte do estado e em algumas regiões onde o plantio ocorreu mais cedo. Em GO, o plantio do arroz irrigado foi iniciado nas regiões Leste e Norte. No MA, na Baixada Maranhense, no Médio Mearim e na região de Grajaú, o plantio do arroz irrigado está quase finalizado. No PA, as lavouras apresentam bom desenvolvimento com algumas áreas já em fase de floração.
FEIJÃO (1ª safra) – 15,4% semeado. No PR, a semeadura ultrapassa a metade da área prevista. Em SC, a semeadura avança em todas as regiões. As lavouras apresentam desenvolvimento inicial satisfatório e não há registros de problemas com a sanidade. Em SP, o plantio foi finalizado e as lavouras mais precoces já estão em fase de maturação. No RS, o plantio segue em todas as regiões produtoras com avanços distintos entre elas: o Alto Uruguai e o Planalto Médio estão perto da conclusão, enquanto outras, como a região Sul e Depressão Central, ainda não alcançaram 50% do total previsto para essas áreas. As chuvas da semana impediram um maior progresso, mas proporcionaram bom estabelecimento inicial das lavouras semeadas..
MILHO (1ª safra): 25,9% semeado. Em MG, o plantio ocorre apenas nas áreas irrigadas, com os agricultores aguardando as chuvas para iniciar as operações nas áreas de sequeiro. No RS, as precipitações favoreceram o desenvolvimento das lavouras e a realização de tratos culturais em todas as regiões. No Planalto Médio, o plantio está perto de ser concluído, enquanto no Planalto Superior, os produtores intensificaram as operações. No Alto Uruguai e Missões, a semeadura foi finalizada. No PR, o plantio já atinge 74% da área estimada, com as chuvas ajudando tanto no desenvolvimento das lavouras já implantadas quanto na umidade do solo nas áreas que ainda faltam ser semeadas. Em SC, o clima mais seco, combinado com boa umidade no solo, permitiu um avanço significativo no plantio, com as lavouras apresentando bom desenvolvimento e as mais avançadas recebendo adubação de cobertura. Nos demais estados produtores, espera-se o início das chuvas para viabilizar o plantio..
SOJA. 5,1% semeado. Em MT, as precipitações ocorridas nas regiões Médio-Norte e extremos Oeste e Sul do estado viabilizaram a implantação da cultura em áreas de sequeiro. No PR, o plantio ocorreu em 22% da área prevista e a umidade do solo favorece o desenvolvimento das lavouras já implantadas. No RS, está sendo realizado o preparo do solo para posterior semeadura. Em GO, o plantio ocorre pontualmente em algumas áreas de sequeiro, no Sul e Oeste do estado, e em áreas irrigadas. Em MS, a semeadura avança, com maior atraso na região Norte, devido ao baixo índice pluviométrico. Em SP, o plantio pouco avançou devido à baixa umidade do solo. Em MG, o plantio ocorreu somente em áreas irrigadas, pois a baixa umidade do solo impede o semeio nas áreas de sequeiro. Na BA, a semeadura ocorre somente em áreas de pivô central. Nos demais estados, é aguardado o início das chuvas para permitir a semeadura.
TRIGO: 36,7% colhido. No RS, apesar das chuvas aumentarem a incidência de doenças, especialmente nas lavouras em fases reprodutivas, foram realizadas aplicações de inseticidas e fungicidas. Foram registrados vendavais e granizo em algumas áreas, mas a condição geral das lavouras é boa. Em regiões onde a cultura está mais avançada, parte das lavouras está sendo dessecada para acelerar e uniformizar a maturação. No PR, mais de 60% das lavouras foram colhidas, mas observa-se que o clima impactou negativamente as produtividades. Em SP, a colheita está em andamento, com uma redução na produtividade, mas a qualidade do trigo permanece boa. Em SC, o clima favoreceu o desenvolvimento de algumas doenças e pragas, mas as lavouras continuam se desenvolvendo normalmente, com boa qualidade, e já há início de maturação das primeiras lavouras. Na BA, a colheita foi finalizada..
FONTE: Monitoramento da lavoura – CONAB – atualizado em 30 de setembro
MERCADO
INDICADORES CEPEA
ALGODÃO – Queda externa pressiona cotações no BR. Levantamento do Cepea mostra que os preços do algodão em pluma caíram nos últimos dias. Segundo este Centro de Pesquisas, a pressão veio da queda registrada no mercado externo. Com isso, compradores se afastaram das negociações no spot brasileiro. Apenas aquelas unidades com maior necessidade de reposição de estoques se mantiveram ativas. Enquanto isso, o beneficiamento da temporada 2023/24 não chega a 2/3 da produção nacional. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ARROZ – Mercado mantém cenário de estabilidade. Apesar das variações recentes no preço do arroz em casca, o mercado tem demonstrado uma tendência geral de estabilidade. Pesquisas do Cepea apontam que o cenário atual permanece caracterizado por disputa entre compradores e vendedores, reduzindo consideravelmente as transações. Além disso, segundo pesquisadores do Cepea, produtores estão focados na semeadura, e a comercialização do arroz beneficiado enfrenta dificuldades devido à pressão do atacado e varejo, gerando incertezas quanto ao comportamento futuro das cotações. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
AÇUCAR – Preços iniciam mês estáveis, mas reagem no final da 1ª semana.Levantamento do Cepea mostra que os preços do açúcar cristal branco no mercado spot de São Paulo iniciaram outubro praticamente estáveis, na casa dos R$ 145 por saca de 50 kg. Somente na sexta-feira, 4, que o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, voltou a mostrar certa reação, encerrando a semana a R$ 146,97/sc de 50 kg. No balanço de 30 de setembro a 4 de outubro, o Indicador teve média de R$ 145,90/sc de 50 kg, alta de 0,53% em relação à do período anterior. Segundo pesquisas do Cepea, muitas usinas têm priorizado a entrega de contratos tanto para o mercado doméstico quanto para o externo. Compradores, por sua vez, mostram pouca necessidade de aquisições no spot, indicando que o açúcar recebido por meio de contratos tem sido suficiente para atender à produção industrial, ainda conforme pesquisadores do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
BATATA – Clima quente e seco acelera colheita da safra de inverno. Em setembro (parcial até o dia 27), o preço médio da batata ágata especial nas lavadoras do País foi de R$ 76,21/sc de 25 kg, queda de 9,84% em relação ao de agosto. A pressão vem do pico da safra de inverno, somado ao aumento das temperaturas ao longo do mês, que acelerou a colheita. Tipicamente, o ritmo da safra de inverno diminui a partir de outubro, o que, neste ano, deve ocorrer de forma mais acentuada, já que as colheitas estão adiantadas justamente pelo calor. Quanto aos impactos das altas temperaturas sobre a produtividade, pesquisas do Cepea indicam que não houve perdas em setembro, visto que as batatas ofertadas já estavam com o ciclo concluído. Alertam, porém, que se as ondas de calor persistirem nos próximos meses, novamente pode haver danos à produtividade. Fonte: Hortifrúti/Cepea (www.hfbrasil.org.br)
BOI – Demanda externa aquecida contribui para altas de preços no BR. As exportações brasileiras de carne bovina in natura seguem aquecidas, contribuindo para manter o movimento de alta dos preços no mercado interno. De janeiro a setembro, o volume total embarcado pelo Brasil cresceu 30% frente a igual intervalo de 2023, conforme apontam dados da Secex, analisados pelo Cepea. No mercado doméstico, a baixa oferta segue impulsionando as cotações tanto em São Paulo quanto nas demais regiões pesquisadas pelo Cepea. O tempo seco e a falta de pasto vêm interferindo no ganho de peso dos animais de pasto, que não atingem o peso necessário para o abate. Já os bois de cocho que estão começando a sair neste segundo semestre, na maioria dos casos, estão reservados nas escalas de frigoríficos, segundo colaboradores do Cepea. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
CENOURA: Oferta elevada mantém pressão sobre cotações. Levantamento da equipe Hortifrúti/Cepea mostra que os preços da cenoura seguem em queda. Segundo este Centro de Pesquisas, a pressão vem da oferta elevada, refletindo a produtividade alta e a abertura de novas roças em Cristalina (GO). Entre 30 de setembro e 4 de outubro, a caixa da “suja” de 29 kg teve média de R$ 7,50, recuo de 25% em comparação com a semana anterior. Assim, o fluxo de caixa, que já estava reduzido aos produtores, tem se limitado ainda mais, também conforme apontam pesquisas do Hortifrúti/Cepea. Por outro lado, previsões indicam chuva para a próxima quinzena quase todos os dias em Cristalina, o que deve reduzir o ritmo de colheita e auxiliar no controle da oferta. Fonte: Hortifrúti/Cepea (www.hfbrasil.org.br)
MANDIOCA – Com colheita ainda abaixo das expectativas, preço segue em alta. Impulsionados pela oferta restrita e pela demanda aquecida, os preços da raiz de mandioca seguiram em alta na última semana, em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo este Centro de Pesquisas, o ritmo de colheita continuou abaixo das expectativas do mercado, devido ao clima seco e, sobretudo, ao recuo de produtores diante da queda na rentabilidade obtida com as lavouras de 1º ciclo, com produtividade e teor de amido baixos. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas mais volumosas em outubro, sobretudo nas regiões de mandioca. Pesquisas do Cepea indicam que alguns produtores ainda devem priorizar o plantio, enquanto outros sinalizam uma retomada dos trabalhos de colheita, o que pode resultar em certa melhora na oferta. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
MILHO – Com novas altas, Indicador retoma patamar de jan/24. O movimento de alta nos preços do milho tem se intensificado neste começo de outubro, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas-SP) voltando a operar nos patamares nominais de janeiro/24. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem da retração de produtores. Esses agentes limitam o volume ofertado no spot, na expectativa de novas valorizações – entre os fundamentos, estão possíveis impactos do clima quente e seco, sobretudo no Centro-Oeste, que atualmente está semeando a safra verão. Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que parte dos consumidores busca recompor os estoques, mas acaba esbarrando nos maiores preços pedidos por produtores. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
ETANOL– Indicadores voltam a cair. Na última semana, os preços dos etanóis voltaram a cair no mercado spot do estado de São Paulo. Pesquisadores do Cepea explicam que demandantes seguiram tentando adquirir novos lotes a valores menores, e muitas vezes tiveram sucesso. Além da pressão compradora, algumas usinas paulistas precisaram escoar volumes que estavam nos tanques. Entre 30 de setembro e 4 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,4590/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), queda de 0,65% frente ao da semana anterior. Para o anidro, o recuo foi de 1,22%, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 2,7425/litro, valor líquido de impostos (PIS/Cofins). No campo, a moagem da safra 2024/25 vai caminhando para a reta final em boa parte da região Centro-Sul. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
CAFÉ- Robusta cai com força e volta a fechar abaixo do arábica.Os preços do café robusta vêm caindo com força, voltando a fechar abaixo do arábica – o que não acontecia desde o final de agosto/24. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os valores está atrelada à previsão de chuvas mais expressivas para o cinturão cafeeiro brasileiro a partir da segunda semana de outubro. Estas precipitações são muito aguardadas pelo setor, já que as lavouras estão em forte déficit hídrico, sendo necessários floração e pegamento mais robustos para a produção da safra 2025/26. Pesquisadores do Cepea reforçam, porém, que, no geral, a condição das lavouras é tão precária que dificilmente haverá uma recuperação total para a próxima temporada. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
OVOS – Oferta elevada de ovos menores e baixa demanda mantêm preços em queda. As cotações dos ovos comerciais iniciaram outubro em queda na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo este Centro de Pesquisas, a pressão vem da oferta volumosa de ovos, principalmente de tamanhos menores, e da demanda retraída. Apesar do período tipicamente de maior poder de compra (recebimento de salários), o ritmo de vendas no atacado seguiu lento na última semana, não sendo suficiente para alavancar os valores. Agentes do setor consultados pelo Cepea informam que a proteína está sendo vendida nas redes de supermercados e varejistas a preços abaixo dos custos, limitando o valor pago aos produtores. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
SOJA – Óleo de soja atinge maior média mensal desde fev/23. Levantamento do Cepea mostra que, em setembro, a cotação média do óleo de soja, posto na região de São Paulo, com 12% de ICMS incluso, foi de R$ 6.413,71/tonelada, a maior desde fevereiro/23, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de agosto/24). Em relação a agosto/24, o avanço foi de 1,5%. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso está atrelado à valorização do derivado no mercado externo e à maior demanda brasileira por parte de indústrias de biodiesel e de alimentos. Na última semana, o avanço no preço do óleo ainda foi reforçado pela significativa alta nos prêmios de exportação no País. Com base no porto de Paranaguá (PR) e no embarque em outubro/24, o prêmio de exportação de óleo de soja foi ofertado pelo comprador a 4 centavos de US$/libra-peso e pelo vendedor a 6,5 centavos de US$/libra-peso nessa quinta-feira, 3. Considerando-se períodos equivalentes de anos anteriores, as atuais ofertas são as maiores desde 2020. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
SUíNOS: Exportações reagem em setembro. Após caírem em agosto, as exportações brasileiras de carne suína se recuperaram em setembro. Dados da Secex analisados pelo Cepea mostram que foram embarcadas 119 mil toneladas da proteína (considerando-se produtos in natura e industrializados) no último mês, 1,7% a mais que em agosto e 7% acima do volume escoado em setembro/23. No acumulado de janeiro a setembro, o Brasil exportou 980,2 mil toneladas de carne suína, aumento de 7,7% frente ao mesmo intervalo do ano passado. Segundo pesquisadores do Cepea, esse crescimento se deve às maiores compras de países asiáticos, sobretudo das Filipinas e do Japão. No mercado doméstico, os preços do suíno vivo apresentam movimentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea neste início de outubro. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
TILÁPIA: Oferta elevada e fraca demanda mantêm preços em queda. Os preços da tilápia continuaram em queda em setembro. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão veio da oferta elevada, visto que ainda há muitos peixes com alta biomassa nos tanques, e da demanda enfraquecida. Também como reflexo da disponibilidade interna elevada, as exportações brasileiras de tilápia (filés e produtos secundários) voltaram a crescer em setembro. Foram 1,6 mil toneladas embarcadas no último mês, avanço de 17,4% frente a agosto/24 e de expressivos 60,2% em relação a setembro/23. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
DATA DE INÍCIO: 25 de outubro de 2024 09:00
DATA DE TÉRMINO: 26 de outubro de 2024 17:00
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 03/10/2024
Endereço: Teatro SESI – centro cultural Paulo Afonso Ferreira – Goiânia – Goiás
DATA DE INÍCIO: 21 de outubro de 2024 08:00
DATA DE TÉRMINO: 22 de outubro de 2024 18:00
CATEGORIA: Conferência Internacional – Evento Híbrido
E-mail: [email protected]
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 03/10/2024
Endereço: Grand Hyatt Hotel Av. das Nações Unidas, 13.301 – Itaim Bibi, São Paulo – São Paulo
Telefone; 55 (11)4133-3944 / +55 (11) 99749-0480
DATA DE INÍCIO: 16 de outubro de 2024 09:00
DATA DE TÉRMINO: 16 de outubro de 2024 12:00
DATA DE TÉRMINO: 16 de outubro de 2024 12:00
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 03/10/2024
Endereço: Auditório – 10º andar Avenida Angélica, 2529 Bela Vista São Paulo, SP
Evento Híbrido
Endereço: Auditório – 10º andar Avenida Angélica, 2529 Bela Vista São Paulo, SP
Evento Híbrido
DATA DE INÍCIO: 17 de outubro de 2024 08:30
DATA DE TÉRMINO: 17 de outubro de 2024 18:00
DATA DE TÉRMINO: 17 de outubro de 2024 18:00
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 03/10/2024
Telefone: (51) 98129-4557
E-mail: [email protected]
Categoria: Curso
Endereço: Presencial: Auditório do SENGE-RS em Porto Alegre/RS.
Evento Híbrido
DATA DE INÍCIO: 30 de outubro de 2024 14:00
DATA DE TÉRMINO: 30 de outubro de 2024 18:00
DATA DE TÉRMINO: 30 de outubro de 2024 18:00
Mais informações e inscrições: Agro Agenda 03/10/2024
Telefone:(61) 2109-1400